Compartilhe no Facebook
Vi agora há pouco o jogo Werder Bremen 2 x 1 Hamburgo pelo campeonato alemão. Impressionante o que está jogando o meia Diego, campeão brasileiro pelo Santos em 2002 e 2004 (neste último, tendo disputado apenas nove jogos e feito quatro gols antes de se transferir para o Porto, o que, entretanto, foi o suficiente para que ele, com toda justiça, não só entrasse como um dos nomes inscritos na faixa dos campeões brasileiros como para que declarasse, findo o campeonato, que comemorou como um campeão: veja aqui).
Hoje com 22 anos, como maestro do time do Bremen o meia arma, se desloca e mete bolas de desmontar qualquer defesa. O que cansou de fazer com a camisa alvinegra (como aquela enfiada para Alberto abrir o placar na primeira final de 2002 contra o Corinthians, 2 a 0). Toma muito pau. Contra o Hamburgo, por exemplo, foi caçado pelos brutamontes alemães. Mas aí se revela outra característica do craque: não tem medo de porrada.
Sua média de gols no Werder Bremen é maior, mas próxima, da época do Santos, onde marcou 38 vezes em 133 partidas (média de 0,28). No time alemão, anotou 17 gols em 44 pelejas (0,38), enquanto no Porto fez apenas sete tentos em 49 jogos (0,14).
Enfim, Diego marcou a história do Santos para sempre, por jogadas maravilhosas como a do segundo gol em que fulminou um Rogério Ceni ajoelhado e eliminou o favorito São Paulo nas quartas-de-final do Brasileiro de 2002. Quartas-de-final das quais, aliás, há um ano, eu já falei aqui, tendo como mote justamente o meia Diego, que, então, voltava a encantar o futebol. Que saudade.