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segunda-feira, julho 30, 2007

Em rodada fria, cadê os são-paulinos?

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Como os são-paulinos, os únicos que poderiam comemorar a rodada, não se prontificam, vai um balanço rápido com o intuito de provocar a Deus e o mundo (menos a Deus e mais ao mundo) e ser achincalhado.

O clássico do povo
Flamengo e Corinthians, partida entre os times de maior torcida do país de Rio de Janeiro e São Paulo, foi emocionante. O empate em 2 a 2 no Morumbi manteve o rubro-negro na zona de rebaixamento, embora, segundo o goleiro corintiano Bruno, se o jogo tivesse cinco minutos a mais, talvez os cariocas virassem o placar. É que o Timão tinha um jogador a menos.
Mas aos ranzinzas torcedores do alvi-negro paulistano, a prova concreta de que a situação do clube não é tão ruim: até técnico do time adversário o Corinthians derruba. O treinador Ney Franco caiu e, em seu lugar, entrou Joel Santana, o plano B de qualquer time "grande" do Rio. Por isso, fica Dualib.
Em tempo, o clássico do povo só não foi o de menor público da rodada (5.900), porque o frio de Caxias do Sul levou 600 pessoas a menos para ver o time da casa enfrentar o Palmeiras.

Foto: reprodução

Quase assim: o clássico do povo contou menos gente do que os cansados

Não foi só o frio
O frio não ajudou, mas a partida foi terrível. O árbitro Wagner Tardelli não viu cotovelada de jogador do Palmeiras, validou o gol de empate do volante Martinez, desviado pelo atacante Luis em posição duvidosa, e perdeu a oportunidade de mostrar muitos cartões amarelos para os dois times. O escrete do seduzido Caio Jr. teve seu momento no jogo, depois do gol de empate, mas terminou dando chutão pro mato para garantir o empate. É justo jogar pelo resultado não tão ruim fora de casa sem os dois principais jogadores suspensos (Edmundo e Valdívia). Só não dá para engolir o discurso de que o time jogou bem e tal, encampado pelo capitão autor do gol. O Verdão permanece como último do blocão dos 23 pontos, com seis equipes. O Vasco, freguês da última rodada, é o líder do blocão, na zona de classificação para a Libertadores.

Crise é na Baixada
Outros alvi-negros, os da Baixada Santista tem do que reclamar. A derrota para o Náutico por 2 a 1 na Vila Belmiro só fez o Santos recuar uma posição, passando para o 13º, mas é a segunda derrota. Corintianos e são-paulinos nada podem falar, já que o ex-time do legendário Bizu também bateu os demais paulistas – à exceção do Palmeiras. Com 18 pontos, o Santos está a seis da Zona da Libertadores. Para melhorar, Vanderlei Luxemburgo vê o fantasma das contusões de Pedrinho dar as caras. Por ser o Podrinho, espera-se que por pouco tempo.

Pipoca até na vice-liderança?
A derrota do líder Botafogo por 3 a 2 contra o Cruzeiro no Mineirão deixou tudo como os são-paulinos pediram a papai do céu (olha a maldade). Com a vitória sobre o América do Rio Grande do Norte, aquele que não deixa o Mengão segurar a lanterna do campeonato, por 1 a 0, o São Paulo empatou em pontos ganhos com o líder, mas a Estrela Solitária tem um jogo a menos. E mesmo assim os tricolores do Futepoca permanecem em silêncio. Medo da crítica à soberba ou pipocagem até na hora em que estão (quase) bem? Se os santistas, tão preservados nestas linhas, não se manifestam, pode-se até compreender, mas dos são-paulinos se esperava mais neste momento.

5 comentários:

Gerson Sicca disse...

No jogo de Caxias não foi só o frio que espantou a torcida. É que o Juventude não tem torcida mesmo.
No Rio Grande do Sul é sabido que no interior quem tem torcida mesmo é só o Brasil de Pelotas, essa a mais fanática do Estado(dá de mil em Inter e Grêmio em termos de fanatismo)

Anônimo disse...

Meu caro, já que é pra provocar, lá vai. São-paulinos não se manifestam porque fazem parte de uma torcida virtual. Ela simplesmente não existe. Podem ser facilmente identificados como aquelas pessoas que só gostam de futebol quando o time está ganhando. Muitas vezes, como agora, não aparecem nem quando está ganhando. Corintianos e palmeirenses (e por que não os santistas?) normalmente estão aí para o que der e vier, na alegria e na tristeza. Já o são-paulino só quer saber de festa. Entre 1994 e 2005, 11 anos durante os quais o São Paulo não ganhou praticamente nada, havia uma sensação nítida de que a torcida tricolor estava diminuindo. Mas aquele título de Libertadores fez a bicharada sair do armário, tanto que a parada deste ano levou 3 milhões deles às ruas. E só vai diminuir quando a turma voltar para o armário para o próximo jejum de mais de década. Certa vez tentaram comparar são-paulinos a arquitetos. Dizem por aí que arquiteto é o sujeito que não é macho o bastante pra ser engenheiro nem tão afeminado assim para ser decorador. No caso dos são-paulinos, eles não seriam machos o bastante para serem corintianos nem teriam personalidade suficiente para ser palmeirenses. Talvez isso explique a ausência deles.

r_evangelista disse...

pelamordedeus, anselmo, com palmeirenses assim quem precisa do resto?

posição duvidosa onde? vc não viu o replay? legítimo!

pronto, polemizei

Marcão disse...

Coitado do Ricardo! Como é deprimente torcer pro Curíntia - e ter que gastar digitação tentando provocar quem não tem nada a ver com o Dualib, MSI, Zelão, Betão, busão e afins. Quantos curintianos estavam no Morumbi no domingo? Meia-dúzia? Essa é a torcida que vai "para o que der e vier, na alegria e na tristeza"? Rá! Conta outra!
O coitado ainda acrescenta: "são-paulino só quer saber de festa". Porra, graças a Deus! Se entre 94 e 2005 o time não ganhou "praticamente nada", também NÃO FOI AMEAÇADO DE REBAIXAMENTO NENHUMA VEZ. E o Curíntia? Lembra de 97, 2000, 2004, 2006? Haja Zveiter pra "ganhar" (garfar) alguma coisa!
Quanto ao Brasileirão deste ano, ainda falta muito jogo pra se ter idéia de quem tem chance. Vencer o lanterna do campeonato com um golzinho chorado e levar pressão de Souza e Paulo Isidoro não é vantagem pra ninguém. Mas, lógico, é muito melhor que passar NOVE jogos sem ganhar nada - e QUATRO ANOS sem vencer um clássico contra TIME GRANDE...
Saudações tricolores!

Thalita disse...

pô... perdi esse post... nem tinha lido.
a verdade é que estamos mobilizados na campanha cansei... de pegar ônibus.
então sobra pouco tempo pra falar de bola.
mas, se fosse pra eu escrever alguma coisa, não seria pra comemorar não.
Seria pra lamentar que o Rogério Ceni, com míseros quatro gols, é o artilheiro da equipe depois de 15 jogos. E que a médio do time é de um gol pro partida.
Haja vergonha!