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sexta-feira, agosto 03, 2007

Pés fora do coletivo: CUT cansou no plural e governo reage

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O avanço do movimento "Pés fora do coletivo" é inexorável. A percepção de que dia 18 de agosto é um sábado fez aumentar as adesões.

Primeiro, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) que mandou avisar os empresários mais a seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP) que eles "Cansaram". O Futepoca continua a preferir o termo "Tô de saco cheio", porque, como ensinou Cláudio Lembo – o ex-governador conservador, democrata e comunista-antielite branca –, "cansei é termo de dondocas enfadadas em algum momento de suas vidas enfadonhas".

O da CUT também se diz apartidário e nega ser oposição ao dos empresários. O contraponto é para avisar que a paciência dos trabalhadores também tem limites e incluir sua pauta na onda de reivindicações. "Cansamos do trabalho escravo, cansamos de trabalho infantil, cansamos das taxas bancárias, cansamos dos acidentes de trabalho", declarou Artur Henrique, da CUT, à Terra Magazine.

Tarifa de ônibus nas cidades pode cair
O ministro das Cidades, Márcio Fortes de Almeida (PP), declarou que o
Projeto de Lei das Diretrizes da Política de Mobilidade Urbana irá estabelecer preços para cada linha do transporte público. A intenção é calcular o valor com base nos custos do próprio transporte, o que faria as passagens baratearem. As informações são da Agência Brasil.

Encaminhado na quinta-feira, 2, ao Congresso Nacional, as diretrizes precisam ser aprovadas para entrar em vigor.

A pressão do movimento "pés fora do coletivo", lançado em 30 de julho, foi suficiente para fazer Fortes apontar que, de 1995 a 2003, houve redução no uso do transporte público e mais gente andando a pé, porque a tarifa está cara, o serviço é inadequado e as condições de tráfego ruins.

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