Destaques

quarta-feira, novembro 21, 2007

Credo!

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Terça-feira, feriado na capital paulista (Dia da Consciência Negra), e o São Paulo FC promove outra "festa do penta" numa casa de espetáculos da Zona Sul. As atrações "musicais": Nando Reis, Jairzinho, Kiko do KLB e os jogadores Dagoberto e Souza "tocando" pandeiro e cavaquinho. Presenças políticas: José Serra, Gilberto Kassab e ministro Orlando Silva. Piadinhas sem graça: Marco Aurélio Cunha. Desfile de "moda": Leandro com aplique de cabelo comprido e Richarlyson de óculos ray ban lilás. Ou seja, tirando o motivo da festa (o título são-paulino) e a Solange Frazão, foi mesmo uma verdadeira noite dos horrores...

terça-feira, novembro 20, 2007

Qual o melhor campeão brasileiro da História?

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Depois de promover a escolha do pior campeão brasileiro da História, com vitória do Corinthians de 2005 (48% dos votos dos mais de 8.500 participantes), agora o Futepoca, com sua nova "agenda positiva", quer saber: qual o melhor campeão brasileiro já visto em terrras nacionais?

A escolha não é fácil, como já previa o Conselheiro Acácio. Os critérios adotados para indicar os times são variados: pode ser aquele que deu espetáculo, quem impressionou pela regularidade e teve pinta de campeão desde as primeiras rodadas ou o clube que foi tão superior aos demais na fase final ou no decorrer do campeonato que virou barbada em qualquer aposta de esquina ou boteco do país. No geral, as equipes aqui listadas combinam um pouco ou muito de cada um desses requisitos.

Confira abaixo os indicados, xingue porque seu time não está entre eles, mas não deixe de escolher o melhor:

Palmeiras de 1973

O primeiro bicampeão do torneio que teve início em 1971 era um esquadrão. A chamada "segunda Academia" havia sido campeã dos cinco campeonatos que disputou em 1972, e tinha o divino Ademir da Guia, Leão, Luis Pereira, Dudu, Leivinha e César Maluco. No quadrangular final, foram duas vitórias sobre o Cruzeiro (fora de casa) e Inter. Na última rodada, bastou o empate com o São Paulo para garantir o título. No total de 40 partidas disputadas, o Verdão ficou dez pontos à frente dos dois segundos colocados (na época, vitória valia dois pontos) e sofreu apenas três derrotas, com um incrível saldo de 39 gols. Não é à toa que, dos atletas vencedores daquele ano, cinco estavam na seleção que disputou a Copa de 1974

Internacional de 1979

O que falar de uma equipe campeão invicta? Esse foi um caso único na história do campeonato, 23 jogos, 16 vitórias e 7 empates. O clube de Ênio Andrade era o primeiro a conquistar três títulos brasileiros e contava com Mauro Galvão, Batista, Falcão, Jair e Mário Sérgio. Venceu o Vasco nas duas partidas finais, tanto no Beira-Rio como no Maracanã. No ano seguinte, chegaria à final da Libertadores, mas perderia o título para o Nacional de Montevidéu. Talvez a conquista de 2006 tenha vindo com 16 anos de atraso...

Flamengo de 1983

Poderia estar aqui o Mengão de 1980 ou de 1982, mas os erros - e supostos erros - de arbitragem que influenciaram essas duas edições faz com que o time de 1983 represente a maior torcida do Brasil nessa escolha. Não que nessa final também não haja reclamação por parte dos santistas, mas o Flamengo tinha um timaço. Raul no gol, Leandro e Júnior nas laterais, Adílio e Zico no meio fizeram parte de um escrete que encantou o Brasil e o mundo no início dos anos 80, tendo sido, em um curto período, campeão estadual, nacional, da Libertadores e do Mundial Interclubes. Nas duas partidas finais, perdeu do forte Santos de Pita e Serginho Chulapa em São Paulo por 2 a 1, mas superou os paulistas no Maracanã por 3 a 0.

Palmeiras de 1994

O time havia saído da fila de 17 anos sem títulos no ano anterior, com um Paulista e um Brasileiro. Agora, era novamente campeão atropelando seus rivais na reta final. O time de Vanderlei Luxemburgo tinha Velloso, Roberto Carlos, César Sampaio, Mazinho, Edmundo, Evair e Rivaldo e terminou a primeira fase em quarto lugar. Mas, na hora da decisão, foi inconteste. Venceu duas vezes o Bahia nas quartas-de-final, fez o mesmo com o forte Guarani de Edu Lima e Luisão e, na finalíssima, bastou uma vitória e um empate contra seu maior rival, o Corinthians de Viola e Marcelinho Carioca, para ficar com o título. Teve ainda o melhor ataque com 58 gols em 30 partidas.

Corinthians de 1998

Mais uma vez à frente de um grande time, Vanderlei Luxemburgo podia contar no meio de campo com atletas do nível de Vampeta, Rincón, Marcelinho e Ricardinho. Meias que sabiam tocar a bola e eram incisivos quando chegava a hora de atacar. E eram eles que davam o tom da equipe que terminou em primeiro lugar a fase de classificação. Em seguida, o Timão fez valer o regulamento e, nos play-offs, desclassificou o Grêmio com duas vitórias, bateu o Santos nas semifinais e superou o Cruzeiro do goleiro Dida, Müller e Fábio Junior. Contando o geral de partidas disputadas, ficou a dez pontos do vice, uma bela vantagem.


Santos de 2002

Um time em formação do qual não esperava muita coisa. Essa era a equipe do Santos daquele ano que, embora tenha tido lampejos de grande futebol no decorrer da competição, não passava a segurança necessária para o torcedor, tanto que se classificou em oitavo na primeira fase. No entanto, na fase final se agigantou e fez os fãs de futebol delirarem. Venceu duas vezes o São Paulo, chamado à época de "Real Madri brasileiro" e que tinha Ricardinho, Kaká e Luis Fabiano. Nas semis, a vítima foi o Grêmio do artilheiro da competição Rodrigo Fabri e de Danrlei, que ameaçou "dar porrada" em Robinho. Na finalíssima, duas vitória contra o Corinthians sagraram o título e o fim da fila santista de 18 anos. A equipe de Leão contava com Fábio Costa, Léo, Renato e os hoje selecionáveis Alex, Elano, Diego e Robinho.

Cruzeiro de 2003

Na primeira edição da competição disputada por pontos corridos, o Cruzeiro não só fez cem pontos em 46 jogos como também chegou a 102 gols. O time terminou 13 pontos à frente do Santos, segundo colocado, e teve o fantástico aproveitamento de 72,5% (o melhor da era dos pontos corridos e que não pode ser superado pelo São Paulo de 2007) no ano em que obteve a chamada "Tríplice Coroa", sendo campeão estadual, da Copa do Brasil e do Brasileiro. Novamente um campeão nacional tinha Luxemburgo como treinador e, desta vez, a estrela da companhia atendia pelo nome de Alex, o meia canhoto que só não fez chover naquele 2003.

São Paulo de 2007

Pode não ter dado espetáculo, mas na era dos pontos corridos ninguém se mostrou tão à frente dos rivais como o São Paulo de 2007. Superioridade em pontos, em jogos decisivos e com uma incrível marca de 15 gols sofridos em 36 partidas. Mesmo sem um craque daqueles de encher os olhos - exceção feita a Rogério Ceni -, o Tricolor contou com uma defesa firme e um meio de campo que sabe tanto marcar como atacar, com todos desenvolvendo essa dupla função. Foi tão fácil para o São Paulo que os adversários acharam sem graça o título. Mas existe mais graça para o torcedor de um time que ser campeão de forma tão superior aos demais?

Atualização 21/03/2012 - O leitor Marcelo Colorado sugeriu também a inclusão do Internacional de 1975/1976. Vai aqui o link sobre o bicampeão.

Qual o melhor campeão brasileiro da História?


segunda-feira, novembro 19, 2007

Três rebaixados definidos na série B

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Faltando apenas uma rodada, a série B já tem três rebaixados definidos. Ituano-SP, com 33 pontos. Remo-PA, com 36. E Santa Cruz-PE, com 42, que não terão a chance de enfrentar o Corinthians na disputa do título da segundona em 2008.

Falta o último degolado, que ficará entre Paulista-SP, com 45 pontos e 12 vitórias. Avaí-SC, com 48 pontos e 12 vitórias. Santo André, com mesmo número de pontos e vitórias, mas com saldo de gols melhor (0) contra (-7) do Avaí. A chance do Paulista é vencer o Ipatinga em Jundiaí e torcer para que os concorrentes diretos percam. É difícil... O Gama, (48 pontos e 13 vitórias ainda corre poucos riscos) .

De destaque, a queda do Santa da primeira para a terceira em dois anos (se cuida, Parque São Jorge) e o Paulista, que já chegou à Libertadores e agora pode ir para a terceirona.

Sobre os que subiram, pouco a destacar, apenas a volta do Coxa provavelmente no lugar do Paraná, do Ipatinga no lugar do Juventude, da Portuguesa (no lugar do Corinthians?, mais provável no do Goiás), e do Vitória no lugar do América (RN).

A não ser que o STJD resolva aprontar, mas isso fica para outro post.

Palhaçada

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Sport campeão brasileiro de 1987 (CBF) - Em pé: Betão, Estevam Soares, Flávio, Rogério, Marco Antonio e Zé Carlos Macaé; Agachados: Robertinho, Ribamar, Nando, Zico e Neco (Técnico: Jair Picerni)

Essa história de troféu "das bolinhas" (foto ao lado) para o São Paulo, de Flamengo pentacampeão brasileiro ou Sport campeão de 1987 já está beirando as raias do absurdo. Leio agora, nos jornais, que o Sport está preparando uma grande festa para seu último jogo na Ilha do Retiro este ano, contra o Cruzeiro, no sábado (24/11) - com direito a exibição do troféu de campeão brasileiro de 1987. Não sei não, mas acho que vai ter até volta olímpica (!). Para mim, o Flamengo é penta. Mas, por considerar o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, disputado entre 1967 e 1970, como um legítimo Campeonato Brasileiro, o primeiro penta foi o Palmeiras, que depois tornou-se hexacampeão (1967/ 1969/ 1972/ 1973/ 1993/ 1994). Portanto, por culpa única e exclusiva da CBF, que não reconhece o Robertão e que promoveu as confusões em 1987 e 2000 (a estapafúrdia Copa João Havelange), temos de agüentar agora essa palhaçada do Sport, do Flamengo e do São Paulo. Quer saber? Desmontem o troféu e entreguem meia dúzia de bolinhas para cada time! E chega de conversa mole!

Flamengo campeão da Copa União de 1987 - Em pé: Leandro, Zé Carlos, Andrade, Edinho, Leonardo e Jorginho; Agachados: Bebeto, Aílton, Renato Gaúcho, Zico e Zinho. (Técnico: Carlinhos)

domingo, novembro 18, 2007

Mal acostumados

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Já estamos ficando mal acostumados. Porém, no sentido inverso do que a expressão costuma ser usada. Já vemos a seleção brasileira jogando fora contra times de qualidade técnica inferior - caso do Peru hoje - e escutamos dos atletas canarinhos:"tínhamos o objetivo de vencer, mas não podemos desprezar um empate fora de casa". Não???

Pois eu desprezo totalmente. O Brasil jogou, o tempo todo, para empatar com o Peru. Quando à frente no marcador, não se preocupou em atuar aproveitando os contra-ataques que a seleção peruana o presenteava. Os laterais de Dunga são laterais mesmo, não alas, e avançam pouco. Quando defendem, ainda conseguem comprometer, como é o caso do canhoto Gilberto. Seu lado foi a avenida peruana, e suas falhas defensivas só não causaram uma tragédia porque Juan estava inspirado demais. Maicon pouco desceu. Se isso não era orientação técnica, que ambos fossem substituídos.

Os volantes não atacam. Se Mineiro, quando no São Paulo, aparecia próximo à área adversária em momentos cruciais para o Tricolor, na seleção ele não avança. Quanto a Gilberto Silva, melhor que não vá para frente mesmo. Como seu xará de equipe, sua permanência como titular é um enigma.

Quando está zero a zero, Dunga tem um esquema. Quando está um a zero, o esquema é o mesmo. Quando o Peru empata, Dunga substitui. Coloca Elano para jogar no lugar de Robinho, mas na função de Ronaldinho Gaúcho, que ocupa a esquerda que era do atleta madrilenho. Pouco antes, troca Vágner Love por Luis Fabiano. O esquema? Rigorosamente o mesmo. Não consegue fazer uma alteração que seja de fato tática. Por que? O empate fora de casa é bom.

PS: Revi "Pelé Eterno" ontem. O Rei recebe passes de Pepe, Coutinho, Pagão, Dorval... Vendo ontem os passes dados por Vagner Love a Robinho, Kaká e Gaúcho, fico pensando se Pelé seria o Rei caso tivesse que fazer tabelas com o atleta do CSKA.

sábado, novembro 17, 2007

A importância de "uns goles de saquê"

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Quarta-feira, tivemos uma espécie de "A volta do boêmio" lá no Bar do Vavá: depois de muito tempo, o consultor internacional Fernando Dourado (foto) reapareceu com suas "pirotecnias". Figura carimbada do boteco, esse conterrâneo do presidente Lula (também nasceu em Garanhuns) já percorreu quase 200 países em suas andanças. Fala seis idiomas, sempre com o inconfundível sotaque pernambucano. Entre os vários livros que escreveu, Fernando diz que o negociante brasileiro muitas vezes passa vergonha lá fora.

Um exemplo, segundo ele, ocorre no Japão: "O desavisado tende a pensar que quem está dando as cartas numa reunião com japoneses é o camarada que fala em nome da delegação. Só que lá o elemento-chave fica calado o tempo todo", comenta Fernando Dourado. "Também no Japão vi muito brasileiro recusar um jantar, contentando-se com as reuniões do dia. Um erro grave. De dia, tudo que se diz é tatemae, uma espécie de encheção de lingüiça", acrescenta.

Nesse tatemae, segundo Fernando, ocorrem coisas como o executivo japonês dar um presente caríssimo e pedir perdão pela modéstia de sua oferta ou o dono de uma trading multimilionária dizer ao interlocutor que tem uma empresa humilde e insgnificante em relação aos demais. Ou seja: tudo papo furado para preparar o terreno para o jantar, quando os japoneses vão direto ao assunto e fecham negócios.

"À noite, depois de uns goles de saquê, no jantar que muitos brasileiros recusam para ficar no hotel reclamando da falta de objetividade dos japoneses, é que se passa para a dimensão honne, da verdade. A agenda é refeita e fica mais real", completa Fernando Dourado. Ah, só mais um detalhe: no feriado de 15 de novembro ele viajou para Pequim. Ou seja, daqui a pouco ele será mais um que "veio da China"...

sexta-feira, novembro 16, 2007

Nenê e Leandrinho: Brasil entre os melhores da NBA

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Este blogue não vai se tornar Basquete, Política e Cachaça, mas vai lançar mais uma campanha.

Os brasileiros Nenê, do Denver Nuggets, e Leandrinho, do Phoenix Suns, estão entre os 120 atletas da liga norte-americana de basquete, a NBA, na votação popular para definir o time titular do All-Star-Game de 2009. Outros dois brasileiros Anderson Varejão e Rafael Araújo ficaram de fora.

A partida, marcada para 17 de fevereiro, reúne os jogadores mais populares das Conferências Leste e Oeste – ou da Esquerda e da Direita, segundo a tradução da página da liga em portuguêsO Brasil não chega a uma Olimpíada na modalidade masculina desde Atlanta, em 1996. A escolha dos brasileiros para o evento, que é puro marketing, garante visibilidade ao esporte por aqui e aumenta um eventual interesse de patrocinadores.












Leandrinho (à esquerda) é armador, tem 25 anos, e joga em Phoenix, sede da tal partida, desde 2002. Nenê (à direita) faz aquela função que de ala-pivô que alguém pode explicar melhor. Está na liga gringa desde 2003.

Como o voto é livre para qualquer pessoa do mundo, engrosse a campanha. Clique aqui, acesse a página da NBA e vote nos brazucas.


Vereadora é presa por torturar suposta amante um dia depois da eleição

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Ouroeste, cidade a 602 quilômetros da capital paulista, assistiu a uma prisão dentro da Câmara Municipal. A vereadora Maria Claudina (PSDB) foi detida na quarta-feira, 14, acusada de sequestro e tortura a uma funcionária pública em 4 de outubro de 2004. Atualmente com 52 anos, ela acreditava que Marilei dos Reis Machado fosse amante do marido.

A agressão ocorreu no dia seguinte ao pleito que lhe garantiu o segundo mandato no cargo, com 260 votos. Se Marilei era ou não amante, importa em nada. A condenação foi a cinco anos de reclusão em regime semi-aberto por seqüestro, constrangimento ilegal e injúria pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Cabe recurso. Duas outras pessoas acusadas como cumplices também foram condenadas.

Marilei foi obrigada a entrar no carro da vereadora, que seguiu a um motel. No local, o grupo teria agredido fisica e psicologicamente a funcionária pública, além de raspar seu cabelo e deixá-la nua na praça da Matriz da cidade vizinha Meridiano.

O presidente da Câmara, José Fábio da Silva (PSB), disse à imprensa que vai esperar o julgamento dos recursos para decidir se pede a cassação da colega. Por enquanto, segundo ele, a vaga da vereadora ficará vazia.

Enquanto os acusados planejam recorrer, a acusação pleiteia 700 salários mínimos a título de indenização por danos morais e materiais.

E depois é só Congresso Nacional que migrou pro noticiário policial.

Zé Roberto "com muita cerveja na cabeça"

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Muito infeliz a resposta de Carlos Augusto Montenegro, dirigente do Botafogo-RJ, ao jogador Zé Roberto (foto), já negociado com o clube alemão Schalke 04, que o acusou de "incorreto e mentiroso":
" - Sinto que o Zé Roberto já está em ritmo de férias e com muita cerveja na cabeça."
Ué, isso é motivo para desqualificar uma pessoa? Chorô, parô! Eu acho, sinceramente, que alguém "com muita cerveja na cabeça" deve ser respeitado integralmente no seu direito de opinião. Esse Montenegro deve ser, com o perdão da palavra, um tremendo de um SÓBRIO. Pronto, xinguei.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Interesses e favorecimentos

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A balbúrdia, os interesses globais e os favorecimentos “inexplicáveis” jamais abandonarão o futebol brasileiro.

Exemplos desta semana:

1 - o Flamengo, que tinha sido condenado, como mandante, a jogar sem torcida contra o Atlético-PR pela penúltima rodada do Brasileiro, conseguiu efeito suspensivo (um eufemismo muito utilizado no futebol nacional, que quer dizer maracutaia) e pretende lotar o Maracanã no tal jogo. A pena “cassada” tinha sido imposta devido a uma lata de cerveja (cheia) e um artefato tipo foguete atirado ao campo na partida contra o Grêmio, uma atitude bastante leve, como se vê.
Entre 2004 e 2005, o Santos perdeu o mando de campo de inúmeras partidas (tantas que nem sei), cumpridas até 2006, e jamais o Alvinegro foi beneficiado com esse favor espúrio concedido ao time do RJ nesse momento de decisão do BR 2007.

Qualquer coisa jogada no gramado deveria ser objeto de punição. Mas, reconheçamos, copos de plástico e sandálias Havaianas são bem menos perigosos à integridade física das pessoas do que latas de cerveja cheias e fogos. No entanto, o Flamengo foi “absolvido” temporariamente pelo digníssimo Rubens Appropato Machado, presidente do intocável STJD, e provavelmente cumprirá a pena num jogo que nada valerá. O técnico do Palmeiras, Caio Jr., vulgo Harry Potter, entre os diretamente interessados no assunto, se manifestou de maneira importante sobre o episódio (o vídeo não roda muito bem, mas veja aqui). No mundo jornalístico, o programa Sportscenter, da ESPN Brasil, também criticou (ironizando) essa absolvição casuística e ridícula.

2 - Os interesses da Rede Globo adiaram os jogos Corinthians x Vasco e Atlético-MG x Goiás para quarta-feira, dia 28, três dias depois da data original em que acontecem todas as partidas da penúltima rodada. Além de Goiás e Corinthians (os beneficiários dos interesses da Rede Globo), Paraná e Náutico também tentam fugir do rebaixamento. O Paraná, com toda a razão, quer que seu jogo contra o Santos também aconteça no dia 28, no mesmo horário dos outros dois.

Só um palavrão poderia definir os caras responsáveis por esses atos e decisões. Mas é melhor não falar palavrão.

Garçom quebra recorde de transporte de copos de cerveja

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Deu no UOL Tablóide. E só lá.

Um garçom em Sidney, centro econômico australiano, carregou 20 canecos de cerveja por 40 metros no bar onde trabalha. Reihard Wurz transportou quatro a mais do que o recorde mundial de até então. Pela foto de Rick Rycroft/AP, cada caneco tinha pelo menos um litro.

Segundo fontes, ele não tinha bebido nos dias anteriores ao teste. Não se pode dizer a mesma coisa do fotógrafo. E, possivelmente, nem dos autores do Futepoca.

Como o Palmeiras não perde para carioca, respira no G4

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A vitória do Palmeiras diante do Fluminense no Palestra Itália na noite de quarta-feira, 14, é um respiro para o alviverde depois de dois tropeços diante do Juventude e do Sport. A vitória simples da noite foi obtida com gol de Rodrigão. Sem o chileno Valdívia, o time de Caio Jr. (ou Harry Potter ou Milhouse) teve a volta de Edmundo, que deu o passe para o gol, sofreu pênalti não-marcado e teve chute defendido por Fernando Henrique.

Montagem Futepoca






Caio Jr., Milhouse, Homem Fluido e Harry Potter,
não necessariamente nesta ordem: quem é quem?



Classificado para a Libertadores via Copa do Brasil, o time carioca vai cumprindo tabela até o fim do campeonato, embora siga bem na foto e na classificação, em Mesmo assim, com o gramado molhado da chuva pré-feriado na capital paulista, não foi tão simples.

A torcida xingou até a quadragésima sexta geração de Thiago Neves. O papelão de ter assinado pré-contrato com o clube paulista para desfazê-lo mediante renovação com o tricolor carioca, deixou corneteiros, turma do amendoim e alviverdes em geral ressentidos. Ouviu o que não gostou, e quase devolveu em campo, mandando uma bola na trave.

O respiro no G4 da Libertadores pode durar só até domingo, quando o Cruzeiro vai a Recife tentar o que o Verdão não conseguiu. O problema é todo palmeirense, já que a partida da penúltima rodada será contra o Inter no Beira-Rio. Em agosto, em casa, deu empate. O Grêmio mesmo se vencer o lanterna América-RN ficaria um ponto atrás.

Os colorados deveriam assegurar que o rival também dispute a Sul-Americana, dando mole aos paulistas garantirem vaga (doce ilusão).

Carioca é freguês
Enquanto nada está garantido no que importa, no retrospecto contra times do Rio, o Palmeiras não perdeu. Tudo bem que fazer os outros de freguês exigiria só vitórias, como aconteceu duas vezes com o Fla e com o Flu. Contra o Vasco, uma vitória e um empate, enquanto a estrela solitária – ou cavalo paraguaio – arrancou duas igualdades no marcador.


Atualizado às 18h12 de 15/11

quarta-feira, novembro 14, 2007

Oposição santista se une em movimento "Santos Eterno"

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A associação Resgate Santista, que disputa (e perde) as eleições do Santos desde 2001, anunciou que em 2007 encarará o pleito numa aliança com um grupo de conselheiros anteriormente simpáticos ao atual presidente Marcelo Teixeira. A aliança criou o grupo "Santos Eterno".

O "Eterno" do nome do grupo é uma referência ao que a chapa quer combater: a "eternidade" da gestão de Marcelo Teixeira à frente do Santos. Teixeira é presidente do clube desde 2000 (não contando sua passagem anterior, em 1992-93). Para o mandato atual, foi eleito pela primeira vez em 1999 e venceu todos os pleitos nos anos ímpares seguintes. Para isso, articulou uma mudança no estatuto do clube, que só previa uma única eleição para o presidente. Agora, não há limites para essa possibilidade. A modificação também alterou a carência para que novos sócios votem na eleição - de um ano, passou para três (não tenho certeza dessa informação, mas acho que é isso).

Os opositores alegam que o continuísmo faz mal ao clube. E exemplos para isso não faltam: Mustafá Contursi no Palmeiras, Eurico Miranda no Vasco e, o mais falado nos últimos tempos, Alberto Dualib no Corinthians. São três dirigentes indiscutivelmente vitoriosos, mas que nos anos finais de suas gestões levaram suas torcidas a vexames únicos.

Há certa semelhança no caso do Santos. Marcelo Teixeira é o presidente mais vencedor desde Athiê Jorge Cury. Dois campeonatos brasileiros, dois paulistas e um vice da Libertadores. Não é pouca coisa. Como torcedor, afirmo que não se pode comparar o Santos de hoje com o pré-geração Robinho, quando o respeito pelo Peixe minguava.

Mas contesto a qualidade de Teixeira como administrador pelo seguinte: de posse da mais fantástica geração do futebol brasileiro, o que ele fez com o Santos foi pouco. O time hoje tem situação financeira delicada e seus balanços são aprovados com atitudes meio mandrakes. Falta ao Santos maior capacidade de inserção internacional, de viabilidade econômica e mesmo uma noção de que futebol é, essencialmente, um negócio.

Simpathy for the Fluminense

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Não é provocação ao Palmeiras, que hoje enfrenta o Fluminense no Palestra Itália, em São Paulo. Mas, sim, um dado curioso: passando pelo Blog'n'Roll e pelo site Torcida Tricolor, descobri que pelo menos três dos Rolling Stones têm simpatia pelo Flu: o vocalista Mick Jagger, o baterista Charlie Watts e o guitarrista Mick Taylor (que integrou a banda entre 1969 e 1974, substituindo Brian Jones e dando lugar a Ron Wood). O blog provoca: "It's not rock'n'roll (but they like it)".
Taylor chegou ao Rio em janeiro de 1974 e visitou também Manaus. Neste período, tirou uma foto com a camisa do Fluminense, publicada no ano seguinte na edição especial sobre os Rolling Stones da revista “Rock, A História e a Glória” (ver reprodução acima). Charlie Watts foi o próximo a desembarcar no Rio de Janeiro, no dia 11 de julho de 1976, com a esposa Shirley, a filha Serafina e o cunhado Stephen.
Uma semana depois, no dia 18, um domingo, a família Watts esteve no Maracanã para assistir o clássico Flamengo x Fluminense, que terminou em 1x1, num jogo recheado de confusões e de expulsões. Poucos dias antes, Watts tinha sido flagrado fazendo compras em uma loja de material esportivo, deixando clara sua preferência ao presentear a filha Serafina com uma camisa do Fluminense (na reprodução ao lado, os dois aparecem, na loja, à esquerda).
Já em 1984, Mick Jagger fez sua quarta visita ao Brasil, para as filmagens do longa metragem Running Out Of Luck. Muitas cenas foram gravadas na sede do Fluminense, no bairro Laranjeiras. Ele freqüentou um treino (foto abaixo) e no filme há cenas gravadas no salão nobre do clube e seqüências dentro de um caminhão frigorífico que estava estacionado ao lado do estádio. Em 16 de dezembro daquele ano, o líder dos Rolling Stones marcou presença no Fla x Flu que decidiria o campeonato carioca.
Acomodou-se na tribuna de honra do estádio e, no intervalo da partida, encontrou-se com o então presidente do Fluminense, Manoel Schwartz, que presenteou Jagger com um escudo do clube, grudado na lapela de seu blazer preto. Em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, o stone disse estar gostando do jogo, cuja movimentação, segundo suas palavras, se assemelhava muito ao futebol jogado na Itália. No segundo tempo da partida, mesmo estando em companhia de Neusinha Brizola, rubro-negra fanática, Jagger torcia pelo Fluminense. “O Flamengo tem bons valores, como Bebeto e Fillol, mas o Fluminense está melhor”, analisou. Palpite certeiro: Assis fez o gol da vitória para o tricolor.

Portuguesa está de volta à Série A. Junto com Vitória e Ipatinga

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Mesmo perdendo de 2 a 0 para o Coritiba, a Portuguesa de Desportos finalmente volta à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, de onde caiu em 2002. A classificação foi confirmada depois da derrota do Fortaleza em casa para o São Caetano, por 1 a 0, jogo que o elenco ficou esperando acabar por cerca de uma hora no vestiário em Curitiba.

Os méritos, como se comenta no Canindé, são do técnico Vagner Benazzi (na foto, em entrevista ainda no estádio), que chegou à Lusa no ano passado, quando o clube estava ameaçado de cair para a Série C e cogitava até mesmo encerrar suas atividades no futebol. Ele acabou sendo o responsável, segundo declarações de seus próprios comandados, como o goleiro Tiago, por manter a tradicional Lusa na Série B e pela ascensão que se seguiu. Neste ano, o time conquistou o título e o acesso à primeira divisão do Paulista. Ainda no vestiário do Couto Pereira, perguntado sobre se continuará no comando da Portuguesa em 2008, Benazzi desconversou e não disse que sim nem que não.

Na campanha ainda incompleta, a Lusa, em 36 jogos, somou 16 vitórias, 11 empates e 9 derrotas, 59 gols pró e 44 contra. Parabéns à Portuguesa e a todos os lusitanos de São Paulo! Incluindo o amigo Roberto. A foto (da Carmem) foi feita no último sábado, 10, no aniversário da amiga Mayra. O manguaça e lusitano roxo (e freqüentador do Futepoca) ignorou as características de uma festa noturna, os figurinos pretos e mais austeros, e não teve dúvida: compareceu já comemorando antecipadamente o acesso da velha Portuguesa.


Vitória e Ipatinga
E também parabéns ao Vitória, que, depois da goleada de 4 a 1 sobre o CRB, igualmente volta à elite. Hoje, a parte rubronegra de Salvador (ai, que saudade) entoa muitos cânticos a Padim Padi Ciço.
Então, os tradicionais Coritiba (que já tinha subido), Vitória e Portuguesa voltam ao lugar onde merecem estar. Ou pelo menos onde suas torcidas merecem vê-los. Junto ao Ipatinga, que também comemora o acesso, formam o G4 da Série B de 2007.

terça-feira, novembro 13, 2007

Inter-RS ou Grêmio decide último rebaixado

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Sinceramente, não creio que Juventude e Paraná escapem da Série B. No frigir dos ovos, o "pega-pra-capar" está entre Vasco, Sport, Náutico, Corinthians e Goiás. O Sport enfrenta o Cruzeiro em casa e encerra o campeonato contra o Juventude, fora. Para mim, consegue uma vitória e um empate, soma 52 e se safa (com dois empates iria a 50 e também escaparia). Já o Corinthians, em minha opinião, perde para o Grêmio no Olímpico. E acho que vai precisar, no mínimo, de um empate.

O Vasco vai entregar no Pacaembu, pois pega o Paraná na última rodada, em São Januário, e tem tudo para vencer, chegar a 51 e ficar na série A. O problema é que, vencendo os cariocas e perdendo no Sul, os corintianos chegariam a apenas 46 pontos. Ou seja: nada garantido. O Náutico, por exemplo, pega o Figueirense fora e o Flamengo no Maracanã. A situação é mais complicada, com perspectiva de um empate e uma derrota (ou duas derrotas). Porém, mesmo encerrando com os mesmos 46 pontos do Corinthians, fica com mais vitórias.

E o Goiás? Pega o Atlético-MG fora e encerra em casa contra o Internacional-RS. Acredito em um empate e uma vitória (o Inter já está fora da Libertadores). Daí também chegaria a 46 pontos - e também com mais vitórias que o Corinthians. Moral da história: ou o time do Parque São Jorge evita derrota contra o Grêmio ou torce para o Internacional-RS, no mínimo, empatar com o Goiás no Serra Dourada. Caso contrário, já era.

Cachaça: o popular "embelezador"

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"Não existe mulher feia. Você é que bebeu pouco." (sabedoria popular)

Site do Paraná alimenta picuinha política

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Espera-se que a página de um governo estadual traga informações a seus munícipes, dados sobre o estado, acessos rápidos a secretarias e outras instâncias do poder público, certo? Pois é. O site do governo do Paraná até que tem isso. Mas, como "complemento", tem uma página que alimenta a forte disputa entre o atual governador, Roberto Requião (PMDB), e seu antecessor, Jaime Lerner (DEM).

Confiram aqui, em Quanto Lerner gastou em propaganda.

Para quem quiser acessar o site principal, é só ver os quadradinhos do lado direito, denominados "Destaques".

No mínimo, estranho.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Lusa x Santos abrem Paulistão 2008

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Portuguesa (campeã da segunda divisão em 2007) e Santos (bicampeão estadual) abrem o Campeonato Paulista de 2008, dia 16 de janeiro, em São Paulo, uma quarta-feira (vai saber por quê). A Lusa, que volta à chamada elite em SP, está virtualmente também na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, como já registrou Thalita.

Aliás, um amigo meu torcedor da Portuguesa, o Roberto, daqueles que vão a festas noturnas vestidos a caráter, de verde e vermelho, o qual encontrei no último sábado, teceu elogios rasgados à mulher do blog (do qual se diz fã), já que ela é um dos raros bastiões a registrar as coisas da Lusa na imprensa paulista.

Eu também tenho minha simpatia pela Portuguesa e que tenha vida longa na primeirona. Mas, como Marcão, só torço para um time e, se der certo, estarei no Canindé dia 16 de janeiro, com a gloriosa camisa branca número 7. No domingo seguinte, 20, o Palmeiras desce a serra para enfrentar o Peixe na Vila.

PS: só pra acrescentar: o estadual repete o regulamento de 2007: todos jogam entre si em turno único e os quatro melhores fazem as semifinais, das quais saem os finalistas.

- atualizado às 19:54

A primeira rodada do Paulistão 2008 (16/01/2008)

Portuguesa x Santos (São Paulo) - 16h
Guaratinguetá x São Paulo (Guaratinguetá) - 16h
Palmeiras x Sertãozinho (São Paulo) - 16h
Corinthians x Guarani (São Paulo) - 16h
Rio Preto x São Caetano (Rio Preto) - 16h
Rio Claro x Paulista (Rio Claro) - 16h
Juventus x Noroeste (São Paulo) - 16h
Ponte Preta x Ituano (Campinas) - 16h
Mirassol x Barueri (Mirassol) - 16h
Bragantino x Marília (Bragança) - 16h

Tropa sem elite

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Damião Ferreira da Cruz (foto), baiano de Lauro de Freitas, tem 72 anos e, segundo ele, fugiu de casa aos 13 para escapar da brutalidade dos pais, que batiam nele com "cipó de cabo". Clandestino, viajou num navio em direção ao Rio de Janeiro. Chegando, foi morar na zona de prostituição. Entrou para a Marinha, mas continuou freqüentando bordéis e explorando mulheres como "cafetão". Nessa vida desregrada, desertou de um navio e foi morar com uma prostituta em uma palafita. Refeito do porre, tentou voltar para o quartel, onde foi condenado a um ano de prisão (um mês na solitária). Ali, aprendeu a "tocar" violão e transformou-se em Damião Experiença.

Fora da cadeia, a Marinha o aposentou depois que caiu do mastro de um navio e bateu a cabeça. Voltou a trabalhar como "cafetão" e, com o dinheiro, começou a bancar seus próprios discos. O primeiro, em 1974, chamou-se "Planeta Lamma". Ele gravou com um violão de uma corda só, um chocalho de tampinhas de garrafa, gaita e letras no "dialeto" do tal planeta. Mais tarde ainda gravaria outros álbuns, como "Damião Experiença Planeta Roça", "Damião Experiença Chupando Cana Verde no Planeta Lamma" e "Damião Experiença Cheirando Alho no Planeta Lamma" - muitas vezes usando uma banda de apoio (tudo está disponível no link http://www.damiaoexperienca.net/downloads.htm).

No disco "Comando Planeta Lamma", de 1992, há uma música com o sugestivo nome de "Bar", em que Damião denuncia a violência da polícia: "Os bicho da cara preta/ Querendo me prendê/ Me dando tanta pancada/ E me prendendo/ Quando lá cheguei/ Tive que me defendê/ Mas não adiantô/ Fui mesmo pro xadrez". E prossegue: "Os bicho da cara preta/ Tão pegando e tão matando de escopeta/ Não tem medo de careta/ Eles são os bicho mais feroz do planeta". Usualmente vestido como um mendigo, Damião deve saber, na pele, como é tratado um negro pobre (e meio maluco) pelos policiais do Brasil. E particularmente do Rio de Janeiro, onde vive.