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segunda-feira, novembro 18, 2013

No processo kafkiano, delação é premiada com prisão

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Jefferson em 2005 e hoje: delação levou à prisão, mas ele parece tranquilo e satisfeito

A prisão dos condenados pelo chamado "esquema do mensalão" é o desfecho de um processo kafkiano que tem a imprensa como principal condutora dos fatos - e uma "delação premiada" que, curiosamente, teve como "prêmio" a prisão. Voltemos no tempo: dois anos e cinco meses após o início do governo Lula, em maio de 2005, a revista Veja finalmente encontrava um porrete para bater com força no presidente petista, ainda que indiretamente. O alvo da matéria era um partido aliado da base do governo federal (ainda que de menor importância) mas a chamada de capa já prenunciava o chumbo grosso que viria naquele ano pré-eleitoral: "O vídeo da corrupção em Brasília". A reportagem denunciava um suposto esquema de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e, já a partir do título, "O homem-chave do PTB", apontava o dedo inquisidor com a chancela "corrupto" para o deputado federal Roberto Jefferson, presidente do partido. Ato contínuo, toda a imprensa partiu para cima de Jefferson. E o que ele fez? Tudo o que a mídia estava louca para que algum "delator" fizesse: desviou o dedo apontado para ele diretamente para o braço direito de Lula até então, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.

No dia 6 de junho daquele ano, a Folha de S. Paulo publicou uma entrevista exclusiva com o deputado petebista, concedida à então editora da coluna "Painel", Renata Lo Prete. Jefferson tirou da cartola a denúncia de que Delúbio Soares, tesoureiro do PT, pagava, a mando de Zé Dirceu, mensalidade de R$ 30 mil a alguns deputados do Congresso Nacional, para que eles votassem junto com o bloco governista, e referiu-se ao pagamento como "mensalão", cunhando o mote que os jornais (e os oposicionistas) tanto precisavam para carimbar a testa do governo Lula e emporcalhá-lo diariamente como "corrupto" e "ladrão", com violência e virulência dignas da imprensa mais udenista e lacerdista dos anos 1950, por todos anos seguintes. Pergunta que ninguém fez: por que a denúncia-bomba foi feita como entrevista, e não em forma de reportagem? Porque o entrevistador não precisa apresentar provas ou dados que confirmem o que o acusador está falando. É só uma entrevista, quem está dizendo é Jefferson, a jornalista e o jornal não têm nada com isso - o que também não os impede de dar manchete e trombetear a denúncia (sem provas) para todo o Brasil. Foi assim que estourou a maior crise do governo Lula, baseada em acusações, ilações, suposições e teorias de conspirações, sempre chanceladas como "verdades absolutas" pela imprensa.

A forçação de barra contra o PT ficou evidente por dois motivos: 1) Jefferson nunca apresentou provas do que disse (o que colaborou para que tivesse o mandato de deputado federal cassado - afinal, "cabe ao acusador o ônus da prova") e contradisse vários pontos de suas denúncias ao depor ao Conselho de Ética da Câmara e em outras ocasiões em que foi questionado sobre o assunto; 2) As investigações caíram no que de fato existe no Brasil, caixa 2 (doações não contabilizadas) em campanhas eleitorais, lavagem desse dinheiro e seus acertos posteriores - coisa que TODOS os partidos fazem, o que a mídia escondeu (o episódio mais constrangedor foi o de Paulo Markun no programa Roda Viva, da TV Cultura) e o que não tem NADA a ver com a denúncia - nunca comprovada - de que o governo federal estivesse dando dinheiro à parlamentares em troca de votos. Bom, o resto, como se diz, "é história". Não há nem espaço para relembrar, aqui, a avalanche de episódios bombásticos do tal "mensalão" que atordoou a população naquele ano de 2005 e que alimentou manchetes diariamente até o julgamento do caso, em 2012, e a ordem de prisão para vários dos acusados agora, no presente mês. Incluindo o "delator" Roberto Jefferson, que está aguardando a Polícia Federal em sua casa. Sim, ele, o "herói" da mídia golpista.

Jefferson diz que aguarda a prisão "com serenidade". Desde o início, ele sempre pareceu satisfeito ao deixar de ser o alvo principal das denúncias de corrupção da mídia e, em troca (talvez num acordo "negociado"), topar ser a voz "em on" da delação contra o governo federal. Pode ser que, se as investigações tivessem focado o esquema nos Correios, muito mais coisa tivesse sido descoberta contra ele, contra o PTB e os governos anteriores de Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor, dos quais Jefferson e seu partido também participaram. Ou seja, tudo leva a crer que o esquema nos Correios vinha de longe. Mas, numa cobertura "jornalística" (e bota aspas nisso!) que sequer se preocupou em checar e confirmar com provas a denúncia central de Jefferson sobre o pagamento de "mensalão", cobrar perguntas racionais e básicas parece tão absurdo quanto o próprio teor das toneladas de matérias sobre o caso. Nem Franz Kafka, em "O processo", chegou a tais requintes de nonsense quanto a imprensa brasileira. E agora temos milhões de pessoas comemorando a prisão dos tais "mensaleiros" como se fosse título de Copa do Mundo. Roberto Jefferson, personagem central dessa ficção, que de acusado passou a "herói nacional" por delatar a "corrupção", hoje já não tem utilidade alguma para a imprensa, nem defensores.

Foi usado e descartado, como tantos outros "inocentes úteis". Porém, nunca foi inocente. E sua "utilidade" à imprensa provocou uma das mais graves distorções jurídicas do planeta, criando um precedente - condenar sem provas - extremamente perigoso, um feitiço que, um dia, pode muito bem virar contra os feiticeiros. De caixa 2 e financiamento público de campanha ninguém fala nada. O que importa é o triunfo do ódio. Viva a imprensa nacional, baluarte da "moral", da "ética" e da "virtude"! E quem falar em controle da mídia também será "esquartejado" exemplarmente.

quarta-feira, novembro 30, 2011

Quatro anos depois, "Cansei" tem dois pré-candidatos em São Paulo

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POR Anselmo Massad


Foi no longínquo ano de 2007 que um grupo de empresários, ricaços, celebridades e insatisfeitos de plantão tentaram promover um movimento de massas mal sucedido, o "Cansei". A mobilização era mais ou menos contra tudo, uma representação na sociedade, com dois anos de atraso, da "CPI do Fim do Mundo", que deveria ter investigado os bingos em 2005 e 2006 no Congresso Nacional.

Passados quatro anos, a organização nem se tornou partido político, nem articulou organização social efetiva. Mas tem pelo menos dois pré-candidatos à prefeitura da maior cidade da América Latina. Eles concorrem por partidos diferentes, embora estejam provavelmente bem mais próximos do que muita gente dentro de cada uma das agremiações políticas – mas isso já são outras especulações.

O primero a ingressar na "pré-corrida" eleitoral foi o presidente (vitalício?) da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Luiz Flávio Borges D'Urso. Filiado ao PTB, ele foi o segundo nome a se autoungir na disputa pela sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), ainda em em julho desse ano (o primeiro foi Netinho de Paula, vereador do PCdoB).

O segundo nome do "Cansei" lançado é alguém bem mais umbilicalmente conectado ao proto (pseudo?) movimento de massas de 2007. João Dória Júnior é empresário e apresentador de televisão. Há quem veja nele "a cara de São Paulo". Outros, preferem ver como a "cara de Campos do Jordão", instância turística das montanhas, a "Suíça brasileira" para onde migra parte da elite endinheirada paulista nas férias de inverno.

Não foi por outro motivo que o "Cansei" chegou a ser carinhosamente apelidado pelo então ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo (ex-DEM, hoje no PSD) como "Movimento de Campos do Jordão", das "dondocas enfadadas em suas vidas enfadonhas".

Dória Júnior filiou-se ao PSDB, informa nesta quarta-feira, 30, o Valor Econômico. A decisão foi tomada antes do fim de outubro, para dar tempo de o empresário concorrer no pleito de 2012, a convite de outro que tem expressa na face a marca de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Passados dois meses, foi de Alckmin a ideia de incluir Dória Júnior entre os prefeituráveis tucanos em uma pesquisa interna. Ladeado a outros quatro nomes da sigla previamente colocados – os secretários estaduais de Meio Ambiente, Bruno Covas; de Energia, José Anibal; e de Cultura, Andrea Mattarazzo, além do deputado federal Ricardo Trípoli – ele só topa disputar se tiver "densidade eleitoral".

Se não tem a OAB-SP como suporte, o herdeiro de Roberto Justus como apresentador do "Aprendiz", na Rede Record, comanda o Grupo Doria, além de apresentar o programa de entrevistas "Show Business", na Band. Com figurões do PSDB, trabalhou como secretário de Turismo de Mário Covas, na prefeitura de São Paulo em 1983, oito anos antes da fundação da atual legenda dos tucanos. Democrata (mas não do Democratas, que fique bem claro), ele diz ter se envolvido no movimento pelas Diretas Já a pedido do ex-governador Franco Montoro.

(Ressalva: O fato de Covas ter morrido em 2001 e de Montoro ter partido desta para uma melhor em 1999 não representa, segundo supersticiosos consultados pelo Futepoca, qualquer maldição ou praga associada a quem quer que seja. Mesmo que o fosse, disseram as fontes, demoraria de 15 a 20 anos para surtir efeito.)

A coincidência dos nomes ex-Cansei na disputa mostra uma insatisfação da elite paulistana com os rumos adotados pela cidade. Resta saber se os 99% da população, para empregar um termo caro às turmas que andam ocupando partes do planeta com críticas ao capitalismo e ao mercado financeiro concentradores de renda, vai concordar que a mudança de que São Paulo precisa é nessa direção.

quinta-feira, novembro 26, 2009

Esqueletos no armário

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O Ministério Público Federal ofereceu hoje denúncia contra o deputado federal Paulo Maluf, do PP (abaixo), e o senador Romeu Tuma, do PTB (ao lado), por ocultação de cadáveres durante a ditadura militar. Além dos dois, foram denunciados o ex-prefeito de São Paulo Miguel Colasuonno, o médico legista e ex-chefe do necrotério do Instituto Médico Legal (IML) local Harry Shibata, e o ex-diretor do Serviço Funerário Municipal Fábio Pereira Bueno. O MPF afirma que desaparecidos políticos foram sepultados nos cemitérios de Perus e Vila Formosa, na capital, de forma "ilegal" e "clandestina", com a participação do IML e da Prefeitura. Segundo a procuradora Eugênia Fávero, Maluf e Tuma contribuíram para que as ossadas permanecessem sem identificação em valas comuns e atestaram falsos motivos de morte a vítimas de tortura. O MPF requer perda de funções públicas e do direito à aposentadoria, além de reparar danos morais coletivos, com indenização de, no mínimo, 10% do patrimônio pessoal de cada um. Por se tratar de ações civis públicas, a iniciativa não ameaça os mandatos dos dois parlamentares, protegidos pela Constituição. A procuradora propôs, então, que as indenizações sejam revertidas em medidas que preservem a memória das vítimas da ditadura (de que forma, não ficou claro). O que acham? Mais um caso pra acabar em pizza?

terça-feira, agosto 25, 2009

Redução da jornada de trabalho é inserida no Manguaça Cidadão

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A gente não tinha pensado nisso, mas faz muito sentido, por isso vamos incorporar: a reivindicação das centrais sindicais, apoiada pelo ministro Carlos Lupi de redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais entra como item do Manguaça Cidadão, programa social-manguaça defendido pelos membros do Futepoca com crescente apoio na sociedade brasileira.

A sugestão (inspiração, talvez) veio, ainda que de maneira torta, do deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP), que participou das discussões ocorridas nesta terça-feira no Congresso sobre a Proposta de Emenda Constitucional 231 de 1995, de autoria de Inácio Arruda (PCdoB-SP). A frase que nos iluminou foi citada pelo parceiro Margens: Reflexões Sociológicas, que relata ter ouvido o nobre parlamentar em entrevista à rádio CBN (e bota o áudio para provar). Teria dito Marquezelli:

"Se você reduzir a carga horária, o que vai fazer o trabalhador? Eles dizem, vai para casa, para ter lazer. Eu digo: vai pro buteco, beber álcool. Vai pro jogo. Não vai pra casa. Então veja bem, aí é que está o mal. O mal está nele gastar o tempo no que ele quiser, se [ao contrário] podemos deixá-lo produzindo para a sociedade brasileira..."

Para quem duvida, acesse o Margens que eles têm o áudio para provar. A gente pensou aqui que faz sentido, o cidadão ter mais tempo para beber é algo totalmente dentro dos princípios democrático-etílicos do Manguaça Cidadão. Afinal, além de gerar empregos, como mostra o Dieese, a proposta visa aumentar a qualidade de vida do cidadão. Espero que o Marquezelli não se incomode. Menos tempo no trabalho, mais tempo no bar!

sexta-feira, setembro 26, 2008

Ressentimento de Alckmin será o fiel da balança

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Numa noite dessas, entre espetos e garrafas num fórum adequado, eu e os camaradas comentávamos sobre a cristianização do tucano Geraldo Alckmin na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Todos sabem que o colega de partido José Serra, governador do Estado, boicota sua campanha em favor da reeleição do atual prefeito Gilberto Kassab (DEM). E este será um fator determinante para definir qual dos dois enfrentará Marta Suplicy, do PT, no segundo turno. Na última pesquisa da Datafolha, ela apareceu com 37% das intenções de voto. Kassab e Alckmin (foto acima) estavam empatados com 22%, mas o primeiro só cresce.

A briga é antiga e o possível desfecho era exatamente o tema de nossas conjecturas na mesa do bar: no segundo turno, se passar o democrata, Alckmin apoiará? E se passar o tucano, Kassab subirá no palanque? O palpite consensual, no buteco, foi de que ambas as hipóteses são bem improváveis. Porque o fiel da balança será o nível de ressentimento de Alckmin, nem um pouco desprezível caso fique fora do segundo turno - afinal, ser fritado publicamente pelo próprio partido, que detém a máquina do estado mais rico do país, é coisa muito séria. Significa que, se permanecer no PSDB depois disso, sua carreira política será de coadjuvante para baixo.

E o tal ressentimento de Alckmin já começou a dar as caras. Primeiro, lançou uma provocação em sua campanha: "Em 96, Kassab estava com Pitta; em 98, Kassab estava com Maluf; em 2008, Kassab está com Quércia. Na mesma época, Geraldo estava com Serra, com Covas e, agora, com o PSDB" (notem que ele diz que estava com Serra, e agora está com o PSDB...). O democrata - com evidente bênção de Serra - rebateu com adesivos dizendo "Sou tucano, voto Kassab". Alckmin cogitou produzir outro adesivo, com golpe baixo: "Não existe meio tucano nem meio traidor". Kassab cutucou novamente a ferida, hoje, ao declarar que seu governo "também é tucano, sim".

No frigir dos ovos, se a imolação política de Alckmin for confirmada com sua ausência no segundo turno, podemos ter três situações bem interessantes. Segundo o camarada Glauco Faria, Geraldinho pode optar por apoiar Kassab (mas nenhum de nós acredita nisso), ou enfiar o rabo entre as pernas e declarar que não apóia ninguém, ou chutar o pau da barraca de uma vez e apoiar Marta. Este seria o primeiro passo para abandonar o PSDB e desembarcar em outro partido que lhe trate com um pouco mais de respeito, como o PTB, por exemplo. Concordamos todos que a idéia, para ele, não é ruim. Mas estaria Alckmin tão ressentido assim? Façam suas apostas.

quarta-feira, setembro 03, 2008

Faroeste bernardense

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Minha cidade está realmente especialista em registrar ocorrências inusitadas. 

O candidato a vice-prefeito Edinho Montemor, que integra chapa encabeçada por Orlando Morando (PSDB), foi baleado na noite dessa segunda-feira. Segundo o site Clique ABC, a bala que atingiu Edinho teve origem em uma discussão entre militantes de diferentes candidatos a vereador - mas todos apoiadores de Morando - após evento realizado no Espaço Lux, na região central de São Bernardo do Campo.

Edinho passa bem. A bala apenas o atingiu de raspão na coxa. Retomará, em breve, as atividades de campanha.

Momentos soturnos não são novidade em São Bernardo - no início do ano, em janeiro, Adelmo Campanholo se jogou do alto do Paço Municipal, um dos edifícios mais altos da cidade. Relatos de então indicaram que Campanholo decidiu acabar com a própria vida após conversar com Raimundo Salles, à época secretário de Comunicação de São Bernardo e hoje candidato a prefeito da vizinha Santo André pelo DEM.

A chapa de Orlando Morando e Edinho Montemor disputa palmo-a-palmo a preferência do bernardense com a dupla Luiz Marinho-Frank Aguiar. Correndo por fora, vem Alex Manente (PPS).

Em Santo André, Salles é o "primeiro dos últimos", numa eleição que deve terminar com a vitória, talvez em primeiro turno, de Vanderlei Siraque (PT).

sexta-feira, dezembro 22, 2006

À meia-noite encarnarei na tua urna

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José Mojica Marins, o Zé do Caixão, já tentou se eleger duas vezes para cargos públicos representativos. Sua primeira tentativa foi em 1982, quando saiu candidato à deputado federal pelo PTB de Jânio Quadros e Faria Lima (veja santinho da campanha ao lado). Derrotado, reclamou que muitos votos seus haviam sido anulados porque os ficais liam "Zé do Caixão" escrito nas cédulas (não havia votação eletrônica) e anulavam, pensando que era brincadeira dos eleitores. Em 2004, Mojica tentou encarnar na Câmara de Vereadores de São Paulo. Foi o candidato mais votado do PTC (isso mesmo: Partido Trabalhista Cristão), com 6.500 votos, mas não se elegeu.