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Valdívia e o incansável Adriano (Divulgação Santos FC)
Santos e Palmeiras fizeram um jogo que, se observada a escalação dos dois times que entraram no gramado da Vila Belmiro, está totalmente dentro das expectativas. Ainda mais com a chuva torrencial que castigou a Baixada Santista no fim de semana, o que colaborou para que a partida ficasse ainda mais truncada.
Sem Kléber e Rodrigo Souto, o Santos é um time pra lá de comum; e o Palmeiras, sem Diego Souza e a incógnita Lenny como opção, também é uma equipe mediana. Luxemburgo tentou surpreender ao tirar o volante Makelelê e colocar Luis Henrique. A pressão inicial, com uma formação mais ofensiva, fez com que o Verdão chegasse mais à frente e dominasse até metade da etapa inicial. Mas, com Marcinho Guerreiro mais adiantando e acionado bem contra-ataques (por incrível que pareça), o Peixe equilibrou. Chance do Palmeiras, só um recuo mal feito de Evaldo (substituído depois por Domingos) e uma bola que o carrapato Adriano tomou de Valdívia. Ele e outros três santistas tocaram na redonda dentro da área alviverde. E ninguém chutou.
Na segunda etapa, o treinador palmeirense colocou Makelelê e o time voltou a uma formação mais cautelosa, cedendo espaço ao Santos que passou a dominar a partida, sem de fato criar reais chances. A melhor foi do Palmeiras, quando Valdívia, no único momento em que se viu livre de Adriano, chutou para a defesa de Fábio Costa dentro da área. A única intervenção realmente importante de um dos arqueiros.
No fim, um empate bom para os dois. Para o Santos, não perder deu alguma tranqüilidade a Leão, que ganha tempo para poder contar com a recuperação de seus desfalques e também para tentar alguma contratação. Para o Palmeiras, empatar na Vila não deixa também de ser um bom negócio, dado que é sempre difícil bater o Santos em casa. Bom futebol, pelo jeito, vai ser difícil os torcedores dos dois times assistirem no início do ano.