Destaques

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Por três tipos de cartão

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Cena 1: o jogador faz um gol e resolve extravasar na comemoração. Sai correndo em direção ao alambrado, o escala e vai comemorar junto com a sua torcida. Grita empolgado, e recebe de volta gritos também empolgados dos torcedores. Desce o alambrado e encontra, em seu retorno ao gramado, um juiz com um cartão amarelo na mão. É o que prevê a regra para comemorações desse tipo.

Cena 2: o atacante parte em velocidade pela ponta. Tenta olhar para a grande área à busca de um companheiro para quem centrar a bola; mas, antes que tenha tempo para raciocinar, recebe um carrinho de um zagueiro mais "disposto". A falta não é das mais violentas, mas interrompe um ataque perigoso. Como punição, o juiz saca um cartão amarelo ao agressor.

Isso não soa estranho, despropositado, ridículo? Não é insano punir pequenas falhas disciplinares com o mesmo rigor de entradas "agressivas, mas nem tanto"?

Tenho pensado sobre essas questões de uns tempos pra cá e acredito que uma boa saída seria a introdução de um terceiro tipo de cartão. Um cartão azul, verde, ou sei lá o quê, que estaria abaixo do amarelo e vermelho já existentes. Puniria comemorações extravagantes, "ceras" das não tão agressivas, reclamações com o juiz só um pouco arbitrárias...

Sei que esse tipo de discussão é fadada à brincadeira, e logo aparecerão sugestões mirabolantes para, de uma vez, dispersar o debate. Mas é bom que se lembre que reações irônicas também apareceram quando os cartões atuais foram sugeridos na década de 1960 - e, hoje, alguém consegue pensar no futebol sem o amarelo e o vermelho?

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

O dia em que o futebol quase me matou

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O senhor José Macia, mais conhecido como Pepe, completa hoje 73 anos. Nessa mesma data, há 21 anos, ele comandou o São Paulo contra o Guarani na decisão do Campeonato Brasileiro de 1986, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP) - considerada a mais emocionante da história da competição. Não discordo, pois, se o futebol não me matou naquele dia, não mata mais. O Guarani era um timaço, capitaneado por Evair, João Paulo, Marco Antônio Boiadeiro e Ricardo Rocha. O São Paulo também era outra equipe de respeito, com a famosa linha de ataque Muller, Silas, Careca, Pita e Sídney. Por isso, o definitivo confronto entre Guarani e São Paulo pelo título do Brasileiro de 1986, no final de fevereiro do ano seguinte, prometia "pegar fogo". E pegou: logo aos dois minutos, o lateral Nelsinho marcou um gol contra e pôs o Bugre na frente do placar. Sete minutos depois, Bernardo empatou para o time da capital.

Eu ainda morava com meus pais, em Taquaritinga (SP), e assisti a decisão com meu pai, Chico, e meu cunhado Luís Antônio. A luz da sala estava queimada e a escuridão tornava a situação ainda mais dramática. Eu passei o jogo inteiro mudo, sem me mover, de tanta tensão. Quase não me lembro dos lances, só dos berros do meu pai (que contribuíam para me deixar ainda mais nervoso). Só há alguns anos pude rever o fim do segundo tempo, quando dizem que houve um pênalti não marcado para o Guarani, sobre o João Paulo. Revendo as imagens pela TV Cultura, posso dizer que houve, antes, um lance idêntico sobre o Pita, na área bugrina. Nos dois lances, nem os jogadores do São Paulo e nem os do Guarani reclamaram penalidade. E olha que era um jogo facinho pra sair confusão...

Bom, começa a prorrogação e eu quase ponho o coração pela boca. Pita fez 2 a 1 e, logo em seguida, Boiadeiro deixou tudo igual. Se fosse hoje, eu teria enfartado, sem exagero. Cada lance era uma agulhada no peito. Quando João Paulo pegou a bola no meio do campo, enfileirou os defensores são-paulinos e fez 3 a 2 (golaço!), quase morri. Acho que fiquei sem respirar, sem enxergar, sei lá. O pior é que, no desespero e no escuro da sala sem luz, nem meu pai e nem meu cunhado notaram. Passei uns minutos assim, meio morto. Aí aconteceu o milagre. O zagueiro Wagner Basílio, que tinha falhado no terceiro gol bugrino, pensava: "-Pronto, estraguei o trabalho de um ano inteiro!". Eram 14 minutos do segundo tempo da prorrogação! Nesse momento, o goleiro Gilmar gritou: "-Joga pro Careca, que ele resolve!".

O zagueiro deu uma bica, a bola passou o meio-campo, Pita pulou e resvalou de cabeça, a bola pingou dentro da área do Guarani e Careca, de primeira, mandou o petardo de perna esquerda: 3 a 3 (na foto do post, a comemoração). "-O hino do Guarani tocava nos alto-falantes. Era o último lance, o Aragão já olhava o relógio. Notei que meu marcador (Ricardo Rocha) estava olhando para a bola e não me viu. Bati com força, foi o gol mais importante da minha vida", contou Careca, há poucos dias, no programa Loucos por Futebol, da ESPN. Voltando no tempo, lembro que não comemorei. Continuei mudo, paralisado, passando mal. E o sofrimento piorou, pois a partida foi para os pênaltis. Só quando o São Paulo converteu a última cobrança e garantiu o título é que despertei. Mas tinha passado os 150 minutos com os músculos tensos, sem me mexer, e parecia que eu tinha levado uma surra. O herói, Careca, contou no Loucos por Futebol que sua mãe morava a umas dez quadras do Brinco de Ouro. "-Fui a pé até a casa dela mas, no caminho, tinha uns dez bares lotados de são-paulinos. Tive que tomar, pelo menos, uma cerveja em cada boteco", lembrou, rindo, o atacante.

Ficha técnica
Guarani 3 x 3 São Paulo (3 x 4 nos pênaltis)
Data: 25 de fevereiro de 1987
Local: Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP);
Juiz: José de Assis Aragão;
Público: 37.370 pagantes;
Renda: CZ$ 4.222,000;
Guarani: Sergio Néri, Marco Antonio, Valdir Carioca, Ricardo Rocha e Zé Mario; Tosin, Tite, (Vágner) e Marco Antonio Boiadeiro; Catatau (Chiquinho Carioca), Evair e João Paulo. Técnico: Carlos Gainete;
São Paulo: Gilmar, Fonseca, Wagner, Basílio, Dario Pereyra e Nelsinho; Bernardo, Silas (Manu) e Pita; Muller, Careca e Sidney (Rômulo). Técnico: Pepe;
Gols: Tempo regulamentar - Nelsinho (contra, aos 2’) e Bernardo (aos 9’). Prorrogação – Pita (1’), Boiadeiro (7’), João Paulo (5’) e Careca (14’). Pênaltis - Dario Pereyra, Fonseca, Rômulo e Wagner Basílio para o São Paulo. Erraram pelo Gurani Boiadeiro e João Paulo (Tosin, Valdir Carioca e Evair acertaram).

domingo, fevereiro 24, 2008

Santos finalmente convenceu

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Parecia fácil. Jogando em cima do Ituano, com três atacantes, o Santos chegou rapidamente ao gol, com 9 minutos de partida. Logo em seguida, Wesley, em ótima jogada, quase amplia o placar. O domínio era absoluto e o Peixe dava mostras de que finalmente venceria de forma tranqüila. Mas, em uma jogada pela esquerda, apareceu Evaldo.

Reserva de Adaílton, que ficará longe dos gramados por seis meses, perdeu uma bola boba que originou, aos 18, o gol do Ituano. Dois minutos depois, perdeu outra bola grotesca no meio de campo, fez falta e foi expulso. Poderia até ter tomado apenas o amarelo, mas o vermelho não foi injusto. Um novo drama se avizinhava para o torcedor do Santos.

A partir daí, quem tentou jogar pressionando no campo adversário foi o time de Itu. Só tentou. O Santos conseguiu boas oportunidades jogando no contra-ataque, aproveitando os espaços nos lados do campo. O Ituano só ameaçou, pouco, na bola parada.

Na segunda etapa, Leão substituiu Marcinho Guerreiro, que fatalmente seria expulso, por Adriano. A equipe voltou com o ânimo redobrado e era o time da Vila Belmiro que parecia ter um a mais. Aos 8, o Santos, em grande jogada de Molina, chegaria ao segundo gol com Kléber Pereira.

A partir daí, um massacre. Betão marcou em lance pela direita de Molina e Kléber Pereira fez o quarto do Alvinegro e o quarto dele em duas partidas. Poderia ter sido seis ou sete, tal o volume de jogo e as chances criadas e desperdiçadas pelo Santos. Molina, que vinha jogando claramente pouco adaptado ao time, desencantou no segundo tempo, roubou bolas, quase fez um gol de placa e armou vários contra-ataques.

Ao fim da partida, uma torcida organizada do Santos pediu a saída do Leão. O motivo? Eles que expliquem, embora pareça um caso límpido de orquestração. Mas o resto do estádio passou a gritar o nome do técnico, abafando a minoria. Alento para o santista, e um pouco mais de paz para o treinador. Duas vitórias seguidas, contra adversários fracos, parece pouco, mas pelo que vinha se desenhando e pelo que os grandes vêm fazendo no Paulistão, não é desprezível.

Wesley

Wesley, 20 anos, atacante. Na partida contra o Cúcuta, em dois minutos fez duas jogadas de Robinho. Depois praticamente apagou. O locutor da televisão brincou que o atleta tinha feito mais do que o titular daquela ocasião, Quiñonez, em todo o primeiro tempo. Comentei que, na prática, o garoto havia feito mais do que ele mesmo em todas as partidas que entrou em 2007.

A primeira vez que o menino jogou foi em uma derrota do Santos para o São Paulo, pelo Brasileirão de 2007. Entrou outras três vezes, sempre pouco eficiente. Depois da partida contra o time colombiano, fez um gol contra o Guarani no meio de semana e chorou. Não de alegria, mas de alívio. Vinha sendo xingado pela torcida sempre que pegava na bola, e se sacrificava fazendo o quarto homem do meio campo, em uma função que Leão o adaptou.

Em 2002, quando Leão chegou ao Santos, trabalhou com Elano como quarto homem do meio, ora atuando na marcação, ora como atacante, só que pela direita. É bom lembrar que o jogador não vinha sendo sequer utilizado por Celso Roth, técnico anterior. Agora, parece tentar o mesmo com o Wesley, só que pela esquerda. E o moleque vem se desdobrando e evoluindo a cada partida.

Contra o Cúcuta, os microfones pegavam Leão incentivando o garoto. Bem, mas bem diferente da forma de “incentivo” que Wanderlei Luxemburgo utilizou com Dionísio, conforme narrou o Marcão aqui. Talvez esteja aí um dos segredos da evolução do menino. Que continue assim.

Desespero botafoguense

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Impressionante a reação do elenco do Botafogo-RJ após a derrota por 2 a 1 na final da "importantíssima" Taça Guanabara. Na sala de imprensa, quase todos os atletas choravam (literalmente) até que o presidente do clube, Bebeto de Freitas (foto), interrompeu as entrevistas e renunciou ao cargo em frente às câmeras. Não vi os lances polêmicos da partida, mas qualquer desconfiança de favorecimento ao Flamengo em decisões deve ser considerada, pelo histórico inegável de "apitos (mais do que) amigos". Porém, mesmo que chiem com razão, a proporção da hecatombe botafoguense parece muito exagerada. Afinal, ainda falta um turno do carioca, o time pode vencê-lo e dar o troco no Flamengo na decisão de fato, o clube está na Copa do Brasil e pode assegurar uma vaga na Libertadores de 2009 e, pelo bom futebol que vem apresentando, tem tudo pra fazer um ótimo Brasileirão. É fato que a revolta não tem a ver só com o jogo de hoje, mas com os prejuízos seqüenciais sofridos pelo Botafogo nos últimos dois anos (vide desclassificação da Copa do Brasil em 2007, com atuação "brilhante" da Ana Paula Oliveira). Mas daí ao elenco inteiro aparecer chorando e o presidente do clube renunciar em público, vai uma grande distância. Quando Bebeto ainda era técnico de vôlei e treinava o Olimpikus, de Campinas (SP), eu o entrevistei muitas vezes - e algumas em momentos de verdadeira tensão. Mas me parecia um cara tranqüilo, equilibrado. Pois é, a arbitragem brasileira conseguiu acabar com esse equilíbrio...

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Saci comia mais do que jogava

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Acredite quem quiser, mas essa foi a manchete do UAI, site do Estado de Minas para explicar porque o jogador Fabio Saci foi dispensado do Uberaba, lanterna do campeonato mineiro.
Veja em superesportes.com.br

No texto, dizia-se, "A saída do atacante Fábio Saci – dispensado pela diretoria por causa das altas despesas no hotel e a baixa eficiência nos gramados – obrigou o técnico do Uberaba, Ricardo Pinto, a mudar o esquema tático pela terceira vez no Estadual. Depois de se aventurar com seis jogadores no meio-campo (3-6-1) e de usar três atacantes na última rodada (4-3-3), o treinador escala dois atacantes contra o Atlético."

Nada que justificasse o título inusitado. Se a dispensa fará efeito, só se poderá ver amanhã, quando o Uberaba enfrentará o Galo às 18h30.

Manguaça inspirado

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Um cidadão de Utah, nos EUA, chamado Mark Easton, reclamou na prefeitura local que a casa que o manguaça do seu vizinho havia construído diante da dele era 50 cm mais alta do que a norma permitia e que, por isso, "destruía a visão das belas montanhas". A prefeitura então ordenou ao vizinho que rebaixasse o telhado. Meses depois, a prefeitura recebeu outra queixa de Mark Easton, dizendo que, ao reconstruir, o manguaça havia colocado novas janelas que ele realmente não apreciava. O pessoal da prefeitura foi ao local para averiguar, e fez as fotos que você vê aqui:


"Minha vida é que atrapalha a minha cerveja"

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Impagável essa entrevista do Zeca Pagodinho à Folha de S.Paulo:


FOLHA - O que acha do Zé da Feira [Eri Johnson], o sambista de "Duas Caras" inspirado em você?
PAGODINHO - As dificuldades de subir na carreira têm a ver comigo. É um cara que lutou, teve dificuldades, o vício da bebida, conheci várias pessoas assim.
FOLHA - O fato de ele ser alcoólatra não incomoda?
PAGODINHO - Mas eu não sou alcoólatra, não ando caído de bobeira na rua. Ele é inspirado, porra, não é o Zeca Pagodinho.

FOLHA - A cerveja não atrapalha a sua vida em nenhum momento?
PAGODINHO - Minha vida é que atrapalha a minha cerveja. Quando tô bebendo, tem sempre alguém pra falar comigo.

FOLHA - Você se irrita por sempre ser procurado para falar de cerveja?
PAGODINHO - Não, isso é porque tô no auge. Se tivesselá embaixo, ninguém lembrava de mim.

FOLHA - O que pensa sobre o projeto de tornar crime dirigir após tomar mais de duas latas de cerveja?
PAGODINHO - É certo. Fizemos o bloco da Cachaça; a letra do samba dizia que "volante com cachaça não combina, sou um cachaça, mas não sou burro". Fiz um outdoor "Se beber, vá de táxi". Já tão achando que levei uma nota dos táxis, do Detran, não levei porra nenhuma, levei sim uma luta pela vida.

FOLHA - Você dirige após beber?
PAGODINHO - Não, nem antes.

FOLHA - Você não dirige?
PAGODINHO - É porque tô renovando minha carteira, nunca dá, e pra não ficar me aporrinhando vou andando a pé, tem motorista, entro em qualquer carro, "me deixa ali cumpade".

FOLHA - Continua irritado com o ministro da Saúde [que propôs que artistas não anunciassem bebida]?
PAGODINHO - Não, não é um cara de bobeira não, sabe o que faz. Mas tem que ter um projeto mais de educação do que punição. Aí vai prender, e qualquer dia essa porra vai virar só grade.

FOLHA - E a reclamação dos gays que não gostaram da tradução de "happy hour" para "hora alegre" em seu comercial da Brahma?
PAGODINHO - Falei pros caras que ia dar problema, mas eles mandam. Não tinha a intenção de ofender. Eu me dou bem com todo mundo, tem uma porrada de veado que vem aqui em casa, cada um na sua, eles pra lá, eu pra cá. Quem quer dar dá, quem quer comer come, cada um viva a sua vida.

Garoto-propaganda inusitado

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(Post totalmente editado após o comentário do Marçal, do Furacão.com. Valeu, Marçal!)

A mais impressionante marca do futebol brasileiro atual é do Atlético-PR. O time conseguiu 12 vitórias consecutivas no Campeonato Paranaense e assim superou recorde histórico obtido em 1949, quando, por isso, o rubro-negro foi apelidado de Furacão. Parabéns à equipe comandada por Ney Franco!

Para falar sobre a histórica sequência de vitórias do Atlético-PR, acessei o site do clube atrás de mais informações. Qual não foi minha surpresa ao deparar com o seguinte banner:


A princípio, achei que o atleta da foto fosse o Dagoberto, atualmente no São Paulo. O atleticano Marçal alertou que não se trata do atacante, mas sim de um modelo contratado pela agência de publicidade responsável pela campanha.

OK, impressão corrigida. Mas ainda assim insisto: o cara parece demais com o Dagoberto, não? E faz sentido um time aprovar um modelo que é a cara de um ex-jogador que teve saída das mais traumáticas do clube? Sei lá.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Paço de São Bernardo, DEM, morte, mistério

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O cenário político em São Bernardo (SP), na região do ABC (berço político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva), continua agitado. Depois que a chapa governista para as eleições municipais deste ano implodiu, com a desistência do deputado estadual Orlando Morando (PSDB) de ser vice de Maurício Soares (PSB), para ter candidatura própria, outro fato agita os bastidores. Na quarta-feira (20/02), Adelmo Campanholo (na foto, à direita), ex-vereador de Santo André (SP), caiu (ou pulou) do 17º andar do Paço Municipal, um abaixo do gabinete do prefeito William Dib (PSB). Detalhe: de acordo Nelson Campanholo, primo da vítima, Adelmo estava tentando voltar à política e, por isso, teria travado seu último diálogo com Raimundo Salles (DEM), secretário de Comunicação da Prefeitura de São Bernardo e pré-candidato a prefeito em Santo André (na foto, à esquerda). Logo após a conversa, caiu (ou pulou) para a morte. A família diz que Adelmo tinha depressão crônica, mas não encontra explicação plausível para o fato. Na Prefeitura, a assessoria de imprensa nega que a vítima tenha ido ao Paço com a intenção de falar com o prefeito Dib. Entre boatos e hipóteses, segue o mistério.

Futepoca no IBest, um passo a passo

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Quem lê o Futepoca sabe que precisa votar no IBest. Sabe também que ainda não votou e nos deve essa. Então, antes de continuar, você, cara leitora, caro leitor, vai parar pra votar.

Tudo muito fácil, em três passos.

1º. Cadastro
Clique aqui.

Coloque seu nome, nome de identificação, e-mail, repeteco de e-mail e o texto que aparecer na imagem pra provar que você é gente boa.

2º. Conte até dez
Um, dois, três... Pronto, chegou no seu e-mail uma mensagem de confirmação. O remetente da mensagem e info arroba premioibest e o assunto da mensgem é "Confirmação de cadastro". Clique onde está escrito "CLIQUE AQUI".

3º. Conte até dez de novo
Uma nova mensagem do mesmo repetente com assunto "Cadastro" confirma o e-mail e a senha, gerada aleatoriamente, que você vai usar. Tem lá outro "CLIQUE AQUI" para fazer o login. Uma dica pra facilitar a vida antes de clicar é selecionar a senha de acesso, apertar Ctrl+C. Aí, quando chegar na página do Prêmio IBest, é só digitar seu e-mail e, no campo da senha, apertar Ctrl+V.




4º Vote no Futepoca!
É a mais fácil e prazeirosa da sequência. Bom, pelo menos para nós. Contamos com seu voto.

Vote, vote, vote



Conheça a nossa chapa.

O novo talento da música de protesto brasileira

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A música popular brasileira sempre contou com excelentes canções voltadas para a temática político-social. Desde engajados mais "puros" como Geraldo Vandré, passando pelo talento de Chico Buarque, Vinicius, Zé Ketti e inúmeros outros.

Mais recentemente, Gabriel, o Pensador, por pouco não foi preso por ter feito uma música em que se dizia feliz, pois havia matado o presidente (o mandatário à época era Fernando Collor, mas pode-se aplicar a tantos outros, de acordo com o gosto do freguês) e os Paralamas do Sucesso tiveram problemas por conta da música "Luiz Inácio (300 picaretas)". Mundo Livre S.A., Chico Science e, lá fora, Bersuit Vergabara, Mano Chao, cada um a seu estilo, mantiveram viva a chama da música com crítica a, enfim, tudo que está aí.

Mas agora surge um novo talento, diferente de todos estes. Trata-se de Ednaldo Pereira que, com sua letras contundentes e uma batida eletrônica empolgante, passa seu recado de forma direta para quem estiver à disposição de ouvir. Além disso, no clipe, ele trata da questão da desigualdade, das crianças (atendendo à mensagem de Pelé no milésimo gol) e também dos idosos. Exemplo de pronúncia de inglês e primor de sensibilidade social. Clique no vídeo e confira. É um novo fenômeno da MPB ou não?

Futepoca faz o chapão do IBest

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Agora que você já seguiu o melhor passo-a-passo para votar no Futepoca na categoria Blogs - Esportes no Prêmio IBest, pode aderir à nossa chapa. São muitos candidatos. Então, aí vai a lista, com direito à justificativa e tudo.


Ana Paula Oliveira

Ela ainda não nos ofereceu link nem agendou entrevista, mas a mais citada auxiliar de arbitragem do Futepoca merece nossa campanha. Tem autor que nem acha ela bonita (eu, por exemplo, não posso opinar). Mas a musa dos gramados merece seu voto nas em três categorias em que concorre: Afinidades - Mulher, Afinidades - Personalidades e Lazer - Futebol.

Acesse | Vote de uma vez nas três categorias



Luiz Nassif On Line
Ainda que alguns dos autores do Futepoca não sejam tão simpáticos ao economista, jornalista e violinista, Nassif protagonizou uma disputa com Reinaldo Azevedo, ex-República, ex-Primeira Leitura na categoria Blogs - Política. Atualmente com coluna e blogue na Veja, Azevedo solta os cachorros em qualquer um que faça uma ressalva positiva sobre alguma ação do governo federal ou de qualquer lado próximo da esquerda. O voto em Nassif vale ainda pelo especial que ele vem publicando, atualmente com 13 capítulos, sobre a história recente da publicação semanal segmentada para a classe média conservadora ao extremo da Abril.

Acesse | Vote



Papo de Homem
Os parceiros do Futepoca disputam em Blogs - Variedades. A idéia de uma revista de comportamento que inclui todo tipo de assunto – até futebol, que é a nossa parte – foi tão bem sucedida que os caras têm 5 mil leitores de feed. A gente chega lá, com muito arroz com feijão.

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Blog do Rovai
O editor da revista Fórum fez campanha pelo Futepoca. Mas não é só uma troca de indicações. Ele concorre com o Nassif. O blogue discute política e seus bastidores, mas também fica alerta em manifestações racistas e homofóbicas que se fazem por aí, além de discutir a concentração midiática.

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Revista Fórum
A publicação inspirada no Fórum Social Mundial disputa em Cidadania - Política. A versão na internet da Fórum, que vai muito além da impressa mensalmente, conta com uma recém-criada coluna de blogueiros independentes, uma seleção da produção de um monte de gente que escreve sobre o que precisa de um ponto de vista mais à esquerda.

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Palmeiras Todo Dia
Os torcedores de outros times vão reclamar, sem se dar conta de que se trata de um parceirão do Futepoca, que tem também como parceiros blogues de outros times. O PTD merece nosso apoio pela mobilização de torcedores promovida.

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Indique seus candidatos. Tem muita categoria e pouca memória pra lembrar de todos.

Ipatinga, o destaque negativo

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Como acompanho sempre, vou procurar dar mais informações sobre Minas e o campeonato mineiro no Futepoca, não apenas sobre meu Galo.

Nariz de cera explicativo à parte, a grande decepção deste começo de campeonato nas Alterosas é o Ipatinga. Em 5 partidas, perdeu 4. Tem apenas 3 pontos e ocupa a vice-lanterna.

A administração que se dizia moderna, mandou o técnico embora depois de 4 rodadas. Não resolveu muito. Ontem, mesmo com a mudança, perdeu de 2 a 0 para o Guarani de Divinópolis.

Para quem não conhece o campeonato, 5 rodadas podem parecer pouco, mas equivalem praticamente à metade da primeira fase, que tem 12 times e 11 jogos, todos contra todos em turno único. Daí saem 2 rebaixados e 4 times que disputam semifinais e finais. O Ipatinga está com um jogo a mais que os outros.

Se não se recuperar logo, em breve o Tigre estará na primeira divisão do Brasileiro e na segunda em Minas...

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Palmeiras: péssimas notícias do 1 a 1

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Depois de sair na frente no placar com Diego Souza, com direito a passe de letra de Alex Mineiro, o Palmeiras cedeu o empate ao Rio Claro, em belo gol de Chumbinho. Depois, para piorar, esboçou aceitar um sufoco do arqui-rival do Velo Clube.

No primeiro tempo, se o Palmeiras esteve longe de ser brilhante, não foi mal. Foram irritantes os recuos para o goleiro Marcos que, sem alternativas de saída de bola fáceis, optava por chutões. O autor do gol verde procurou jogo, mas não salvou o time. No segundo, Denílson entrou em campo já depois do empate, e conseguiu apenas algumas faltas no campo de ataque. Só não foi mais do que o Valdívia na segunda etapa porque o chileno sofreu um pênalti, desperdiçado por Alex Mineiro. Os laterais jogaram mal e o conjunto beirou a apatia na etapa final. As mexidas do técnico Vanderlei Luxembrugo não surtiram efeito.

O pênalti, que me pareceu bem marcado, batido por Alex Mineiro foi forte, mas não tão bem colocado. Os méritos da defesa são todos do goleiro.

Maledicentemente, arrisco-me a dizer que Edu Marangon deu um nó tático em Luxemburgo. Conseguiu um empate. Para um time na zona de descenso depois de uma série de derrotas, não é ruim.

Com esse grau de regularidade, que não consegue manter o ritmo de um tempo a outro, fica complexo para o Palmeiras.

FUTEPOCA EXCLUSIVO - "Pelé me driblou antes de marcar o primeiro gol como profissional"

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7 de setembro de 1956. Os times do Corinthians de Santo André e do Santos perfilados antes do jogo. Assinalados: à esquerda, o volante Schank, e à direita, um menino de 15 anos, Pelé. (Foto: Antonio M.Manias/ Reprodução: Luciano Vicioni)


Antonio Schank Filho, 74 anos (foto abaixo), dá aulas de futebol para garotos de 7 a 16 anos no Ipec (Instituto Palestra de Ensino e Cultura), em São Bernardo do Campo (SP). Provavelmente, nenhuma dessas crianças sequer imagina que aquele senhor participou de um evento histórico e crucial para o esporte mundial: a primeira partida de Pelé como profissional, em 7 de setembro de 1956, no extinto estádio Américo Guazelli, em Santo André (SP). Schank era o volante do time adversário, o Corinthians de Santo André, que foi derrotado por 7 a 1. Na época, Ary Fortes descreveu o primeiro gol do Rei da seguinte forma no jornal A Tribuna, de Santos: ‘‘Tite com lançamento já na área a Pelé. Em meio de vários defensores contrários, atirou Pelé com sucesso, passando a pelota sob o corpo do guardião Zaluar’’. Mas vejam, na entrevista exclusiva, que a história não foi tão simples assim:

FUTEPOCA - Quando o senhor começou a jogar futebol?
Antonio Schank Filho - Com 14 anos, em 1948, no juvenil do São Caetano, um time que já não existe e não tem nada a ver com o que está aí. Depois, em 1951, fui para o juvenil do Nacional, na capital. Fomos campeões paulistas da categoria naquele ano, derrotando o São Paulo na decisão. Foi 2 a 1, no Pacaembu.

FUTEPOCA - Foi lá que o senhor se profissionalizou?
Schank - Sim, mas fiz apenas algumas partidas e depois fui para o Juventus. Joguei o Paulistão de 1954 e o do ano seguinte pelo time da Mooca. O Oberdan Catani, em fim de carreira, era o nosso goleiro.

FUTEPOCA - E depois, como o senhor foi parar no Corinthians de Santo André?
Schank - O Palmeiras estava querendo me contratar, mas eu quebrei a perna e fiquei três meses parado. Daí me emprestaram para o Corinthians de Santo André, entre 1955 e 1956.

FUTEPOCA - E aquela partida, a primeira do Pelé como profissional, o senhor se lembra de detalhes?
Schank - Sim, lembro muito bem, joguei a partida inteira. O Pelé era um menininho franzino, entrou no segundo tempo, no lugar do Del Vecchio.

FUTEPOCA - O senhor se lembra do lance do primeiro gol do Pelé?
Schank - Lembro. O Hélvio, zagueiro do Santos, disputou um lance de cabeça e a bola sobrou no meio-de-campo para o Pelé. Eu era volante e fui o primeiro a dar combate. Ele me driblou, depois passou por um de nossos zagueiros e entrou na área. O Zaluar, goleiro, tentou se jogar nos pés dele, mas o Pelé tocou a bola entre suas pernas. Bonito gol.

FUTEPOCA - O talento do moleque chamou a atenção do senhor, naquele momento?
Schank - Não, ele era muito menino. Eu nunca poderia considerar que ele se tornaria o melhor jogador de todos os tempos.

Ficha técnica
Corinthians de Santo André 1 x 7 Santos
Amistoso/ 7 de setembro de 1956
Estádio Américo Guazelli (Santo André-SP)
Juiz: Abílio Ramos
Renda: Cr$ 39.910,00
Corinthians - Antoninho (Zaluar); Bugre e Chicão (Talmar); Mendes, Zico e Schank; Vilmar, Cica, Teleco (Baiano), Rubens e Dore. Técnico: Jaú.
Santos - Manga; Hélvio e Ivan (Cássio); Ramiro (Fioti), Urubatão e Zito (Feijó); Alfredinho (Dorval), Álvaro (Raimundinho) e Del Vecchio (Pelé); Jair e Tite. Técnico: Lula.
Gols: Alfredinho (30), Del Vecchio (32), Álvaro (36), Alfredinho (41), Del Vecchio (61), Pelé (81), Vilmar (86) e Jair (89).

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Diego Cavalieri, Arouca, negócios e futebol

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Segunda-feira ouvi (não lembro se na ESPN-Br ou na Sportv) que o Palmeiras e o Fluminense estariam interessados na troca de Arouca por Diego Cavalieri. Não sei se o negócio se concretiza. Mas matéria da Agência Estado das 20:39 (ontem) dá conta de que a transação é iminente: "O Palmeiras tem até sexta para registrar Arouca na Federação Paulista de Futebol, a fim de que ele jogue o Estadual. O time carioca precisa nesta quarta-feira de uma liberação do Palmeiras para que Diego jogue a primeira fase da Libertadores". No Uol, a última informação foi publicada às 4 e meia da tarde de terça-feira (anteontem), e era: "Na reserva, Cavalieri diz desconhecer interesse do Fluminense".

Todo mundo sabe, até este ignaro que vos fala (vide artigo na revista Papo de Homem de um mês atrás, no item Fluminense), que o Tricolor carioca está desesperado à procura de um goleiro há meses, pois corre o sério risco de perder a Libertadores precocemente porque não tem sequer um, já que Fernando Henrique (sic) e Diego não dão um goleiro, e portanto não têm a mínima condição de jogar uma Libertadores.

Mas a pergunta óbvia é: vale a pena pro Palmeiras abrir mão de um goleiro jovem, que já deixou de ser uma promessa e é uma realidade, em troca do Arouca? Na montagem do time alviverde, a comissão técnica estaria optando por Marcos (um goleiro dos maiores, mas em fim de carreira) em detrimento de Diego, que poderia preencher a posição por anos a fio. Já vi o Arouca jogar, é um segundo volante muito interessante, qualificado, que sabe o que fazer com a bola (e eu, que fui mal acostumado com Elano e Renato, sei o que digo)... Mas Cavalieri por Arouca, se for concretizado, me parece um negócio tipicamente luxemburguiano, pra resumir.

Tenho lido muitas críticas e especulações sobre o imbróglio Leão (Santos) x Wagner Ribeiro x Traffic etc [este é um assunto que merecerá um post à parte], mas curiosamente ninguém fala do Palmeiras, que segue num caminho promissor a curto prazo, mas preocupante. É importante observar que o Palmeiras metido com Luxemburgo e Traffic pode até conseguir um título este ano, mas as conseqüências dessa parceria são imprevisíveis. É um castigo merecido, aliás, essa situação a que chegamos: a de se conformar que futebol é um negócio e ponto. Estão acabando com o futebol.

Corinthians lança bicho de pelúcia e cerveja

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O Corinthians continua lançando mais e mais produtos com sua marca. Já foram, até agora, camisa roxa, carro de corrida, canal de TV e a camisa “Eu nunca vou te abandonar”, além de outros projetos como o Fiel Torcedor. Agora, a atenção se volta para públicos distintos: crianças e manguaças.

Em entrevista hoje no Jornal da Tarde, o vice-presidente de marketing do Timão, Luís Paulo Rosemberg, anunciou que o clube irá “adotar uma cerveja e um refrigerante”. Os produtos não terão o nome do Corinthians, mas serão “a bebida do corintiano”, explicou o economista, que, segundo o JT, exibe as duvidosas credenciais de ter sido “auxiliar de Delfim Netto no Ministério da Fazenda no final da ditadura” e ter trabalhado na criação do Plano Cruzado. Um energético também será lançado, o Powerbar.

O time também fez uma parceria com a fábrica de brinquedos de pelúcia Happy Town lançando o “Amigo Fiel”, linha com mais de 20 tipos de bichos de pelúcia com o uniforme do Timão. Segundo o site do Corinthians, são diversas opções de personalização, como perfumes, sons, acessórios como óculos, sapatos etc. Adianto que não gostei muito do tigrinho aí da foto, mas não sou público-alvo desse esquema.

Ele anunciou também que vão modificar o escudo do time, deixando apenas uma estrela e a palavra “Fiel” (“Todo conrintiano vai querer ter e Fiel no peito”) e que a Nike vai fazer camisas mais baratas para os torcedores mais pobres “que não agüentam pagar R$ 190 por uma camisa” (apoiado).

De fato, são muitas e muitas ações de marketing. Delas, só fiquei sabendo objetivamente de resultados positivos da camisa “Eu nunca vou te abandoar”, que vendeu mais de 100 mil camisetas, segundo o Rosemberg, superando qualquer expectativa.

Tenho muitos pés atrás com essas coisas, não sei avaliar as medidas e não tenho confiança de que os caras estejam baseando as ações em algum tipo de planejamento mais profissional. Ações semelhantes de outras diretorias (vide o Batismo Tricolor, já que o Corinthians também terá seu batismo...) não foram pra frente.

Se der certo, o que para mim quer dizer o clube consolidar novas e significativas fontes de renda além de TV e venda de jogadores, pode ser realmente uma mudança importante na forma de administração de clubes no Brasil. Mas é difícil confiar nessa “nova” diretoria (incorporo crítica do Glauco a post anterior de minha autoria), tão intimamente ligada ao que de pior aconteceu com o Corinthians. Fica a torcida por dias melhores.

E agora, José?

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Joice Oliveira/ Visão Oeste
Reportagem de Leonardo Souza, da Folha de S. Paulo de hoje:

A Receita Federal detectou notas fiscais frias emitidas por uma empresa fantasma e por outra inidônea para o PSDB e a campanha à Presidência da República em 2002 do tucano José Serra, no valor de R$ 476 mil, segundo a Delegacia da Receita Federal de Brasília, que suspendeu a imunidade tributária do partido e o autuou em aproximadamente R$ 7 milhões.A Folha obteve documentos sigilosos da auditoria nas contas tucanas e do auto de infração. A empresa inidônea é a Marka Serviços de Engenharia, que estava desativada desde janeiro de 1996 e pertence a Márcio Fortes, secretário-geral do PSDB (1999 a 2003) quando as notas foram emitidas. Em 2002, Fortes presidiu o comitê financeiro tucano nas eleições. (na íntegra, para assinantes).

Bom, vamos ver o que o bicudo chefe em São Paulo tem a dizer agora. Claro que vão chover no molhado: ainda segundo a reportagem, o secretário de Organização do PSDB, Eduardo Jorge, disse que a Receita Federal "está agindo 'de má-fé' e acusou o PT de estar por trás do vazamento da informação para desviar o foco do escândalo dos cartões".
Risível, não?

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Para não perder a viagem (literalmente)

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Folheando o Almanaque do São Paulo, que a Abril lançou em junho de 2005 (com fichas técnicas dos 4.353 jogos do clube até então), me deparei com um exemplo do quanto o futebol profissional brasileiro era precário quando foi instituído. Para fazer caixa, o São Paulo, já treinado pelo jovem Vicente Feola (foto), fez uma mini-excursão à Bahia e Pernambuco no final de 1937. Em 28 de novembro daquele ano, o time perdia por 4 a 3 para o Galícia, em Salvador, quando o juiz Dante Silva foi obrigado a encerrar a partida aos 40 minutos do segundo tempo. O motivo: o elenco e a comissão técnica corriam o risco de perder o vapor Araranguá, que partia naquele momento para Recife, próxima parada do clube paulista. Isso sim é que era "exemplo de planejamento"...

Trocadalho e/ou forçação de barra e/ou mau gosto

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Outra do Lance!, da edição de hoje, para análise em fórum apropriado:

Título: "NA ZONA, PEIXE TIRA VIRGINDADE"

Linha fina: "Santos perde para o Rio Preto, que nunca havia vencido na elite, e continua na zona de descenso"