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Uma
das minhas maiores alegrias como torcedor de seleção veio no
basquete. Quando o Brasil de Oscar e Marcel derrotou os EUA dentro de
sua própria casa, nos Pan-americanos de Indianapolis, em 1987.
Aquela partida, aliada à derrota norte-americana para a União
Soviética nas semifinais das Olimpíadas de 1988, deu início às
negociações entre a Federação estadunidense e a Fiba para a
inclusão dos profissionais da NBA em torneios internacionais, o que
foi aceito em 1989.
Faz tempo... Mas o Brasil voltou |
Em
1992, o mesmo Brasil enfrentou os EUA. Quer dizer, o Dream Team,
talvez o mais talentoso time de esporte coletivo de todos os tempos.
Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Charles Barkley, David
Robinson, Patrick Ewing, Scottie Pippen, Karl Malone... Não, era
impossível vencer aquela equipe, mas o Brasil aguentou bravamente,
mantendo-se à frente no placar durante o início da partida. Tudo
porque tínhamos um gênio, Oscar Shmidt, o principal responsável
pela queda ianque em 1987. Lembro de ver um documentário a respeito
desse time, produzido nos Estados Unidos, em que “Shimdt” é
tratado com reverência pelos donos da bola do basquete. Mas só
havia ele àquela altura, o resto do time era sofrível.
Mesmo
veterano, Oscar ainda ajudaria o Brasil a ir para os Jogos de
Atlanta, em 1996. Depois disso, se aposentou. E parecia que o
basquete masculino brasileiro também havia se aposentado com ele.
Foram 16 anos sem participar de uma edição dos Jogos, até a equipe
do argentino Ruben Magnano classificar o Brasil para as Olimpíadas
de Londres. Um time que conta com jogadores da NBA, que fez frente
aos poderosos norte-americanos na casa deles e que voltaram a conta
com o respeito internacional.
Por
isso, amanhã, espero poder voltar a vibrar com o basquete brasileiro
depois de muito, muito tempo, em uma Olimpíadas. A partida contra a
Austrália amanhã, às 7h15, marca esse retorno, e o que se pode
esperar é um jogo digno de nota por parte da seleção. Se for
possível, com um showzinho à la NBA que quem acorda cedo no domingo
merece ver.
Os
manos do Mano
Ah,
tem futebol masculino também. Com tanto esporte nos Jogos, precisava
mesmo de futebol masculino? Enfim, lá está o Brasil e o adversário
é a Bielorússia, que em sua estreia venceu a Nova Zelândia por um
anêmico 1 a 0. Quem tiver ânimo pra ver a seleção tentando furar
a retranca europeia, o jogo é às 11h.
Mais Brasil
Mais Brasil
Vôlei de praia -
Masculino - Primeira fase
7h Alison/Emanuel (BRA)
x Doppler/Horst (AUT)
Tiro - Pistola de
ar - Feminino Primeira fase
5h - Ana Luiza Ferrão
(BRA)
Ginástica
artística - individual - Feminino Primeira fase
5h30
Judô - Até 66
kg - Masculino Oitavas de final
6h40 - Leandro Cunha
(BRA) x Pawel Zagrodnik
Judô - Até 52
kg - Feminino Oitavas de final
7h15 - Érika Miranda
(BRA) x Kim Kyung-Ok (KOR)
Natação - 100 m
costas - Feminino Eliminatórias
6h13 - Fabiola Molina
(BRA)
Remo - Skiff
duplo leve - Feminino Eliminatórias
6h40
Natação - 100 m
costas - Masculino Eliminatórias
7h13 - Daniel
Orzechowski (BRA)
Esgrima - Sabre
Individual - Masculino Segunda Fase
7h50 - Renzo Agresta
(BRA) x Wagner Benedikt (GER)
Ginástica - Ginástica artística - individual - Feminino Primeira fase
7h15, 10h45, 12h30 e 16h
Tênis - Simples
- Masculino Primeira rodada
14h - Thomaz Bellucci
(BRA) x Jo-Wilfried Tsonga (FRA)
Vela - Finn -
Masculino Primeira fase
8h - Jorge Zarif (BRA)
Vela - Star -
Masculino Primeira fase
8h - Robert
Scheidt/Bruno Prada
Natação -
Revezamento 4 x 100 m livre - Masculino Eliminatórias
08h05
Vôlei de praia -
Feminino - Feminino Primeira fase
16h - Talita/Maria
Elisa (BRA)x Goller/Ludwig (ALE)
Boxe - Até 60kg
- Masculino Primeira fase
16h30 - Robson
Conceição (BRA) x Josh Taylor (GBR)
Boxe - Até 69kg
- Masculino Primeira fase
18h - Myke Carvalho
(BRA) x Errol Spence (EUA)
Vôlei - Brasil x
Tunísia - Masculino Primeira fase
18h - Brasil x
Tunísia