Destaques

Mostrando postagens com marcador baixaria. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador baixaria. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, dezembro 10, 2015

Que desperdício (de vinho)!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Pensei que a notícia de que um dirigente do São Paulo F.C. deu um soco na cara do outro fosse imbatível para faturar o prêmio "Vale-Tudo do Poder" de 2015, mas eis que abro a inFernet e leio a sensacional, inacreditável e maravilhosa manchete:


Pois é - ou melhor, pois ZÉ (Serra). Segundo Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, durante jantar na casa do Eunício Oliveira, seu colega de Senado José Serra "simplesmente chegou numa roda em que não tinha sido chamado, sem mais nem menos" e falou para a ministra da agricultura: "Kátia, dizem por aí que você é muito namoradeira". Kátia - que, aliás, é apelido para cachaça ("kátiaça") - descascou na hora: "Você é um homem deselegante, descortês, arrogante, prepotente. É por isso que você nunca chegará à Presidência da República. Nunca lhe dei esse direito nem essa ousadia. Por favor, saia dessa roda, saia daqui imediatamente". E tascou-lhe o vinho no meio da fuça (leia detalhes aqui).

Taça da discórdia: Kátia Abreu bota o desengraçadinho José Serra em seu devido lugar

O mais divertido é que, apesar de ser do mesmo partido do nefasto senador (ambos fincam trincheiras no nefasto PSDB), Kátia Abreu ainda fez questão de salgar a terra, gritando pra quem quisesse ouvir: "De mais a mais, nunca traí ninguém na minha vida". Pô, aí já é vandalismo! Geraldo Alckmin deve estar rindo sozinho até agora. E isso me lembrou uma célebre máxima do - falecido e também tucano - Mário Covas: "Em banco que José Serra se senta, todo mundo se levanta". Se levanta ou joga na cara dele o que tiver à mão! Afinal, José Serra é conhecido há décadas por ter um senso de "humor" nada invejável. Diante de tanta baixaria, só me resta lamentar o vinho derramado. Será que não tinha uma Skol pra jogar na cara dele? No mais, Deus me livre de festa que junta tucanos...




"Kátia, afasta de mim esse cálice..."


 

quarta-feira, outubro 29, 2014

Bebês mimados

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Mainardi: injustificável e inaceitável
No rescaldo das eleições presidenciais, continuamos presenciando o fluxo e refluxo de ódio, racismo, preconceito, agressões gratuitas e comportamentos injustificáveis e inaceitáveis. Leio hoje sobre as (abomináveis) declarações do (abominável) comentarista da Globonews, Diogo Mainardi:

"O Nordeste sempre foi retrógrado, sempre foi governista, sempre foi bovino (...). É uma região atrasada, pouco educada, pouco construída, que tem uma grande dificuldade para se modernizar na linguagem. A imprensa livre só existe da metade do Brasil para baixo. Tudo que representa a modernidade tá do outro lado."

Hulk defende sua região de origem
O ponto positivo dessa estultice foi que, comprovando que "um filho teu não foge à luta", o nordestino Givanildo Vieira de Sousa, jogador de futebol apelidado de Hulk, titular da seleção brasileira na última Copa e que atua no Zenit, da Rússia, respondeu à altura tal desaforo:

"Infelizmente o Mainard [sic] demostra ignorância e arrogância quando crítica o Nordeste. Nossa população tem dificuldades e luta com humildade para melhorar sua condição de vida. As maiores dificuldades foram impostas pelos diversos Governos ao longo dos anos. Mainard, respeite o Nordeste!"

Eu detalharia: ignorância que motiva Mainardi a espumar de raiva contra uma região que não foi a responsável pelo resultado das eleições (veja quadro abaixo) e exemplo de uma arrogância sem limites que está sendo demonstrada por brasileiros de Norte a Sul, verdadeiros "bebês mimados".


Minas e Rio derrotaram Aécio, mas o paulistano Mainardi vocifera contra o Nordeste

A atitude e a postura de Mainardi disseminam o mesmo ódio de seu "mentor intelectual", (o mais abominável ainda) Paulo Francis. Ídolo-mor de gente como Arnaldo Jabor, Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo, que, assim como Mainardi, colaboram para disseminar o ódio, o preconceito e a agressividade mimada. O tão superestimado e festejado "intelectual" Paulo Francis escrevia coisas como essas:

"É pouco provável que um filho do Nordeste, região mais pobre do país, vergonha nacional, saiba alguma coisa, pois vive no século XVI."

Em junho de 1994, Francis descreveu o senador pernambucano Ronaldo Aragão como:

"Um ...mulato, feijão mulatinho... que parece descender do macaco certo (isto é, não de Lula)."


Paulo Francis criou escola na 'grande' imprensa 'carente de qualquer referencial ético'

Tais frases são destacadas em texto do jornalista Bernardo Kucinski que observa precisamente:

"Esses exemplos, em sua maioria já da década de 90, revelam não apenas um Paulo Francis doentio, mas um país doentio e uma grande imprensa carente de qualquer referencial ético. Os insultos de Paulo Francis eram passíveis de processos na Justiça, inclusive pela implacável lei Afonso Arinos. O fato de que poucas vezes tenha sido processado denota a descrença do brasileiro na Justiça, em especial quando se trata de crimes de imprensa, injúria, calúnia e difamação."

Kucinski vê descrença na Justiça
Exatamente. O que presenciamos hoje, boquiabertos, não só na imprensa mas nas manifestações grosseiras, aviltantes e nauseantes de todos os que gritam contra o resultado democrático das eleições, é justamente o reflexo de "um país doentio e uma grande imprensa carente de qualquer referencial ético", e "se trata de crimes de imprensa, injúria, calúnia e difamação". Mas, para além disso (ou melhor, antes de tudo isso), é resultado do comportamento de "bebês" que foram mimados excessivamente pelos pais, como bem resume o cientista social Antônio Ozaí da Silva:

"Vejo crianças e jovens aborrecentes mimados, arrogantes e autoritários. Pais endividados e perdulários tudo fazem para atender os desejos dos pequenos reizinhos e princesinhas despóticos. Sentem-se culpados se não conseguem saciá-los. Acostumam os filhos a um padrão de consumo muitas vezes acima das possibilidades. Não conseguem voltar atrás, cortar gastos e os pequenos prazeres."

Antônio Ozaí: 'reizinhos despóticos'
O texto de Ozaí, intitulado "Meninos e Meninas Mimados", ajuda a entender por que pessoas como Mainardi se acham no direito de ficar "bravinhos" com uma adversidade (a derrota de seu candidato/grupo político nas eleições) e preferem jogar a culpa nos outros em vez de fazer a autocrítica da situação (no caso, reconhecer que o tal candidato/grupo político perdeu em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, na região Sudeste, e não no odiado Nordeste). São os pais que os "amestram" assim:

"Quando os filhos mimados não correspondem ao esperado, por exemplo, quando o desempenho escolar, apesar de tudo, não vai bem, eles têm dificuldades em superar a situação pelos próprios meios. Creditam a culpa à escola, aos professores."

Neste ponto fica nítido que a característica de comportamento tem origem social. Pobres não podem fugir de ser responsabilizados por tudo (até pelo o que não são responsáveis, como os nordestinos nessa querela eleitoral), enquanto os mais favorecidos socialmente sempre jogam a culpa nos outros. Antônio Ozaí da Silva chega ao cerne dessa questão em seu artigo (os grifos são meus):

"Os filhos tornam-se apêndices dos seus desejos e frustrações. Mas sob o preço de mantê-los sob tutela e gerar adultos sem condições emocionais para enfrentar as adversidades da vida. Filhos que se acostumam a tudo possuir sem ter noção sobre o valor exato das coisas, e me refiro não apenas ao valor monetário, tendem a ver a vida como uma coleção de bens adquiridos sem grandes esforços. São fortes candidatos a pequenos ditadores que vêem os demais como objetos a serem manipulados."

É o que estamos vendo, repito, nas manifestações infantis e grotescas, em todo o país, e notadamente nas redes sociais, sobre a eleição presidencial e o preconceito contra o Nordeste. Ódio de classe. Voltemos ao Diogo Mainardi: filho do (bem sucedido) publicitário Enio Mainardi, estudou na Inglaterra e viveu na Itália, para onde retornou (leia aqui). Agora comparem com Givanildo Sousa, o jogador Hulk, que rebateu Mainardi: dificuldades o levaram a trabalhar na infância, em Campina Grande (PB), ajudando os pais a venderem pedaços de carne. "Como eu chegava cedo à feira, por volta de quatro, cinco horas da manhã, aproveitava para ajudar as pessoas das outras bancas. No fim do dia isso me rendia uns 15 reais. Eu dava tudo para a minha mãe", diz o atleta (leia aqui).

Postagem anônima em rede social demonstra como 'bebês mimados' lidam com adversidades


Ou seja, a história de vida do menino Givanildo, e da maioria dos nordestinos, é uma realidade que Mainardi (e quem mais vomita besteiras nesse pós-eleição) nem sequer imagina que exista. Nem sem importa. Uma responsabilidade que Mainardi nunca teve. Uma dificuldade que jamais o ameaçou. Por isso ele e muitos se sentem no direito de odiar tanto quem odeiam. Por isso ele e muitos se acham na razão e na superioridade de dizerem o que dizem. Mas acabam ouvindo o que não querem.

Por isso mesmo, a vitória de Dilma Rousseff representa, mais do que tudo, a vitória contra os arrogantes, os prepotentes. Os bebês mimados. E também a vitória daqueles que mais precisam do governo federal e do amparo público - e que, não por acaso, são o objeto de um dos maiores despejos de ódio no Brasil. Ódio de classe.


terça-feira, outubro 01, 2013

Mais do jornalismo "fófis": precisa "dar"?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Trecho de notícia do caderno Poder, da Folha de S.Paulo, nesta terça-feira:


sexta-feira, agosto 09, 2013

Palavras ao vento...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ney e Ceni: 'coisa de momento'
Com a palavra, o filósofo e humanista Raymond Fagner:

"Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas que não dá pra apagar..."

Pois é, mas às vezes acontece o contrário. Foi com "raiva passageira" que o "grande amor" entre o goleiro Rogério Ceni e o técnico Ney Franco acabou: com palavras, ou melhor, "espumas ao vento". Exatamente como começou. E as marcas deixadas, como preconiza o sábio acadêmico, "não dá pra apagar". Senão, vejamos (os grifos são nossos):

“É um treinador que gosta bastante de trabalhar com jovens. Pelo investimento feito em Cotia e o propósito de revelar jogadores, é o nome ideal. Torço para que tenha muito sucesso. É uma pessoa sóbria, calma.” - Rogério Ceni, em 7 de julho de 2012, ao comentar a contratação de Ney Franco para técnico do São Paulo.

"Ele [Rogério Ceni] está em um momento muito bom tecnicamente. Está preparado, jogando bem, além de ajudar muito bem em campo na parte técnica. Tem ajudado também no dia a dia, pois é um líder, o capitão, e é sempre o último a falar com os jogadores antes das partidas." - Ney Franco, em 24 de outubro de 2012, depois de atrito público com o goleiro, que quis decidir uma substituição em partida contra a LDU de Loja, pela Copa Sul-Americana.

"Para mim, não aconteceu absolutamente nada, porque são coisas do jogo. Com relação ao Ney, não tem problema nenhum, é uma pessoa que admiro muito. Ele faz as alterações, ele é o treinador, ele que escolhe quem entra e quem sai." - Rogério Ceni, em 25 de outubro de 2012, tentando disfarçar o atrito público com Ney Franco, em partida contra a LDU de Loja, pela Copa Sul-Americana.

Ceni nem olha na cara de Ney, após perder 1ª partida da Recopa: técnico demitido

"Foi uma despedida interessante, legal. Foi bom, para mim, sair ouvindo o Rogério enaltecer meu caráter e meu profissionalismo. Foi muito bom ver principalmente o capitão, que tem história no clube, se posicionar perante o grupo." - Ney Franco, em 6 de julho de 2013, logo após perder a primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana, para o Corinthians, e ser demitido do cargo de técnico do São Paulo.

Foi Rogério Ceni quem partiu para o ataque
"Zero, zero, nenhum, zero." - Rogério Ceni, em 17 de julho de 2013, logo após perder a decisão da Recopa Sul-Americana para o Corinthians, respondendo sobre qual foi o legado dos últimos 12 meses de trabalho do São Paulo, período em que Ney Franco treinou o time.

Agora eu vejo que existe uma pessoa à frente que exerce uma liderança. Um cara justo, correto, um grande profissional que está tentando resgatar algo que perdemos. Quando você tem alguém no comando, tudo fica mais fácil” - Rogério Ceni, em 28 de julho de 2013, elogiando Paulo Autuori, no técnico do São Paulo, e insinuando abertamente que quando Ney Franco era o treinador não havia comando.

Ney Franco reagiu: 'Ceni extrapolou limite'
"[Rogério Ceni] Extrapolou o limite. Até participa da vida política do clube, há uma disputa por seu apoio político. Ele tem consciência do que representa. Em 2013, não tive nele o capitão de que precisava. Havia a preocupação de quebrar marcas individuais. Até em contratações: se chega um nome que é do interesse dele, ele fica na dele; se não é, reclama nos corredores. E isso chega aos contratados, como Ganso, Lúcio. E eu, como técnico, ficava no meio disso." - Ney Franco, em 5 de agosto de 2013, respondendo em entrevista as alfinetadas de Rogério Ceni.

"Se está bom para o Rogério, este profissional vai bem. Se não, se chega um profissional que ele não concorda, a tendência é ser minado. E nos dois últimos meses de trabalho eu sabia que havia interesse de parte do grupo na minha saída. Depois, Rogério disse que meu legado no clube foi zero." - Ney Franco, em 5 de agosto de 2013, na mesma entrevista.

"Se eu tivesse toda influência que ele acha que tenho, ele estaria no olho da rua há muito tempo. Não esperaria se tivesse o poder de decisão. Sou apenas um funcionário do clube, não decido, não mando. Mas se eu tivesse condições de ter a influência que ele acha que eu tenho, ele estaria longe há muito tempo." - Rogério Ceni, em 7 de agosto de 2013, logo após perder a decisão da Copa Suruga para o Kashima Antlers, chutando o balde ao responder as afirmações de Ney Franco.

Fagner, tradutor das desinteligências sentimentais
Que lindo, não? Como diria o camarada Nivaldo, é uma polêmica "que engrandece" quem a acompanha. Sem mais a dizer, e com os melhores votos de que Rogério Ceni e Ney Franco reatem as fibras dilaceradas de seus corações rancorosos, recorro novamente à obra do nosso grande antropólogo sentimental, que não é peixe mas é supremo mestre na arte de mergulhar em límpidos aquários e fazer borbulhas de amor:

"Sei que errei tô aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
E sem saber direito a hora e o que fazer
Eu não encontro uma palavra só pra te dizer
Ah! se eu fosse você eu voltava pra mim de novo..."



segunda-feira, agosto 05, 2013

Como apequenar um clube OU Rumo à Série B

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Durante muito tempo, e especialmente depois que Telê Santana liderou a fase mais vitoriosa da história do São Paulo, no início dos anos 1990, virou moda dizer - e pisar e repisar na mídia esportiva (ah, a mídia esportiva...) - que o clube era "diferenciado", "moderno", "modelo" etc etc etc. E depois dos títulos da Libertadores e Mundial, em 2005, e tri brasileiro, entre 2006 e 2008, esses discursos sobre "gestão exemplar", "estrutura de primeiro mundo", "melhor elenco do Brasil" e outras bravatas viraram unanimidade de Norte a Sul do país - e iludiram muitos torcedores. Tanto confete pode ter sido um grande tiro no pé. Adversários e sãopaulinos mais lúcidos foram acompanhando, de 2008 pra cá, a sequência de barbaridades cometidas pela gestão do presidente Juvenal Juvêncio, sempre amparado por aquela "soberana" soberba de "clube modelo" e bla-bla-bla. Resultado: parou no tempo e chegou na absurda crise vivida atualmente, uma das maiores da história do clube.

Porém, uma coisa é (ou melhor, ERA) fato: mesmo que o São Paulo nunca tenha sido nem 10% de tudo aquilo que diziam, sua diretoria e comissão técnica conseguiam, mais do que os rivais, abafar, acobertar e impedir o vazamento de informações ou de qualquer problema que ocorresse internamente. Hoje em dia, a situação se inverteu. O São Paulo é, atualmente, um verdadeiro barraco. Público e explícito. Depois de fazer um churrasco para os sócios, dentro do clube, que teve infiltração proposital de membros de uma torcida organizada (e terminou com Juvêncio xingando todo mundo, ou seja, várzea total), a picuinha, bate-boca e baixaria internas agora podem ser vistas AO VIVO na televisão, em pleno domingão e em horário nobre. Isso é um ingrediente básico para piorar o clima e acelerar o rebaixamento de um time que já está na zona da degola do Brasileirão. Vejam como apequenaram o São Paulo:


PÓS SCRIPTUM - Mais roupa suja lavada em público: depois que o goleiro e capitão Rogério Ceni deu um lamentável e desnecessário passo errado nessa crise ao criticar em público o ex-técnico Ney Franco (dizendo que o legado dele foi "zero" e que só agora o time "tem comando"), a resposta veio em entrevista do treinador ao jornal O Globo publicada nesta terça-feira, 6 de agosto. Confira como os bastidores do São Paulo são típicos de clube seriamente candidato ao rebaixamento:

Ney Franco detona Rogério Ceni em entrevista
"Em 2013, não tive nele [Rogério Ceni] o capitão que precisava. Havia a preocupação de quebrar marcas individuais. Até em contratação: se chega um nome que é do interesse dele, ele fica na dele; se não é, reclama nos corredores. E isso chega aos contratados, como Ganso, Lúcio. E eu, como técnico, ficava no meio disso."

"Ganso chegou em um ambiente... Percebeu claramente as coisas. Chegou ao ouvido dele. Havia uma fritura por trás e pode atrapalhar. Nos corredores, era o que se escutava, que quando Ganso jogava o time tinha um jogador a menos."

"Ele [Rogério Ceni] direcionou de uma forma que, se o São Paulo não der certo na temporada, eu sou culpado. Se der certo, é porque chegou outro treinador e consertou."

"Alguns jogadores que estão no clube me ligaram, dizendo que não concordam com a forma como as coisas aconteceram, como estou sendo tratado. Mas têm medo da forma como Rogério lida. Nem tudo foi minha culpa. Há uma oposição declarada, uma pressão no clube minando o trabalho. Não era o Ney Franco, era qualquer um que estivesse ali."

PÓS-PÓS SCRIPTUM - Após perder a Copa Suruga para o Kashima Antlers, no Japão, Rogério Ceni foi confrontado pela imprensa sobre as declarações de Ney Franco e, previsivelmente, jogou mais gasolina na fogueira (de vaidades) sãopaulina:

"Se eu tivesse toda a influência no São Paulo que ele acha que eu tenho, ele estava no olho da rua há muito tempo. Eu não esperaria, se eu tivesse o poder de decisão. Então, eu sou apenas um funcionário do clube, eu não decido, eu não mando."

Pois é. Com isso, a "várzea" fica pior e a crise sem precedentes prossegue. Líderes da Série B, palmeirenses só observam. E sorriem com o canto da boca...

segunda-feira, julho 22, 2013

Sete derrotas seguidas. Série B se aproximando.

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Anatomia de um possível rebaixamento em notas telegráficas:

1 - São Paulo goleado pleno Morumbi Cruzeiro (pt.) Três gols "craque" Luan (pt.);

2 - Como derrotas Goiás, Santos, Bahia, todas dentro Morumbi, jogo terminou torcida sãopaulina gritando olé adversário pegava bola (pt.); Vaiando quando ela com Tricolor (pt.);

3 - Nove jogos competição, cinco derrotas, dois empates (pt.) São Paulo 8 pontos, dois jogos a mais Ponte Preta, primeira zona de rebaixamento, 7 pontos (pt.); Um jogo a mais Atlético-PR e Portuguesa, também 7 pontos (pt.);

4 - Derrota Cruzeiro sétima seguida, contando amistoso Flamengo partidas Corinthians decisão Recopa Sul-Americana (pt.) Dez jogos sem vitória (pt.);

5 - Próximo adversário Brasileirão forte Internacional, quarto colocado (pt.) Sequência, Corinthians, o derrotou três vezes no ano (mais empate sem gols e eliminação pênaltis semifinal do Paulistão), Pacaembu. Probabilidade derrotas mais que plausível (pt.);

6 - São Paulo não jogou Botafogo, Coritiba, primeiros colocados, melhores times Brasileirão (pt.) Cinco últimas rodadas, 13 novembro a 8 dezembro: Flamengo (casa), Fluminense (fora), Botafogo (casa), Criciúma (fora), Coritiba (casa);

7 - Time esfacelado, sem defesa, sem meio, sem laterais, sem ataque, viaja disputar Copa Suruga, adversários simplesmente Bayern Munique, Milan ou Manchester City (pt.) Depois, Copa Eusébio, Portugal, joga Benfica (pt.) Probabilidade vexames internacionais mais que plausível (pt.);

8 - Adalberto Baptista diretor futebol braço direito presidente Juvenal Juvêncio chefiará viagem amistosos (pt.) Criticou Rogérgio Ceni publicamente clima ruim ainda pior (pt.) Tentou desculpas antes treino (pt.) Piorou mais ainda situação (pt.) Elenco o detesta (pt.) Funcionários clube o detestam (pt.)

9 - Juvenal Juvêncio deu churrasco comemoração (?!?!) Morumbi domingo, após derrota Cruzeiro (pt.) Era exclusivo sócios Juvenal infiltrou membros torcida organizada (pt.) Sócios putos (pt.) Exibição vídeo Marco Aurélio Cunha cantando hino Santos no churrasco (pt.) Discussão pancadaria sócios torcida organizada (pt.) Juvenal mandando bater xingando torcedores (pt.) Seguranças separaram (pt.) Perda total controle direção (?!?!) clube (pt.) Situação política insustentável (pt.) Ambiente pior possível dentro fora campo (pt.) Instabilidade jogadores comissão técnica (pt.) Baixaria, bagunça, caos (pt.)

10 - Lúcio, Tolói, horrorosos, motivo piada (pt.) Denilson, Rodrigo Caio, idem (pt.) Douglas, inexistente (pt.) Ganso, idem (pt.) Osvaldo, péssima fase, atuações ridículas (pt.) Jadson, idem (pt.) Luís Fabiano, morto, desinteressado, jogou toalha (pt.) Aloísio, esforçado, porém grosso (pt.) Banco reservas, Edson Silva, Diego, Lucão, Lucas Farias, Lucas Evangelista, Caramelo, Juan, Fabrício, Reinaldo, Maicon, Ademilson, João Schmidt, Roni, Silvinho (pt.) PESADELO (pt.)

É isso, torcida sãopaulina. Perspectivas desesperadoras. Não duvido que Nelsinho Baptista deixe o Kashiwa Reysol e assuma o São Paulo até a 30ª rodada...


quarta-feira, outubro 27, 2010

Prossegue a campanha de esgoto do PSDB

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Daí eu pergunto, senhor José Serra: isso é ser "do bem"?

segunda-feira, maio 17, 2010

No Paraná, padre bêbado dirige de cueca e propõe dinheiro e sexo oral para os guardas

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Mais uma de padre manguaça, só que desta vez aqui em terras tupiniquins. Na madrugada de domingo, em Ibiporã (PR), o padre Silvio Andrei Rodrigues dirigia um Fiat Idea alugado, apenas de camisa e cueca, com uma garrafa de cachaça no colo. A batina estava no banco traseiro. Abordado por dois policiais militares, Rodrigues ofereceu R$ 490 que tinha na carteira para não ser preso. Depois disso, teria proposto sexo oral a um dos guardas. O advogado do bebum, José Adalberto Cunha, alegou que o padre só tirou a batina porque "passou mal e vomitou". Segundo Cunha, depois de celebrar o casamento, Rodrigues teve um surto e se perdeu quando se dirigia para a casa de familiares. "Ele toma antidepressivos e bebeu vinho no casamento, perdeu a memória, passou mal e vomitou, por isso tirou a batina" (essa desculpinha é velha, né, Vanucci? Né, Lúcia Hippolito?). A "justificativa" surtiu efeito e levou o juiz Sérgio Aziz Neme a acatar o pedido de liberdade provisória ao padre, que é acusado de ato obsceno, corrupção ativa e embriaguez ao volante. Porém, o delegado chefe de Ibiporã, Marcos Belinati, garantiu que não foram encontrados "indícios de vômito" na batina apreendida.

quinta-feira, maio 13, 2010

José Serra, na CBN: 'Olha aqui, Miriam, você acha isso? Tenha paciência!'

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O nervosinho José Serra se irrita com pergunta de Miriam Leitão e dispara, ao vivo:

- Você vai me perdoar, é uma grande bobagem!

E ordena solenemente para Heródoto Barbeiro, seu funcionário na TV Cultura:

- Vamos adiante!

Miriam não tem o direito nem de se despedir e é simplesmente cortada. Confiram:



(Com agradecimentos ao camarada Barão, o incendiário da internet - ou "O Velho da Janela")