Destaques

terça-feira, setembro 04, 2007

Vai começar a Champions League 07/08

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Com atraso, posto os grupos da Liga dos Campeões da Europa.
Vai começar a temporada de ódio mortal ao futebol italiano neste blogue!
Quem aposta no campeão?

Grupo A
Liverpool
Porto
Marseille
Besiktas

Grupo B
Chelsea
Valencia
Schalke 04
Rosenborg

Grupo C
Real Madrid
Werder Bremen
Lazio
Olympiacos

Grupo D
Milan
Banfica
Shakhtar Donetsk
Celtic

Grupo E
Barcelona
Lyon
Stuttgart
Rangers

Grupo F
Manchester United
Roma
Sporting
Dynamo Kiev

Grupo G
Internazionale
PSV
CSKA
Fenerbahce

Grupo H
Arsenal
Sevilla
Slavia Praga
Steaua Bucareste

A primeira rodada, nos dias 18 e 19 de setembro, será a seguinte:



Dia 18









Marseille

x

Beşiktaş


Porto

x

Liverpool


Chelsea

x

Rosenborg


Schalke

x

Valencia


Real Madrid

x

Bremen


Olympiacos

x

Lazio


Milan

x

Benfica


Shakhtar

x

Celtic


Dia 19








Rangers x


Stuttgart


Barcelona x


Lyon


Roma x


Dynamo Kyiv


Sporting x


Man. United


PSV x


CSKA Moskva


Fenerbahçe x


Internazionale


Arsenal x


Sevilla

segunda-feira, setembro 03, 2007

Energia

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Continuando a série "há coisas mais importantes do que futebol", do post do Glauco abaixo.

Quem está interessado em crise energética, acordo de gás Brasil-Bolívia (origens), "desestatização" do setor de energia elétrica (no governo FHC), os riscos ou não de um novo apagão, a importância da Petrobras ainda hoje, a oposição histórica (ainda hoje, pois a história é longa) entre os ideários Getúlio Vargas x FHC (e Lula depois disso) etc, enfim, quem tiver interesse no tema leia o dossiê "Energia – o espectro liberal", na revista CartaCapital desta semana, 5 de setembro (n° 460). Vale (do Rio Doce) a pena. Com o perdão do trocadalho.

O exemplo do Liverpool

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Ontem, antes do clássico entre Santos e Corinthians, 500 torcedores rivais brigaram em frente ao Emilio Ribas, próximo ao Pacaembu. Após a partida, nova confusão. Sobrou até para o santista Mano Brown, que tentou apartar o conflito e acabou preso. Desfeito o "engano", foi liberado. Nada incomum, infelizmente no futebol brasileiro, e o público de onze mil pessoas deixa claro o efeito que isso tem em quem quer ir torcer mas não pretende arriscar acabar apanhando.
Introdução feita, na Inglaterra, país dos famosos hooligans que, depois de um trabalho sério do Poder Público local dão muito menos trabalho que qualquer organizada tupiniquim atualmente, vem um exemplo comovente de integração de equipes rivais. A parceira Bia está em Liverpool e foi assistir a partida entre o time dos Beatles e o Toulose, para decidir quem iria para a fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa.

Mas a cidade ainda estava em choque. Na quarta-feira passada, dia 22, Rhys Jones, de 11 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça enquanto jogava bola, no estacionamento de um pub em Liverpool. Provavelmente, mais um crime de gangues juvenis que estão ganhando corpo em alguns lugares da Europa.

Ao centro, a mãe de Jones ao lado do pai e do irmão do garoto






O garoto era torcedor do Everton, maior rival do Liverpool, e tinha ingressos para todas as partidas do time na temporada. Isso não impediu que o menino fosse homenageado pelo clube rival no jogo contra o Toulose. Bia descreve assim a homenagem:

No jogo contra o Toulouse, da França, que valia vaga para a fase de grupos da Liga dos Campeões, o Ainfield recebeu os pais e o irmão de Rhys. O azul da camisa do Everton contrastava com o vermelho das 43 mil pessoas que lotavam o estádio. A princípio, os dirigentes estavam com receio de que os torcedores do Liverpool não recebessem bem aqueles três “rivais”.

Mas a recepção foi melhor do que todos ali poderiam imaginar. A começar pelo profundo e respeitoso silêncio que tomou conta do estádio enquanto os auto-falantes tocavam Johnny Todd, hino da torcida do Everton. Traduzindo para o futebol brasileiro, é a mesma coisa que os palmeirenses respeitarem e aplaudirem a execução de “Corinthians minha vida”, em pleno Palestra Itália, onde os torcedores chiam até com o preto e branco no banner do patrocinador. Os torcedores do Liverpool, que também não admitem a cor azul em Ainfield, tiveram essa atitude e, em seguida, dedicaram o próprio hino, “You’ll never walk alone”, para o menino.

Foi a cena mais bonita que presenciei em um estádio de futebol. É fato que, se a cada rodada, fossemos homenagear as mortes estúpidas que acontecem no Brasil, seriam horas, não minutos de silêncio. E um silêncio que não seria respeitado. Afinal, respeito é uma palavra que passa longe do futebol brasileiro, onde o hino nacional é vaiado e jogador precisa ir a um programa de televisão dizer que é macho.

O comportamento dos torcedores do Liverpool foi tão sensacional que, ao final da partida, apesar da goleada por 4x0, a barulhenta torcida do Toulouse cantou e aplaudiu o nome do Liverpool. Na saída do gramado, a mãe de Rhys declarou que o menino deve ter aberto um sorriso ao saber que foi o motivo da execução de Johnny Todd na casa do maior rival.

Mas muito mais do que o feito histórico, Rhys fez os ingleses provarem que ainda há pessoas que cultivam valores mais importantes do que o inexplicável, louco e, muitas vezes, violento, amor por um clube de futebol. Nem tudo está perdido!

Sim, há coisas mais importantes que o futebol. E são muitas.

Leia o post completo da Bia.

E o salto quebrou ou Chupa que a cana é doce

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Quem me conhece sabe que não sou de tripudiar (muito), mas a soberba de alguns santistas antes do clássico (sim, Edu, é um clássico) pediram resposta agressiva. O time “despedaçado” do Corinthians, uma verdadeira draga, venceu o belo e completo elenco santista, inclusive com Rodrigo Souto, que era dúvida.

As ausências dos desfalques Gustavo Nery e Rosinei, e dos inexistentes Fábio Ferreira e Kadu não foi sentida pelo Timão, e o valente Betão e o experiente Vampeta foram suficientes para ganhar do Santos. O eterno S.C. Corinthians Paulista mostrou ao “soberbo adversário quem é o freguês no confronto”, nas palavras de Ricardo, do parceiro Retrospecto Corintiano, que também dá as estatísticas completas da história de confrontos entre os dois clubes:

Retrospecto geral: 288 jogos, 116 vitórias, 82 empates, 90 derrotas, 534 gols pró, 451 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 40 jogos, 13 vitórias, 13 empates, 14 derrotas, 49 gols pró, 53 gols contra.

domingo, setembro 02, 2007

Vira três, acaba seis

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Acordei no sábado, dia 1º, com uma puta ressaca (pra variar). Tava calor e bebi dois litros de água antes de ir pra lan house trabalhar (pra variar). Tudo o que eu queria, depois disso, eram dois metros na horizontal e silêncio absoluto, pra ver se a maresia passava. Mas, ao tomar o rumo de casa, lá pelas quatro da tarde, me bateu um pressentimento estranho de que eu tinha que ir ao Morumbi.
Quem me conhece sabe que não gosto de ir a estádio e, além do mais, estou quase sempre com preguiça ou ressaca e - principal - sem grana. Mas acontece que eu tinha recebido salário. E estava com esse pressentimento irritante...
É claro que o São Paulo era favorito, mas o Paraná tinha empatado com o Cruzeiro e nada prenunciava um jogo fácil. Na última vez que tinha ido ao Morumbi, levar minha filha mais velha pela primeira vez a um estádio, amarguei um angustiante zero a zero contra o Flamengo. Por isso, desconfiei do pressentimento. Mas fui.
Fui pra lá em cima da hora, tipo15 pras 6, e tive de acatar os R$ 40 que o cambista me levou por um lugar nas cativas (onde eu nunca tinha pisado). Assim que descolei um lugar, a bola rolou. O jogo estava disputado, lá e cá, até que o Aloísio - para calar minha bronca contra ele - matou uma bola no peito, tirou o adversário e meteu a bica: 1 a 0. Golaço.
Mas, além do camisa 14 estar inspirado, outras duas coisas me chamavam a atenção: Souza, Leandro e, principalmente, Dagoberto, estavam jogando muito bem. Foi Dagoberto quem desceu tocando pela diagonal para fazer 2 a 0 (outro golaço) e Souza quem enfileirou três paranistas e tocou com classe no canto, fazendo o terceiro (o golaço mais golaço do jogo). Se eu fosse o camisa 10, teria dedicado esse gol ao Vampeta.
No intervalo, o técnico do Paraná, Lori Sandri, disse à Rádio Record: "O Dagoberto está deitando e rolando". Não deu outra no segundo tempo: cruzamento da direita e segundo gol do camisa 25 (4 a 0). Eu já tava rouco e plenamente satisfeito. Mas veio mais. Aloísio, para calar minha boca de vez, apostou num lance perdido, invadiu a área e mandou outra bica: 5 a 0. Outro golaço.
Pra completar o dia, Leandro (que jogou muito bem) aproveitou rebote da trave e sacramentou a maior goleada que já presenciei dentro de um estádio. Foi o melhor pressentimento que já tive na vida. Não sei qual será o destino do meu time nesse campeonato. Mas essa partida, muito mais pelo que o time jogou do que pelo placar ou pela beleza dos gols, vai ficar na memória para sempre.
Quando deixei o Morumbi, já não havia o menor sinal de ressaca. Pude saborear o sanduíche de pernil com um latão de Skol estupidamente gelado. Vamo, São Paulo!

Crássico é crássico

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1) Para cumprir a despromessa de um post abaixo, e com a língua queimada, venho a vós.

Mas a vitória incontestável do Corinthians no Pacaembu ontem por 2 a 0 (pra mim uma das mais surpreendentes) se deveu:

a) ao primeiro tempo sonolento e ridículo do Santos. O gol quase espírita do Nilton foi simbólico: ao menosprezar a importância da formação da barreira na falta que originou o primeiro gol, o Fábio Costa acabou traído por subestimar o adversário, e veio a tomar um gol indefensável, mas que antes poderia ter sido pelo menos dificultado. Isso mostra a soberba do Santos como um todo, no clássico... Entrou achando que ganharia quando quisesse. Até a torcida achava;
b) o tal Felipe fez o jogo da vida dele, e a baliza do Corinthians estava "encantada";
c) o Corinthians de fato jogou com raça, e o Santos foi vencido pela mística raça corintiana.

2) Estatística
depois da vitória corintiana de 1° de setembro de 2007, a estatística do clássico Santos x Corinthians no século XXI passa a ser a seguinte:
12 vitórias do Santos (55%), 4 empates (18%) e 6 vitórias do Corinthians (27%).

Vem aí o "bloco da esquerda"

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PDT, PC do B, PSB, PRB, PMN e alguns outros partidos cujos nomes me fogem à memória lançam, nessa segunda, o "bloco da esquerda". A idéia das siglas é manter unidade de votações no Congresso e assim adquirir um bom prestígio - o bloco só ficaria aquém de PT e PMDB em número de congressistas.

O "esquerda" no nome não ajuda a entender para que lado penderá o bloco. Sua composição é muito heterogênea. Estão ali o PC do B, fiel escudeiro do PT há décadas, o PSB, de apoio ao governo federal, mas com muitos integrantes anti-Lula (São Bernardo que o diga) e o PDT - que, apesar de ter fechado consenso com o PT no início do ano, não dá para ser chamado de "aliado" com todas as letras.

Três figuras desses partidos mencionados, que deverão estar na cerimônia de lançamento do bloco, expressam bem essa heterogeneidade. Ciro Gomes (PSB) foi ministro de Lula, defende o barbudo no Congresso e é tido como nome certo para a corrida presidencial, caso o PT abra mão de indicar um nome. Do lado do PC do B, a deputada - gatinha e injustamente esquecida na eleição das musas da política - Manuela D'Ávila acena concorrer à prefeitura de Porto Alegre no ano que vem e sugere um racha com o PT, que pensa em indicar Maria do Rosário para o posto. E o PDT terá como expoente o deputado Paulo Pereira da Silva, o famigerado Paulinho da Força, crítico ferrenho do governo federal e ex-aliado de Mário Covas.

Aliás, o local da cerimônia do lançamento do bloco sugere a influência de Paulinho: será o Palácio do Trabalhador, sede da Força Sindical.

A impressão que dá é que esse bloco quer angariar força para mostrar ao PT que uma coligação para 2010 seria mais do que uma estratégia - seria sim uma necessidade de sobrevivência. Mas eu, sinceramente, não consigo prever quais serão as consequências dessa aliança. Alguém arrisca?

sábado, setembro 01, 2007

Thereza Collor é a musa da política, segundo internautas

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A enquete do Futepoca dispensa segundo turno. Com 52% dos visitantes, Thereza Collor foi escolhida como musa da política.

Sem base amostral, o levantamento tem valor científico correlato ao valor financeiro de promessa de manguaça pagar a conta no fechar de portas de um boteco qualquer.

Foram 430 votos, a maior votação da história republicana do blogue. A segunda colocada foi Monica Veloso, com 20%, seguida por Camila Amaral (12%) e Lilian Ramos (6%).

Analistas consultados em mesa de bar consideram que a reação na reta final da votação dos adeptos da musa da era Itamar Franco teria relação com uma mobilização de última hora promovida pelo ex-presidente com objetivos nebulosos. Não houve concordância sobre os motivos da intervenção.

Tânia Derveaux, a candidata de partido de protesto holandesa, e a chilena Cecilia Bolocco foram lanternas da enquete, com 5% e 3%, mostrando que os internautas são nacionalistas quando o assunto é "musa da República". Mostraram ainda ter mais conhecimento sobre os limites e fronteiras do Brasil do que o autor da enquete.

sexta-feira, agosto 31, 2007

Clássico não é clássico

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Eduardo Metroviche (Maldonado)
Vamos mudar de clássico, que o da última quarta-feira já deu bastante pano pra manga. Nem precisa falar do clichê, mas acho que, se o Santos não bater o Corinthians “despedaçado” (como diz matéria do Uol) neste domingo no Pacaembu, realmente vou postar algo logo após o jogo intitulado “O futebol é uma caixinha de surpresas” ou “crássico é crássico”.

Como se não bastasse a draga, o Timão (sic) perdeu para o clássico Gustavo Nery, Rosinei, Fábio Ferreira e Kadu. Francamente, acho que os dois primeiros são desfalques, mas os dois últimos quem são? Quem são? Parece que o experiente volante Ricardinho pode ficar fora. Quer dizer, quem vai jogar pelo ex-S.C. Corinthians Paulista? “Em compensação”, dizem os
sites, voltam o valente Betão e o jovem Vampeta.

Photocamera (Finazi)
Bom, e o Santos, salvo engano, deve jogar com o time completo, a não ser talvez Rodrigo Souto, com Fábio Costa; Baiano, Marcelo, Domingos e Kléber; Maldonado, Adriano, Petkovic e Pedrinho; Marcos Aurélio e Kléber Pereira.

Estatística

Antes do último Santos x Corinthians, postei um texto com a estatística desde 2002 (tendo como ponto de partida a era Robinho), no que fui contestado pelo curintiano Nivaldo (que, aliás, anda meio calado ultimamente). Então vai a estatística do clássico no século XXI (com a ajuda da memória impressionante do companheiro Olavo relativamente a 2001). Certo, mano?

É o seguinte: foram 21 jogos no século, desconsiderando (dando de bandeja) aqueles 4 a 2 que o Luiz Sveiter descontou da conta em 2005. A conta é de 12 vitórias do Santos (57%), 4 empates (19%) e 5 vitórias do Corinthians (24%). Quer dizer, freguesia pura. Até porque, desde 2002 (era Robinho), foram duas vitórias apenas do Timão (sic), sendo que uma foi o jogo que o Luiz Sveiter inventou (2 a 3 na Vila, e ainda com um pênalti inexistente).

Até domingo.

Substituição: sai Monica Veloso, entra Bárbara Paz

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Deu no blogue parceiro do Rovai.

A edição da Playboy com Monica Veloso (candidata a musa da política) na capa foi adiada não porque faltou tempo para diagramar ou aprontar os detalhes finais. O motivo, segundo ele, foi prudência jurídica.

Escreve:

Com o crescimento das assinaturas para a criação da CPI da Abril-Telefônica no Congresso, um dos advogados da empresa dos Civita alertou que a publicação das fotos nuas da principal testemunha do caso Renan numa revista do grupo poderia trazer prejuízos ao processo. Afinal, a empresa dos Civita estaria contratando e pagando caro por um trabalho dessa testemunha. Civita teria ordenado pessoalmente a suspensão da publicação das fotos da moça. Foi nessa hora que o ensaio de Bárbara Paz, que estava engavetado, foi editado às pressas para ser o destaque do mês.
E se o leitor está ansioso para ver as fotos da moça de Brasília, há quem diga que este é que vai esquentar as gavetas da redação.
Em outras palavras: fica feio sustentar uma capa contra um adversário político quando a fonte da informação consta da sua folha de pagamento com parrudos cachês.


Bárbara ou Monica? Supla ou Renan?

Até a mídia sãopaulina reconhece apito amigo tricolor

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Está ficando cada vez mais difícil esconder a verdade. Mesmo a dócil mídia sãopaulina, conservadora (e golpista), agora se rendeu à evidência dos fatos. Enquanto times como Fluminense, Botafogo, Atlético (PR) sofrem com erros terríveis de arbitragem, parece que o São Paulo não foi bafejado pela mesma falta de sorte nesse Brasileirão. Quem diz isso são os próprios atletas tricolores.

O Estado de S.Paulo de ontem traz uma reportagem com o seguinte título: "São Paulo não tem nada a reclamar da arbitragem no Brasileirão". Não tem como ter. Na verdade, pelo menos três erros absurdos em dois jogos favoreceram o Tricolor do Morumbi. O pênalti inexistente marcado a seu favor na partida contra o Paraná e o gol mal anulado da equipe da Vila Capanema. Em outra peleja, contra o Inter, mais um pênalti que não aconteceu. De novo, falha estapafúrdia do árbitro.

Nas duas últimas partidas, some-se a expulsão do jogador do Náutico que tomou o segundo amarelo por conta de um empurra-empurra dos mais banais e o gol legítimo do Palmeiras que foi anulado na última quarta-feira. De fato, lances difíceis, ao contrário dos vergonhosos erros citados acima. Mas fica a questão: por que, sempre, em dúvida, pro-São Paulo?

Rojas reloaded?

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Os mal falados DVDs vão dar muito pano para manga.

O goleiro reserva do São Paulo, Bosco, foi flagrado por câmeras de vídeo apresentando, com as mãos na cabeça, uma pilha ao árbitro carioca Djalma José Beltrami Teixeira. O problema foi onde estava a pilha antes de ser apresentada: no chão, muito longe do capacete do camisa 12 tricolor. O Lance! em sua página na internet traz as imagens. É de uma desfassatez impressionante.

O problema é que o mesmo goleiro acusou torcedores palmeirense de agressão depois do jogo, mostrando a canela com cortes após conflito. Coisa de uns 15 ou 20 contra ele e o Breno.

Suposto conflito, diga-se, porque o sujeito mostra-se de extrema má-fé, que lembra o ex-goleiro chileno e ex-preparador de goleiros e técnico Roberto Rojas, aquele que cortou a própria sobrancelha com uma lâmina no Maracanã. No dia 3 de setembro de 1989, há 18 anos, um foguete disparado por
Rosenery Mello do Nascimento Barcelos da Silva caiu no gramado, a cinco metros do arqueiro chileno, que simulou um acidente. Tudo para escapar da seleção de Sebastião Lazzaroni.

"Não faz parte da minha pessoa fazer provocação", declarou Bosco ao ser entrevistado por jornalistas depois da suposta agressão, antes da divulgação do vídeo que mostra ele comemorando em campo aos gritos para a torcida.

Defensor dos catimbeiros e provocadores do gramado, não condeno quem o faz. Condeno quem leva a coisa para muito além dos limites do mau-caratismo.

É possível que ele tenha sofrido realmente a tal agressão ao ir para o ônibus, mas a conduta do rapaz abre precedente para a diretoria verde processar o atleta.

Isso sem falar do gol de Max irregularmente anulado, como mostra o "tira-teima" do parceiro Observatório Verde. Mas o apito amigo pró-São Paulo já é regra e dispensa comentários.

quinta-feira, agosto 30, 2007

Não é – ou: sorte e azar

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Pois é, aproveito a brecha deixada pelo companheiro no post abaixo. Temo que a derrota de ontem do Palmeiras para o São Paulo por 1 a 0 (embora marcada pelo azar que paira sobre o estádio do Parque Antarctica) tenha sido bastante pesada – e talvez fatal – para a sorte do alviverde no restante do campeonato. O próximo jogo do Palestra é contra o Cruzeiro no Mineirão: tarefa ingrata. Ou queimarei a língua? Já o São Paulo deve continuar ganhando, já que pega o Paraná no Morumbi no sábado.

Não vi o clássico paulista, só ouvi mais ou menos, no velho e bom rádio (na Globo AM, 1.100 khz, com o Oscar Ulisses), enquanto assistia à derrota inexplicável do basquete masculino para a Argentina e, às vezes zapeando, via os gols do Atlético/MG contra o despencadente Corinthians.

E vi os melhores momentos. Parece que foi um jogo bom. O São Paulo se valeu da objetividade (traduzida no golaço do Jorge Wagner), de sua defesa impressionante e do azar do Palmeiras em perder Valdívia, que jogava bem. Azar que habita o Parque Antarctica faz tempo.

Pergunta que não quer calar: e o Robério de Ogum? Vem ou não vem?

Todas as musas da política

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O mundo da política mexe com o poder (lê-se "pudê") o que atrai a sanha de muita gente. Mas o que chama a atenção são as musas, as moças não necessariamente tão moças (em termos etários) que, por atributos físicos, ganham destaque. Seja na capa de revistas masculinas, seja nas de fofoca, elas aparecem.

A última, Mônica Veloso, é jornalista e teve uma filha há três anos com o atual presidente do Senado, Renan Calheiros. Ela declarou, parafraseando o poeta em entrevista à Folha de S.Paulo, que "amou demais". Segue a média das apresentadoras e repórteres de televisão que mostram o rosto na telinha. Apesar de algumas manifestações masculinas que não a consideram tão bela, sem dúvida que, com ou sem os três quilos perdidos para a seção de fotos de JR Duran, ela se encaixa no padrão da Playboy. A reportagem não apurou quantas horas de Photoshop foram demandadas.

Antes disso, a última capa da revista com beldades extraídas do mundo da política foi Camila Amaral, até 2005 assessora de imprensa da senadora Ideli Salvati (PT-SC). Descoberta pela Veja, da mesma editora Abril, em julho daquele ano, ela foi capa em setembro. O título: "Musa da CPI".

Ela roubou o posto de outra protagonista da crise. Com ar de femme fatale, mas sem dotes de atrizes bonitonas, Fernanda Karina Somaggio era a dona da agenda de Marcos Valério, mantida estrategicamente na gaveta. Ela chegou a promover o atentado de posar de graça para a Revista da Folha em trajes e poses pseudo-sensuais.

Diana Buani, esposa de Sebastião Buani, dono do restaurante que teria pago propina ao então presidente da Câmara dos Deputados Severino Cavalcanti (PP), também foi escolhida por muito admirador de seres humanos portadores de cromossomos XX como a bonitona da vez.

Em outras épocas, a situação foi pior. A revista Caros Amigos escreveu, e muito esquerdinha adorou, sobre o filho do então presidente Fernando Henrique Cardoso com a jornalista Miriam Dutra. A repórter teria tido um filho com o então senador, em 1991, e, para evitar problemas, foi mandada para fora do país. Mas não há fotos da moça na internet, assim como não havia em 2000, quando a reportagem foi publicada.

Itamar Franco conviveu com a modelo e atriz Lilian Ramos, cuja genitália só não foi estampada nas capas de jornal, porque uma faixa preta a escondeu. De mãos dadas a um presidente da República de Juiz de Fora com olhar inebriado, ela foi promovida a musa marginalizada. A moça tem página na internet até hoje, em três idiomas, cheia de fotos.

Na era pré-impeachment, Thereza Collor foi a musa da crise que levou ao processo de cassação do então presidente Fernando Collor. A esposa de Pedro Collor, cujo depoimento foi fundamental para pôr fogo na crise, ganhou capas e holofotes.

Zélia Cardoso de Melo só foi musa para Ibrahim Eris e Bernardo Cabral. Que discordem seus fãs.

No mundo
Os argentinos conviveram com a ex-mulher do ex-presidente e ex-presidiário Carlos Menem, el turco. A chilena ex-miss universo Cecilia Boloco permaneceu no posto até ser flagrada fazendo topless com outro.


Não é só a Lilian Ramos que quis mostrar mais (foto da direita)

Já a candidata ao Senado da Bélgica Tania Derveaux, pelo partido de protesto NEE (sigla que também quer dizer "Não"), prometeu a prática de sexo oral para cada eleitor que se registrasse no site. Dizer que ela aparecia vestida de anjo seria uma imprecisão inaceitável, vide as fotos.



Se esses exemplos mostram uma suposta qualidade estética das musas pelo mundo, há exemplos menos felizes para os voyeurs de plantão, como Monica Lewinsky ou a Paula Jones. Não entram imagens das moças por pura preguiça de fazer mais essa busca na internet.

Vote ao lado na enquete para escolher a sua preferida.

quarta-feira, agosto 29, 2007

É ou não é

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O pano de fundo para o clássico de meio de semana é o palco. Às 21h30, o Palestra Itália está escalado como local da partida entre Palmeiras e São Paulo. O estádio é acusado por Rogério Ceni, arqueiro tricolor, de não ter segurança.

O diretor alvi-verde Gilberto Cipullo repeliu as acusações, disse ter se reunido com o Ministério Público e o comando da Polícia Militar, mandou fechar a portaria da avenida Francisco Matarazzo e considerou que o são-paulino está incitando a violência.

A Folha de S.Paulo destaca que a PM torce pelo frio e recomenda "disfarce" para ir ao jogo e evitar os brigões. O Agora, do mesmo grupo, também põe Rogério na manchete, mas para destacar que a disputa de guardião das traves é brava com Diego Cavalieri em fase de beatificação. O Estado de S.Paulo também fala dos goleiros, mas solta na manchete do caderno o título dúbio: "Palmeiras tenta acirrar a briga". Maldade minha: estão falando da tabela do brasileiro.

À questã:
A preocupação dos policiais é com a região nas proximidades do estádio. Encrustrado na divisa da Pompéia com Perdizes, os torcedores chegam e saem do Parque Antártica por muitas ruas de bairro e não avenidas, o que permite confrontos nas várias esquinas dificilmente policiadas como um todo.

É claro que a PM tem medo de clássico e também faz exigências aos outros estádios. No caso do desta noite, fez o número de ingressos ser restrito a 20 mil, dos quais 2 mil são para tricolores. É menos do que seria no Morumbi, claro.

Mas o estádio do Jardim Leonor, também conhecido como Bambineira, é do São Paulo. O direito de mandar os jogos em casa é de todos os clubes, santistas que o digam. A diretoria tricolor adora fazer de conta que seu estádio é neutro, mas não é.

Mas, se depois de várias reuniões e exigências cumpridas a PM bancou, o problema é dela e não da diretoria palmeirense. Além disso, se a preocupação é com violência, para que fazer um clássico no meio de semana?

Por morar a seis quadras do Palestra, já estou vestindo azul por desencargo (até porque, a verde tá no varal depois de domingo). Faria o mesmo se morasse em qualquer corredor de escoamento de torcedores do Morumbi ou do Pacaembu.

terça-feira, agosto 28, 2007

A Lusa e o médium

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Uma matéria publicada na edição de hoje do Jornal da Tarde explica, timtim por timtim, como a Lusa escapou da queda para a Série C no Campeonato Brasileiro do ano passado e a subida para a primeira divisão no Campeonato Paulista.

O milagre da Portuguesa atende pelo nome de Robério de Ogum, o mito, médium há 40 anos, e que ajudou o Corinthians a sair da histórica fila de 23 anos sem títulos, em 77 (fica na Lusa, Robério!). Trabalhou por 10 anos com Luxemburgo, coisa que o técnico almofadinha renega.

As funções de Robério na Lusa são múltiplas. Ele percebe o astral da equipe, informa o técnico Benazzi sobre os jogadores que não estão em uma boa fase "espiritual", é assessor da presidência e, por atributos mais terrenos, ajudou a Portuguesa a conseguir um novo patrocínio, que está em fase de negociação.

O presidente do time, Manoel da Lupa, e o técnico Benazzi, confirmaram à reportagem os serviços (filantrópicos, diga-se) prestados por Robério ao futebol patrício.

Confira os "melhores momentos" da entrevista:

"O clube vai dar uma virada na sua história. Tem enormes chances de subir (para a Série A do Brasileiro), ganhar um patrocínio forte e ter um time poderoso." - é nóis, Lusa!

"
Sou sensitivo e sei que o Corinthians e o Palmeiras estão com muitas almas atormentadas no Parque São Jorge e no Parque Antártica. Não vejo conquistas para esses clubes nos próximos anos" - notícia que muito agrada à maioria dos escribas deste blog

"
E para você digo que são poucos os dias de paz de Dunga na Seleção. Ele não chega à Copa da África" - a campanha Fora Dunga ganha um reforço de peso

"
Nós (Luxembrurgo e eu) rompemos em 1998 e tudo mudou para ele. Vou contar porque rompemos: porque o (ex-auxiliar de Luxemburgo e hoje treinador) Oswaldo de Oliveira é uma pessoa do mal, invejosa, e eu quis que ele se afastasse, mas o Vanderlei não me ouviu" - fofoca da brava

Depois dessa entrevista bombástica, não hesito em dizer: "ei, ei, ei, Robério é nosso rei"

América caminha para ser o pior de todos os tempos

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Os frios números sugerem algo que a realidade deixa escancarado: o pobre América de Natal caminha para ser o pior time da história do Campeonato Brasileiro, ao menos em sua história recente.

Por "história recente" defino os Brasileirões de 1994 para cá, com exceção de 2000. Explico o recorte: nesses anos (repito que 2000 e a monstrenga João Havelange estão excluídos) o Brasileirão teve um regulamento que não incluía a bizarrice de aliar divisões inferiores na mesma competição, permitindo que times que deveriam estar na Série B brigassem pelo título máximo. E, com exceção de 1994, os regulamentos foram até que simples, chegando à simplicidade máxima dos pontos corridos de 2003 para cá.

Introdução feita, vamos aos dados. O pior time nesse período analisado foi o União São João de 1995. O simpático clube de Araras somou apenas 9 pontos em 23 jogos, num aproveitamento de 13,04%. Para se ter uma idéia da péssima campanha do clube, o vice-lanterna Paysandu, também rebaixado, fechou o campeonato com o dobro de pontos do União.

O União - vejam só! - é também o detentor da segunda pior campanha nesses campeonatos que analisei. Em 1997, o time teve apenas 20% de aproveitamento - fechou com 15 pontos em 25 jogos, e o time imediatamente acima (o Fluminense) esteve com 22.

O América-RN tem, no Brasileirão atual, 16,67% de aproveitamento. Mais que o União de 1995, menos que o União de 1997. Receberia uma medalha de prata se o Campeonato acabasse hoje. Mas, do jeito que estão as coisas, não seria uma grande surpresa se o desempenho do clube o colocasse como o anti-recordista histórico do Brasileirão. Temos que lembrar que o campeonato atual é mais longo, e há mais jogos para o América perder - ou até mesmo vencer e desenvolver uma recuperação histórica.

Como curiosidade, o aproveitamento dos lanternas do Brasileirão entre 1994 e 2006, excetuando 2000:

1994 - Náutico - 20,83%
1995 - União São João - 13,04%
1996 - Bragantino* - 30,15%
1997 - União São João - 20,00%
1998 - América-RN - 21,74%
1999 - Sport* - 26,98%
2001 - Sport - 23,45%
2002 - Botafogo - 33,33%
2003 - Bahia - 33,33%
2004 - Grêmio - 28,26%
2005 - Brasiliense - 32,53%
2006 - Santa Cruz - 24,56%

Os times marcados com * não foram rebaixados

Metáfora contra o racismo

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Se o esporte é metáfora da vida (e pra mim é), a seleção de basquete dos Estados Unidos é uma apologia contra o racismo. Mesmo com sono, e com quase nada a beber (só resta meia cerveja), não consigo desligar a televisão, que mostra o jogo Estados Unidos x México pelo pré-olímpico. É um deleite.

Os caras não só são covardemente superiores a todos, como ainda aliam a raça ao seu jogo espetacular. Me desculpem tantos adjetivos.

Vi a derrota do Brasil para Porto Rico e fiquei com vergonha, o time brasileiro foi pusilânime, medíocre, sem vontade. Numa palavra, sem vergonha: sem nenhuma paixão. Contra o México, que, mesmo perdendo, fez um jogo valente contra os EUA, o Brasil não tem chance se jogar o que jogou contra Porto Rico.

Fechado o parênteses: além de tudo, a seleção de basquete dos EUA são a encarnação de um paradoxo: motivo de orgulho nacional, a seleção norte-americana só é o que é porque é formada por negros oriundos das universidades e dos becos onde são reis. O atual símbolo maior, Kobe Bryant (do Lakers, na foto), é encarado como um mito por pretos, brancos, vermelhos e amarelos num país muito mais dividido racialmente do que o nosso Brasil. Isso não é pouco.

segunda-feira, agosto 27, 2007

Sofá “horroroso” não entra no ensaio da Playboy

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Ao que parece, o Futepoca já está influenciando inclusive as decisões a sete chaves tomadas dentro da editora Abril.

Depois do post sobre o vazamento das fotos da Mônica Veloso e da indignação com o “horrroso” sofá (como disse Thalita num comentário àquele texto) em que a moça se recostou para o ensaio, a coluna da Mônica Bergamo de hoje esclareceu que “o polêmico sofá quadriculado, azul e branco, onde Mônica Veloso, a mãe da filha de Renan Calheiros, aparece nua não faz parte do cenário do ensaio que a Playboy publica em outubro. Ela fez poucas fotos no móvel, que não serão incluídas na revista”, informou a colunista. Ah, bom.

Nova campanha: "VOLTA, NELSINHO!"

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Depois do movimento cívico "Fica, Dualib!" (substituído imediatamente pelo "Fica, palmeirense Orsi!"), venho aqui lançar mais uma campanha em prol dos corintianos: "VOLTA, NELSINHO BATISTA!". Deixa de cu doce, larga logo essa Ponte Preta e retorna ao clube que tem a sua cara - e vocação: a segunda divisão! Volta, que os santistas vão contar os dias para devolver os 7 no Pacaembu! Não perca tempo: "VOLTA PRO CURÍNTIA, NELSINHO!".

Ps.: Tem até música para a campanha "VOLTA, NELSINHO!", para ser cantada em cima do hino do Curíntia:

Volta, Nelsinho!
Que você é da Gaviões
Eternamente
És a pior das opções

Volta, Nelsinho!
De vexame e derrotas mil
Foi quem levou
Mais goleadas no Brasil

Tua defesa é uma peneira
Teu ataque, negação
Quando não é retranqueiro
Fica com a calça na mão

Nelsinho, avante!
Não tem mais jeito
És do Curíntia
O treinador mais que perfeito