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Com a vitória por 3 a 1 do Sepahan (Irã), clube convidado, sobre o Waitakere United (Nova Zelândia), campeão da Oceania, começou nesta sexta-feira o Mundial de Clubes da Fifa, disputado mais uma vez no Japão. Pelo formato disputado em 2005 e 2006, o Sepahan já estaria garantido na semifinal contra o Milan, campeão europeu, no dia 13. Mas a Fifa decidiu ampliar este ano de seis para sete clubes os participantes do torneio, incluindo o campeão do país-sede, no caso, o Japão. O critério - esdrúxulo, injusto, sem sentido e estopim de polêmicas eternas - é quase o mesmo adotado no "mundial"-teste de 2000, no Brasil, que enfiou o Corinthians no balaio.
Como o Urawa, campeão asiático, é japonês, resolveram convidar outro clube no lugar (!), no caso, o Sepahan (!). E esse "corpo estranho" terá de fazer um jogo extra no dia 10, contra o Urawa, para referendar sua vaga na semifinal. Enquanto isso, o vencedor do confronto entre Etoile (Tunísia), campeão africano, e Pachuca (México), campeão das Américas Central e do Norte, no dia 9, já estará automaticamente classificado para a semifinal contra o Boca Juniors, campeão sul-americano, no dia 12. Ou seja: a insensatez da Fifa decreta que uns jogarão mais e outros menos e também que um time que não é campeão continental pode levantar o troféu mundial. Lamentável.
Mas o que interessa, além da possível revanche entre Milan e Boca na decisão (os argentinos derrotaram os italianos no Mundial de 2003, ainda no antigo formato), é que vários brasileiros participarão do torneio. Entre eles, o zagueiro Nenê e os atacantes Washington (foto) e Robson Ponte, do Urawa Red Diamonds, e Dida, Cafu, Emerson, Serginho, Kaká e Ronaldo, do Milan. Uma espécie de consolo para o país que conquistou as duas últimas edições da competição, com São Paulo e Inter-RS, e que não levou a Libertadores de 2007.