Destaques

segunda-feira, outubro 08, 2007

São Paulo cada vez mais campeão

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A oito rodadas do fim do campeonato, o São Paulo é agora mais campeão do que há duas partidas, ainda que tenha tido duas derrotas seguidas. O fato é que a distância para o segundo colocado, que era de doze pontos, agora caiu pra onze, mas são menos pontos para se disputar até o fim do Brasileirão. Quem se deu muito mal mesmo nos últimos prélios foi o Cruzeiro que, de aspirante ao título (sic), pode simplesmente ficar fora da Libertadores de 2008.

Mas e a partida de ontem? Justa emoção dos corintianos, não é todo dia que ganham de algué... quer dizer, do líder do campeonato. Mas o tom épico que assolou os alvinegros evidencia a fraqueza técnica da equipe. Ontem, o Corinthians foi amplamente dominado no primeiro tempo e só não saiu em desvantagem por conta do excelente Felipe. No segundo, também foi melhor o Tricolor, que sofreu um gol o qual ainda não me convenci de ter sido regular (Fábio Ferreira parece impedido), em um lance de desatenção. Coisas do futebol.

Mas o melhor atleta do Corinthians foi o goleiro, o que mostra um pouco o que foi a partida. Vendo os passes, cruzamentos, finalizações do Timão durante os pouco mais de 90 minutos, comentei, antes do primeiro gol, que era uma ofensa ao bom futebol o Alvinegro vencer a partida. Restou sentir-me ofendido pelo ludopédio.

Mas nem a vitória tirou o Timão do fundo do poço. Ainda está na zona de rebaixamento. E é bom lembrar que, mesmo após a igualmente surpreendente vitória corintiana contra o Santos, a equipe teve um triunfo sobre o América (RN), de forma suada, em casa, e perdeu cinco seguidas. Ou seja, é muito bom colocar as barbas de molho.

Já quanto ao São Paulo, só um cataclisma lhe tira o título. Mesmo assim, há quem acredite. Falando ontem com seu Orlando, conhecido também como meu pai, ele questionou: "Se o Botafogo perdeu cinco seguidas, por que não o São Paulo?". Respondi candidamente: "por que o São Paulo é muito melhor que o Botafogo". E aí ele desenvolveu a seguinte tese: o Tricolor tem o melhor elenco, mas só 15 a 16 jogadores com o mesmo nível. Em duas competições simultâneas, suspensões, contusões e quetais podem fazer o time cair mais de rendimento. Isso, aliado ao destempero demonstrado pelo Muricy, pode abalar o outrora imbatível São Paulo.

Duvido da tese, mas é um alento para os secadores.

***

Comparando com a situação da reta final da Fórmula-1: Hamilton equivale ao São Paulo, Alonso ao Cruzeiro e Haikonnen ao Santos. E Hamilton será campeão mesmo com um sustinho.

E o Bahia passou...

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Enquanto ainda aguardo um post mais consistente sobre o clássico paulista de ontem (nada contra o desabafo do Nicolau, mas a peleja merece mais), atualizo texto de quinta-feira sobre a Série C, que definiu ontem os classificados para o octogonal decisivo.

E o que parecia impossível aconteceu. E de maneira das mais dramáticas. O Bahia contou com o tropeço do Rio Branco-AC, que não conseguiu derrotar o classificado ABC no Acre (o jogo foi 0x0). Mas também não conseguia furar a retranca do já eliminado Fast na Fonte Nova. O jogo foi passando, o placar mostrava o 0x0, mas aos 50 minutos (!) do segundo tempo o Tricolor conseguiu fazer o seu gol.

Numa das curiosas ironias do destino - tal qual o gol corintiano de ontem ter sido feito por Betão - o tento que garantiu o avanço da Bahia foi marcado por um atleta chamado Charles. Mais uma vez esse nome, mais adequado à realeza britânica, escreve-se na história do Bahia, assim como ocorrera em 1988, quando o centroavante Charles, depois chamado de "Charles Baiano" em sua passagem pelo Flamengo, foi um dos heróis do título brasileiro do Tricolor.

Os outros que se classificaram nessa última rodada foram o Atlético-GO, que segurou empate contra o Villa Nova-MG em casa, e o Bragantino, que empatou com o CRAC em Goiás e teve sorte porque a Ulbra não passou do 2x2 com o América-RJ.

Nacional-PB, Barras-PI, Vila Nova-GO e CRAC já estavam classificados.

Agora os times se enfrentam no popular sistema de "todos contra todos" e cada um tem 50% de chances de subir para a Série B: se classificam os quatro primeiros, e os quatro últimos terão que esperar a próxima temporada para terem alguma alegria no futebol.

Primeira rodada do octogonal:

Bragantino x ABC
Atlético-GO x Barras
Nacional-PB x Vila Nova-GO
Bahia x CRAC

Esse humilde palpiteiro chuta o acesso de ABC, Bahia, Vila Nova e Bragantino.

Corinthians deixa São Paulo na poeira

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O goleiro Dida comemora com os companheiros um dos dois pênaltis batidos por Raí e defendidos por ele em partida pelo Brasileirão (28/11/1999)


Não, o título do post não se refere especificamente à fatídica partida de domingo. Com o resultado positivo, o Corinthians soma agora, após 71 anos de confrontos, 105 vitórias contra apenas 87 vitórias do São Paulo (89 empates). O gol de Betão foi o 406º do alvinegro, contra 383 dos tricolores. Em Campeonatos Brasileiros, são 42 partidas, 14 vitórias corintianas (37 gols pro), 11 são-paulinas (40 gols) e 17 empates. A superioridade também acontece no Paulistão: em 153 jogos, 54 vitórias do Corinthians (202 gols pro), 50 do São Paulo (207 gols) e 49 empates.
Pela Libertadores, nunca se enfrentaram. Mas pela Conmebol, em 1994, foram duas partidas, uma vitória e seis gols pra cada lado (o São Paulo passou para a fase seguinte na disputa de pênaltis). Em outro mata-mata, pela Copa do Brasil de 2002, também foram dois jogos e uma vitória para cada um. Mas o Corinthians fez 3 gols, um a mais que o adversário, e na soma dos resultados eliminou o rival.
No extinto Torneio Rio-São Paulo, os dois clubes se enfrentaram 22 vezes: 7 vitórias para cada lado, 8 empates, 37 gols para corintianos e 31 para são-paulinos (as duas equipes decidiram o título de 2002 e o título foi para o Parque São Jorge). Houve ainda uma partida que valeu simultaneamente pelo Rio-São Paulo e pelo Paulistão, com vitória do tricolor (3 x 2). Pelo também extinto Roberto Gomes Pedrosa (pré-Brasileirão), massacre: 4 jogos, 4 vitórias do Corinthians, com 7 gols contra 4 do São Paulo.
Em outros torneios nacionais, foram 32 jogos, 12 vitórias do time do Parque São Jorge (66 gols pro), 10 do time do Morumbi (58 gols) e 10 empates. Já em torneios internacionais, as equipes jogaram 6 vezes, com 2 vitórias do Corinthians (11 gols pro), 1 do São Paulo (9 gols) e 3 empates. Por fim, os times se encontraram em 17 amistosos, com 10 vitórias do Timão (35 gols pro), 5 do tricolor (25 gols) e dois empates.
Como se vê, na grande maioria das competições (e no retrospecto geral), o Corinthians leva vantagem - e isso mesmo depois de 14 partidas, em quatro anos e meio, sem vitória contra o rival. Nesse ritmo, o São Paulo vai demorar muito tempo para alcançá-lo.

EU JÁ SABIA!

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domingo, outubro 07, 2007

Cuca é o novo (!?) técnico do Botafogo

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É verdade. O técnico Mário Sérgio assumiu o Botafogo depois da derrota para o River Plate – quando Cuca pediu demissão. A desclassificação para o River (derrota de 4 a 2, em Buenos Aires, em 27 de setembro) foi considerada uma das mais vergonhosas páginas da história botafoguense, pelos próprios torcedores. Cuca se demitiu acusando parte do elenco, pra resumir, de falta de profissionalismo.


Mário Sérgio durou 7 dias no comando do Alvinegro carioca. Perdeu três jogos seguidos: Goiás na estréia, dia 30 (0 a 3 no Engenhão!), Atlético-PR (0 a 2 em Curitiba) e Santos (1 a 2 no Engenhão). Três derrotas (duas em casa), sete gols contra e um a favor.

E Cuca volta. Não acho Cuca um mau técnico. Mas, como disse o Renato Maurício Prado no Sportv, "a diretoria do Botafogo está perdida".

Alguém poderia citar um caso similar a esse? Um técnico de clube grande, na primeira divisão, cair e reassumir dez dias depois como a tábua de salvação?

sexta-feira, outubro 05, 2007

A 30ª rodada do Brasileirão

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Palmeiras x Grêmio e Botafogo x Santos (ambos sábado, 18h10) são os principais jogos do fim de semana pelo Brasileiro, pra mim. Claro que me refiro à única coisa que vale na ponta de cima da tabela (a Libertadores), já que o clássico São Paulo x Corinthians só tem interesse pela rivalidade e pelo desespero corintiano em fugir da zona.

Num jogo que vale tanto em cima quanto embaixo, o Cruzeiro vai a Goiânia, onde pega um Goiás que eu acho candidato ao rebaixamento. Aparentemente em queda depois de duas derrotas em casa, para Figueirense e Santos, o “time de azul” pode confirmar a decadência ou pode reagir. Pra mim, jogo de empate, resultado que seria ótimo para Palmeiras e Santos, que na rodada seguinte farão um clássico interessante na Vila.

Num post sobre os próximos jogos do Atlético/MG, o Frédi demontrou um otimismo, digamos, perigoso diante de seu Galo contra o Sport, que é um time enjoado, perigoso e traiçoeiro. Uma zebra (será zebra?) pode pintar aí.

O eterno Fla-Flu deve balançar o Maracanã outra vez, depois do espetáculo de quinta-feira, do que já falou o Olavo abaixo. Mas, em termos de importância para o campeonato, o jogo vale menos ainda do que o clássico paulista.

Náutico x Juventude é decisivo. Os pernambucanos são favoritos, mas o Juventude sempre é chato quando joga fora. Quem ganhar alivia o desespero. Principalmente o Náutico, favorito em casa, que, vencendo, vai a 39 pontos e começa a respirar um pouco mais aliviado.

O Figueirense não pode tropeçar em casa contra o Paraná, pois só tem 4 pontos acima do primeiro entre os que hoje cairiam (justamente o Paraná, em 17°).

O Atlético/PR deve vencer o Vasco da Gama na Arena, despachando os cruzmaltinos talvez definitivamente do G4, além de desmentir futepoquenses que apostam muito em sua queda à série B, no que não acredito.

Pra quem não tiver muito o que fazer no fim de semana e quiser ficar especulando, seguem abaixo a tabela da próxima rodada e a classificação do Brasileiro (é só clicar).

CLASSIFICAÇÃO

TABELA (30ª RODADA)

Dirceu e o super-vilão 2 - uma resposta

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A campanha para criminalizar a esquerda e os partidos e políticos que a ela se alinham, no Brasil, ganhou um capítulo sui generis com as afirmações do autor de novelas televisivas Aguinaldo Silva, que, como já foi tema de post neste blog, disse que a história do ex-deputado José Dirceu no interior do Paraná, nos anos 1970 (ele se disfarçou de outra pessoa para enganar a ditadura militar), teria inspirado a criação de um personagem fictício. Só que esse personagem, nada mais nada menos, foge com o dinheiro da mulher e faz plástica para mudar de vida.

A primeira resposta não partiu de Dirceu, mas de Clara Becker, que foi casada com o político quando ele estava disfarçado de "Carlos". Ela pretende enviar uma carta para o autor de novelas mas, antes disso, tornou público seu conteúdo na Folha de S.Paulo. Clara vai direto ao assunto: "Se o senhor não gosta do político José Dirceu, se tem uma impressão negativa dele, esse é um direito sagrado que respeito integralmente. Agora, por favor, não extravase sua raiva ou preconceito contra ele, falando de coisas que não são de seu conhecimento, como a relação que tivemos".

E pontua: "Realmente, acredito que existe um José Dirceu de duas caras. A cara verdadeira, de quem o conhece, com suas falhas e virtudes, com seus acertos e erros, com suas qualidades e imperfeições. Há, porém, uma outra cara: uma cara inventada pelos seus adversários e por aqueles que, cegos pelo preconceito ou pela discordância, acabam produzindo uma imagem estapafúrdia".

Não vou reproduzir a íntegra (está na Folha Online), mas gostaria de reforçar, aqui, os pontos que Clara considera "cruciais" nesse entrevero:

1) O autor da novela "Duas Caras", Aguinaldo Silva, desconhece a verdade em relação à vida de José Dirceu em Cruzeiro do Oeste, cidade que ele escolheu para morar e trabalhar diante da perseguição movida pela ditadura militar, sendo obrigado a usar outra identidade e modificar sua aparência.

2) É caluniosa a comparação, feita pelo autor da novela, entre José Dirceu e um personagem que se casa por interesse e foge com o dinheiro da esposa. Nos anos em que vivi com José Dirceu nós dividíamos todas as contas. Era tudo anotado em um caderno e cada um pagava as suas contas. José Dirceu pagava a empregada e o aluguel e eu pagava as despesas de casa e a comida. Ele nunca me roubou e nunca dependeu do meu dinheiro, pois tinha a sua loja e eu a tinha a minha. Tanto que quando José Dirceu voltou para São Paulo, sua loja ainda tinha dinheiro para receber aqui em Cruzeiro do Oeste e ele me pediu que recebesse e ficasse com o dinheiro.

3) Quanto à omissão da sua identidade na época, todos, agora, sabem que era uma necessidade, pois a vida de José Dirceu estava em perigo. Certa vez fui chamada pelo então prefeito para uma conversa na Prefeitura. O prefeito e outras pessoas desconfiavam daquele homem recém-chegado à cidade e que tinha um estilo diferente. Em casa, conversei com José Dirceu e perguntei se ele escondia alguma coisa, se era casado ou se era bandido. A resposta foi imediata: não era casado e nem era bandido, mas havia algo, sim, que não podia revelado naquele momento. Senti sinceridade. Ele era bom, vivíamos bem e continuamos juntos, mesmo sem saber todos os detalhes da vida dele. Foi uma opção minha.


4) Afirmo que nunca conheci um homem tão íntegro e honesto como José Dirceu e considero que a omissão de sua real identidade foi uma necessidade naquelas circunstâncias.

5) É preciso esclarecer ainda que, ao contrário do que insinua a reportagem, não fui abandonada por José Dirceu. Com a anistia, ele pediu que eu e meu filho fossemos com ele para São Paulo. Chegamos a viver algum tempo juntos na capital paulista, mas eu tinha aqui em Cruzeiro do Oeste uma família que dependia de mim (pai, mãe, duas irmãs e meu filho) e a vida em São Paulo era muito dura. Eu tomei a iniciativa de voltar para Cruzeiro do Oeste.

6) Por fim, reafirmo que o José Dirceu foi um companheiro ideal. Mesmo depois de nossa separação mantém contato, preocupa-se com meu bem-estar e vem a Cruzeiro do Oeste, cidade hoje administrada por nosso filho.

Não sei se o José Dirceu também vai responder alguma coisa ao Aguinaldo Silva. Essa carta da Clara Becker, para mim, coloca um ponto final no assunto. Não só nesse caso específico da associação de Dirceu com um vilão de determinada novela, mas também, e principalmente, na tentativa raivosa de consolidá-lo, na mídia e na sociedade, como a pior espécie de gente que já nasceu nesse planeta. Algo parecido com o que a Veja tenta fazer, na seqüência, com o Che Guevara. Defeitos pessoais e erros políticos, um tinha e o outro tem. Daí a serem eternizados como "bandidos", vai uma distância enorme.

Show rubro-negro

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O que é bom merece ser elogiado. E foi o que a torcida do Flamengo fez ontem. Num jogo que não valia praticamente nada para o clube - nem mesmo dá para dizer que "luta contra o rebaixamento" - colocou 68 mil pessoas no Maraca, num dia de semana à noite, sem promoção Nestlé nem nada.

Não só a presença dos flamenguistas merece aplauso, mas também a forma como eles torcem. Já havia reparado há um certo tempo nos bandeirões que a torcida ostenta. Estão lá, pintados, os rostos dos campeões mundiais de 1981 - Nunes, Adílio, Raul e, claro, Zico, entre outros. (Enquanto isso, a torcida do Santos tem um bandeirão com a cara do Bob Marley...).

Ontem os flamenguistas cantaram uma música nova - não sei se foi lançada ontem, mas ficou famosa na vitória sobre o São Paulo. É uma versão cantada do Tema da Vitória, conhecido popularmente como "música do Senna". Uma letra bem legal, que não faz referências às organizadas, não fala de violência, só de amor ao clube.

Confiram abaixo um vídeo com a música com legendas:

http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM739218-7824-CONHECA+A+NOVA+MUSICA+DA+TORCIDA+RUBRONEGRA,00.html

Uma rodada diferenciada

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O fim da 29a rodada do Brasileirão foi inusitado nas duas pontas. Os bambis perderam e o América (RN) ganhou, algo impensável para qualquer Mãe Diná futepoquense.

Nos dois extremos, o resultado muda muito pouco para o campeonato. Como aquele time de azul perdeu para o Santos com gol na prorrogação, a diferença manteve-se em 12 pontos faltando 9 rodadas. Creio que nem Zezé Perrela acredita mais.

Lá embaixo parece que depois de rebaixado matematicamente o América resolveu jogar. Empatou com o Palmeiras e ganhou do Paraná, na quarta vitória em 29 jogos. Daí fica claro quanto o aspecto psicológico influi. Quando tudo perdido, joga-se sem pressão e os resultados vêm.

A coisa ainda está bem complicada na disputa da Libertadores e da degola do rebaixamento.

O Flamengo, que ninguém acreditava, nem eu, já está com 40 pontos. Pode na próxima rodada tornar-se o segundo melhor carioca e ultrapassar Vasco e Botafogo, que vêm caindo assustadoramente. Aliás, é difícil, mas nenhum dos dois está livre ainda do rebaixamento. Como o urubu ainda tem um jogo a menos, pode até ultrapassar o Fluminense, que parece não querer mais jogar, e acabar como o melhor carioca.

No rebaixamento, não é nada, não é nada mesmo, mas o Galo sair do rebaixamento nessa rodada é boníssima notícia. Até porque tinha pela frente um de seus jogos mais complicados, o Grêmio lá em Porto Alegre. Agora tem pela frente Sport (casa) e América RN (fora) para abrir um pouco. Se ganhar fica a seis sete pontos da salvação. Se não, lá vou eu torcer nas terças, sextas e sábados de novo.

Já o Curinthia permanece lá, na 18a posição, e precisa suar sangue no domingo para ganhar do sampaulo, senão ficará cada vez mais distante da salvação. Aliás, continua forte a campanha Fica, Nelsinho! Ainda mais agora que melhorou o retrospecto para uma derrota e um empate.

Mas, como me autodenominei editor de rebaixamento, lá vão minhas apostas dos que vão cair. América (óbvio), Juventude (quase lá). Sobram duas vagas para três times: Paraná, Goiás e Curinthia. Quem quiser que aposte em outros...

quinta-feira, outubro 04, 2007

Lula também aprendeu "drible da foca"

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Melhor que o Kerlon (Foto: José Cruz/ABr).

Série C premia "desconhecidos"

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A terceira e penúltima fase da Série C do Campeonato Brasileiro se encerra nesse fim de semana. Os times decidirão quem serão os últimos classificados para o octogonal final, no qual os clubes jogarão entre si e os quatro primeiros garantirão vaga na Série B de 2008. Algumas definições já existem - e elas sugerem que teremos a presença de alguns "alternativos" na Segundona no ano que vem.

O Grupo 25 traz o time mais badalado da Série C, e que praticamente está eliminado da disputa. Falamos do Bahia, outrora bicampeão nacional. O Tricolor de Aço perdeu ontem para o ABC por 2x1 e agora tem sete pontos em cinco partidas. O alvinegro potiguar já está assegurado no octogonal. A outra vaga deve ser do Rio Branco do Acre, que ontem venceu o já eliminado Fast-AM. Para que o Bahia se classifique, precisa vencer o Fast em casa e torcer para que o Rio Branco, jogando em casa, não derrote o ABC.

No Grupo 26, a última rodada servirá apenas para cumprimento de tabela. Os alternativíssimos Barras-PI (do símbolo ao lado) e Nacional-PB estão matematicamente classificados, e entram em campo no domingo apenas para decidir quem será o primeiro colocado do grupo (o empate dá a liderança ao Barras). Enquanto isso, Coruripe-AL e Tuna Luso-AM fazem uma despedida melancólica.

Um confronto direto definirá a segunda vaga do Grupo 27. O Atlético-GO recebe o Villa Nova-MG e, se empatar, está no octogonal. Já o Villa precisa da vitória. Seu "quase-xará" Vila Nova-GO já é o primeiro do grupo e vai ao Rio Grande do Sul pegar o Esportivo apenas para cumprir tabela.

O Grupo 28 é o mais emocionante. O CRAC-GO já está classificado, e a outra vaga pode ser de qualquer um dos três times. Ulbra-RS (6 pontos) e América-RJ (4) se enfrentam no Rio Grande do Sul; o Bragantino (6) vai a Catalão pegar o CRAC. A situação mais confortável é a da Ulbra, que pega o lanterna do grupo e torce para que o CRAC mantenha o bom futebol.

Enfim, assim será formado o octogonal decisivo da Série C: com ABC-RN, Rio Branco-AC ou Bahia, Barras-PI, Nacional-PB, Vila Nova-GO, Atlético-GO ou Villa Nova-MG, CRAC-GO e Bragantino-SP/Ulbra-RS/América-RJ. Pensem que quatro desses times estarão na Série B em 2007.

A renovação é impressionante. Desses citados, apenas Bahia e Vila Nova-GO estiveram na Série B nos últimos anos. Primeira divisão então, nem se fala. Também chama a atenção a dispersão dos estados. Podemos ter dois goianos e os outros seis de estados distintos. É ou não interessante?

Viva a Série C!

Ué, mas o PT não é o partido mais corrupto?!??

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Materinha do Globo Online registra que, de 2000 até agora, 623 políticos tiveram o mandato cassado por denúncias de corrupção no País, segundo balanço divulgado hoje pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE ou o diabo que seja). Do total, quatro eram governadores e vices. Entre eles, Flamarion Portela (PSL), de Roraima, e o TUCANO (pronto, frisei) Cássio Cunha Lima, da Paraíba, mantido no cargo por força de liminar do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Os demais são senadores e suplentes (seis), deputados federais (oito), deputados distritais (13), prefeitos e vices (508) e vereadores (84).
Curiosamente, o líder da corrupção - ao contrário do que querem fazer crer Veja, Folha de S.Paulo e Cansei - NÃO é o PT. Quem lidera o ranking, com 69 políticos cassados (20,4% do total), é o famigerado DEM (ex-PFL, ex-PDS, ex-Arena etc etc). O PMDB, com 66, aparece logo depois, seguido por PSDB (58), PP (26), PTB (24), PDT (23), PR (17), PPS (14) e - tcharam! - o PT (10). E ainda tem PV, PHS, Prona e PRP, com um político cassado cada.
No ranking dos estados, Minas é que concentra o maior número de cassações (71), o equivalente a 11% do total. Em seguida, vem Rio Grande do Norte (60), São Paulo (55) e Bahia (54). O Rio de Janeiro está na 12ª posição, com 18 cassações neste período.

E o Santos não deixou

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Não vi a partida de ontem entre Santos e Cruzeiro, confesso que a impossibilidade de disputar o título e o baixo nível técnico do Brasileirão me deixaram desanimado com o futebol por aqui. Mas vendo o gol santista, no último minuto, em uma bola que desviou na barreira e foi doce para a cabeça de Adaílton, pensei que se essa sorte estivesse conosco antes, estaríamos mais em cima na tabela. Fazer o que... Será que ainda dá pra ser vice?

PS: O Santos não deixou, Anselmo. Por enquanto pelo menos...

quarta-feira, outubro 03, 2007

De virada contra o Náutico, Palmeiras no G4. Se o Santos deixar

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Há testemunhas de que, ao ver que o próximo adversário do Palmeiras seria o Nautico no Parque Antártica, declarei: "Xi! O Parmera vai continuar fora do G4".

A vitória de virada, que só pude acompanhar pela internet, por 2 a 1 calou minha boca mais uma vez. Dois gols do atacante Caio, em cinco minutos, resolveram a partida. Pelo lance-a-lance do UOL, o primeiro tempo foi ruim, mas o segundo mais tranquilo. Não imaginei ficar tão contente com uma vitória sobre o 13º colocado.

Santos e Cruzeiro se enfrentam e definem se o Verdão fica ou não no G4 e se o campeonato ainda tem alguma chance de não ter o São Paulo como campeão. Uma vitória do time da Baixada mantém o time de Caio Jr. continue na zona de classificação para a Libertadores. Do time que tem torcida em Minas Gerais, permite aos sonhadores não ceder a taça para o São Paulo. Que triste.

Melhor torcer para o Fluminense.

Corinthians perde 99 posições em ranking

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Não é só no Brasileirão que o Corinthians está despencando. No Ranking Mundial de Clubes da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) o clube perdeu 99 posições e passou de uma já destacada 95.º posição para o 194.º lugar, com 84 pontos.

O ranking internacional considera o desempenho dos clubes em competições nacionais e internacionais, entre 1.º de outubro de 2006 até 30 de setembro deste ano. Para consolo dos corintianos, o Palmeiras ocupa uma posição pior: é o 254.º colocado, mas subiu 13 posições.

Em terceiro lugar está o Santos, melhor brasileiro da lista com 272 pontos, reflexo da boa campanha na Libertadores deste ano, além da conquista do Paulista. A Libertadores é o motivo do São Paulo ocupar a 12.º colocação. Abaixo, a lista dos dez primeiros e os brasileiros:

1.º (1.º) Sevilla/ESP - 285 pontos
2.º (6.º) Colo Colo/CHI - 275
3.º (3.º) Santos/BRA - 272
4.º (4.º) Boca Juniors/ARG - 268
5.º (2.º) Chelsea/ING - 262
6.º (5.º) Manchester United/ING - 262
7.º (7.º) Milan/ITA - 248
8.º (9.º) Roma/ITA - 242
9.º (10.º) Inter de Milão/ITA - 239
10.º (7.º) Liverpool/ING - 237
12.º (17.º) São Paulo/BRA - 222
30 º (35.º) Grêmio/BRA - 183
34.º (43.º) Flamengo/BRA - 173
36.º (40.º) Internacional/BRA - 171
50.º (49.º) Paraná/BRA - 148
51.º (65.º) Botafogo FR Rio de Janeiro Brasil/4 146,0
67.º (65.º) Fluminense FC Rio de Janeiro Brasil/4 130,0
68.º (84.º) Figueirense FC Brasil/4 130,0
83.º (124.º) Vasco da Gama/BRA - 124
104.º (57.º) Atlético Paranaense/BRA - 114
122.º (109.º) Cruzeiro/BRA - 106
138.º (141.) Goiás/BRA - 100
194.º (95.) Corinthians/BRA - 84
254.º (267.) Palmeiras/BRA - 76

Explicação

O ranking da IFFHS mede o desempenho das equipes nas competições nacionais e continentais, dando um peso diferente para cada uma delas. Na verdade, o que é analisado é o resultado de cada partida, não havendo qualquer bônus para o time que for campeão. Liga dos Campeões e Libertadores, por exemplo, valem 14 pontos por vitória. Como o Santos foi o melhor time da fase de grupos e sofreu apenas uma derrota na competição, somou mais pontos que o campeão Boca. Questionável, mas é um critério claro.
O Colo-Colo figurar na segunda posição pode parecer estranho, mas também tem sua lógica. No período analisado, ele foi campeão do torneio Clausura e Apertura (os campeonatos nacionais do Chile) que, embora valham menos que outras competições similares, contam pro ranking. Além disso, foi vice-campeão da Copa Sul-americana e chegou às oitavas-de-final da Libertadores, ficando na fase de grupos à frente de São Paulo e Boca, por exemplo.

(Atualização às 10h03)

Dirceu e o super-vilão da novela

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Só nesta quarta-feira, 3, é que li a entrevista de Aguinaldo Silva, autor da novela Duas Caras, à Folha de S.Paulo (só para assinantes) de domingo, 30 de setembro.

O vilão que, aparentemente, dá nome ao folhetim, é inspirado em José Dirceu, um dos chefes da quadrilha segundo a denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, parcialmente aceita pelo Supremo Tribunal Federal, em agosto.

FOLHA - A história do protagonista de "Duas Caras", que se casa por interesse, foge com o dinheiro da mulher e faz plástica para mudar de vida, é inspirada na de José Dirceu? SILVA - Não posso negar que ele tenha me inspirado, assim como outros, como o ex-chefe de censura militar [Antonio] Romero Lago. [Juan Carlos Ramirez] Abadía [traficante que fez plásticas para fugir da polícia] veio depois, mas tem muito a ver também. E a história do Zé Dirceu sempre digo que é uma lenda urbana, como a dos jacarés que vivem no esgoto, e essa comparação é bem interessante... O fato é que essa história – casamento, vida dupla, abandono da segunda vida para voltar à política – já ouvi centenas de vezes, mas toda vez ela me faz muito mal, porque sinto uma crueldade muito grande. Uma pessoa que faz isso é capaz de qualquer coisa. Tenho medo dele. Confesso que quando ele era chefe da Casa Civil, sempre pensava nisso. Tenho horror.
O blogueiro ex-ministro chefe da Casa Civil, todo mundo conhece, é personagem da vida política brasileira. Abadia, ficou conhecido em 7 de agosto, ao ser preso em um condomínio de luxo na Grande São Paulo.

Antônio Romero Lago é curiosamente chamado pelo entrevistado de "ex-chefe de censura militar", como se esse posto ainda existisse. O dado que o aproxima é descrito pelo jornalista Mauro Malin, em seu blogue no Observatório de Imprensa, a título de desancar Diogo Mainardi, em maio deste ano. Ele conta que Lago foi o nome adotado por Hermelindo Ramirez Godoy, um foragido da Justiça a partir de 1944, quando foi condenado como mandante de assassinato. Na base da falsidade ideológica, o cidadão transformou o carimbo de sua assinatura-fajuta em sinônimo de aprovação pela Divisão de Censura de Diversões Públicas em filmes nacionais durante a ditadura militar, a partir de 1966.

Eis que Dirceu é promovido ao estatuto de super-vilão.

E como fica aquela história de "qualquer semelhança com personagens ou fatos da vida real é mera coincidência"?


Na montagem, José Dirceu, à esquerda, e Abadía, à direita,
com as respectivas fotos no ostracismo

Nelsinho jogador: campeão por SP e Santos

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Esse post é para os ingratos são-paulinos e santistas que achincalham Nelsinho Baptista nesse blog (incluindo eu). O glorioso lateral-direito foi campeão pelos dois clubes:

São Paulo campeão paulista de 1975: Nelsinho é o quarto, em pé, a partir da esquerda (Muricy Ramalho é o segundo agachado, no mesmo sentido)


Santos campeão paulista de 1978: Nelsinho é o último à direita, em pé

Tá vendo? Quem disse que ele já não fez alguma coisa por tricolores e alvinegros praianos? Bom, mas, independentemente disso, o que vale é que, hoje, ele está no comando do Curíntia (graças a Deus!). FICA, NELSINHO!!!

terça-feira, outubro 02, 2007

Equilíbrio: sete décadas de SP x Palmeiras

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Leivinha, Chicão, César Maluco, Ademir da Guia, Piau e Pedro Rocha na decisão do Brasileiro de 1973: zero a zero e Palmeiras campeão (Morumbi, 20/02/1974)

Outro dia postei um histórico do confronto entre São Paulo e Santos e não me toquei de que o tricolor também não enfrentaria mais, neste ano, o Palmeiras. Por isso, faço o balanço agora e, depois do fim de semana (e de mais um "majestoso"), será a vez do "raio-x" contra o Corinthians.

Buenas: de 1936 a 2007, Palmeiras e São Paulo se enfrentaram 272 vezes, com 90 vitórias do alviverde (355 gols), 87 empates e 95 vitórias do tricolor (368 gols) - 0 que demonstra equilíbrio, no geral. O mesmo não acontece, no entanto, em duas competições distintas.

No Campeonato Brasileiro, o Palmeiras reina absoluto: 42 jogos, 16 vitórias, 20 empates e só 6 derrotas. Fez 57 gols e levou 44. Já no Campeonato Paulista, a situação é inversa: em 148 partidas, o São Paulo venceu 63, com 42 empates e 43 derrotas. Marcou 224 gols, contra 179 dos palmeirenses.

Pelo Rio-São Paulo, também dá Palmeiras: 24 jogos, 10 vitórias, 7 empates e 7 derrotas (45 gols pro, 34 contra). Já pela Libertadores da América, dá São Paulo: 8 confrontos, 6 vitórias, 2 empates e nenhuma derrota (12 gols pro e 4 contra). Em torneios nacionais, os dois clubes se enfrentaram 28 vezes, com 12 vitórias para o Palmeiras (37 gols), 12 empates e 4 vitórias do São Paulo (20 gols).

O verdão também foi melhor nos amistosos: 12 partidas, 6 vitórias, 1 empate e 5 derrotas (fez 19 gols e levou 20). Em torneios internacionais, venceu os únicos dois jogos, fazendo 4 gols e levando só 1. Pelo Roberto Gomes Pedrosa, em 4 jogos, foram uma vitória para cada lado e dois empates (5 gols do Palmeiras e 4 do São Paulo).

O tricolor dá o troco na Copa do Brasil, onde venceu os dois únicos confrontos, fez 5 gols e levou 3. Por fim, no portentoso Supercampeonato Paulista, um empate e uma vitória são paulina, com 2 gols dos palmeirenses e 4 do adversário.

Quanto aos dois estádios onde mais se enfrentaram, o Palmeiras leva vantagem no Pacaembu: 120 jogos, 43 vitórias, 39 empates e 38 derrotas (180 gols pro e 168 contra). E o São Paulo é superior no Morumbi: 105 partidas, 42 vitórias, 38 empates e 25 derrotas (151 gols pro e 115 contra).

Em finais, também há equilíbrio. O Palmeiras levou a melhor nas decisões dos Paulistas de 1942, 1950 e 1972 e do Brasileiro de 1973, enquanto são-paulinos venceram os Paulistas de 1946, 1971 e 1992.

Figuras do Bar do Vavá (e do 666)

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Já há alguns anos que alguns futepoquenses conhecem o "cidadão da foto" (como pergunta o texto que reproduzo abaixo) lá do Bar do Vavá e também do 666, buteco para onde costumamos nos dirigir quando o primeiro fecha. Sem saber seu nome, e assustados com seus habituais rompantes e gritos solitários, apelidamos de "são-paulino maluco" - sintomaticamente, o texto abaixo também usa os termos "lunático" e "maluco beleza". Só depois descobrimos que ele se chama Cidão.
Domingo, dia de São Paulo x Inter, eu o encontrei perto de casa, quase na esquina do 666. Devidamente uniformizado, queria me vender um chaveiro do clube. Me contou que o João (irmão do Vavá) o expulsou do bar, dizendo que estava bêbado, e por isso ele quer que "aquela porcaria feche de uma vez!". Bom, eles que se entendam...
Mas Cidão é famoso: no DVD "Tetra", lançado pelo São Paulo após a conquista do Brasileirão de 2006, ele aparece três vezes respondendo sobre seu fanatismo pelo clube. E no blog "Torcedor São Paulo" descobri, além dessa foto e de um pequeno perfil, a informação de que sua imagem está "eternizada até no Memorial do São Paulo". Vejam o texto que copiei do blog:

LENDAS DO MORUMBI: CIDÃO
Você conhece o cidadão da foto? Para alguns, Aparecido. Para outros, simplesmente Cidão. Para muitos apenas um lunático, para outros uma verdadeira lenda das arquibancadas. Esse é o maluco beleza Aparecido, o "Cidão"! Cidão, torcedor sexagenário, foi um dos fundadores da Dragões da Real. Figura lendária no meio da multidão "vermelha" da DDR desde os anos 80, participava com afinco de programas extintos como a disputa de torcidas organizadas na TV Gazeta, na época que ainda se podia juntar duas torcidas para um programa de auditório. Após muitos percalços da vida, Cidão perdeu sua majestade e atualmente vive de sua fama e carisma vendendo bonés, chaveiros e gorros do tricolor nas imediações do estádio. Lógico, sempre antes ou depois dos jogos. Cidão, atualmente, também tem momentos de glória em participações especiais no programa Estádio 97 FM quando, segundo algumas testemunhas, costuma até babar de emoção no microfone, lembrando de seu tricolor querido! Cidão, para quem não sabe, tem sua imagem eternizada até no Memorial do São Paulo: Basta entrar no computador do Museu e procurar por "torcedor símbolo"... Dá-lhe Cidão!

Obrigado aos colegas do blog "Torcedor São Paulo", espero que não se incomodem pela reprodução de texto e imagem. O post tem data de 11/07/2007. Um abraço - e outro ao popular Cidão!

Nossa, Ermírio de Moraes elogia economia brasileira sob Lula!

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Um dos mais contumazes críticos do governo Lula e um dos mais conservadores representantes do chamado “setor produtivo” da economia, o empresário Antonio Ermírio de Moraes, presidente do conselho de administração do Grupo Votorantim, deu uma entrevista surpreendente ao Estado de S. Paulo de hoje.

Ao responder a primeira pergunta da entrevista assinada por Milton F. da Rocha Filho (“O sr. disse que esta seria uma entrevista diferente. Por quê?”), Ermírio de Moraes afirmou: “há um sentimento diferente em relação às outras vezes, quando eu dava entrevista e tinha que reclamar de muitas coisas erradas na economia. Hoje, as coisas andam bem, com mais equilíbrio e mais possibilidades de desenvolvimento do que de surgimento de problemas”.

Disse mais, sobre seu estado de ânimo: “Esta entrevista talvez seja a mais calma dos últimos 15 anos. Não há o que reclamar agora (...) Não há perigo de inflação de demanda por aqui. A indústria está atenta e há muitos investimentos em andamento”, analisou o empresário, que também falou de câmbio: “está indo bem. Acho que está em uma marcha bem razoável”, disse. “Nem a turbulência do mercado externo conseguiu perturbar a economia nacional”.

Acesse a entrevista.