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quarta-feira, novembro 26, 2008

Voto Futepoca 2: mais apoios de peso

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Novos apoios engrossam a campanha "Vai, Futepoca!". Eles se unem à primeira leva de apoiadores. Faça como eles e vote na gente, faltam poucas horas para o encerramento da votação. Agora vai?

Bento XVI
Com tanta gente me criticando por ser um conservador, esses fiéis aliviaram minha barra me chamando de comunista. Melhor do que chamar de capitalista. E ainda falam do vinho, que a gente tanto aprecia aqui no Vaticano. Que Deus abençoe esses meninos...





David Beckham
Eles ajudaram a vender minhas cuecas, gostam da Victoria, e também não entendem o Luxemburgo. Vou pedir pro pessoal do Milan votar.




Hugo Chávez
Pela defesa que fizeram das partidas na altitude, na terra dos nossos hermanos bolivianos em sua batalha contra a Fifa, apóio o Futepoca. Acredito que é o início de uma mobilização contra o imperialismo ianque pela Blogosur, a integração de latinoamerica pelos blogues contra las corporaciones transnacioles!



Dunga
A mídia me persegue pelo que eu represento pela marcação de esquerda desse país. Tá certo que o Futepoca foi o primeiro veículo a querer me tirar, mas também me defendeu mais de uma
vez
, além de nunca ter feito leitura labial do que eu falo. Pode ser pouco, mas luva de pelica pra quem apanha de soco inglês já é carinho.

quinta-feira, setembro 25, 2008

Um 0 a 0 em grama sintética

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Nem para pasto serviria o gramado do estádio Nacional onde foi realizada a partida entre Palmeiras e Sport Ancash. O uso de piso sintético faz o campo adquirir coloração semelhante à que tinham os jogos do Desafio ao Galo. E é uma ótima desculpa para não apresentar futebol.

Da próxima vez em que eu me apresentar com a bola nos pés, vou exigir o gramado sintético pra dizer que a bola corre mais, que não estou habituado. Capaz que vão acreditar que não se trata de limitações do meu futebol.

Pelo menos a representação de verde limão siciliano não teve de colocar seu mistão para jogar nos 3.050 metros de altitude de Huaraz, à beira dos Andes.

A partida poucas chances claras de gol e Regalado, do Ancash, terminou expulso. "Jogão" pela Sétima edição da Sul-Americana, patrocinada por uma multinacional de automóveis.

Melhor empatar fora do que perder, como aconteceu com o Botafogo que trouxe uma derrota simples diante do América de Cali, dono do melhor ataque da competição, justamente ao lado da Estrela Solitária. Grave foi para o time de Quito, já que o Boca Juniors ensacou a LDU, campeã da Libertadores, por 4 a 0 em Buenos Aires. Já o atual dono do caneco da Sul-Americana, o argentino Arsenal, perdeu de 2 a 1 em La Plata, contra o Estudiantes.

A volta acontece na quarta-feira, dia 1º.

A premiação da Sul-Americana é estimada é de R$ 3 milhões, divididos entre campeão e vice. Foi assim em 2007. A Copa Mercosul, ao que consta, dava US$ 3 milhões para o campeão e outro milhão para o vice.

Para quem está disputando o título brasileiro, a viagem a Lima seguida de embarque para Recife, para enfrentar o Náutico, é um teste de resistência para parte do elenco. Depois de ver o jogo, me veio a dúvida com mais força: precisava?

quinta-feira, setembro 11, 2008

De volta à apatia, um 0 a 0 sem vergonha

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Tudo o que foi aplicação no jogo de domingo, foi apatia na partida de quarta-feira à noite contra a Bolívia. Assim, depois de sete anos, a Bolívia conseguiu um ponto fora de seus domínios na altitude. O Lula deveria ter dito que precisa mais para acreditar, ou que preferia torcer pelo pré-sal, sei lá. Talvez assim o time entrasse mais motivado.

Ou não.

Foto: CBF
CBF
Bolivianos seguram Ronaldinho. Como se precisasse.

É, Dunga, o time foi mal.

Mesmo sem a altitude para atrapalhar, os jogadores de frente estiveram apagados. Diego procurou jogo, mas criou pouco porque estava isolado. Robinho quase não apareceu, enquanto Luis Fabiano cometia falta em cada disputa de bola em que se envolvia. Ronaldinho precisava ter corrido mais, nem que fosse para dar opção de passe. Nada de insistir em faltas para tentar jogadas, escanteios mal batidos e talentos individuais apagados.

O destaque menos negativo foi a participação de Juan, na lateral esquerda. No entanto, ficou muito claro que a opção de jogar com quatro defensores funciona melhor do que querer alas os laterais brasileiros. O que sempre foi a força do Brasil, não funciona, seja por limitações dos atletas da posição, seja porque nenhum meia encosta para ajudar.

Raros foram os momentos de movimentação no ataque. Pior, a bola ficava sendo "trabalhada" entre Josué, Lucas, Lúcio e Luisão. Por esse motivo, passei boa parte do primeiro tempo acreditando que o gramado do Engenhão estava ruim, tal a dificuldade de domínio dos atletas. Depois percebi que não era disso que se tratava.

Uma coisa é esperar de Luisão um passe longo no jogo inteiro, ou contar com ele para recomeçar uma jogada. Outra é encarregar a turma de trás por distribuir o jogo.

Sem construir alternativas para fugir da esperada retranca boliviana, restou o placar inalterado.

Segundo lugar
A segunda posição na classificação foi mantida. O que mostra que o nível da eliminatória vai péssimo. O Paraguai lidera quase qual ao Grêmio no Brasileirão 2008.

Contra a Venezuela, em 10 de outubro, o escrete de Dunga precisa trazer três pontos de Caracas e segurar outros três em casa, contra a frágil Colômbia, que tomou de quatro do Chile nesta rodada.

Engenhão vazio
O estádio Olímpico João Havelange ficou vazio. O motivo foi o valor fixado de R$ 100 a R$ 200 para assistir à seleção. Pechincha.

Enquanto isso, em Lima
A Argentina empatou com o Peru. O 1 a 1 em Lima seria menos grave do que o resultado chocho da seleção canarinho porque os hermanos eram visitantes e o Peru não é o lanterna (é o vice-lanterna). Aliás, o empate peruano saiu aos 48 do segundo tempo.

Foto: AFA
AFA
Cambiasso comemora o tento argentino.

Só que há cinco rodadas o time de Alfio Basile está sem vencer nas eliminatórias. Ganharam o ouro olímpico no meio do caminho, mas como a medalha não conta pontos, o time estaria hoje eleito para disputar a repescagem com o quarto colocado da Concacaf.

Faltam idéias para o treinador, critica a mídia de lá. Foram mal na tática e mal dentro de campo. A crise não é exclusiva.

sexta-feira, agosto 01, 2008

Em defesa do Saci

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Causa espanto e medo quando se lê um texto de Juca Kfouri contra a idéia de adotar o Saci como mascote da Copa do Mundo de 2014. Em seu blogue, o jornalista diz que "um grupo de malucos abrigado no endereço http://www.sosaci.org/ que quer convencer a CBF a adotar o Saci como mascote da Copa do Mundo de 2014, no Brasil", e apela ao presidente da Confederação: "Tomara que Ricardo Teixeira, pelo menos dessa vez, não se deixe levar por uma tentação tão populista e demagógica."

Kfouri condena ainda o colega José Roberto Torero por apoiar a idéia e questiona “Como ter alguém de uma perna só, e ainda de cachimbo na boca, como mascote da Copa? Não basta uma seleção de pernas-de-pau que fazem propaganda de cerveja?”.

Acho, sinceramente, que ele não entendeu a proposta. Ou talvez tenha sido irônico e quem não entendeu fomos nós.

A idéia de fazer do Saci o mascote da Copa, além de bem-humorada, é uma tentativa de manter vivo um dos símbolos do folclore nacional, preexistente a Juca Kfouri e a qualquer pessoa que esteja lendo isso agora. Pode-se contestar ou dizer que não é conveniente, que talvez seja melhor inventar algum mascote de gosto duvidoso como o bizarro Ciao italiano ou as ainda mais estapafúrdias criaturas da Copa Coréia/Japão. Mas daí a dizer que a proposta é “populista e demagógica” vai uma grande distância...

Aliás, esses foram os mesmos termos que Kfouri usou para condenar a pretensão de Evo Morales de que a seleção e os times do seu país continuassem a disputar partidas oficiais na altitude. Lula ter apoiado a idéia era algo “populista e demagógico”. A Fifa se dobrar e voltar atrás era um absurdo. Mas foi o que aconteceu. Todos, decerto, viraram “populistas e demagógicos”. Como , aliás, qualquer proposta que queira resguardar um patrimônio cultural, como o caso do futebol para os bolivianos ou do Saci no Brasil, guardadas as diferentes proporções.

Mas esse ataque tem uma pretensão politicamente correta (meio torta) também. Perdemos o direito de sermos irreverentes, mesmo utilizando uma figura que pertence à cultura popular, que foi retratada por Monteiro Lobato, desenhada por Ziraldo e que se tornou até mesmo mascote do Internacional de Porto Alegre. O Saci pode justamente ser usado para combater estigmas, e não o contrário, inclusive o racismo. No entanto, se for para levar a ferro e fogo tal ideário, o colunista poderia evitar a expressão “perna-de-pau”, utilizada no texto.

E se a birra for por causa do cachimbo, a ilustração ao lado do Ohi já resolve o problema. Por conta de todo o exposto, esse blogue reforça o apoio já dado à idéia do Saci como mascote em 2014. Acesse o site da Sosaci e apóie a idéia. Ou, se quiser, não apóie. Só convém lembrar que os adjetivos sejam moderados, pra não ficar parecendo ranço da velha UDN...

quinta-feira, junho 26, 2008

LDU supera o Flu, que precisa de três para fazer história

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O Victor já avisava, "se me perguntarem qual o adversário mais difícil, a resposta tem de ser uma: LDU". E explicava: "não é papo de tricolor para diminuir a responsabilidade, mas a LDU é um time que não é zebrona. Já jogou diversas vezes contra brasileiros e foi duro. A LDU não é um daqueles times da altitude. É um time que joga bola também. E joga na casa do adversário."

Re-confirmando a ascenção do futebol equatoriano, deu LDU, por 4 a 2. Como não tem mais a história de que gol fora de casa vale mais, o Fluminense precisa faturar por três de diferença pra resolver. Ou dois pros pênaltis. Não adianta culpar o Lula.



Golear um time que sabe bem jogar retrancado nunca foi fácil. Nem no Maracanã. E aí, Renato Gaúcho, como vai ser?

quarta-feira, maio 07, 2008

Leão e uma coletânea desagradável

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Não é de hoje que os treinadores tentam falar difícil. Há relatos ancestrais de comandantes que não se faziam entender pelos seus jogadores e tantos outros que, como Claudio Coutinho, falavam de overlaping e "ponto futuro", quando seus atletas só liam nos seus lábios "numseiquelá numseiquelá numseiquelá."

Mas é curioso mesmo observar os vícios de linguagem, como os de Émerson Leão, treinador do Santos. Uma palavra em especial está sempre na boca do treinador felino: desagradável. E vale pra todo e qualquer contexto, em um esforço ímpar em prol da polissemia do vocábulo. Abaixo, algumas ocasiões em que a preciosa palavra foi utilizada:

"Hoje não era o nosso dia, foi uma estréia infeliz, desagradável", sobre a estréia no Paulistão, derrota pra Lusa por 2 a 0.

A ausência dele é desagradável, é o único que faz gol no nosso time. Não tem mentira. Se observarmos, a maioria dos nossos gols saiu dele. Depender de um atleta é desagradável, lamentando a ausência de Kléber Pereira antes da partida contra o Guaratinguetá.

“Já conversei com eles sobre isso. Estou fazendo revezamento de coletivo com 12 atletas, o que é muita coisa e desagradável, a respeito do excesso de atletas em fevereiro.

"Não vejo nenhuma possibilidade de contratação. É uma informação desagradável, mas verdadeira", sobre a possibilidade de novos atletas para a Libertadores.

"E mais uma vez entramos simples na Libertadores e estamos relativamente bem. Esperamos conseguir alguma coisa, que eu não sei o que, naquela altitude desagradável, que a Fifa ainda permite", dissertando sobre a partida do Santos contra o San Jose, nos 3.700 metros de Oruro.

Ah, sim. Mais sobre "desagradável" no blogue parceiro do mesmo nome. A respeito de outro culto treinador, Vanderlei Luxemburgo, confira a contribuição futepoquense para o Papo de Homem.

sexta-feira, abril 11, 2008

Apenas os paulistas balançam na Libertadores

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O final da quinta rodada na primeira fase da Libertadores deixou três clubes brasileiros já classificados. Cruzeiro, Flamengo e Fluminense agora se preocupam em assegurar uma melhor posição entre os primeiros colocados dos grupos, o que garante a vantagem de jogar a segunda partida em casa.

O time mineiro é por enquanto o de melhor campanha no torneio, com 11 pontos, mas vai enfrentar a altitude na última partida contra o Real Potosí. Ainda assim, tem tudo pra vencer, conquistando o direito de pegar nas oitavas o segundo colocado com menor pontuação. O que, a bem da verdade, é algo lotérico, já que esse posto pode ser ocupado, por exemplo, pelo Boca Juniors, que não vai conseguir avançar para a fase seguinte sem uma vitória por no mínimo dois gols de diferença sobre o União Maracaibo, em casa. A depender do resultado da partida entre Atlas e Colo Colo, será obrigado até a fazer mais que isso.

Já os cariocas decidem seus destinos em casa. Vantagem para o Flamengo, que vai pegar o fraquíssimo Coronel Bolognesi no Maracanã, o que deve lhe garantir o primeiro lugar do grupo. Já o Fluminense enfrenta a LDU que, assim como o Fluminense, tem dez pontos, embora com saldo de gols pior. Um empate deixa o time de Renato Gaúcho na liderança, mas a vitória pode até fazer com que ele seja o melhor clube da primeira fase.

São Paulo e Santos

As derrotas fora de casa, se não tiraram São Paulo e Santos da zona de classificação de seus respectivos grupos, jogaram pressão sobre os times que jogam em seus estádios sua sorte na Libertadores.

O São Paulo ainda tem chances de ser o primeiro colocado do grupo, bastando vencer o Atlético de Medellin no Morumbi. Mesmo o empate pode classificar o Tricolor, só que na segunda posição, desde que o Audax Italiano não vença o já desclassificado Sportivo Luqueño no Paraguai. A questão é se o time de Muricy vai conseguir embalar no torneio. Ontem, voltou a demonstrar o futebol sem sal que o caracteriza na temporada, emplacou alguns contra-ataques no segundo tempo, Adriano perdeu um gol incrível, mas a defesa entregou. Em especial, André Dias, o lento zagueiro que não me acostumo a ver como titular em um time como o São Paulo.

Já o Santos fez um dos piores primeiros tempos de sua história recente contra o Chivas, em Guadalajara. O esquema de três zagueiros de Leão, aliado a atuações tenebrosas de jogadores como Dênis, por pouco não fizeram a equipe tomar uma goleada antes do intervalo. 2 a 1 ficou barato e na segunda etapa o Chivas fez de tudo pra entregar a partida, mas o Alvinegro não aceitou. Agora, o time tem que vencer o Cúcuta na Vila Belmiro, embora também possa se classificar até com derrota, desde que o Chivas não vença o San José, nos 3.700 metros de Oruro.

As campanhas contrastantes dos paulistas com os demais brasileiros pode forçar um confronto verde-amarelo já nas oitavas de final. O Santos, sem possibilidade de ser primeiro do seu grupo, é um forte candidato a topar Cruzeiro, Flamengo ou Fluminense, podendo até mesmo cruzar o São Paulo, se este ficar em primeiro. Se o Tricolor paulista ficar em segundo, até dois cruzamentos entre brasileiros pode acontecer.

E fica a questão pros palpiteiros de plantão: qual brasileiro vai mais longe na Libertadores?

quarta-feira, abril 02, 2008

O passeio do Santos, Molina, Quiñones e a altitude

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Quando o Santos foi derrotado pelo Bolívar na altitude de La Paz, em 2003, fui até uma sinuca no bairro de Pinheiros, em São Paulo, onde o gerente era... boliviano. Figura sempre simpática, não tirou sarro da vitória por 4 a 3, e vaticinou: "Aqui, a gente perde". Não perderam somente, tomaram uma "ensacada" de 6 a 0.

Lembrei do boliviano quando o Peixe perdeu para o San Jose, nos mais de 3.700 metros de altitude em Oruro. Prejudicado por um pênalti não marcado no fim da partida, nem assim me incomodei com o placar e pensei: "Aqui, a gente goleia". Foi um 7 a 0, maior goleada do torneio, mas contra uma equipe que é pra lá de fraca tecnicamente. Mesmo assim, foram estes bolivianos que empataram com o quarto da Libertadores de 2007, o Cúcuta, fora de casa. O que mostra um pouco do sofrível nível do torneio continental.

*****

Sem a altitude, o San Jose seria... pior que o Rio Claro, primeiro rebaixado no campeonato paulista. Pelo menos é o que pensa o treinador do Santos, Emérson Leão. E não deve ser só ele que avalia desta forma, a equipe da Bolívia é de fato muito inferior a times medianos de cá. Daí fica clara a influência da altitude no resultado da partida de ida. E isso se deu não só pelos efeitos "reais", como também pelos psicológicos, já que imprensa e até mesmo comissões técnicas fazem da altitude uma fantasma talvez muito maior do que já seja.

Ainda assim, continuo contra a proibição ou limitação de partidas internacionais na altitude. Nada justifica que um time não possa jogar em seu lugar de origem. Que os calendários sejam modificados para que as equipes possam se adaptar à altitude, até porque outros fatores como gramados esburacados (quantos já não se contundiram por conta disso?), lugares com altas temperaturas e estádios sem segurança também são deveras insalubres e não merecem a atenção especial da Fifa.

*****

Os bolivianos já sabiam que a chance de derrota era enorme, e nos sites do país apostavam nas duas partidas que irão fazer em casa, contra Chivas e Cúcuta, para se classificar. Mas não esperavam um 7 a 0. O blog do San Jose é taxativo: Santos maltrata San Jose em goleada inusual.

*****

Molina fez quatro gols e participou de outros lances importantes. Não é craque, mas lembra os antigos camisas dez que não existem mais, aquele armador que consegue chegar à frente e finalizar. Esses estão em extinção e no Brasil, com exceção de Thiago Neves, do Fluminense, não me lembro de nenhum outro meia com essas características.

*****

Eram 31 minutos do segundo tempo quando anotei aquela que eu achava ser a jogada da noite. Passe forte da esquerda para Quiñones, que havia entrado há pouco. E ele... matou a bola! Sim, ele matou a bola! Emocionei-me com tal destreza de um atleta que mal conseguia andar sem tropeçar na mesma em outras ocasiões.

Pra calar de vez minha boca, fez o sexto gol. Não estava difícil, de fato.

quarta-feira, março 26, 2008

Evo Morales vai jogar pela Segundona boliviana

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A notícia é real. O presidente de Bolívia, Evo Morales, está inscrito como jogador da segunda divisão do seu país e faz parte do elenco do Litoral. O "atleta", que tem 48 anos, decidiu jogar profissionalmente como uma forma de fazer campanha a favor da prática do futebol na altitude e contra o veto da Fifa aos estádios como os de La Paz para partidas internacionais.

A equipe do Litoral pertence à polícia nacional e o capitão Juan Carlos Apaza, também diretor do clube, confirma que o presidente-jogador deve estrear contra o Deportivo Zuraca no próximo sábado. Na segunda divisão do futebol boliviano podem atuar apenas atletas com até 26 anos de idade, abrindo-se exceção para dois jogadores por equipe.

O técnico do Litoral Elmer Pardo disse ao diário La Prensa que "é uma honra" queMorales tenha concordado em jogar pela equipe e tem a esperança de que o presidente em "algum momento se apresente" aos treinos "a fim de avaliar especialmente a parte física". "Creio que está em boa forma porque joga sempre", disse Pardo ao elogiar o rendimento físico do político.

Pra quem nunca viu o boliviano jogando, é só conferir o vídeo acima do amistoso entre um combinado de seu país contra um time comandado por Maradona. O prélio foi disputado no último dia 17, a 3.577 metros de altitude, e o astro argentino declarou à imprensa local: "Com 47 anos demonstrei que se pode jogar aqui. Nem a FIFA, muito menos Blatter podem proibir que alguém jogue onde nasceu."

quinta-feira, junho 14, 2007

Cuba apóia Bolívia pela altitude. Segure-se Joseph Blatter

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Deu no Vermelho.

A Associação Cubana de Futebol aderiu à Bolívia em sua oposição à recente decisão da Fifa de não permitir a realização de partidas internacionais oficiais em estádios situados a mais de 2.500 metros de altura sobre o nível do mar. O apoio foi expresso em comunicado emitido na quinta-feira.

Dizendo respaldar "firmemente" os argumentos da Bolívia em oposição à "injusta, discriminatória e arbitrária" decisão da Fifa, a Associação Cubana afirma: "Tal proibição desumaniza o esporte, despoja de direitos e afronta as possibilidades dos países de praticar futebol e competir em sua terra natal". O comunicado é dirigido ao presidente da Federação Boliviana, Carlos Alberto Chávez.
O secretário-geral da Fifa, o suíço Urs Linsi, deixou o cargo na terça-feira, 12, depois de cinco anos esquentando o lugar. As más línguas da imprensa ironizaram o fato de ter sido de Linsi o fax que reconhecia o título da Copa Rio de 1951 como mundial do Palmeiras.

Agora, com o apoio de Cuba à Bolívia contra a proibição de jogos na altitude, em 27 de maio, o Joseph Balatter que se segure.






Diante de ameaças tão fortes, Blatter nem vai precisar tomar aulas com o João Havelange sobre como permanecer no cargo por 24 anos, três vezes mais do que o suíço até agora.

terça-feira, maio 29, 2007

Evo Morales contra a Fifa

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Quem achou que países como Bolívia e Equador fossem assistir de camarote à proibição da Fifa em realizar partidas internacionais em altitudes acima de 2500 metros, como relatado em post do Futepoca, se enganou e muito. As reações começaram e não é impossível que a entidade máxima do futebol reveja sua decisão.

O presidente boliviano Evo Morales (foto) já invocou a união dos países prejudicados pela medida (Colômbia, Equador e Peru). “Vamos consultar os países e cidades afetadas pela resolução da Fifa para assumir uma posição, possivelmente convocando uma reunião aqui, em La Paz”, revelou Morales, segundo relato da Gazeta Esportiva, após reunião de emergência com autoridades esportivas de seu país.

O diário La Razón não hesita em apontar o culpado pela decisão da Fifa: o Brasil. Segundo o jornal, "o grande pecado" da Bolívia foi ter vencido o Brasil em 1993 nas eliminatórias para a Copa do Mundo, primeira derrota verde-amarela no torneio. Isso teria motivado uma decisão similar à de agora em 1997, revertida por conta, segundo o veículo, de um lobby comandado pelo presidente francês Jacques Chirac. Já na decisão atual, as queixas do Flamengo foram citadas como determinantes para a resolução.

Já o jornal equatoriano Hoy destaca que, de acordo com o presidente da Federação Colombiana de Futebol, Luís Bedoya, caso a Confederação Sulamericana de Futebol (Conmebol) queira solicitar uma revisão à Fifa, a entidade pode voltar atrás. A decisão da confederação só seria tomada em 15 de junho, em uma reunião com os presidentes de todas as federações do continente.

Além dos países atingidos pela decisão, Carlos Chávez, presidente da Federação Boliviana de Futebol, assegura que Chile e Uruguai também são contra a decisão da Fifa que prejudicaria a "universalidade" almejada pelos senhores de Zurique. Embora haja clara diferença entre jogar a nível do mar e na altitude, os dirigentes afirmam que outros fatores, como calor excessivo em determinados locais, seriam mais determinantes. Além disso, a falta de transparência da Fifa em explicar o que dizem os tais "relatos médicos" também colocam em xeque a proibição.

domingo, maio 27, 2007

Adiós La Paz

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Eu não sabia nem que ia ter o 57º Congresso da Fifa. Quando vi, já tinha acabado. Também não pensava que de um evento desse sairia alguma decisão importante, mas aconteceu.

A FIFA decidiu que estão proibidos jogos internacionais em altitudes acima de 2,5 mil metros de altitude. O texto menciona um "no futuro", ou seja, não há precisão de quando isso começa a valer. Segue o texto original:


"Por razones médicas y para proteger la salud de los jugadores, el Ejecutivo resolvió que, en el futuro, no se deberá disputar partidos internacionales a una altura superior a los 2,500 m.s.n.m"

Time de La Paz e Quito vão ficar injuriados. Será que agora times da Bolívia e do Equador continuarão a ter chances na Libertadores? E as seleções, vão evitar vexames em Eliminatórias? E o Flamengo, vai parar de reclamar?

O documento cita ainda a confiança absoluta da FIFA em relação aos dirigentes da África do Sul no que toca à Copa de 2010. Então tá!

O link para o texto completo está aqui.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Os heróis da Bolívia

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Muitos torcedores desavisados e/ou preconceituosos não reconhecem (ou conhecem) o valor de times grandiosos da América do Sul. Um deles é o Blooming, da Bolívia, que vai jogar com o Santos na fase classificatória da Libertadores.

O clube, sediado em Santa Cruz de la Sierra - não conta com a ajuda da altitude -, completou 60 anos em 2006 e já foi quatro vezes campeão nacional. Também é autor de uma das maiores façanhas do futebol local: ter chegado a uma semifinal de Libertadores em 1985, feito ainda não alcançado por qualquer outro escrete local. Está certo que, esse campeontao em especial, merece algumas considerações.

Eram seis grupos com quatro times cada um e só o primeiro se classificaria para a fase semifinal. Ali, eram formados dois grupos de três times cada. O vencedor do grupo ia para a final.

O detalhe é que o grupo do Blooming deve ter sido um dos mais fracos da história do torneio., com Oriente Petrolero (BOL), Union Tachira (VEN) e Deportivo Italia (VEN). O Blooming ficou em primeiro com resultados expressivos, como um 8 a 0 no Deportivo Italia e um 6 a 3 no Tachira.

Na hora de diferenciar os homens dos meninos, o Blooming enfrentou Argentino Juniors (que seria campeão) e Independente, outra equipe argentina. empatou com os dois em casa e perdeu fora. Acabava assim a mais gloriosa campanha de uma equipe boliviana na Libertadores.

Curioso é saber qual era o critério de formação de grupos. O do Argentino Juniors, por exemplo, tinha o argentino Ferro Carril (que terminou em segundo no grupo após partida de desempate com o Argentino), Fluminense e Vasco. Um grupinho um pouco mais forte do que o do Blooming...

sábado, dezembro 16, 2006

Goleiro Felipe é pego em antidoping

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O goleiro do Santos Felipe, de 18 anos, foi pego em um exame antidopping realizado após o jogo Santos 1 X 0 Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro. A partida foi realizada na Vila Belmiro no dia 08 de outubro de 2006 e a susbstância encontrada foi a hidrocloratiazida, proibida pelo Regulamento de Controle de Dopagem da CBF. Trata-se de um diurético utilizado em tratamentos de edema ligado à cardiopatia, hepatopatia, doença renal, terapia de corticosteróides e hipertensão arterial. Os nomes comerciais dos remédios em que ela é encontrada são Clorana, Diurezin, Neo-Hidroclor, Diurix, Clorizin, C-renitec, Hyzaar e Aldazida.

O Santos, por meio do médico Carlos Braga, esclareceu que a substância não faz parte dos medicamentos adotados pelo clube. "Existe a possibilidade do atleta ter usado um medicamento fora do clube, sem orientação, e ingerido a substância dopadora. Agora, iniciaremos a investigação para saber de que forma isto aconteceu", disse à imprensa. Ele ainda esclareceu que substância não favorece o desempenho atlético, tendo como função dificultar a identificação de quantidade de outras drogas eventualmente usadas, diminuindo a quantidade delas. Mas nanhuma outra substância foi identificada no exame do atleta. Em função do exame, Felipe foi cortado da seleção sub-20.

Não é a primeira vez que um goleiro se complica por conta do antidoping. Zetti viveu um momento dramático de sua carreira em 1993 quando, na volta do jogo da seleção contra a Bolívia, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1994, seu teste antidoping apontou o uso de cocaína. O goleiro ficou suspenso pela Fifa durante quatro dias, até a CBF provar que o jogador havia ingerido chá de coca, uma bebida comum na Bolívia utlizada para amenizar os efeitos da altitude, e que não teve a intenção de potencializar seu desempenho atlético.