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O pré-candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama (à direita - opa!), e o piloto da McLaren, Lewis Hamilton.
O pré-candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama (à direita - opa!), e o piloto da McLaren, Lewis Hamilton.
É só uma homenagem.
Atualmente no Fenerbahçe, o meia Alex é uma raridade no futebol. Joga muito, passa uma barbaridade e resolve. A função de meia clássico e habilidoso é desenvolvida por muito poucos atletas no futebol.
A identificação com o Palmeiras é inevitável. Dos 753 jogos realizados como profissional, o atleta vestiu a camisa verde em 241 ocasiões, 30% a mais do que no Fenerbahçe e o dobro de Coritiba e Cruzeiro. Fez mais gols pelo time turco (um a cada dois jogos) e, progressivamente, foi se transformando em monstro das assistências. Fico pensando se ter Zico como técnico ajuda para o cidadão se aprimorar. Mais estatísticas aqui.
Mas isso não impediu que Alex fosse apelidado de "Soneca" e "cabeção" (esse mais de outros jogadores do que da imprensa). Foi o principal jogador de dois torneiros em especial: a Libertadores de 1999 pelo Verdão e do Brasileiro pelo Cruzeiro em 2003. Claro que havia times bons, o que só valoriza o melhor.
Confira a seleção de vídeos do Youtube.
Alex de placa, chapelando Rogério Ceni. "Alex, sempre aparecendo na hora difícil, camisa 10", diz o locutor José Silvério, cuja narração é sobreposta às imagens da TV Record.
Semi-final contra o River Plate, na Libertadores de 1999. Jogo de volta precisando vencer por 2 a 0. Foi de 3 com um golaço de Alex.
Seleção de gols principalmente pelo Cruzeiro, Palmeiras e Fenerbahçe. Lá pelos 3min15 tem um voleio genial.
Uma versão alternativa está aqui.
Alex completo, um vídeo de 9 minutos com gols e jogadas. Parece Winning Eleven ou alguma das séries do Fifa.
Acabo de ler "Cidades dos vivos", do arquiteto Renato Cymbalista. Produzido inicialmente como trabalho acadêmico, o livro faz uma interessante análise das origens e transformações dos cemitérios em mais de 30 cidades do interior paulista, entre os séculos 19 e 20. No aspecto histórico, conta que, antes, os sepultamentos ocorriam nas igrejas - assim, os vivos mantinham proximidade com os mortos e não havia lápides para identificar ou diferenciar ricos e pobres. Com as correntes científicas e higienizadoras do século 19 e a proliferação de epidemias, o poder imperial determina a construção de cemitérios, mas não destina dinheiro para isso.
Assim, muitos desses novos espaços "públicos" surgiram a partir de doações da elite branca ou da igreja católica (ainda aliada ao Estado), que determinam a distribuição e segregação dentro dos cemitérios de acordo com a posição social. Lá, ao contrário do interior das igrejas, os ricos passam a ostentar suas diferenças com terrenos privilegiados e túmulos monumentais, enquanto os pobres e párias sociais (moradores de rua, ciganos, prostitutas) são "varridos" para sepulturas na terra ou espaços precários. Porém, uma das respostas da população a essa convivência forçada - e nada favorável - é a mistificação de mortos oriundos das camadas que sofrem mais preconceitos.
Todo cemitério paulista tem, pelo menos, um "santo popular". E, na maioria das vezes, trata-se justamente de um escravo, uma prostituta, uma criança miserável, um líder operário, um soldado, um ladrão que ajudava pobres, um morador de rua ou um preto-velho, figuras que sofreram muito na vida e na morte - por ojeriza e desprezo absolutos da classe dominante. Diz o autor do livro: "As almas veneradas revelam toda uma maneira de se relacionar com as injustiças sociais e dificuldades de ordem pessoal, um modo bastante específico de se fazer política, no qual não valem muito as distinções entre o bem e o mal, entre o sagrado e o profano".
Entre os "santos populares", Cymbalista cita o garimpeiro e contrabandista de ouro Isidoro, que distribuía dinheiro aos pobres e morreu torturado em 1809; Chaguinhas, líder de uma revolta trabalhista em Santos e enforcado em 1821; os escravos Elesbão, de Campinas, e Eduardo, de Araraquara; os irmãos Brito, mortos a mando de um "coronel" em Araraquara, em 1897; o ladrão "Robin Hood" Guaracy Marques Pinto, de Marília; a Cigana Ivana, de Rio Preto, e a prostituta Maria Nunes, de Bauru. O autor encerra observando que "do ponto de vista dos produtos da cultura, acessar o centro a partir daquilo que é produzido na periferia é algo que possui a mesma legitimidade do que fazer o caminho inverso". Leitura interessante.
O blogue de Edney Souza, o Interney, publicou as 168 postagens participantes do Dia da Blogagem Inédita. A proposta foi de concentrar esforços de produção de textos relevantes com apuração precisa e sem referências a veículos da mídia convencional (jornalões, TVs e rádios), mas apenas a outros blogues ou com produção 100% própria.
O Futepoca participou com a reportagem sobre a feijoada solidária e a entrevista com o ídolo corintiano Carbone. Leia aqui.
A relação completa dos posts participantes está no Interney. A iniciativa é bem interessante. Na lista dos 168, há itens de interesse para mais ou menos autores e leitores do Futepoca. É possível saber como descobrir sua cerveja preferida de forma científica, formas de economizar em alianças de casamento, ou quanto custa a aprovação de uma lei. Só pra citar três.
Maurício (à direita) e Nicolau entrevistam o lendário Carbone.
Futepoca – Qual a importância de um evento como esta feijoada?
Carbone – É muito importante fazer assim uma reunião mensal, rever os amigos. Uma vez por ano é muito pouco. E para as gerações que estão vindo agora, é importante conhecer a história do clube, os jogadores do passado que fizeram história dentro do Corinthians. E também porque ajuda os craques que estão hoje em má situação, que estão passando dificuldades. É o caso do Adãozinho (ver acima), que vai receber um auxílio.
Futepoca – De todas as suas conquistas, quais são as que ficaram mais marcadas na memória?
Carbone – Teve o campeonato paulista de 1954, do IV Centenário, o Paulista de 1951, em que eu fui artilheiro, e o bi de 1952. Teve também a Copa de Caracas [Pequena Copa do Mundo, que reuniu Roma, Barcelona e a Seleção de Caracas em 1954, da qual o Timão foi campeão invicto], o torneio internacional de Montevidéu. Enfim, tem bastante lembrança, bastante recordação.
Futepoca – O senhor que viveu momentos tão gloriosos do Corinthians, como é que vê esse momento de reconstrução do clube?
Carbone – Bom, agora a gente está sempre com um pé atrás, mas acho que está melhorando. O ano passado foi um sofrimento só, agora parece que o time engrena. Eu fico preocupado porque neste campeonato paulista nós perdemos ou empatamos justamente com aqueles que vamos enfrentar na Série B do Brasileiro, que são o Bragantino (1x1), o Barueri (1x1), o São Caetano (1x3). Então a gente tem que ficar com o pé atrás.
Futepoca – O que o senhor acha da proposta de termos eleições diretas no Corinthians?
Carbone – Acho importante que o associado faça parte das eleições. Porque essa história de ficar ala contra ala, conselheiro contra conselheiro, é um negócio que se perpetua há cinqüenta anos. Quando um entra, o outro é renegado, é deixado pra trás, aí começa a meter o pau na gestão que está atuando. Então tem que acabar com isso aí.
Futepoca – De todas as gerações do Corinthians, qual é a aquela que você mais gosta de se lembrar?
Carbone – Os corintianos mais velhos, o pessoal que ainda freqüenta o clube, dizem que o melhor time que eles viram jogar foi o Corinthians entre 1950 e 1960. Foi o melhor time que teve. Com Gilmar; Homero e Olavo; Idário, Goiano e Julião; Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Mário. Ou Carbone e qualquer um, como diziam. Então, pode falar, mas não teve em época nenhuma um time igual ao de 50.
(As fotos foram feitas por Gabriel Maretti. Contatos para saídas ou consulta de banco de imagens, entrar em contato pelo e-mail gabriel_maretti@hotmail.com)
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Participante do dia da Blogagem inédita. Para ler mais, clique aqui.
O grito que os santistas - inclusive este que vos escreve -, que dá título a esse post, entoado no final da partida entre Santos x São Caetano, ontem, pelo Paulista, tem um quê de fanatismo cego e de otimismo irracional. Ainda mais se pensarmos que essa mesma torcida, no mesmo Bruno José Daniel de Santo André, e também com a participação desde que vos escreve, entoou mantras bem menos animados, como "Ô, ô, ô, queremos jogador" e "Marcelo Teixeira, com esse time você tá de brincadeira", após a derrota contra o Juventus, por 3x1.
Mas olhando sem um viés de torcedor, é fácil perceber que o Santos de hoje é bem superior ao que iniciou 2008. O que não é tarefa das mais difíceis, já que o time do começo do ano tinha qualidade das mais sofríveis.
São basicamente duas as principais mudanças daquele período pra cá: a primeira é a entrada do colombiano Molina no meio-campo. Ele não é um craque, indiscutivelmente; mas tem reais condições de ser o meia-ofensivo que o Santos tanto precisa para as competições desse ano. E a outra razão que levou à melhora do Santos foi a troca do esquema tático. Leão deixou de lado um inútil 3-5-2 e agora coloca o time num 4-4-2 disfarçado de 4-3-3, em que dois de seus atacantes fazem a ponte para o centroavante de ofício, Kléber Pereira.
Na vitória santista de ontem, outro nome digno dos maiores elogios é Fábio Costa. Ele fez uma, senão A, defesa mais difícil que vi em um estádio. Um tiro à queima-roupa, rápido e forte, e uma defesa digna de figurar nos clipes de melhores momentos do futebol nacional.
Ainda falta muito para que esse Santos seja realmente confiável. Ou simplificando - falta muito para que o Santos se classifique entre os quatro do Paulistão, já que terá que fazer milagres para recuperar os pontos tolamente perdidos no início do certame. Mas se a torcida não acreditar, ninguém acredita, e é por isso que eu digo: "vamos ser tri, Santos, vamos ser tri Santos...".
Mais uma adesão ao Futepoca: o chef de cozinha internacional Marcos Xinef (foto - crédito de Luciano Vicioni) será o responsável por uma coluna de gastronomia em nosso blogue. A intenção é apresentar, toda semana, uma receita de algum lugar do mundo que tenha, entre os ingredientes, bebida alcoólica. Xinef tem colunas semanais no ABCD Maior no Ar (via Rádio ABC) e no ABCD Maior em Revista (via RedeTV), intitulados "Pé na cozinha". Na adaptação "etílica" para o Futepoca, sua coluna será "Pé redondo na cozinha".
Mas não é só a cachaça na culinária que liga o chef ao blogue. Foi a militância política que o introduziu na gastronomia. Na década de 1980, aos 22 anos e participante da Juventude Socialista do PDT, foi para a Nicarágua colher café, durante o governo sandinista. Lá, Xinef descobriu seu dom. Em seguida, viajou para Cuba, onde teve a oportunidade de cozinhar no tradicional restaurante La Bodeguita Del Medio, onde o escritor Ernest Hemingway tomava seus drinques. Xinef viajou por 56 países e é especialista em 14 cozinhas, entre elas, a mediterrânea, italiana, suíça, belga e francesa.
No Brasil, o chef trabalhou em diversos restaurantes. Foi responsável pela cozinha do renomado Fidel, em São Paulo. E agora, claro, dá um salto em sua carreira, agregando-se ao Futepoca. Aguardemos a estréia.
O já bastante movimentado mercado de vodkas na Rússia ganhou um novo produto em dezembro e ele já começa a preocupar especialistas na área de saúde. Damskaya é o nome da bebida destinada ao público feminino, produzida pela empresa Deyros. De acordo com o criador, Igor Volodin, em depoimento ao jornal espanhol El Pais, trata-se de uma vodka "mais inofensiva que chocolate", que sepresenta como como "ideal para acompanhar uma salada e depois de uma sessão na academia para manter a linha".
No entanto, os dados sobre alcoolismo na Rússia são alarmantes. Segundo o Instituto Moscovita Serbsky de Psiquiatria Social e Forense, dados oficiais mostram que o país tem 2,5 milhões de alcóolatras, mas a entidade acredita que a cifra real deva superar sete vezes essa marca. Já Yuri Sorokin, psicólogo de un centro de reabilitaçãopara alcoólatras e drogadictos, aproximadamente 60% de seus pacientes que têm problemas com bebida são mulheres.
Considerações dispersas sobre o chocolate verde:
Crítico birrento sobre o custo-benefício de Vanderlei Luxemburgo, considero a virada sobre o São Paulo o primeiro "cala boca" de respeito. Pelo menos a minhas reclamações sobre o estilo do cidadão (que guardarei para meus botões).
O que não param são as críticas aos trocadalhos com "chuva" (de gols, de polêmica, de emoção etc.) por aí. Mas que gramadinho safado. Por isso, o trocadalho do título continua infame, mas muda de foco.
Contra a maior parte da crônica, acho que Borges estava impedido no gol anulado de Adriano no primeiro tempo. Se não fosse marcado, porém, seria difícil reclamar. O contrário aconteceu na última partida entre os times, no Brasileiro, mas o favorecido foi o São Paulo.
Kléber tentou se desvenciliar, com exagero, do braço de André Dias sobre seu ombro. Deveria ter sido expulso. Mas não vi a maldade que Rogério Ceni percebeu ao assistir o lance no vestiário durante o intervalo. Assim como o pilhado Bosco, o cidadão vai acabar sendo suspenso depois.
Na comemoração do gol, Adriano tomou a bandeira de escanteio para usar como "cetro" de Rei da Cocada Preta. Quem tirou a bandeira, me parece, foi Calos Alberto. Até onde sei, pela regra, ambos mereciam um cartão amarelo.
Os três pênaltis foram claros. Mas Marco Aurélio Cunha criou, em declaração ao Estado, a cota para pênalti por equipe em clássico. Uma pérola. Muricy deu uma bela canelada em Luxemburgo e Leão ao não-reclamar da arbitragem alegando distância e falta de condições para opinar. Iria parecer desculpa pela derrota, disse ele. E arrematou: "Não faço isso". Faz sim, mas a canelada é divertida.
Adriano teve a chance de matar o jogo depois de dominar a bola num lançamento de classe de Jorge Wagner. Dominou, girou para tirar o zagueiro e chutou sem tanta força, mas ainda a queima roupa. Méritos também para Marcos, que já havia feito uma defesa de mão trocada, como se dizia antigamente, num chute de fora da área que tinha endereço certo.
Palmeiras/Divulgação
Valdívia jogou muito, mais por raça do que por técnica no campo encharcado. Kléber é muito mais importante do que Alex Mineiro para o ataque. Léo Lima tem um papel crucial para o meio do Palmeiras, apesar de ser menos presente em lances decisivos. Denílson comemorou bastante (foto). Foi divertido.
Depois da paralisação no segundo tempo, o São Paulo voltou melhor, e o pênalti do ex-palmeirense Júnior em Valdívia foi providencial para o sucesso verde.
Viva!
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Alterado às 12h
Já fui flagrado comprando água e quero agradecer a preocupação de meus amigos futepoquenses. A inglesa BBC noticiou que um homem morreu na Grã-Bretanha após beber grande quantidade de água, segundo inquérito de um legista, em York, no norte do país. Shaun McNamara, de 35 anos, foi encontrado caído no chão do banheiro de sua casa em setembro do ano passado. Resultados preliminares da autópsia apontaram que ele havia sofrido um ataque cardíaco, mas um exame post-mortem mostrou que McNamara morreu porque seu cérebro inchou devido a uma "intoxicação por água".
A intoxicação por água, ou hiponatremia, ocorre quando a ingestão de uma grande quantidade do líquido em curto período de tempo dilui minerais vitais para o organismo, como o sódio, a níveis baixíssimos. Entre os efeitos da intoxicação estão fortes dores de cabeça, confusões mentais e em casos mais graves, como o do britânico, o inchaço do cérebro, podendo levar à morte. A investigação não apontou a quantidade de água ingerida por McNamara e sugeriu que casos como esse podem estar ligados a problemas psicológicos.
Nunca ouvi falar de nada parecido em relação à cerveja ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Preciso tomar cuidado com a água...
Esse post tem a honra e o orgulho de anunciar a nova parceria do Futepoca com o excelente site português Cervejas do Mundo (www.cervejasdomundo.com). A quantidade de informações compiladas sobre cerveja nesse portal é tão gigantesca e impressionante que vou me abster de resumir o que é possível encontrar lá – praticamente TUDO. "Não há motivos para que a cerveja seja tratada como o é, quase como um simples refrigerante e muito longe da aura quase divina que envolve o vinho. Se bebida de forma moderada, a cerveja é excelente para a saúde e pode acompanhar perfeitamente as mais requintadas receitas gastronómicas", resume Bruno Aquino, responsável pelo site. Se você é um amante da loira gelada, não perca tempo: mergulhe de cabeça no Cervejas do Mundo. Com o tempo, parte de todo esse conhecimento será reproduzida, em uma série de posts, aqui no Futepoca. Abaixo, nosso bate-papo com o Bruno.
FUTEPOCA - Quando, onde e como surgiu o Cervejas do Mundo? Por qual motivo?
Bruno Aquino - O meu interesse por cervejas começou quase por acaso, numa viagem que fiz há alguns anos com a minha namorada à Bélgica. Lá, pude me aperceber das variedades e subtilezas que uma cerveja pode atingir. Quando regressei a Portugal, um amigo que tinha um site sobre pescas me desafiou a lançar um espaço na internet sobre cervejas. A dificuldade que existia em encontrar um espaço onde pudesse contactar pessoas com o mesmo interesse que eu levou-me a avançar para a criação do Cervejas Do Mundo. Já conheci dezenas de pessoas que partilham esta paixão, sejam elas coleccionadoras, homebrewers (fabricantes caseiros) ou simples apreciadores desta nobre bebida.
FUTEPOCA - Quem faz o site? Como funciona a manutenção, a divisão de responsabilidades?
Bruno - O site é essencialmente desenvolvido por mim, isto é, sou eu que ponho a matéria no servidor para depois estar disponível online. Mas os temas abordados têm inúmeras proveniências: ou são questões levantadas por visitantes que depois aproveitamos para desenvolver um artigo sobre o assunto, ou são discussões iniciadas no fórum e que, pela relevância, acabam por originar um texto que depois é colocado no site e assim por diante. Para perguntas sobre produção de cerveja, por exemplo, tenho a ajuda de amigos como César, Pedro Sousa, Edson, Fernando, entre muitos outros. Os amigos brasileiros, como o Pedro Pinto, Rogério Alves, Carlos Coutinho e Giovanni Calmon vão-me mantendo actualizado relativamente ao que se passa no mercado brasileiro. Todos partilhamos informações e novidades pois só assim conseguiremos divulgar a cultura cervejeira.
FUTEPOCA - De onde vocês tiram tantas – e tão diversas – informações? A pesquisa é sistemática ou vocês partiram de um material que já tinham em mãos?
Bruno - A pesquisa é diária. Obviamente, existem assuntos que constituem a coluna vertebral do site e que são essenciais para uma melhor compreensão do que é a própria cerveja. A definição dos estilos, tipos de copos, formas de servir, ingredientes, pareceu-nos de grande importância para iniciar as pessoas menos informadas. Muitos outros assuntos partem de sugestões de visitantes, pesquisas que fazemos nos muitos (e bons) sites sobre cerveja que existem em língua inglesa e também portuguesa, artigos de jornais, livros sobre o tema e ainda factos relacionados com a experiência própria que, apesar de por vezes subjectiva, é ainda uma das melhores fontes de transmissão de conhecimentos.
FUTEPOCA - Quais os objetivos do site, a médio e longo prazo?
Bruno - O site pretende ser um ponto de encontro de todos aqueles que nutrem interesse pelos diferentes aspectos que envolvam cerveja, disponibilizando informação, organizando eventos, ajudando naquilo que nos for possível por forma a colocarmos a cerveja no lugar que achamos que ela merece. O Cervejas Do Mundo continuará a procurar divulgar as pequenas microcervejarias que produzem cervejas de qualidade, tentando sempre ajudar aqueles que nos procuram para esclarecerem as suas dúvidas, assim como para ouvir as sugestões que nos queiram dar.
E então, o que estão esperando? www.cervejasdomundo.com
O clássico inglês Arsenal x Liverpool e Roma e Manchester United são, na minha opinião, os dois destaques das quartas-de-final da Liga dos Campeões. Os jogos foram definidos em sorteio realizado hoje na Suiça. Veja os jogos.
Notícia do Uol Esporte dá conta de que Adriano pode desfalcar o São Paulo no clássico de domingo. O motivo seria uma diarréia que o Imperador vem sofrendo já há dois dias. Segundo Muricy Ramalho, é um problema, porque “o jogador fica debilitado”. Se o camisa 10 não jogar, a vaga deverá ficar para Aloísio.
Passarinhos verdes circulando por aqui disseram que o problema do Imperador foi, digamos, um certo nervosismo em relação ao clássico. Outros manguaças afirmam que a questão foi a combinação de consumo excessivo de Kaisers e salgadinhos gordurosos e apimentados nas últimas cachaçadas de Adriano. Alguns paranóicos acham que é jogo de cena do São Paulo, dentro da idéia de jogar o favoritismo do clássico para o Palmeiras.
PS.: Curioso também o título da matéria do Uol que chama de “problemas estomacais” a diarréia do jogador. Que eu saiba, esse tipo de coisa rola mais no fim do aparelho digestivo.
Estado de MinasO goleiro Andrey (foto, crédito ), do Cruzeiro, inovou ao criar um frango até então nunca visto na derrota para o Rio Branco, em pleno Mineirão, frente a 5 mil testemunhas. Veja o lance aqui. Sem comentários.
A bem da verdade, o Cruzeiro estava com time reserva, mas alguns titulares entraram no segundo tempo e não reverteram o resultado, mesmo com um jogador a mais desde os 13 minutos do segundo tempo.
O que vale é o lance em que Andrey mostrou que dará muitas alegrias a outras torcidas.
Hoje o jornal Lance! publica matéria sobre o post "O 'marketing viral' e a Nike" publicado aqui no dia 29 de fevereiro. O título é "Nike é acusada de manipular blogs" e na matéria finalmente se vê uma manifestação da agência responsável pela campanha. Eles esclarecem: "houve uma falha específica de um dos nossos funcionários na redação do email de divulgação e assume total responsabilidade por esta ação".
Só complementando o post de ontem do Edu ("Notas sobre a Rede Globo"), transcrevo da coluna "Apito Inicial" do Lance! de hoje:
Reis da tela - Sem a presença do Corinthians, os demais clubes grandes ganharão maior espaço nas transmissões do Brasileiro-08. O São Paulo lidera o número de transmissões previstas em TV aberta: 13. O Palmeiras, que vem logo a seguir com 11 partidas, será o clube com mais jogos transmitidos no primeiro turno - somadas as transmissões a cabo.
Controle remoto - Já na TV fechada, o Santos lidera a previsão de transmissão de jogos na primeira metade do Nacional. Dez dos primeiros 19 jogos do time da Vila serão transmitidos por canais a cabo.
Ps.: Ainda sobre a edição de hoje do Lance!, sugiro que todos os futepoquenses e simpatizantes dêem uma olhada na matéria que abre a página 27. Não dou detalhes porque merece um post – e do Glauco, de preferência. Parabéns a todos!
Outra que pesquei da Reuters, via Terra: o funcionário mais velho em atividade do Reino Unido, Buster Martin (foto), 101 anos, agora quer ser também o homem mais velho a completar a maratona de Londres. E avisa que vai comemorar o feito com "um cigarro e uma caneca de cerveja". O veterano manguaça, que é pai de 17 filhos, ex-instrutor do exército e trabalha três vezes por semana em uma empresa londrina, revela o segredo de sua vitalidade: "As pessoas perguntam qual meu segredo, mas eu não tenho um. Me dizem que cigarros e álcool me fazem mal, mas ainda estou aqui, não é?", questiona.
Depois de ter sido repreendido - com razão - no comentário de um anônimo pelo post que publiquei ontem ("Pesquisa comprova: não beber faz mal"), insisto em polêmicas científicas relativas à manguaça, mesmo correndo o risco de ser taxado como o "anti-Temporão". Durante um ano, pesquisadores da Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) analisaram tentativas de suicídio atendidas em um pronto-socorro de Embu das Artes (SP) e sua relação com o consumo agudo, abuso ou dependência de substâncias psicoativas. De acordo com Alessandra Diehl Reis, psiquiatra e autora da pesquisa da Uniad, 21% dos 80 indivíduos que tentaram o suicídio ingeriram álcool até seis horas antes. Ou seja: na imensa maioria dos casos, 79%, o suicida era abstêmio (ou não tinha bebido nada antes da decisão de se matar). "Não podemos apontar o álcool ou a droga isoladamente como um único fator que leva a pessoa a tentar ou cometer suicídio", reconhece Alessandra Reis. O estudo da Uniad registrou ainda que 10,5% dos entrevistados pensaram em suicídio nos 12 meses anteriores. Destes, 81,7% tentaram efetivamente e só 42% eram usuários de álcool. Aposto que os 21% que manguaçaram antes de tentar o suicídio tinham bebido Kaiser ou Nova Schin. A pesquisa falhou em não perguntar.
Depois de 7 anos de condenação na Organização dos Estados Americanos (OEA), o Estado do Ceará decidiu pagar a Maria da Penha, mulher que dá nome à lei de proteção a mulheres vítimas de violência doméstica, uma indenização de R$ 60 mil. A notícia está na Folha de hoje (para assinantes).
Em 2001, ela conseguiu que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA condenasse o Ceará por não ter punido seu marido, Marco Antônio Heredia Viveros, que tentou assassiná-la duas vezes. Em uma delas, a deixou paraplégica com um tiro.
Viveros só foi à prisão um ano depois da decisão da OEA, em 2002, 19 anos e seis meses depois do crime. Ele foi condenado a dez anos de prisão, mas cumpriu menos de um terço da pena.
O valor da indenização, no entanto, não cobre nem as despesas médicas que Maria teve em decorrência das agressões.
Agora é fato: ser abstêmio é prejudicial à saúde. Reportagem de Maggie Fox, da Reuters, sentencia que "pessoas que não bebem álcool podem ter uma razão para finalmente começar". Segundo ela, um estudo publicado semana passada no Estados Unidos mostra que quem não bebia e agora o faz, esporadicamente, vive mais e é menos propenso a doenças cardíacas. As pessoas que começaram a beber na meia-idade têm 38% menos chances de problemas cardíacos graves, inclusive enfartes, do que os abstêmios - mesmo quando essas pessoas são obesas, diabéticas, hipertensas e têm outros agravantes, segundo a pesquisa coordenada por Dana King, da Universidade Médica da Carolina do Sul, em Charleston.
Muitos estudos já demonstraram que é mais saudável beber moderadamente do que ser abstêmio, mas sempre os cientistas alertavam que não havia razão para alguém começar a beber. Agora, talvez haja. "Este estudo certamente desequilibra um pouco a balança", disse King. A equipe estudou prontuários médicos de 7.697 pessoas de 45 a 64 anos, que participaram de um estudo maior e inicialmente eram não-alcoólicos. No decorrer de dez anos, 6% dos voluntários começaram a beber, segundo o artigo publicado por King e seus colegas no American Journal of Medicine.
"Nos quatro anos seguintes, monitoramos os novos bebedores e quando os comparamos com os não-bebedores persistentes, havia uma queda de 38% no surgimento de novas doenças cardiovasculares", afirmou King, sem saber explicar por que essas pessoas começaram a beber. Esses resultados se mantinham mesmo quando os pesquisadores levavam em conta fatores como tabagismo, hipertensão, obesidade, raça, educação, sedentarismo e colesterol. Vários voluntários tinham mais de um fator de risco cardíaco e mesmo assim se beneficiavam do consumo de álcool.
Em outras palavras, "ao bar!".