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Destaques
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Porta-papel higiênico "fala" com usuário
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Novidade: Marques pode voltar ao Atlético-MG
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O atacante Marques, 34 anos, planeja seu retorno ao Atlético-MG, para encerrar a carreira. Depois disso, quer virar político. Jogando pelo Yokohama Marinos, ele tem contrato até 28 de dezembro, mas cogita a possibilidade de retornar em julho, já que uma cláusula contratual permite que ele deixe o clube japonês caso abra mão dos salários restantes, sem pagamento de multa. "A gente sabe que o Atlético deixou as portas abertas para mim. Então, logo que essa situação no Japão termine, eu quero voltar", disse Marques à Rádio Itatiaia.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Adriano: multa por chegar no treino de ressaca
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A perseguição aos manguaças continua: o presidente da Inter de Milão, Massimo Moratti, já adiantou que punirá com multa o atacante brasileiro Adriano (foto), por "exageros" em sua festa de aniversário. Ele teria se apresentado no treino de ressaca. Por causa disso, o técnico da Inter, Roberto Mancini, já tinha deixado o Imperador fora da partida de ida das Copa dos Campeões contra o Valencia. Eu disconcordo com medidas desse calibre. Pô, é sábado à noite, é teu aniversário e você tá cheio de dinheiro no bolso. Vai fazer o que? Ficar sóbrio? Além do mais, aniversário é uma vez no ano. Deixa o cara manguaçar! E é só brasileiro (ou melhor, latino) que se ferra. Se fosse o Gascoine, não pegava nada. Não podemos deixar essas medidas arbitrárias passarem impunes. Cachaceiros do mundo, uni-vos!
Passando o pires
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Paulo Nogueira Batista Jr. vai representar o Brasil no FMI
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O economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) Paulo Nogueira Batista Jr. é o indicado como representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI). O colunista de O Globo, Ancelomo Gois, diz que ele irá "dormir com o inimigo".
Ele é o indicado do ministro da Fazenda, Guido Mantega, como substituto de Eduardo Loyo, indicado pelo ex-ministro Antonio Palocci após uma passagem pela diretoria de Estudos Especiais do Banco Central. Loyo, da turma ultra-liberal do ex-ministro cassado e hoje deputado federal pelo PT, alegou motivos pessoais para ir para casa.
Nogueira Batista foi assessor da Fazenda, na gestão de Dilson Funaro, no governo José Sarney, em 1987. Foi o período em que o país decretou a moratória da dívida.
Em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo e Agência Carta Maior, o economista criticava comumente os acordos do governo brasileiro com o FMI, a ponto de entitular, em março de 2005, seu artigo com "Bye, bye FMI", em referência à música Hello, goodbye, da dupla Lennon e MacCartney. Criticava com muito mais vigor a política mais realista do que o rei promovida pelo Banco Central.
No "Bye, Bye FMI", além de celebrar o fim dos empréstimos do Fundo – que vêm sempre acompanhados de uma porção de reformas para um Estado magérrimo – elogiou o presidente da vizinha Argentina, Néstor Kirchner, que realizou uma reestruturação da dívida, com sucesso depois da moratória de dezembro de 2001. Criticou ainda o excessivo tempo que o Brasil permaneceu sob as asas do FMI, quase seis anos e meio.
Com a ironia que caracteriza suas intervenções, terminou discutindo os riscos de que, sem a tutela do Fundo, o Banco Central adotasse uma política ainda mais ortodoxa, antecipando-se ao mercado. Se isso ocorresse, escreveu ele, "só nos restaria berrar: 'Help! Tragam o FMI de volta!'", em alusão a outra música dos Beatles.
O chamado foi ele.
Resta saber como serão ocupados os cargos do Banco Central. O presidente da instituição, Henrique Meirelles, fica, os demais diretores, que participam das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir os rumos da política de juros – via Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). O problema é que não teremos mais as análises mordazes do Nogueira Batista para rir à custa da economia e dos economistas.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Agora vai: Jamelli é o novo reforço do Barueri
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Quem se lembra de Jamelli, uma das maiores ex-promessas do futebol brasileiro. Nunca vingou. Começou explodindo no São Paulo, quando foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 1993.
Passou ainda por Santos, Kashiwa Reysol, Zaragoza-ESP, Corinthians e outros clubes. E agora, aos 32 anos, o ex-futuro craque volta depois de ficar afastado por quase um ano devido a uma cirurgia nos ligamentos de um dos joelhos. Foi contratado pelo Grêmio Barueri, que luta contra o rebaixamento à segunda divisão do Paulista. “Eu tomei conhecimento da caminhada de Barueri nesses seis anos, onde a equipe conquistou vários acessos. E no futebol nada é por acaso. Conheci a estrutura oferecida e constatei que o projeto da diretoria é sério”, disse o jogador, segundo o Lance!
Debandada
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Fora, Bush!
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Depois tem gente que não sabe o motivo de tanto ódio contra o presidente estadunidense George Ronald Golias Bush (foto): sua visita ao Uruguai poderá deixar os hermanos um final de semana inteiro sem futebol! É sério: numa atitude vergonhosa de subserviência, o governo do país vizinho pedirá à Associação Uruguaia de Futebol (AUF - o ETeimoso) que adie a rodada do Campeonato Nacional dos dias 10 e 11 de março. Eles querem mobilizar todos os meganhas do país para a visita do Bushinho, o que deixaria os estádios de futebol sem o policiamento necessário. Absurdo! Só falta mandar fechar os bares! Para mim, é motivo suficiente para uma insurreição popular! Fora, ianque dos infernos! Vá assistir Fórmula Indy!
Pirambu de verde e branco OU "Chupa chiqueirada!"
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A vizinhança perto de casa dispensa que se assista aos jogos de futebol. Cada um dos grandes clubes do estado tem seu fanático torcedor nas proximidades. Cada qual com sua maneira peculiar de comemorar e fazer troça dos demais, o que permite que se saiba quem está jogando. Quase sempre.
Isso é especialmente conveniente quando o cabo da antena resolve entrar em greve. E trágico para os vizinhos que querem só dormir, mas a queixa destes não vem ao caso.
Foi pelos gritos da vizinhança que acompanhei a partida desta quinta-feira (20) entre o perigoso Pirambu de Sergipe e o Corinthians. A partida começou depois da novela, no tradicional horário das 21h45. Um xingamento ou outro do normalmente moderado corintiano de uns três andares para cima dava idéia de que as coisas não iam bem para o Timão.
Foi lá pelas 23h que um desatento poderia achar que a partida era do clube do Palestra Itália. É que o palmeirense disparou em alegria identica à que emprega nos (cada vez mais parcos) tentos alvi-verdes: "Gol. É gol. Goooooooooool!"
Os gritos foram sucedidos por gargalhadas, cujo motivo só descobri na manhã de hoje. O gol foi contra, de Gustavo, ex-São Caetano. Os três minutos de risos do palmeirense no prédio em frente foram a duração da vantagem pirambuzense.
O mesmo zagueiro corintiano empatou a partida. Atiçado, o corintinao do andar de cima responde também com grito costumeiro. Mas num misto de ceticismo e raiva acumulada da galhofa do palmeirense: "Gol? Gol, gol, gol!" E emendou: "Chupa chiquerada!" E despencou em risos.
O palmeirense ainda acreditava: "Vai Pirambu! Vai que dáááá! Pirambuuuuu, eô, Pirambuuuu..."
Mas não deu. O empate de 1 a 1 trouxe a decisão para a partida de volta, no dia 1º de março, no Pacaembu. Os vizinhos, que continuam sem saber exatamente um quem é o outro, não se manifestaram mais. Parece que saíram satisfeitos da gritaria. Pelo menos até o próximo jogo.
Som na caixa, manguaça! (Volume 9)
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Seja um medicamento
(Do LP “Altamiro Carrilho e sua bandinha na TV”, Copacabana, 1970)
Maldade do pirambuzense
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O repórter Marcel Rizzo, do Lance!, acompanhou o sofrível Pirambu 1 x 1 Corinthians no estádio, lá em Sergipe. E descreveu a seguinte situação: "Magrão (...) ouviu o jogo inteiro um cidadão gritando que ele não joga nada e que o trocaria por um caranguejo".
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Filosofia e futebol
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Engana-se quem pensa que gênios como Karl Marx, Kant, Platão, Aristóteles e Arquimedes, entre várias outras sumidades, não gostavam de uma boa pelada. Dêem uma olhada no link http://www.youtube.com/watch?v=McwlvqGnFpM
Da série "A volta dos mortos-vivos"
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Mais bizarro do que o próprio confronto entre Corinthians e o "portentoso" Pirambu, hoje à noite, pela Copa do Brasil, será a presença, no estádio, do futuro reforço do clube sergipano: nada menos do que Macedo (foto), 37 anos.
Ex-Rio Branco de Americana, ex-São Paulo, ex-Grêmio, ex-Santos, ex-um monte de coisa, o velho atacante passou recentemente pelo vexame de ser dispensado, junto com outros cinco jogadores, pelo Comercial de Ribeirão Preto, que faz pífia campanha na série A-2 do Campeonato Paulista.
Como só guardo boas memórias de Macedo (os pênaltis sofridos por ele nas partidas decisivas do Paulista de 91 e da Libertadores de 92), desejo-lhe uma feliz "ressurreição" no Pirambu. Time para o qual, pelo menos hoje, eu torço desde criancinha...
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Ah, essas "mudernidades"...
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O site oficial de uma instituição - seja qual for - funciona como uma porta de entrada para a referida organização. Devido a essa prerrogativa, deve ser tratado como uma prioridade.
Quando falamos de uma instituição mundialmente conhecida, e com cofres cheios, espera-se que o website acompanhe essa grandeza e seja, no mínimo, bonito e bem atualizado.
Pois bem: agora vejam o site oficial da gloriosa Confederação Brasileira de Futebol. É só clicar www.cbf.com.br.
Nojento, pra dizer o mínimo! Feio, desatualizado, brega e sei lá mais o quê. Não condiz em nada com o gigante nome da CBF. E presta um enorme desserviço como portal do futebol brasileiro. É capaz que um estrangeiro caia nesse site e pense: "coitado do Brasil, é um país de terceiro mundo, não tem nem tecnologia pra fazer um site mais legal"...
Como comparativo, indico o site do clube Ribeiro Junqueira, de Minas Gerais. É um time que já disputou campeonatos profissionais mas hoje está restrito ao amador. Acessem: www.ribeirojunqueira.com.br. Mil vezes melhor que o da nossa importante Confederação!
(O site do Ribeiro é dica do amigo Vítor Dias, do Futebol Alternativo)
Mea culpa
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Nada como um dia após o outro. Na edição de sábado do Estadão, o caderno de esportes tinha a seguinte manchete: "O salvador da pátria está de volta", falando do retorno de Nilmar ao Corinthians, na partida contra o Paulista disputada naquela tarde.
No dia seguinte, com o resultado adverso, o que dar no título? O jornal não esqueceu a manchete do dia anterior e tascou: "Nilmar não salva o Corinthians". Caso clássico de mea culpa com bom humor. Só o Leão não deve ter gostado.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
E não é que o Luxemburgo "dungou"?
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É claro que não há invencibilidade que perdure para sempre no futebol, mas, de fato, fiquei surpreso ao saber que o Santos tinha perdido para o São Bento em plena Vila Belmiro no sábado. Com dois gols após os 43 do segundo tempo, a equipe peixeira conheceu seu primeiro revés no ano após dez partidas e deixou de completar a vigésima nona partida seguida em seu estádio sem derrotas no estadual (conseguira até ali 23 vitórias e cinco empates). A última havia sido em 15 de fevereiro de 2003, 2 a 1 para o São Paulo.
Como não pude assistir o jogo, procurei nos melhores momentos e nas descrições dos jornais as razões do resultado. Pesquisei, vi, li e cheguei a uma conclusão. A raiz do insucesso estava no banco. Sim, era ele, Vanderlei Luxemburgo. Ao contrário de seus elegantes ternos, talvez por conta do clima momesco, Luxa resolveu ir ao jogo com uma, digamos, questionável camiseta azul estampada (foto).
Curiosamente, segundo relatos, foi a primeira vez na temporada que o Santos jogou um segundo tempo pior que o primeiro. Para se ter uma idéia do "efeito Luxemburgo" no intervalo, antes da partida de sábado, o Santos marcara 10 gols e tinha sofrido 7 nos 45 minutos iniciais dos jogos que fez neste ano. Já na segunda etapa dessas mesmas partidas, o time assinalou 18 e sofreu 2.
Mas dessa vez a mágica não deu certo. Não é pra menos, imaginem os atletas escutando broncas e orientações de Luxemburgo e fazendo uma força enorme pra não rir da vestimenta do treinador no intervalo. Não dá pra concentrar! A seleção deve ter sofrido o mesmo com Dunga na partida contra Portugal, já que também fez um segundo tempo pior que o primeiro. Que Luxemburgo volte a usar seus ternos caros e que Dunga pare de tentar agradar sua filha, por favor!
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Fifa reconhece Santos como octacampeão
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Para aqueles que gostam de ficar vendo o site da Fifa e acompanhando o que a entidade aprova ou não, finalmente vi vantagem. Em sua página sobre os campeões dos Mundiais Interclubes, a federação reconhece o Santos como octacampeão nacional. Ou seja, além dos campeonatos brasileiros de 2002 e 2004, a Fifa também considera as cinco Taças Brasil vencidas pelo time - entre 1961 e 1965 - e mais a Taça Roberto Gomes Pedrosa em 1968.
A Taça Brasil reunia os campeões estaduais e foi criada em 1959, servindo também para indicar os representantes brasileiros na Libertadores. Paulistas e cariocas já entravam nas semifinais. O torneio foi extinto em 1968 e, além do Santos, Palmeiras (duas vezes), Botafogo, Bahia e Cruzeiro foram campeões.
Já o Roberto Gomes Pedrosa, conhecido como "Robertão", começou a ser disputado em 1967 e durou até 1970. A idéia era ampliar o Rio-São Paulo, agregando em seu primeiro ano o Internacional e o Grêmio, Cruzeiro e Atlético, além do Ferroviário do Paraná. Nos anos seguintes, outros clubes forma incluídos como Bahia, Náutico, Santa Cruz e Coritiba. Em 1969, passou a ser a única competição nacional com o fim da Taça Brasil e era responsável pela indicação dos brasileiros da Libertadores.
A Fifa também não considerou a Copa União de 1987 para o Flamengo, "tirando" o título do clube da Gávea.
Queimador de línguas
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E não é que o Paraná tá mandando bem na Libertadores? O tricolor estreou na fase de grupos mandando um belo 4x2 sobre o Unión Maracaibo, da Venezuela, lá na casa do adversário.
Claro que estamos falando de um time da Venezuela, o que não é parâmetro pra ninguém, mas mesmo assim fazer quatro gols jogando fora de casa é algo digno de aplausos.
Para mim, especificamente, o Paraná surpreende. Eu achei que esse time nem chegaria à fase de grupos da Libertadores - achava que cairiam logo contra o Cobreloa - e agora eles fazem um resultado positivo desses. Minha desconfiança sobre o Paraná se baseava em três pontos:
1- Desmanche da base do ano anterior: o Paraná fez um belo Brasileirão e chegou em quinto lugar. Digno de aplauso, claro. Mas o bom grupo foi desmontado em semanas. Saíram quase todos os titulares do clube e o principal arquiteto da conquista, o técnico Caio Júnior. Se para um time grande se recompor é algo difícil, imagine para um médio, como o Paraná.
2- Zetti: ele não é um bom técnico. Ao menos não vinha sendo. Depois de um bom ano de 2004, quando foi vice-campeão estadual com o Paulista e levou o Fortaleza à Série A do Brasileirão, a carreira dele entrou num belo declínio. Passou vexame no São Caetano e Guarani. Tenta se reerguer no Paraná. Vamos ver se vai conseguir.
3- Dinélson: Chegou a Curitiba para ser o "craque" do time paranista na Libertadores. Mas dá pra confiar nele, que é quase o estereótipo da "eterna promessa"? Foi pro Corinthians em 2004, com badalação; não se firmou e perambulou por Bragantino e São Caetano, sem emplacar - era reserva no ABC. Mas foi o melhor jogador do time na vitória em Maracaibo.
Eu, humildemente, acho que o Paraná passará de fase na Libertadores, mas porque o grupo é muito fraco - ser eliminado numa chave com Maracaibo e Potosí é maldade. Vai brigar pela liderança do grupo com o Flamengo. Mas depois disso deve ser eliminado de cara. Não tem time para maiores vôos.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
O Parlamento verde
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Essa notícia surreal foi publicada ontem na Agência Câmara. Preocupados que estão com o aquecimento global, nova coqueluche dos noticiários e assunto pungente que vai monopolizar até mesmo enredos de escolas de samba (será que receberam dinheiro de ONGs para isso?), os deputados da Câmara transformaram nossa dileta Casa no primeiro Parlamento Carbono Neutro do mundo.
Mas o que isso quer dizer? significa que serão realizados estudos sobre as emissões de gases causadores do efeito estufa produzidas pelas atividades parlamentares e a Câmara junto com a Fundação SOS Mata Atlântica trabalhará para reduzir o impacto ambientaEssl de ações como transporte dos parlamentares, uso de papel e de energia elétrica. A partir do levantamento, vai ser possível dimensionar quantas árvores o órgão precisa plantar para neutralizar emissões maléficas. "Vamos ter talvez o primeiro Parlamento Carbono Neutro do planeta", afirmou o diretor de Mobilização da fundação, Mario Mantovani. O cálculo dessas emissões ficará a cargo da companhia Max Ambiental.
Passarela leva R$ 2 mi do Timão
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Depois de uma passagem polêmica pelo Corinthians com resultados pífios, o treinador argentino Daniel Passarela conseguiu, em ação junto à Fifa, o direito de receber R$ 2 milhões do clube brasileiro. Antes, o time de Parque São Jorge havia sido condenado a pagar outros R$ 8 milhões ao Lyon, pela transferência do atacante Nilmar.
Mais detalhes, no UOL esportes.
Na fase pós-MSI, poderíamos dizer que cabeça de pobre continua sendo pára-raio ou é só incompetência do Dualib? Ainda há tempo para o Timão importar o Mustafá Contoursi do limbo em que o ex-presidente palmeirense se encontra no Parque Antártica. Seria a volta por cima de um dirigente que, para muitos alvi-verdes paulistanos, sempre foi corintiano, mas nunca teve coragem de confessar.
"Vamos à luta, ó campeões..."
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Tá certo que os adversários não são grande coisa - oito times da série A2 Paulista e o Chapadão, de Mato Grosso - mas não se pode desmerecer o bom momento da Portuguesa nesse início de temporada.
Como registra o UOL Esporte, essa seqüência de partidas, somada a dois confrontos pela Série B do Brasileirão do ano passado, dá à Portuguesa sua maior invencibilidade desde 1998 - tempo em que a Lusa era respeitada e brigava pau a pau por títulos.
Até onde vai essa Portuguesa? Não dá pra saber. Como dito, a A2 pode não ser parâmetro para nada - afinal, o mais certo para a Lusa era nunca ter estado lá. Mas dá um certo ânimo pra sua torcida. Caso a Lusa conquiste o campeonato, terá um título em seu currículo e mais fôlego para tentar voltar à elite do Brasileirão no resto do ano.
Curiosidade: os gols da Portuguesa ontem foram marcados por Rivaldo. Tem também um Leto no time, lateral-esquerdo. Se pintasse um Válber, teríamos a reedição - nos nomes, claro - do lendário Carrossel Caipira do Mogi Mirim em 1993.
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Morre inventor do pebolim (ou totó)
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Morreu na última quinta-feira Alejandro Finisterre, espanhol que ficou conhecido como o inventor do pebolim (ou totó, como é chamado popularmente). A invenção ocorreu quando ele tinha 17 anos, ao se acidentar durante a Guerra Civil Espanhola e ser internado em um hospital de Barcelona. Apaixonado por futebol, pensou em uma maneira para que as crianças hospitalizadas pudessem "praticar" o esporte usando apenas as mãos. Finisterre patenteou seu invento em 1937 e, 15 anos depois, exilado na Guatemala, aperfeiçoou o jogo, incorporando barras de aço e melhorando a qualidade do material. (do site Terra)
Já sei: vamos beber o falecido. E, de preferência, num boteco que tenha pebolim.
Jogador paraibano é o mais velho do mundo
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Essa eu ainda não sabia: o Perilima, que estreou este ano na primeira divisão do Campeonato Paraibano, possui o jogador mais velho do mundo em atividade no futebol profissional: Pedro Ribeiro Lima (foto), o “Seu Pedro”, de 58 anos (!). Como dono e presidente do clube, ele começou a carreira aos 51 anos e ainda hoje persegue o primeiro gol como profissional. Mas tá difícil: até o momento, o time de Pedro Ribeiro perdeu todos os sete jogos do Paraibano, marcando 3 gols e sofrendo 33 - saldo negativo de 30 gols. No último domingo, foi goleado por 4 a 0 pelo Esporte. Antes, já tinha apanhado de 6 a 0 do Campinense e de 11 a 0 do Treze.
“Seu Pedro”, que já virou notícia na La Gazzetta dello Sport, o diário esportivo mais importante da Itália, tem uma fábrica de sorda em Campina Grande – uma espécie de bolacha de rapadura com trigo. Todos os jogadores do Perilima são funcionários da empresa homônima. Alguns atendem pelas alcunhas de Foguinho, Rumennigue, Márcio Queimadas, Nego Pai e Fumaça.
"Se não fosse a rapadura, não teria força para continuar jogando. A rapadura revigora, é uma ótima reposição para os ossos. Quando os meus jogadores chegam meio cansados da noitada, distribuímos rapadura para acordá-los", conta Pedro. “Seria bom se o Romário comesse rapadura porque ele é da noitada. Assim ele continuaria na carreira e marcaria muitos gols”, aconselha.
Detalhe curioso sobre o Perilima é que, em 2006, a segunda divisão previa duas vagas de acesso à elite do Campeonato Paraibano. Só que apenas dois clubes "disputaram" as vagas! O time de “Seu Pedro” conseguiu a proeza de ficar em segundo lugar. Mas subiu...
(com informações dos sites Terra e VGBR)
The Strongest demite 5 por beberem em público
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O último clube de Mestre Ziza
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terça-feira, fevereiro 13, 2007
A mística do terrão corintiano
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Quando o Corinthians está em crise (o que é quase uma constante), há uma solução que é sempre citada. Segundo muitos corintianos, a solução para o time é deixar de lado medalhões, jogadores consagrados, atletas sem identificação com a camisa e apostar tudo na molecada do terrão!
Por terrão, como se sabe, refere-se ao campo das categorias de base do Corinthians. Os defensores dessa tese acreditam que os jogadores que dali saem conhecem o "jeito Corinthians de ser" e, por isso, teriam mais sucesso no time de cima. Argumentam esses que mais vale um jogador identificado com o clube, mas tecnicamente limitado, do que um atleta que entenda de futebol mas não conheça direito o Corinthians.
Também se diz - e o ótimo comentarista Benjamim Back, do Estádio 97, é um dos que mais endossa essa idéia - que o Corinthians, toda vez que fugiu de suas características, quebrou a cara.
Hum. Eu, humildemente, discordo. Claro que é legal que um jogador tenha identificação com o clube, mas será que isso é preponderante para que ele tenha sucesso? Mais - será que o Corinthians é tão diferenciado assim a ponto de "estragar" a carreira de jogadores que vinham bem até ali chegar.
É inevitável lembrar do Corinthians de 1998-2000, o melhor que vi jogar e, possivelmente, o melhor da história do clube. O meio-campo daquele time era mágico: Vampeta, Rincón, Marcelinho e Ricardinho, todos no auge de suas formas. O ataque tinha Edilson e, a partir de 1999, Luizão. Na defesa, Dida e Gamarra. Pois bem, cadê o "terrão"?
Nem só de violência vive a torcida
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Em meio a brigas de torcida nos estádios e arredores em São Paulo e com a nova modalidade de "pressão" contra jogadores, no caso, ameaças como as sofridas por Marquinhos, dois exemplos interessantes vindos das arquibancadas. Retratados, aliás, do blog Arquibancada - Esporte com Paixão e História. Abaixo, a íntegra do post do jornalista pernambucano José Neves Cabral:
A emoção maior veio das arquibancadas
O torcedor costuma ir a campo em busca de emoção. Quer ver os dribles desconcertantes de seus ídolos, os gols de placa, a vitória de seu time. Mas eis que nesse fim de semana foi o próprio torcedor que levou a emoção maior aos estádios, com gestos de solidariedade, carinho e gratidão. Vamos a eles:
Em âmbito local, vimos o técnico Givanildo Oliveira, do Santa Cruz, ser aplaudido como um verdadeiro herói voltando de uma grande conquista ao pisar no gramado da Ilha do Retiro, domingo à tarde. Os aplausos vieram da torcida do Sport, time que se classificou à elite do futebol nacional no ano passado sob o comando do agora técnico tricolor.
A homenagem não estava programada, ninguém pediu à torcida do Sport que tomasse aquela bela atitude. Os aplausos atingiram em cheio Givanildo, que não conseguiu conter as lágrimas. Ele havia deixado o clube rubro-negro no final do ano porque a diretoria não quis renovar seu contrato, devido a um desentendimento que teve com o vice de futebol Homero Lacerda.
O outro gesto que marcou bastante o fim de semana esportivo foi a homenagem das torcidas de Flamengo e Botafogo antes do empate por 3x3 no clássico carioca, domingo, no Maracanã. Mais de 30 mil pessoas gritaram o nome do menino João Hélio, de 6 anos, morto barbaramente após ser arrastado em um carro por 7 quilômetros durante um assalto, em Bento Ribeiro, no Estado do Rio de Janeiro, na semana passada.
Quem nos dera que a arquibancada fosse sempre palco desses gestos. Belíssimos gestos. Mas ainda raros. E já que eles aconteceram nesse fim de semana, cabe a nós registrá-los e aplaudi-los.
Garantindo o leitinho das crianças...
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Agora, vai: um manguaça da maior região leiteira do Japão inventou a "leiteja", mistura de leite com cerveja. "Nós tivemos a idéia após ouvir sobre os excedentes de leite", disse Chitoshi Nakahara, chefe d e uma loja de bebidas na ilha Hokkaidodo, no extremo norte do país. A nova bebida fermentada tem cerca de 30% de leite. Ela também contém lúpulo e o processo de produção não é muito diferente da cerveja normal. Sua loja começou a vender a "leiteja" - que apesar de um leve aroma de leite, parece e tem gosto de cerveja normal- em 1o de fevereiro, depois de gastar seis meses desenvolvendo o produto com um cervejeiro local. A bebida está disponível apenas em seis lojas locais ou para encomendas pelo correio, mas Nakahara está atualmente sem estoque, por causa da grande atenção atraída pela mídia. O cachaça também vende cerveja feita com outro produto típico de Hokkaido: batatas. (com informações da Reuters)
Ameaçado, Marquinhos deixa o Corinthians
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Tá certo que o zagueiro Marquinhos falhou bisonhamente no segundo gol do São Paulo contra o Corinthians, no domingo. Deu a bola no pé do Aloísio, escorregou e acertou um pontapé no joelho do centroavante, cometendo o pênalti que Rogério Ceni cobrou e guardou (e o juiz nem expulsou o zagueiro, que era o último homem e interceptou um gol claro). Principalmente por esse lance (e também por outros), a torcida do Corinthians, com razão, ficou enfurecida com o Marquinhos.
Mas daí ao cara ser ameaçado de morte, não dá pra aceitar. A perseguição foi tão violenta que ele não agüentou, pediu demissão e pensa em mudar de estado."O Marquinhos viveu uma situação desagradável após o clássico, com pessoas ligando para sua mãe e mulher, fazendo ameaças", confirmou o treinador Emerson Leão. "Ele falou comigo. Eu lamento muito que um atleta precise tomar uma atitude destas, mas infelizmente ele não quer mais ficar em São Paulo", acrescentou.
O diretor de futebol, Edvar Simões, ainda tentou minimizar as ameaças. "A única coisa que eu disse é que isso é uma coisa mais de paixão de torcedor mesmo, mais fanatismo do que ameaça", declarou o dirigente à Rede Record. Segundo Simões, essa não é a primeira vez que Marquinhos é ameaçado por torcedores. "No ano passado, em um outro clássico que ele não foi bem, aconteceu a mesma coisa. Naquela ocasião, ele conseguiu superar", afirmou.
Em abril de 2005, Marquinhos ganhou notoriedade ao trocar socos com Carlos Tevez (foto) durante um treino do Corinthians. Definitivamente, sua passagem pelo clube não foi das mais felizes.
Som na caixa, manguaça! (Volume 8)
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(Composição: Ado Benatti/ Jeca Mineiro)
Nobre destino
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segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Pensatas de fim de semana
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Maracanã - O clássico Flamengo 3 x 3 Botafogo, ontem, foi espetacular, digno de encantar os olhos de quem tem saudade do futebol alegre, para a frente, lá e cá, sem medo e sem esquemas sobrepujando o futebol e o talento. Inesquecível.
Timão - Apesar da crise de identidade gerencial (financeira) e técnica do Corinthians, muitos acham (eu entre eles) que a base do Timão é, como sempre foi, fértil em revelar bons jogadores. Mas a lambança do zagueiro Marquinhos, que surgiu no chamado Terrão, no segundo gol são-paulino, foi uma das maiores lambanças que já vi. Deu até dó. E o Corinthians, a julgar pelo jogo de ontem, tem um futuro muito sombrio na temporada.
Palmeiras - Já as perspectivas do Palmeiras são igualmente pouco animadoras, ao contrário do que eu mesmo disse semanas atrás, enganado pelo bom início do Paulistão. Ao invés de ganhar conjunto e ir engrenando, é um time sem padrão de jogo, confuso, com muitos jogadores de medianos para baixo e sem liderança dentro de campo, quando Edmundo não joga. O treinador se revela inseguro, taticamente covarde e não tem pulso. A propósito, bem oportuno o título da matéria do JT sobre a derrota para o Ituano (1 a 0) na semana passada: “Palmeiras vai voltando ao normal”.
Santos – O time de Luxemburgo, como no ano passado, é visto pela imprensa paulista como um personagem periférico. Como disse o goleiro Fábio Costa: “Está na hora de a imprensa valorizar o time do Santos”. Mas o Peixe, mesmo jogando “para o gasto”, como ontem (2 a 1 no Santo André), é líder, com uma campanha além das expectativas. A base do ano passado foi mantida e este ano o futebol da equipe tem sido mais bonito de se ver. Rodrigo Souto entrou tão bem como volante ao lado de Maldonado que Luxemburgo até esqueceu momentaneamente o feio sistema 3-5-2. O problema continua sendo o ataque. Mas, se no Flamengo Obina “é melhor” que Eto’o, já há santistas que criaram um novo personagem: Tiuí Henry!
São Paulo - Se há quem entenda que o São Paulo é menos forte este ano do que em 2006 (aparentemente é mesmo), ele não mudou nada em relação ao ano passado num aspecto: entra candidato a qualquer título que disputa. Mas não sei até que ponto o vareio que deu ontem no Corinthians foi mérito do Tricolor ou conseqüência da ruindade do time corintiano.
MG - E não é que o Galo detonou o Cruzeiro? Quem diria!
Fluminense, PC, Gallo e Joel Santana
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O Fluminense demitiu mais um técnico. Deve ser o sexto ou sétimo que o Tricolor do Rio troca num prazo curto de tempo. Bagunça, má administração, precipitação? Sim, um pouco disso tudo. Mas acho que dá pra extrair algo positivo disso. Convenhamos: o estadual não é grande coisa. O Flu foi campeão do Rio em 2005 e no mesmo ano entrou em crise após pipocar na reta final do Brasileirão, dando a vaga na Libertadores para o Palmeiras. Se escolher um técnico bom - nada de Ivo Wortmann ou Paulo Campos - e der a ele condições para trabalhar, o Flu pode fazer uma boa temporada em 2007 e até mesmo brigar por algo digno no Brasileirão. Tempo e elenco para isso o time tem.
PC Gusmão, o demitido da hora, troca de emprego mais uma vez. A carreira dele é interessante. Tirando uma passagem pela Cabofriense, no começo da trajetória, ele só ostenta times grandes em seu currículo: Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Cruzeiro - e o São Caetano, que teve sua grandeza por ser um time que estava há muitas temporadas na primeira divisãso. Agora vai procurar emprego mais uma vez. Tem algum time precisando de técnico aí? Daqui a pouco o PC aparece de novo, engana, e pouco tempo depois cai fora mais uma vez. Ele caminha a largos passos para se tornar uma "eterna promessa" dos treinadores.
O atual técnico do Sport, Gallo, foi sondado para assumir o cargo anterior de PC Gusmão. Dizem que seria algo que traria um bom retorno financeiro. Mas esportivamente falando, será que vale a pena? O Sport acabou de ser o campeão do primeiro turno do Pernambucano, e Gallo vem sendo elogiado. O rubro-negro vai disputar agora a primeira divisão do Brasileirão. Gallo pode ficar por lá, fazer uma boa campanha e adquirir bagagem para sonhar com vôos mais altos nos anos seguintes. Será que é o caso de ir pra instabilidade que cerca o Fluminense hoje?
Outro nome cotado para o cargo de técnico do Flu é o de Joel Santana. Ele mesmo, Joel, grande "mestre" do futebol. O jeitão dele - com uma baita aparência de cachaceiro - faz com que ele seja visto como mau técnico. Essa fama é amplificada aqui em São Paulo pelo inevitável bairrismo e encontrou ressonância após a trágica passagem pelo Corinthians em 1997. Mas o currículo dele não pode ser desprezado. Acho que seria uma alternativa interessante para o "Tricolor das Laranjeiras".
Nova técnica pode diminuir ressaca de vinho
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Boas novas: cientistas espanhóis desenvolveram uma técnica de preservação de uvas usadas em vinhos que pode reduzir os efeitos da ressaca. Atualmente, a maioria dos vinhos produzidos em larga escala usa dióxido de enxofre como conservante, um veneno que pode causar reações alérgicas, dores de cabeça e asma. Cansados de passar mal, os pesquisadores da Universidade Técnica de Cartagena descobriram que o ozônio tem 90% da eficácia do dióxido de enxofre na preservação de uvas frescas para a produção de vinhos, sem apresentar os terríveis efeitos colaterais. Além disso, as uvas conservadas em ozônio têm até quatro vezes mais antioxidantes, de acordo com o estudo, publicado na revista especializada Chemistry and Industry. Então, buenas: finalmente poderemos beber aqueles "tintos suaves" do calibre de Chapinha, San Tomé, Catafesta, Góes, Canção, Sinuelo e Sanguê de Boá sem passar os três dias seguintes amaldiçoando a hora em que abriu o garrafão e suplicando que um raio caia na cabeça e acabe com o sofrimento! (com informações da BBC Brasil)
Alemanha tem "baby boom" 9 meses após Copa
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Tabus igualados, mas diferenciados
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Com a partida de ontem, o São Paulo somou 12 confrontos seguidos sem derrota para o Corinthians, de março de 2003 para cá, e igualou o mesmo tabu que o rival lhe impôs entre agosto de 1976 e novembro de 1979: 8 vitórias e 4 empates. Curioso é observar que, na seqüência de 12 jogos sem derrota do Corinthians, nos anos setenta, 10 foram pelo Campeonato Paulista e 2 pelo Brasileirão (com 17 gols a favor e 7 contra). Já no tabu atual, favorável ao São Paulo, a situação é inversa, sendo 4 jogos pelo Paulista e 8 pelo Brasileirão (22 gols a favor, 7 contra). No Brasileiro de 78, os dois times não se cruzaram - o confronto de janeiro daquele ano foi válido pelo campeonato do ano anterior. Já em 1979, ambos boicotaram a vergonhosa competição nacional disputada por 93 times.
08/08/1976 – Corinthians 1 x 0 São Paulo (C.Paulista)
17/04/1977 – Corinthians 1 x 0 São Paulo (C.Paulista)
21/08/1977 – Corinthians 1 x 0 São Paulo (C.Paulista)
28/08/1977 – Corinthians 2 x 1 São Paulo (C.Paulista)
02/10/1977 - Corinthians 2 x 1 São Paulo (C.Paulista)
04/12/1977 – Corinthians 2 x 0 São Paulo (C.Brasileiro)
05/01/1978 – Corinthians 1 x 1 São Paulo (C.Brasileiro)
10/12/1978 – Corinthians 0 x 0 São Paulo (C.Paulista)
05/05/1979 – Corinthians 2 x 2 São Paulo (C.Paulista)
26/08/1979 – Corinthians 2 x 0 São Paulo (C.Paulista)
15/09/1979 – Corinthians 1 x 1 São Paulo (C.Paulista)
21/11/1979 – Corinthians 2 x 1 SãoPaulo (C.Paulista)
15/06/2003 – São Paulo 2 x 1 Corinthians (C.Brasileiro)
12/10/2003 – São Paulo 3 x 0 Corinthians (C.Brasileiro)
15/02/2004 – São Paulo 1 x 0 Corinthians (C.Paulista)
30/05/2004 – São Paulo 1 x 1 Corinthians (C.Brasileiro)
19/09/2004 – São Paulo 0 x 0 Corinthians (C.Brasileiro)
27/02/2005 – São Paulo 1 x 0 Corinthians (C.Paulista)
08/05/2005 – São Paulo 5 x 1 Corinthians (C.Brasileiro)
24/10/2005 – São Paulo 1 x 1 Corinthians (C.Brasileiro)
12/02/2006 – São Paulo 2 x 1 Corinthians (C.Paulista)
07/05/2006 – São Paulo 3 x 1 Corinthians (C.Brasileiro)
10/09/2006 – São Paulo 0 x 0 Corinthians (C.Brasileiro)
11/02/2007 – São Paulo 3 x 1 Corinthians (C.Paulista)
Até o Gustavo Franco
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Gustavo Franco é economista da PUC-Rio, o ninho dos neoliberais brasileiros. É das maiores concentrações da corrente. Foi presidente do Banco Central do primeiro governo Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 1998, período no qual sustentou a sobrevalorização do real ante o dólar numa bolha que causaria a crise de 1998 – cujo impacto foi ampliado pela decisão pra lá de eleitoreira de segurar a liberação do câmbio para depois do pleito de reeleição do então presidente.
Como no Brasil até ministro com histórico de hiperinflação pode abrir empresa de consultoria quando não consegue um posto no Conselho Administrativo de algum grande banco, Gustavo Franco tem também uma coluna quinzenal na Época. O exemplar desta semana caiu nas mãos deste manguaça. Vale nota.
"O problema do câmbio é o superávit" (só para assinantes) fala sobre a valorização do real e a ação do Banco Central de ampla compra de dólares desde janeiro. Ele registra: "Que ninguém venha com essa conversa 'neoliberal' de que a intervenção é ineficaz. Na ausência desses US$ 121 bilhões comprados pelo governo, o câmbio não estaria em R$ 2,09, mas muitíssimo abaixo". A solução apontada pelo artigo é baixar o superávit primário.
Até o Gustavo Franco com essas idéias!
Visita pouco inspiradora
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Não sei como funciona o controle que cada clube faz do acesso aos vestiários. Mas o pessoal do Corinthians poderia ter um pouco de bom senso: antes do clássico contra o São Paulo, o deputado federal Paulo Maluf apareceu no vestiário para incentivar o time. Será que isso influenciou o resultado?
Sem visto, Parreira pode ser preso
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Depois da melancólica desclassificação do Brasil na Copa da Alemanha, o técnico Carlos Alberto Parreira (foto) está passando por mais um constrangimento em sua carreira. Depois de entrar na África do Sul com um visto de visitante para treinar a seleção de futebol do país, o técnico foi informado hoje que poderá ser preso caso seja flagrado exercendo suas funções.
A Safa, por sua vez, admitiu que está atrasada no processo de obtenção da permissão de trabalho para o treinador. Para consegui-la, a entidade ainda aguarda a documentação médica dos brasileiros além de relatórios policias dos locais onde ambos trabalharam. (com informações do site Gazeta Esportiva)
A culpa de Leandro
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O meia-atacante Leandro, do São Paulo, é o típico atleta que faz o torcedor adversário se irritar. Fala demais, em geral com a arrogância de uma língua afiada que não correspode à técnica e habilidade que ele acha ter. Foi assim em suas passagens pelo Corinthians, Fluminense e agora no Tricolor. Em campo, já foi capaz de algumas jogadas desleais, simulações e quetais que o tornam alvo de rivais mais exaltados.
Ontem, no Morumbi, na partida contra o Corinthians, jogada pela esquerda. Leandro dá um calcanhar na bola para Aloísio. O avante sãopaulino gesticula, diz pra ele não fazer a jogada desnecessária, percebendo no que isso poderia resultar em um clássico em que os nervos já estavam à flor da pele. Provocação? Sim. Passível de punição pela arbitragem? Não.
Em um lance posterior, ele dá um drible em Magrão. Espera o jogador para tentar nova jogada e quase consegue passar, mas é barrado pela violência do volante. Diferentemente da jogada anterior do passe de calcanhar, ele fazia um lance objetivo, mas, talvez pelo histórico, tomou a pancada.
Nesse caso, a culpa é de quem provoca? Para o ex-jogador Casagrande sim. "É fácil falar daqui, mas quando você está em campo, é difícil segurar", dizia ele tomando as dores de Magrão na Globo. "Você vê que ele dá o drible e espera o Magrão voltar", atesta, seguindo uma lógica pela qual Garrincha teria provocado quase todos seus marcadores durante sua carreira e mereceria, portanto, apanhar sempre de forma justa.
Esse tipo de pensamento justifica a agressão no futebol. Se irritar deliberadamente o adversário é uma atitude anti-desportiva, Leandro fez isso em um lance, mas não naquele em que foi caçado por Magrão. Ainda assim, acreditar nisso é uma inversão de valores. Afinal, o que é pior, a embaixadinha de Edilson contra o Palmeiras ou a voadora que Paulo Nunes tenta acertar nele? E quem pode distinguir de fato se uma jogada é ou não provocação? Robinho foi ameaçado por Danrlei, então goleiro do Grêmio, na semifinal do Brasileiro de 2002. O arqueiro decretou: driblar é o mesmo que humilhar. Portanto, deveria ser proibido. Muitos concordaram com ele.
O pior é que comentários como o de Casagrande omitem outro fato. Porque são sempre os mesmo jogadores que caem na suposta provocação? No caso, os mais violentos como Magrão, que até agora em sua passagem pelo Corinthians tem acumulado um triste currículo de deslealdade e violência. No ano passado, em um clássico contra o Santos no Brasileiro, já havia sido expulso por jogada semelhante. Será que seu futebol minguou e nos clássicos isso fica mais evidente? Por que não se cobra Magrão ao invés de Leandro?
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Mancada portenha
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Mascherano anda tomando umas a mais.
Não, na verdade eu acredito que ele é burro e sem noção mesmo.
Depois de uma negociação que incluiu um pedido de joelhos à FIFA para burlar a regra que impede o jogador de atuar por três times na mesma temporada (que já foi para o espaço) o volante deu uma mancadas antológica. Na sua apresentação ao Liverpool - os Reds - foi perguntado sobre como se sentia ao trocar o West Ham pelo time da terra dos Beatles. A resposta:
"Já me sinto como um Red Devil."
Só para situar, Red Devil é a alcunha do Manchester United.
Só quero ver como vai ser a reação dos torcedores depois disso. Tomara que seja bem-humorada, com cartazes com a cara de Mascherano no corpo de um burro, quem sabe?
Danrlei vai receber R$ 500 por mês no S.José
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Consciência tática
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Ao responder para o site Gazeta Esportiva sobre as chances de jogar o clássico contra o Corinthians, no domingo, o centroavante Aloísio, do São Paulo, foi sincero até demais sobre sua "função" no time: "Já melhorei. Se o professor precisar, estou aí para trombar".
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Maior avião comercial do mundo tem 2 bares
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Agora ouvi conversa: a versão dois andares do maior avião comercial do mundo, o A380 (foto), tem dois bares. Melhor ainda para os bebuns do sexo masculino: tem 15 banheiros! Um ambiente tão propício à manguacice só poderia ter sido "estreado", hoje, por 200 jornalistas. Segundo o New York Times, a viagem, que saiu de Toulouse, na França, parecia "uma excursão com 200 crianças a bordo". Os efeitos da esbórnia ficaram nítidos pela declaração estapafúrdia de John J. Leahy, um dos executivos da Airbus: "Você sabia que cabem 35 milhões de bolinhas de ping-pong em um A380?", perguntou, entre um gole e outro. O gigantesco avião é, na verdade, um butecão voador que impõe respeito: comporta 519 cachaceiros!
A direita vai sair do armário?
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PSDB e PFL, quer dizer, PD estão falando, imaginem, em refundação. Sucessivas derrotas eleitorais levaram as siglas a parar para pensar.
Os dois partidos foram formados por personalidades, sem ligação importante com base social alguma. O modelo vem dando sucessivas mostras de esgotamento. Vide as derrotas sofridas por caciques dos dois partidos no Nordeste, ACM e Tasso Jereissati sendo casos exemplares.
Agora, procuram algum discurso e prática política que agregue apoios na sociedade. Uma bandeira para agitar.
O PSDB nasceu como o braço moderno e não-fisiológico do PMDB. Conforme analisa hoje Franklin Martins, tinha “claras raízes democráticas e forte preocupação social”. De fato, era tido como partido de centro-esquerda, não-revolucionário. Queria mudança social, mas pensada por seus sábios, não necessariamente dando algum papel para o povo. Franco Montoro e Mário Covas encarnavam isso de certa forma.
Com os governos de FHC, essa ilusão se desfaz. O que tinha de social vai para o espaço e em seu lugar surge uma devoção as ditames neoliberais. Foi uma distorção ou um “sair do armário”? Não sei, mas aconteceu.
O espaço de centro-esquerda foi ocupado pelo PT e o tucanato perdeu o discurso. Ninguém quer carregar o fardo do desastre de FHC. Mas talvez precisem, para manter algum espaço político, assumir a cara de liberais, incorporando algum discurso social.
O PFL, desculpe, PD, nasceu de direita, formado por grandes empresários e fazendeiros. Vindo da Arena, não tinha (tem) necessariamente muito apreço pela democracia. Entrou no barco de FHC e navegou com alegria enquanto a maré foi boa. Elegeu mais de cem deputados em 1998, a maior bancada daquela legislatura. Depois foi caindo, caindo, e tomou uma bela tunda nas últimas eleições. Partido de coronéis, foi atropelado pelo Bolsa-família, pelo Luz para Todos e, quero crer, pelo amadurecimento político da população.
Sente agora a necessidade de ter de fato um programa ou, no mínimo, um discurso para se aproximar de parte do eleitorado. Se PSDB assumir sua faceta de centro-direita, ou direita democrática, menos centralizadora que o PFL, ops, PD, vai empurrar os recém-batizados democratas para um parcela menor do eleitorado. Como tem menos vergonha que o PSDB de ser de direita, deve sair dos debates internos um tom moralista nos costumes, truculento na segurança, centralizador na política e liberal na economia.
A boa notícia que pode sair disso tudo é que existe a chance de o Brasil passar a ter partidos assumidamente de direita. Que batam no peito par defender privatizações, pouca proteção social, quem pode mais chora menos de mercado. Pode ser que esses partidos de ação conservadora passem a ter também um discurso conservador. É uma evolução em termos políticos, deixa o jogo mais claro para o eleitor.
Com um pouco de otimismo, podemos imaginar que essa situação empurre o PT um pouco para a esquerda, o que já se desenhou n segundo turno das eleições de 2006. E, quem sabe, faça os canhotos mais radicais que os petistas terem mais clareza sobre amigos e inimigos.
Se o voto em lista fechada for aprovado, como está em discussão no Congresso, podemos estar caminhando para ter partidos de verdade nesse país, representando idéias e setores da sociedade, e não confederações de lideranças regionais agrupadas por interesses pessoais. É sonhar muito longe?
O PFL não quer mais ser PFL
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"Maconha artificial" contra o Mal de Parkinson
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Matéria do site IG diz que cientistas americanos testaram, com sucesso, um composto à base de "maconha artificial" para tratamento do Mal de Parkinson. Um coquetel que aumenta os níveis de substâncias naturais no cérebro (e que geram efeitos semelhantes aos da maconha) foi testado em ratos de laboratório. Os bichos - que foram projetados geneticamente para apresentar os sintomas da doença degenerativa que causa tremores, movimentos espasmódicos e rigidez - conseguiram se movimentar normalmente 15 minutos depois de ingerir o coquetel. No dia em que inventarem a "cachaça artificial", os ratos voltarão a se movimentar sem coordenação...
Nome sugestivo
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Notinha da coluna "De prima", do Lance!, revela que o presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, Walter D'Agostino, criou um canal para que os conselheiros tomem conhecimento dos projetos mais importantes do clube. E o batizou de Pinga-Fla.
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Cartas bombas britânicas
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Na segunda e terça-feira, duas cartas-bomba explodiram na Grã-Bretanha, chamando a atenção da imprensa internacional. Nesta quarta-feira, porém, diante de um terceiro caso, a polícia britânica informou a existência de sete registros semelhantes nas últimas três semanas, e lançou um alerta público para que as pessoas tenham cuidados redobrados a lidar com o correio. Assim, a avaliação deste manguaça de que não parecia ser ação articulada de algum grupo terrorista vai todo pelos ares.
A primeira carta vitimou dois funcionários de uma empresa (Capita) de processamento da arrecadação do pedágio urbano. Na terça, mais dois feridos, desta vez em Berkshire. Hoje, o alvo foram três funcionários da Agência de Licença do Condutor e do Veículo (equivalente aos Detrans) em Swansea, País de Gales.
A informação de outros quatro casos nas últimas semanas ocorreu na tarde de quarta-feira, pela Associação dos Chefes Oficiais da Polícia, informou a BBC. Das sete, seis chegaram a explodir, índice considerado muito eficiente por especialistas em segurança do país, o que aumenta a preocupação. Não se sabe exatamente o número de vítimas. Como as localidades variaram, o alerta é nacional.
As cartas bomba foram uma das armas do grupo separatista IRA, da Irlanda do Norte, mas o grupo não é apontado como suspeito. Como os três últimos casos têm vínculos com estabelecimentos que trabalham com o trânsito, a suspeita é de que a autoria seria de algum grupo relacionado à questão.
Os "Motoristas contra os radares" (Motorists against detection, MAD, anagrama que quer dizer "louco") é conhecido por táticas radicais que incluem a destruição de 600 radares de velocidade colocados nas estradas (como o da foto). À BBC, o líder do grupo, "Capitão Gatso" , negou no entanto qualquer envolvimento na campanha, dizendo que os alvos do grupo são as máquinas e não as pessoas.
No entanto, a terceira carta, Oxfordshire, teria sido enviada por extremistas em defesa dos direitos dos animais, segundo a imprensa britãnica, o que pode significar que nem todos os casos estejam relacionados entre si. A polícia não manifestou qualquer posição oficial.
Bonita camisa, Dunga
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A camisa de dunga chamou mais atenção internacional do que o futebol de sua equipe. Segundo reportagem do Terra, diversos veículos estrangeiros comentaram a, digamos, ousada indumentária do técnico. O jornalista Napoleon Fernandez, do jornal espanhol El Pais, considerou Dunga "ridículo". "Parecia que ele queria chamar a atenção. Porque, na verdade, os jogadores são os protagonistas. Mas ele queria ser o centro", disse o repórter. O inglês Duncan Castles, do Sunday Time e do A Bola, ironizou: "Eu acho que ele pensa que vai para uma balada dos anos 80. Eu não sei se é hoje (ontem) à noite, mas ele deve achar que é".
Mas os campeões, sem dúvida, foram nossos irmãos e vizinhos do diário argentino Olé. Em sua capa, foto do treinador e a chamada: "Sem Camisinha". Segundo o jornal, o Brasil passou vergonha, pelo 2 a 0 diante Portugal e pela camisa de Dunga.
Veteranos
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Como veteranos em atividade tem sido assunto recorrente, mais alguma munição. Hoje à noite, Vasco e América se enfrentam pela Taça Guanabara. De um lado, o á comentado Romário, em busca de seu milésim gol. Do outro, o América, que já tem Júnior Baiano, estréia Valber, 39 anos, aquele do São Paulo. Vocês lembram quando o Valber deu uma porrada na cara do Júnior Baiano no meio de um jogo? Antológico.
O São Paulo não caiu para a A-2 do Paulista
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Ganhei do companheiro Glauco, como presente de aniversário, um livro que conta a história do São Paulo FC através de 41 partidas, de autoria de Conrado Giacomini. Tem muitas histórias legais e coisas que eu nunca tinha ouvido falar. Entre elas, a verdade sobre o suposto “rebaixamento” do clube no Paulistão de 90. Eu mesmo acreditava que o time tinha caído para a A-2 e que tinha havido uma vergonhosa virada de mesa para que permanecesse na elite no ano seguinte – ainda mais porque o São Paulo foi o campeão paulista de 91. Mas, para minha surpresa, não foi o que aconteceu.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Dirceu e a torcida do Flamengo
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Valéria Gonçalves/AE | No domingo e na segunda-feira, O Globo e Estado de S. Paulo (ambos para assinantes), respectivamente saíram com matérias assegurando que o Palácio do Planalto estava doidinho para anistiar Zé Dirceu. Depois da vitória do petista (martista) Arlindo Chinaglia na presidência Câmara dos Deputados, a mídia foi correndo tentar evitar que o bastião da crise de 2005, o chefe de quadrilha, segundo o parece do Ministério Público Federal, não retomasse seus direitos políticos. |
José Dirceu não conta com a simpatia deste autor. A disputa de 2002, quando monopolizou os esforços (e verbas) da campanha petista a deputado federal, foi apenas uma demonstração do tipo de centralização e poder absoluto exercido pelo futuro ex-ministro super-poderoso.
No domingo, num encontro do Campo Majoritário, tendência que controla a executiva nacional do PT, embora não supera mais a soma das outras correntes, figuras como Marco Aurélio Garcia, ex-presidente interino da sigla e assessor para assuntos internacionais do presidente Lula, disse que defendia a anistia a Dirceu. “É minha (opinião) e da torcida do Flamengo", definiu, em tom bem-humorado.
Pode-se argüir um certo exagero na amplitude do apoio à anistia. Mas outros caciques petistas manifestaram posições semelhantes. Tarso Genro, mártir da mídia na luta anti-Dirceu, é agora o alvo de uma operação de enfraquecimento.
A "reação" parece ter surtido efeito, embora a fonte para a constatação seja a própria mídia (maldade com ressentimentos comunistas). O presidente teria pedido que os governistas não se envolvessem na “operação”.
Fosse a mídia aliada do partido, a preocupação com os rumos da instituição teria motivos construtivos. Dado o retrospecto do tratamento recebido pelo PT, de clara criminalização (o mérito das acusações fica para os comentaristas), sabe-se que não é o caso.
Então, por que a mídia tem tanto medo da volta de Dirceu? É medo da torcida do Flamengo?
Fora Dunga!
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Foi 2 a 0 para os lusitanos. Fosse torneio início, as oito finalizações de Portugal no segundo tempo contra nenhuma do time de Dunga teriam contado mais. Num jogo amistoso, mostra que o time não entrou em campo. Dunga achou que o problema foi dar espaço para os contra-ataques. Isso porque sua seleção nem chutou na segunda etapa.
Fora Dunga!
"Você é safado! Você é moleque!"
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Pra quem não viu a briga entre Luxemburgo e Marcelinho, está aí o vídeo do Por Dentro da Bola de domingo, comandado por José Luiz Datena. Belo bate-boca.
Pai de Diego é preso por tentativa de homicídio
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Repercutindo a baixaria
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Como todos aqui deste blog são fãs declarados de Marcelinho Carioca (brincadeira!), fiquei esperando alguém postar alguma coisa sobre o bate-boca ao vivo entre ele e Vanderlei Luxemburgo no programa "Por dentro da bola", na TV Bandeirantes, domingo à noite. Ninguém se habilitou, mas vou cutucar a ferida.
Até quando enganar?
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Carta-bomba em Londres não adia amistoso da Seleção Brasileira
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Enquanto a imprensa se preocupa com o duelo dos gaúchos Dunga e Luís Felipe Scolari, o país que recebe o amistoso internacional tem outro assunto em pauta: as duas cartas-bombas que explodiram na Inglaterra na segunda e terça-feira.
Elas não serão impecilho à realização da partida amistosa entre as seleções de Brasil e Portugal, em Londres, no estádio do Arsenal, o Emirates Stadium, às 18h de Brasília. A informação está no Terra.
Na carta de segunda, foram duas vítimas na capital, funcionários de uma empresa (Capita) de processamento da arrecadação do pedágio urbano. Na terça, mais dois feridos, desta vez em Berkshire. A polícia londrina afirma não haver dados conclusivos sobre relações entre os casos.
Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados. Dado o alcance pequeno, é pouco provável que sejam resultado de ação do IRA ou da rede Al Qaeda.
Quatro campeões em destaque
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Se o Paulistão terminasse hoje, os quatro classificados para a fase final seriam, curiosamente, os últimos campeões da competição: Santos (2006), São Caetano (2004), Corinthians (2003) e São Paulo (2005). O Ituano, campeão em 2002 (ocasião em que os "grandes" não competiram), está em 9º lugar. E tentando uma vaga entre os quatro melhores está outro ex-campeão paulista, o Bragantino, que conquistou o título em 1990 e hoje está na 5ª posição. Logo abaixo, em 7º, está o Palmeiras, campeão pela última vez em 1996. A Inter de Limeira, campeã paulista de 1986, ocupa hoje a 8ª posição na tabela da série A-2.
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
O clássico visto de um boteco
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Pra quem não é de São Paulo, a cidade de São Vicente, primeira vila fundada no Brasil, é vizinha a Santos. Por conta disso, pouco mais da metade da população, segundo pesquisas, torce para o Alvinegro da Baixada. Lá estava eu ontem, em visita à família, quando resolvi procurar um lugar para assistir Palmeiras e Santos.
Jogo transmitido apenas pelo , achei dois botecos. Ambos lotados. Fique do lado de fora de um, assistindo à partida através das grades que separavam os felizardos que bebiam cerveja sentados dos desafortunados que viam o espetáculo em pé.
À minha frente, os dois únicos palmeirenses em meio a aproximadamente cinqüenta pessoas. Um rapaz de trinta e poucos anos e seu filho de oito. No primeiro gol do Verdão, comemoram feito loucos. O resto se cala. Um cidadão com claro consumo excessivo de álcool começa a fazer gracejos tentando aliviar o ambiente. "É o Palmeiras que é líder, né? É o Palmeiras que é líder?", questionava o dito cujo.
Logo sai o segundo gol. Daria pra ouvir o berro de pai e filho a umas quatro quadras dali. Abraçam-se, o pai beija o filho. O resto olha pro chão, xinga, já vê com certa raixa os dois intrusos. No intervalo, todos os presentes, técnicos em potencial, dão suas sugestões. "Tem que tirar o Podrinho", sugere exaltado um. "Esse Neto não joga nem no rachão da praia", acusa outro.
O pai palmeirense tenta esfriar o clima, menos temeroso da reação alheia, mais orgulhoso pelo resultado parcial. "Olha, meu filho nunca viu o time dele ser campeão", introduziu, já que todo torcedor de equipe grande tem por obrigação não computar título de segunda divisão como algo a se exibir em uma sala de troféus. "Demorei muito também pra ver, é aí que você descobre quem é torcedor mesmo", filosofou. "Só vi meu time ser campeão em 2002, é a mesma coisa", concordou um santista de vinte e poucos anos. Para o palmeirense, a conversa era um salvo conduto no meio de gente que poderia ficar furiosa no segundo tempo. Para o outro, era uma forma de chegar em casa e pensar: antes perder para o Palmeiras do que para o São Paulo ou Corinthians.
Começa o segundo tempo, o Santos é todo pressão. Não tarda para Pedrinho, o enjeitado do técnico-torcedor, marcar o primeiro gol. Uma explosão geral. Começam a ecoar gritos como se ali fosse um estádio, dentre eles os típicos de torcida organizada. "Até parece que eles podem ouvir, grita mais", desafiava o agora nervoso palmeirense. E os gritos continuavam. O Peixe parecia prestes a empatar.
Pênalti. Uma figura odiosa para a torcida alvinegra o sofrera e era ela quem iria fazer a cobrança. Edmundo não perde. "Só no Vasco esse fdp perdia", grita alguém lembrando a final do Mundial da Fifa contra o Corinthians. Desânimo. O resultado parecia irreversível.
Falta para o Santos. Kléber, talvez o melhor jogador em atividade no Brasil, cobra e conta com a ajuda da barreira. Nova explosão. Agora acompanhada de mais otimismo. "O Santos é o time da virada, o Santos é o time do amor!", entoavam. Já parecia um estádio. O outrora confiante palmeirense, que voltara a sorrir no terceiro gol, afundou na cadeira.
Menos de dois minutos depois, veio o terceiro tento. As grades que separavam o bar da rua já não eram grades. Eram alambrado. Pendurado junto com os outros, no típico transe que acomete os apaixonados, estava eu junto a um sem número de desconhecidos. Sim, aquilo era o estádio. "O Santos é o time da virada", berravam extasiados quase todos.
Quase todos. O palmeirense abandonou o pequeno logo após a expulsão de um atleta do seu time. Foi ao banheiro do bar. De lá só saiu doze minutos depois, quando faltava menos de um minuto. Cabeça baixa, mas com a expressão aliviada de quem não havia escutado qualquer manifestação que indicasse gol. No fim, saiu com seu filho. Ambos felizes porque, apesar de terem tido a vitória na mão, sabiam que enfrentavam um grande. E que grandes eram eles também. Se os campeonatos estaduais passassem a ser a mais pura representação da mediocridade, ainda assim valeriam a pena pelos clássicos. Quando os grandes mostram porque são chamados assim.
Isso é o que acontece em governos onde a tolerância com manifestantes pacíficos é zero...
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Depois de fazer piada com o buraco do metrô, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL), volta a provocar polêmica. Hoje pela manhã, durante a inauguração de um posto de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), em Pirituba, na zona oeste da cidade, ele expulsou o manifestante Kaiser Paiva do recinto aos empurrões e gritos de "Respeite os doentes, vagabundo!". O homem protestava contra a Lei Cidade Limpa, que tem como objetivo eliminar a poluição visual em São Paulo, proibindo todo tipo de publicidade externa, como outdoors e painéis. Paiva dizia que a lei está prejudicando sua empresa, que fabrica placas e faixas. Qualquer semelhança com Fernando Henrique Cardoso chamando aposentados de vagabundos NÃO é mera coincidência.
Som na caixa, manguaça! (Volume 7)
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Onde se guarda instrumento
Ali, nóis morava em três
Meu violão da silveira e seu criado
Ela, cuíca de souza
E o cavaquinho de oliveira penteado
Quando o cavaco centrava
E a cuíca soluçava
Eu entrava de baixaria
E a ximantada sambava
Bebia, saculejava
Dia e noite, noite e dia
No barracão, quando a gente batucava
Essa cuíca marvada, chorava como ela só
Pois ela gostava demais do meu líti
Que bem baixinho gemia
Gemia assim, como quem tem algum dodói
Tudo aquilo era pra mim
Gemia e me olhava assim
Como quem diz "-Alô, my boy"
E eu, como bom violão
Carregava no bordão caprichado sol maior
Mas um dia, patrão, que horror
Foi o rádio que anúnciou com o fundo musical
Dona cuíca de souza
Com cavaco de oliveira penteado se casou
E deu uma coisa na claquete
Eu ia pegá o cavaco
E o pandeiro me falou:
"-Não seja bobo, não se escracha
Mulher, patrão e cachaça
Em qualquer canto se acha"
"-Não seja bobo, não se escracha
Mulher, patrão e cachaça
Em qualquer canto se acha"
Decadência baiana
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Passeando pela net, vi que o mais novo reforço do Bahia é o meio-campista Preto Casagrande. Sim, aquele mesmo, que despontou pro cenário nacional no próprio Bahia e depois jogou por Santos e Fluminense, entre outros times.
Estranho. Ou melhor, curioso. Preto chegou ao Bahia vindo de ninguém menos do que o rival Vitória, onde conquistou o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. Não se acertou com a diretoria rubro-negra, ficou à espera de propostas do exterior mas no fim das contas optou por permanecer em Salvador, só trocando de centro de treinamentos.
O que eu estranho nessa história é que acho que Preto não é, ainda, um jogador para ficar no Bahia. Antes que alguém me ataque de preconceituoso, bairrista ou sei lá o quê, explico: o Bahia é, hoje, um clube aos frangalhos. Pra se ter uma idéia, nem a participação na Série C o tricolor tem garantida. Precisa ficar entre os melhores no Baiano para pleitear uma vaga na terceira divisão do Nacional.
Esse "fim de carreira" de Preto Casagrande contrasta-se com o bom papel que ele desempenhou no Santos campeão brasileiro de 2004. Se não foi um craque, ao menos se portou como uma peça importante do elenco, trajando a camisa 10 e sendo titular em grande parte dos jogos.
Abandonou o Santos prematuramente, ao meu ver - e aí que sua carreira entrou em declínio. Foi pro Fluminense e não deu certo; no Fortaleza, também não; no Vitória até que jogou bem, mas, convenhamos, era na terceira divisão; e agora tenta triunfar no Bahia.
Será que ele não teria lugar num time mediano da Série A, ou mesmo num da Série B?