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domingo, agosto 05, 2012

Santos vergonhoso perde para o Náutico por 3 a 0. Escolha seu culpado

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E o Santos perdeu mais uma, agora para o Náutico, fora de casa, por 3 a 0. O time tinha dez desfalques, mas o campeonato é longo e se tem uma equipe que sabe desde sempre que vai ter desfalques é o Alvinegro, por conta da seleção. Todos vão jogar vez ou outra com desfalques, o campeonato é longo...
Muita gente está no departamento médico. Bom, então é o caso de se analisar o que está errado? É só azar? Foram contratados atletas sem condições? Tem algo errado na preparação física? É hora de responder a essas perguntas agora e tentar corrigir os erros, antes que o campeonato acabe.
Nessa hora, surge todo tipo de acusação, é o tal do ditado da casa que falta pão. Quem tem saudades do Marcelo Teixeira, berra a plenos pulmões contra Laor. A diretoria deve ser criticada, e muito, mas não esqueço dos vexatórios anos de 2008 (quando o Santos foi quase rebaixado no Brasileiro pela primeira vez) e de 2009, quando, mesmo com Luxemburgo ganhando um dos maiores salários do país, não pegou sequer a Sul-americana. Além da ”herança maldita” da DIS, cujos efeitos vivemos na pessoa de Paulo Henrique Ganso até hoje.
Também tem quem não goste de Muricy e aproveite o momento. Não sou muito fã dele, mas pelamordedeus, é só olhar os jogadores que o treinador tem à disposição para ver a tristeza. Entre moleques e refugos, o mais “titular” do time que entrou em campo hoje é um jogador que falhou clamorosamente contra o Barcelona na final do Mundial e teve períodos pavorosos no Santos, o zagueiro Durval. Do resto, só Aranha se salva.
Em resumo, não tenho saudades do Teixeira, e não tem técnico melhor que o Muricy disponível (de novo, recorro à memória: Marcelo Martelotte, Adilson Batista, Luxemburgo, Vagner Mancini, Márcio Fernandes...). E o time que tem, por enquanto, é esse aí. Simples assim, na minha opinião. De resto, é evitar o pior, que todos sabem o que é...
Em homenagem ao momento, Demônios da Garoa cantam abaixo Time Perna de Pau.

domingo, dezembro 06, 2009

E o Santos ganhou

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As eleições do Santos, ontem, foram diferentes. Diferentes do que se via nos pleitos anteriores na Vila, diferentes do que, acho, acontece nas eleições de clubes no Brasil.

Foram mais de 3 mil votos. Um recorde - historicamente, esse patamar gira em torno dos 2.500, 2.400. Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, da oposição, teve 1.882 votos; Marcelo Teixeira, que tentava emplacar 11 anos consecutivos na presidência, teve 1.129.

A derrota de Teixeira, que soava como impossível há poucos meses, começou a se mostrar viável com a mobilização que se fazia em torno da Vila antes da eleição. Muitas faixas e cartazes pediam a reeleição de Teixeira - incluindo termos como "vote Teixeira para que o Santos continue sendo dirigido de Santos". Mas a mobilização viva, das pessoas, estava a favor de Luís Álvaro.


O que gerou uma inevitável tensão. A Torcida Jovem estava ao lado de Marcelo Teixeira e, com instrumentos, batucadas e uma bela dose de provocações, colaborou para que as brincadeiras entre os militantes dos dois lados ganhassem um clima mais sério do que o esperado. Ao longo de todo o período de votação o cenário foi esse - os torcedores dos dois lados agitavam, se provocavam e volta e meia alguns empurra-empurras e discussões mais acaloradas se faziam.

Mas o momento mais tenso do pré-apuração não se deu com o protagonismo da TJ. Aconteceu quando seguranças do Santos resolveram tirar associados que estavam fazendo boca de urna no lugar reservado para os votantes. O problema é que eles iniciaram o processo excluindo apenas os oposicionistas, e não havia o menor indício que a ação também seria feita com a turma pró-Marcelo... então houve resistência e, após um certo entrevero, um torcedor caiu e teve fratura exposta no braço. Vi a cena de perto. Coisa feia. Sangue no chão. Não é o que o processo eleitoral - ou melhor, que o Santos - merecia.

E quando acabaram os votos e a apuração se iniciou é que a coisa complicou de vez. Os anúncios da vitória da oposição, com larga margem, nas quatro primeiras urnas, deixaram claro que apenas uma reviravolta estatisticamente impossível daria a vitória a Marcelo Teixeira (faltavam mais seis urnas a serem apuradas). Então a tensão explodiu em pancadaria entre membros da Torcida Jovem e integrantes da chapa de oposição. A coisa ficou bem feia, com direito a cadeiradas e gás de pimenta.

Não vou, aqui, apontar acusados e nem colocar o dedo na cara de ninguém como sendo responsável pela briga. O que posso dizer com segurança é que não houve um controle bem feito de quem entraria no local destinado para a apuração. Onde deveriam estar apenas sócios, estava um monte de gente (das duas chapas), o que certamente colaborou para que a confusão se instalasse. Vi funcionários do clube - na minha frente, a dois metros de mim, se muito - falando abertamente que apenas gente da chapa 2 (a chapa de Marcelo Teixeira) que deveria entrar no local. Sendo sócios ou não.

Passada a confusão, a vitória de Luís Álvaro se confirmou e Marcelo Teixeira teve a nobreza de subir no palco, desejar boa sorte ao novo presidente e cantar o hino do Santos, entoado com muita força por todos os presentes.

Luís Álvaro e Odílio Rodrigues (o vice) foram simbolicamente empossados ontem mesmo. A data da posse real dos dois - e dos conselheiros eleitos com a chapa - será ainda marcada pelo Conselho Deliberativo do clube, e deve ocorrer ainda esse ano.

A nova diretoria terá a dura missão de reerguer um Santos em frangalhos, dentro e fora do campo. O biênio 2008/2009 foi de péssimo desempenho futebolístico - flerte com o rebaixamento em 2008, eliminação para o CSA em 2009, entre tantas outras coisas - e, no que se refere à administração, aumento de uma dívida de padrões estratosféricos.

Acredito que Luís Álvaro tem tudo para fazer um bom trabalho, a despeito das dificuldades que encontrará. O Santos conseguiu, sem cair para a segunda divisão, espantar o continuísmo que atingiu outros grandes como Palmeiras, Vasco e Corinthians - todos campeões e, depois, rebaixados por dirigentes que se entronizaram no poder.

Por isso o título do post. Mais do que Luís Álvaro, ontem foi o Santos que ganhou.

domingo, novembro 08, 2009

Alívio

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Ontem, o Santos venceu o Náutico no Pacaembu por 3x1. Com a vitória, o time chegou aos 45 pontos - quantia que, segundo a maior parte dos analistas, livra qualquer time das possibilidades do rebaixamento.

Não que a queda tenha sido um temor real dos santistas em 2009 - diferentemente do ocorrido no ano passado, quando o Peixe acabou o primeiro turno do Brasileirão entre os quatro piores e flertou com a degola em muitas rodadas. Na verdade, neste 2009, a existência de mais times "dispostos a cair" fez com que o santista mais se irritasse com o futebol da equipe propriamente dito do que com qualquer possibilidade de queda.

De qualquer modo, é bom cumprir a cota de pontos e poder eliminar, de vez, o medo da degola.



E a partida em si até que foi divertida. O Náutico é realmente uma equipe frágil. Tanto que, no primeiro tempo, praticamente não ofereceu qualquer resistência ao Santos. O Peixe fez 1xo (num pênalti pra lá de mandrake) e poderia ter ido às redes mais vezes.

Veio a segunda etapa e Luxemburgo fez o óbvio: trocou os pífios Róbson e Jean por Mádson e Neymar. O banco a Neymar é até compreensível, já que o menino esteve com a seleção sub-17 até o início da semana e mal treinou no Santos. Mas quanto a Mádson... sim, ele estava numa decrescente, mas nunca, nunca que merece ficar na reserva de Róbson.

Com os dois baixinhos, o Santos entrou num ritmo interessante e parecia que iria golear o Náutico. Fez 2x0, mas, num contra-ataque, os pernambucanos tiveram um pênalti a seu favor (tão fajuto quanto o que beneficiou os santistas na primeira etapa, exemplo nítido de compensação) e diminuíram o marcador.

Quanto parecia que o Santos passaria um baita aperto - e deixaria de vencer após estar na frente, como fez contra Flamengo, Avaí, Internacional e São Paulo - Neymar resolveu mostrar porquê é um craque EM POTENCIAL (o caps é pra evidenciar que ele ainda não o é) e deixou tudo tranquilo. 3x1, vitória, 45 pontos e Série A em 2010.

Bastidores
Talvez tão importante quanto os 45 pontos foi o momento político que se passou na área onde os sócios do Santos ficaram ontem no Pacaembu. A partida de ontem foi a primeira após a oficialização da chapa O Santos Pode Mais, que, com Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro e Odílio Rodrigues, lutará contra o grupo político de Marcelo Teixeira (que ainda não confirmou nem desmentiu sua candidatura) nas eleições do clube, que acontecem em 5 de dezembro.

Os oposicionistas estavam em maioria. E, na hora que o jogo já estava definido, entoaram com sucesso o canto "O Santos pode mais", que contagiou praticamente todos os que estavam na área dos sócios (com exceção óbvia dos que trajavam camisas da Rumo Certo, a chapa de Teixeira). Diferentemente do ocorrido em outros pleitos, Marcelo Teixeira parece estar em desvantagem. É esperar pra ver.

segunda-feira, outubro 26, 2009

Luxemburgo: o novo quadro do novo PT

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O treinador do Santos e recém ingresso no time dos boleiros-políticos, Vanderlei Luxemburgo, em entrevista à Folha de São Paulo deste domingo, falou que sai do Santos se Marcelo Teixeira não for reconduzido à presidência, deixou em suspenso sua ida para o Internacional, destilou seu ódio, raiva e rancor sobre o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, que o demitiu e comentou sobre .... sua ida para o PT.


Segue um pequeno trecho, com alguns necessários negritos.


FOLHA - E a ida para a política?
LUXEMBURGO - É outra possibilidade que pode existir na minha vida, de ir para o outro lado. Nunca me filiei a partido. Filiei-me ao PT agora, no Tocantins, porque acho que é um Estado que promete, tem só 20 anos e muita coisa a ser feita.

FOLHA - Por que o PT?
LUXEMBURGO - Sempre me identifiquei com coisas que o PT fazia, mas achava o partido radical. Passou a ser mais moderado e se encaixa mais com a minha cabeça, com o meu pensamento político-ideológico.

FOLHA - É amigo do Lula? O Lulinha [filho do presidente e auxiliar no Santos] já é seu companheiro...
LUXEMBURGO - Tenho amizade com o Lula, que foi o petista que mais evoluiu. Se você pegar o Lula de anos atrás e pegar o de hoje, verá que evoluiu na ideologia política, algumas coisas que tomava com radicalismo no partido foram mudando. Isso mostra que o PT evoluiu.

FOLHA - Por que o Tocantins? Está preparado para as críticas por não ter identificação com esse Estado?
LUXEMBURGO - O mundo está globalizado, qual é o problema? Por que você não pode trabalhar no Rio se for convidado? É anormal? Vocês têm tendência à crítica. Como se fosse proibido eu entender que o Tocantins possa ter uma situação em que seja possível desenvolver um trabalho melhor do que em São Paulo. Num mundo globalizado, com possibilidades, alternativas de trabalho, você fala inglês fluente e o convidam para um jornal em Nova York. Vai deixar de ir porque é brasileiro? É crescimento. No Norte, é onde precisam de um projeto de esporte, pois não tem.

domingo, julho 26, 2009

Santos 1 X Flamengo 2 - Nem Robério de Ogum salvou...

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E o recordista de títulos brasileiros e dono de sensacional aproveitamento de pontos pelo Santos na Vila Belmiro conseguiu outro feito: participou da primeira derrota santista para o Flamengo no estádio desde 1976.

O histórico da atuação de Luxemburgo na partida foi mais fundamental na segunda etapa. A primeira mudança de Luxemburgo foi substituir Roberto Brum por Róbson. E aí, a evidência de como andam as coisas no Santos e a mostra que a habilidade do treinador em lidar com o elenco é algo questionável. O volante tomou o amarelo, foi cumprimentar Luxa, que se recusou a fazê-lo. Parece que o pastor-atleta não vai jogar mais no time, como ficou claro na coletiva do técnico. Difícil saber se a avaliação do médium Robério de Ogum, que disse que o jogador atraía “energias negativas”, influenciou na postura de Luxemburgo.

Se foi isso, a mística deu certo em um primeiro momento. Róbson, que entrou e salvou o time em outras oportunidades, fez o mesmo ontem. Parece ser o amuleto da vez, depois da saída de Molina. Mas nem só de sorte se faz uma equipe. O goleiro Felipe, bancado por Luxa, chegou a ter seu nome gritado na Vila Belmiro em uma defesa feita contra em finalização de Adriano dentro da área. Contudo, em outro chute do mesmo Adriano, de fora da área, jogada típica dele e nem por isso marcada pelos alvinegros, Felipe sofreu o gol de empate.

E, de novo, parece que os espíritos da bola não conspiraram a favor do “iluminado” Vanderlei. A maldição da lateral-direita santista se manifestou no gol contra de Pará, o ocupante da posição da vez.

O que esperar agora do time contra o Náutico, lanterna do campeonato brasileiro? Até quarta, nosso técnico achará alguns bodes expiatórios, rifará jogadores, e fará mudanças cosméticas que aparentarão ser radicais só para iludir a torcida. Certamente, desviará o foco da imprensa e dos torcedores, preservando-se.

Enquanto o Flamengo derrotava o Peixe, Jorginho, autor do gol 10 mil da história do Santos, comandou o espólio do time que Luxemburgo deixou desarrumado no Parque Antarctica para um belo 3 a 0 sobre o Corinthians. O balanço do Peixe pós- Mancini: um empate, duas derrotas e uma vitória. Será que o problema era o técnico anterior mesmo? Vale o investimento no atual? Ou seria melhor investir em um comandante menos custoso e aplicar em reforços?

*****

O Palmeiras anunciou Muricy Ramalho como técnico. Muitos dirigentes e assemelhados do Santos tentaram fazer disso um episódio que exemplificaria um menosprezo do ex-sãopaulino pelo Peixe. Balela. Antes de Mancini cair, Muricy já havia declarado que havia gostado muito da conversa com Luiz Gonzaga Belluzzo e outros dois diretores palmeirenses. A diferença entre a proposta da Vila – melhor financeiramente – e a do Santos é fundamentalmente uma: a qualidade da administração de um e de outro clube, e não a tradição ou coisa que o valha. Muitas vezes o torcedor confunde a diretoria com a instituição, e cai nessa lenga-lenga dessas pessoas que se adonaram do Santos. Muricy fez o que qualquer um faria, foi para o lugar onde existe gente mais séria para poder desenvolver seu trabalho.

terça-feira, julho 21, 2009

Uma cena, vários sentimentos...

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...no meu caso, nenhum deles é bom.

segunda-feira, julho 06, 2009

Vitória magra para tirar a zica

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O horário (sábado às 18h30), o time e a torcida em si não contribuíram, então não foi surpresa ver a Vila Belmiro recebendo um público inferior a 7 mil pessoas no sábado para a partida entre Santos e Sport. Surpreendente, sim, foram duas coisas: a manifestação de opositores ao presidente santista Marcelo Teixeira, que corajosamente distribuíram a quem se dirigia às arquibancadas dos sócios uma cópia do infeliz comunicado do superintendente peixeiro José Carlos Peres parabenizando o título corintiano na Copa do Brasil, e um bandeirão da torcida que trazia a figura de Michael Jackson mesclado com o distintivo do Santos - que eu, infelizmente, não pude registrar, já que estava sem uma câmera nas mãos.

Falando especificamente do jogo: o Santos entrou em campo com sua formação já clássica, mas com a curiosa presença de Róbson na equipe titular. Ele marcou o gol peixeiro no empate contra o Palmeiras e isso o fez titular da equipe, superando o garoto Neymar e o meia Molina, que era quem habitualmente brigava pela posição com o menino. Há jogadores que só rendem quando entram no segundo tempo, e talvez Róbson seja um deles: não jogou praticamente nada. Claro que não foi só ele. A dupla Roberto Brum - Rodrigo Souto vai se consolidando como um dos maiores problemas do Santos atual (não marca, não cria, não dá opção), os laterais não têm se apresentado bem e o centroavante Kléber Pereira vive uma má fase de impressionar.



Veio o segundo tempo e Róbson nem voltou - Neymar ocupou o seu lugar. O que não chegou a representar uma grande transformação. O Santos continuou apático e, por pouco, não viu o Sport chegar às redes, num incrível lance desperdiçado por Fabiano, aquele mesmo, ex-São Paulo, Atlético-MG e que jogou no próprio Peixe.

A (justa) expulsão de Weldon - também ex-Santos - facilitou as coisas para o Alvinegro, e a redenção veio aos 43 do segundo tempo, com um gol irregular de Paulo Henrique. Se o Santos não merecia ganhar, tampouco o Sport; o 0x0, talvez, seria o placar mais justo e o que "premiaria" as equipes pelas péssimas atuações.


Como torcedor, celebro a vitória e os três pontos que o Santos põe na conta. Subjetivamente, acredito também que esse triunfo pode quebrar um pouco da "zica" que paira na Vila Belmiro. Mas não me iludo com o time, que repete más atuações. E lamento o declínio de nomes como Léo e Madson.

Tem muita coisa para ser corrigida no Santos.

sábado, fevereiro 14, 2009

Vágner Mancini chega ao caos da Vila Belmiro

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Vágner Manicni já se despediu do Vitória e vem ser o novo treinador do Santos. Segundo consta, ele deve receber para administrar a bagunça no condomínio Marcelo Teixeira a bagatela de R$ 250 mil por mês.
Campeão estadual pelo rubro-negro baiano e responsável por uma campanha razoável no Brasileirão (décima colocação), ele vai ter que administrar um elenco dividido que já colocou na lona três técnicos e quase levou a equipe à segunda divisão nacional.

O último quiprocó no latifundio Santa Cecília aconteceu na partida contra o Marília. O jornal O Estado de S. Paulo divulgou que o goleiro Fábio Costa e o zagueiro Fabiano Eller, donos de atuações impecáveis no jogo em questão, como dito aqui, brigaram aos socos e pontapés. O arqueiro teria responsabilizado o defensor pelo gol que tomou e o criticado não recebeu muito bem a avaliação.


Aliás, não é a primeira vez que FC (atualmente merecedor da alcunha "Falho Costa") joga a culpa de um gol tomado nas costas alheias. Em 2001, quando o Santos foi desclassificado na semifinal do Paulistão pelo Corinthians, ele culpou publicamente o zagueiro André Luiz, que escorregou no lance. Deve ser difícil ser companheiro de ofício de alguém tão cheio de razão e tão desprovido de auto-crítica.

Mas, dessa vez, os paizões da Vila Belmiro resolveram agir. Dotados de competência e coragem, suspenderam e multaram (especula-se que em 40% do salário) os brigões. Eller é líder de uma das igrejinhas da Vila, vem jogando mal há tempos e sofre com contusões. Costa lidera outro templo e tem um longo histórico de afastamentos por estar fora de forma ou devido a problemas disciplinares. Já foi posto no banco ou longe dele por Daniel Passarella e Márcio Bittencourt no Corinthians, e por Leão e Luxemburgo no Santos. Ontem, ameaçou deixar o treino mas foi trazido de volta por Serginho Chulapa, provavelmente com argumentos deveras convincente.

É nesse clima que Mancini chega. Enquanto isso, o Santos entra em campo amanhã contra o Guarani sem os dois encrenqueiros, e os interinos Chulapa e Narciso não contarão também com Domingos, Molina, o lateral-direito Luizinho, Roberto Brum e Lucio Flavio. Tem certeza que você não quer ficar na Bahia, Mancini?

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Um fantasma ronda a Baixada Santista...

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Pode-se falar bem ou mal de Marcelo Teixeira (pessoalmente, acho que a segunda opção ganha de longe da primeira), mas um fato inquestionável é sua falta de imaginação em relação à escolha de treinadores para o Santos. Desde que passou a perna em Émerson Leão e passou a dirigir o time (e, praticamente, o clube) em 2004, Vanderlei Luxemburgo sempre é cogitado quando surge uma oportunidade. Mesmo tendo deixado o Alvinegro por duas vezes na gestão MT (no fim de 2004 foi para o Real Madri e no de 2007 rumou para o Palmeiras) continua sempre como primeira opção.

Como revela o blog Pedaladas, do Arnaldo Hase , Luxa esteve em Santos na quarta-feira e o fisiologista Nilton Petrone, o Filé, também andou por lá. Talvez esse seja o real motivo da demora para confirmar ou não Márcio Fernandes à frente da equipe em 2009. E as opções aos dois – que considero escolhas temerárias por diferentes motivos – estão escasseando.

Dorival Júnior foi enrolado e fechou com o Vasco. Caio Júnior, outro possível nome, foi para o Japão, enquanto Vagner Mancini renovou com o Vitória. E, o pior, é que à medida em que o Peixe demora, o mercado de jogadores também fica mais complicado já que o treinador, que teria prioridade em indicar nomes, ainda não existe de fato.

Na prática, não é exagero dizer que Luxemburgo nunca deixou o Santos. Ele mesmo declara que conversa freqüentemente por telefone com Marcelo Teixeira, fato não desmentido pelo presidente santista, que parece considerar muito as opiniões do técnico palmeirense. Desde 2004, Luxa indicou Osvaldo de Oliveira, seu ex-auxiliar, para substituí-lo na temporada de 2005. Os maus resultados derrubaram O.O., mas outro pupilo assumiu a batuta: Alexandre Gallo. Márcio Fernandes, o técnico por enquanto, também trabalhou com Luxemburgo e foi indicado por ele.

Nenhum dos indicados pelo atual técnico do Verdão deixaram saudades no torcedor santista, mas quando MT decidiu “sozinho”, também não foi feliz. Nelsinho teve uma das piores passagens de um treinador na Vila, assim como Cuca. Leão teve que enfrentar parte da diretoria que fecha com Luxemburgo, além de uma organizada que recebeu (ou recebe?) dinheiro de Luxemburgo. Não aguentou.

Se Teixeira, o Eterno , conseguir se desvencilhar da alta multa rescisória do treinador (estimada em R$ 6,5 milhões) e da má vontade do grupo Sondas com Luxemburgo (como lembra Alex Frutuoso ) poderá reafirmar sua parceria com o “gênio”, prova da mais absoluta dependência de alguém que cuide do futebol pelo presidente. Com uma relação custo-benefício pra lá de questionável, resta ao torcedor brigar pelo futuro do clube, já que o presente já se sabe como vai ser.

PS: não custa reforçar, para o santista, que o manifesto que pede democracia no Santos continua no arE já há mais movimentação por mudanças também com uma iniciativa mais recente, o Santos Total . Vale a pena conferir.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

As orelhas de Marcelo Teixeira pegando fogo...

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"Esse grupo merecia coisa melhor do que ficar na primeira divisão do Brasileiro. Para mim, foi um ano frustrante, por tudo que o Santos representa, pelo elenco qualificado que tem. Os problemas de planejamento que tivemos no começo do ano estragaram toda o semestre", disparou o goleiro Fábio Costa (foto), em entrevista à rádio Globo. "Lutamos para não cair no Paulistão e também no Brasileirão. Que fique a lição não só para os jogadores, mas para quem comanda o clube também", alertou, cutucando o presidente Marcelo Teixeira.

quinta-feira, julho 17, 2008

Mas... não era culpa do Leão?

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Quando o ex-treinador do Santos Émerson Leão disse em sua saída que o time precisava de reforços e que, daquele jeito, não iria muito longe no Brasileirão, o capitão Fábio Costa respondeu por meio da imprensa. “Eu acho que a culpa pelo mau momento do time não é exclusivamente do grupo. O Leão tem a sua responsabilidade.” Quando a crítica era relativa à falta de líderes no elenco, de novo o arqueiro contestou. “Nosso grupo tem líderes muito positivos, apesar dele dizer que não tem líder aqui. Além disso, temos jogadores cobiçados, como Rodrigo Souto, Kléber Pereira, Kleber... Como um elenco que tem esses jogadores não tem qualidade?”.

Pois é. Se Leão era autoritário, Cuca é quase o exato oposto. Um comandante que prima pelo diálogo, tanto que voltou atrás da decisão de concentrar de forma antecipada a equipe na partida contra o Atlético-PR, atendendo um pedido do goleiro-capitão. E o time perdeu. Três partidas depois continua sem vencer. Contra o Figuierense, derrota de 3 a 0. Parece que o suposto autoritarismo não era o problema.

E as opções táticas? Muitos criticavam Leão por insistir com Wesley. O garoto foi sacado e o time... piorou. Outros clamavam por dar chance a Tiago Luís. Entrou como titular e em outras ocasiões atuou meio tempo com Cuca. E nada. Kléber Pereira, sob “nova direção”, decaiu de forma abrupta e, mesmo com os dois gols contra o Botafogo, continua devendo.

E Kléber... ah, o “selecionável” que muitos diziam que tinha que jogar no meio. Está lá ele, com liberdade, jogando um futebol pífio, errando bolas e jogadas ensaiadas pelo pobre técnico que até tenta, mas não consegue ser correspondido pelos atletas. Errou na marcação do primeiro gol do Figueirense, quando Edu Salles sequer precisou sair do chão pra marcar o segundo tento da equipe da casa.

Claro que a diretoria tem uma parcela (enorme) de culpa no que acontece hoje, e essa situação era até previsível que acontecesse. Mas fizeram crer que o futebol mediano do Santos era culpa de Leão. A realidade mostra que não era e seu estilo de enfrentamento foi o que sustentou a equipe com surtos de bom futebol no Paulista e na Libertadores. Hoje, o Peixe é o que é.

E onde estão os líderes que Fábio Costa disse que o time tinha? O goleiro tem feito boas atuações, outras nem tanto, e agora está contundido. Mas tomou as dores de um grupo que não respondeu em campo. E, ele mesmo, voltou cinco quilos acima do peso quando regressou das férias, algo inadmissível para um profissional de clube grande, o que Leão não tolerou, mas que a diretoria acatou e apaziguou.

E essa cultura de tolerância excessiva, onde os atletas fazem quase tudo o que querem, é que deve ser enfrentada. Cuca, que pediu demissão, não aceita por Marcelo Teixeira, se ficar terá que fazer isso, enquanto os hesitantes diretores santistas, ao contrário do que fizeram com seu antecessor, devem apoiar o treinador. Por uma questão de coerência e justiça. Ou então é melhor entregar a direção do clube a algum dos “líderes” do elenco. Assim o torcedor pode começar a assistir as partidas do Corinthians e se preparar para a Série B em 2009.

*****

Pra constar, trecho de post escrito à época da queda de Leão (uma vitória, um empate e uma derrota no Brasileirão).

Torcedor santista, o ano acabou após a eliminação da Libertadores. Como todo longo reinado administrativo que preza pela incompetência, vide casos Dualib e Mustafá, a luta agora é contra o destino que os clubes dirigidos por eles tiveram: a Série B. Oremos pelo melhor técnico e esperemos 2009. Diante do cenário, só a queda de Muricy Ramalho e uma improvável contratação do mesmo por parte do Santos salvam o semestre.

quinta-feira, junho 26, 2008

Marcelo Eterno

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Leia o manifesto!

"Marcelo já!

Marcelo sempre!

Marcelo Eterno!"




Divulgue essa campanha!



Comentários do post de lançamento

quarta-feira, junho 25, 2008

Manifesto Eternista - lançamento da campanha Marcelo Eterno

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Tendo como objetivo garantir o bom andamento da gestão de nosso presidente Marcelo Teixeira, pessoa que tem tanto amor pelo Santos Futebol Clube a ponto de se recusar a sair do posto de comandante máximo, lançamos hoje, em conjunto com o Blog do Torero, a campanha Marcelo Eterno.

Abaixo, o nosso manifesto:



Mustafá ficou doze anos no poder?

Dualib ficou catorze?

Pois vamos ultrapassar todos eles!

Sim, meus caros, este é o lançamento da campanha Marcelo Eterno!

Para o bem de todos e felicidade geral da nação santista, ele deve dizer ao povo que fica. Que fica e não sai!

Afinal, para quê eleições? Vamos acabar de vez com essa burocracia.

Se eleições fossem coisas boas e justas, Jesus não teria sido derrotado por Barrabás no plebiscito de Jerusalém.

Os que falam que deve haver rotatividade no poder são vis inimigos que não enxergam a Sua grandiosidade.

Que nossos rivais tremam diante de nossa revolução! Que nosso mandatário jamais levante suas nobres ancas da cadeira presidencial. Santistas de todo o mundo, uni-vos! Uni-vos em torno da permanência sempiterna de nosso líder!

Marcelo já!

Marcelo sempre!

Marcelo Eterno!

segunda-feira, junho 23, 2008

Marcelo Teixeira faz o santista passar vergonha...

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Não é a derrota para o Goiás que dói mais para o torcedor do Santos... É absoluta falta de profissionalismo, um amadorismo que não condiz nem com o clube da minha (quase) cidade natal, o São Vicente Atlético Clube, da gloriosa quarta divisão do Paulista. A notícia, publicada no IG deixa isso calro:

"Quando o técnico Cuca pensou que tinha visto o pior na noite de domingo, após a goleada por 4 a 0 sofrida diante do Goiás, em plena Vila Belmiro, teve mais surpresa: três representantes de uma das organizadas do Santos foram levados aos vestiários pelo diretor de futebol, Luiz Antônio Ruas Capella.

O grupo se reuniu com o treinador com um único propósito: exigir maior empenho do atacante Kléber Pereira. De acordo com esses torcedores, o atacante, grande nome do time atualmente, estaria se dedicado mais à noite do que ao time."

Vejam bem: o diretor de futebol do clube, o mesmo que negociou com Cuca enquanto Leão era técnico, e falou isso à imprensa quando o time estava se recuperando, que tem no currículo um sem-número de episódios patéticos, levou integrantes de uma organizada para cobrar um jogador... Por que a diretoria não cobra, se acha que é esse o caso? Precisa se escorar em torcedores? Ou será que fez isso porque não está honrando os contratos assinados, não pode cobrar os atletas e não quer que isso vaze?

Qualquer semelhança com o Corinthians de 2007 pode não ser mera coincidência...

Mas não era culpa do Leão?

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A derrota de ontem por 4 a 0 para o Goiás é a maior sofrida pelo Santos em casa na história dos campeonatos brasileiros. Ela iguala o 4 a 0 do Palmeiras em 2004, quando o “gênio” resolveu jogar o clássico com um time misto, preservando a equipe para ser derrotada pelo Once Caldas na Libertadores.

Se isso mostra que o resultado é pra lá de excepcional, também é um sinal de muitas outras coisas. O mais evidente é a pífia, e várias vezes criticada por esse escriba, administração do “rei” Marcelo Teixeira, que se pretende eterno. No século XXI, foi quem teve entre os clubes brasileiros o maior patrimônio em termos de jogadores, arrecadou mais de R$ 200 milhões apenas com atletas da safra de 2002 (embora pudesse ter arrecadado mais, se não fossem a trapalhada na renovação de Diego, as saídas “de graça” de Léo e Renato etc etc etc).

Essa absoluta incompetência deixou seu resultado mais palpável ontem. A “parceria” com Vanderlei Luxemburgo, período em que mais de duas dezenas de atletas, entre eles André Belezinha, Antonio Carlos, Magno, Petkovic e outros “craques”, passaram pela Vila Belmiro onerando os cofres do clube e não deixando qualquer legado razoável, foi o ápice da irresponsabilidade.

Vieram títulos nesse período MT? É verdade, o que serviu para iludir alguns torcedores, que não perceberam ou não quiseram saber o quanto o time deixava de se estruturar mesmo com a dádiva de ter revelado craques que só vieram à tona nas mãos de Leão. Este que, segundo parte da torcida e da diretoria, era o grande culpado da fase ruim do Peixe. Com Cuca, perdemos duas e empatamos uma e, pior que os placares, o modo da equipe jogar demonstrou que as “igrejinhas” feitas por falsos ídolos praianos estão dominando o ambiente. Mas a culpa não era do Leão?

Sobre o jogo

Cuca tentou, mas não conseguiu armar a equipe de forma diferente. Wesley na ponta direita e Molina na esquerda forma inoperantes. Tabata, nulo como de hábito, e Apodi, que treinou durante toda a semana como titular, não pôde estrear por conta de mais uma trapalhada da direção, que não o registrou a tempo. O Goiás, em relação à equipe que começou o Brasileiro, tem dois reforços importantes que fizeram a diferença ontem: Romerito, aquele que foi impedido de jogar as duas partidas da final da Copa do Brasil, e Iarley, inexplicavelmente pouco utilizado no Internacional.

O time do Planalto Central pode sair da zona do rebaixamento nas próximas rodadas, mas não deve ir muito além disso. Já o Santos, para subir na tabela, mais uma vez dependerá fundamentalmente da habilidade e da persistência do seu treinador. Não será fácil, o papel de Cuca deve ser mais de administrador e psicólogo do que propriamente de técnico. E remar contra a corrente, em meio ao mar de incompetência em que ele se encontra, será uma tarefa heróica...

domingo, dezembro 09, 2007

O Santos em 2008

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O Santos Futebol Clube, com os votos dos sócios aptos a votar e que votaram, reelegeu Marcelo Teixeira novamente presidente do clube. Foram 1.367 contra 617 votos, ou 68,3% a 30,8%, do atual mandatário contra o adversário Paulo Schiff, ligado ao grupo denominado ironicamente de Resgate Santista.

É irônico porque a palavra "resgate" soa irônica: apesar das críticas contra Marcelo Teixeira (e com algumas delas eu concordo), quem estava no comando quando o Santos voltou a figurar entre os grandes foi justamente Marcelo Teixeira, duas vezes campeão brasileiro (2002 e 2004) e bicampeão paulista (2006/2007).

Desses quatro títulos, um (o mais importante, 2002) foi de Leão, e os outros três (também muito importantes) foram de Vanderlei. Se Teixeira teve sorte, se a geração Diego/Robinho caiu em seu colo etc, isso é uma abordagem mais subjetiva do que objetiva: um clube grande precisa de títulos, e títulos Teixeira conquistou. (Há quem diga: mas Dualib e Mustafá Contursi também conquistaram muito. É verdade, mas eu não parto da premissa de que a história de Corinthians e Palmeiras tenha que se repetir no Santos.)

Há quem diga que Leão está voltando à Vila, e há quem garanta que Vanderlei fica. Se as alternativas forem estas, acho que o Santos está muito bem na parada, qualquer que seja o escolhido. Eu, no momento, prefiro Leão.

Difícil vai ser explicar aos santistas se a escolha for algo inferior a Leão ou Vanderlei. O Santos não pode almejar nada menos do que o Brasileiro e/ou Libertadores em 2008. Pode não ganhar, mas lutar, tem que lutar por exatamente esses títulos.