Destaques

sexta-feira, dezembro 28, 2007

A tabela e o Corinthians

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Como já noticiado aqui, a CBF divulgou as tabelas da Série A e da Série B do Brasileiro de 2008. Na imprensa da capital, o destaque em relação à segundona foi que a tal tabela iria de encontro aos interesses do Corinthians, que gostaria de ter seus jogos transmitidos aos domingos, embora o contrato do Clube dos 13 com a Globo, que detém os direitos de transmissão das duas séries, a obrigue a exibir nesses dias partidas da Série A.

As pelejas do Alvinegro na segunda estão marcadas para as terças, sextas e domingos. A emissora carioca ainda não decidiu quem vai transmitir os jogos da segunda sendo que, usualmente, tem sido exibidos pela a RedeTV! entre as emissoras abertas. O mais provável é que a Globo transmita apenas os jogos do Alvinegro, embora não saiba onde encaixá-los na grade de programação.

Mas, televisão a parte, a tabela foi bastante generosa com o Timão. Dos doze primeiros jogos, dez serão disputados no estado de São Paulo. Depois da terceira partida contra o ABC, em Natal, são nove seguidas sem precisar pegar um avião. É só conferir aqui. A estratégia de Mano Menezes não pode ser outra: terá que disparar no primeiro turno para trazer a equipe de volta para a elite do futebol tupiniquim.



Saudades do freguês

Enquanto isso, depois de jogo beneficente realizado na Vila Belmiro, o atacante Robinho, que nunca perdeu uma partida para o clube do Parque São Jorge entre 2002 e o primeiro semestre de 2005, comentou a situação do rival. "Fico triste pelo Corinthians, que tem uma torcida grande e bonita. Só torço para o Santos, e não contra os outros clubes", disse, para espetar na seqüência. "Espero que o Corinthians volte à primeira divisão para jogar outras vezes com o Santos na Vila Belmiro e perder".

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Magrão não aprende

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Errar é humano, insistir no erro é burrice. E cometer o mesmo erro pela terceira vez, o que é, então?

A situação descrita acima se aplica ao volante Magrão. Aquele, que começou no São Caetano.

Quando ele era atleta do Palmeiras, foi um dos principais ídolos da torcida verde. E merecidamente. Além da qualidade técnica (sim, ele tem isso), Magrão se destacava pela valentia, identificação com a torcida, parecia mesmo um torcedor em campo.

Em 2004, numa entrevista, Magrão cometeu seu primeiro erro. Declarou com todas as letras que jamais jogaria pelo Corinthians. "Sempre fui palmeirense, mas jamais desrespeitei outros clubes. O maior rival do Palmeiras é o Corinthians. São Paulo e Santos nem tanto, poderia jogar numa boa. Já no Corinthians, o torcedor do Palmeiras ficaria magoado", disse o volante, empolgado com seu posto de ídolo no Parque Antarctica.

Meses depois, como se sabe, Magrão foi anunciado como reforço do Corinthians.

E tratou se fazer seu filme com a Fiel agindo exatamente da mesma forma. Ao invés de somente jogar seu futebol - que tem qualidade, repito - gastou tempo falando da identificação com a garra corintiana, que se sentia um verdadeiro torcedor de arquibancada, que seu coração era alvinegro e blablabla.


Agora Magrão está no Inter de Porto Alegre. E vejam o que ele fala ao site oficial do clube:

“Vim para o Inter porque me identifiquei com a massa colorada". E ao falar das tatuagens que tem pelo corpo, acrescenta: "Estou me sentindo muito bem aqui no Beira-Rio. Talvez faça uma tatuagem para eternizar este momento".

Mais uma vez ele faz, para ser bem claro, papel de bobo. É bonito um jogador que se identifica com sua torcida, é claro - os são-paulinos sabem bem como isso funciona, já que o caso Rogério Ceni é um dos únicos dos dias atuais. Mas tem que ser bem tonto pra entrar nessa cantilena no atual mundo do futebol, dinâmico como poucos.

Sinceramente, torço para que Magrão faça a tatuagem e depois receba uma proposta irrecusável do Grêmio.

Brasileirão: 2008 já começou

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Para quem ainda está digerindo o panetone, o pernil e curando a ressaca e já preparando para a próxima bebedeira de Ano Novo, é bom saber que a dor de cabeça para alguns e alegria para outros, o Brasileirão 2008, já começou.

Pela primeira vez sem o rebaixado Corinthians, mas com a volta do Vitória e da Portuguesa, foi divulgada a tabela do maior campeonato do país, que começa em maio.

Veja a primeira rodada, que acontece nos dias 10 e 11 de maio:

Botafogo x Sport

Internacional x Vasco

Vitória x Cruzeiro

Portuguesa x Figueirense

Coritiba x Palmeiras

Náutico x Goiás

Flamengo x Santos

Ipatinga x Atlético-PR

Atlético x Fluminense

São Paulo x Grêmio


A tabela completa pode ser acessada no site da CBF.


A sorte está lançada, façam suas apostas.

domingo, dezembro 23, 2007

O tamanho das torcidas

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Ia responder ao comentário da Thalita no post abaixo sobre o Santos ser líder de audiência televisiva, mas achei melhor fazer outro texto. Quando se fala em tamanho de torcidas, a polêmica é certa. As pesquisas, em geral, dão resultados bastante semelhantes. O Flamengo tem a maior, seguido do Corinthians, com variações entre pesquisas que ficam sempre dentro da margem de erro. Em seguida, São Paulo e Palmeiras que, em geral, aparecem empatados estatisticamente, e Vasco. Daí em diante, alternam-se, de acordo com o gosto do freguês ou do instituto, Grêmio, Cruzeiro e Santos.

Portanto, difícil dizer que uma torcida de seis milhões pessoas, como se estima que seja a do Santos, é “pequena”, como afirma a companheira blogueira. Ainda mais levando-se em consideração que os cinco primeiros colocados nas amostragens são das duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto o Peixe vem de um município com menos de 500 mil habitantes, 20 vezes menos que a capital do estado. Mas se essa torcida é “pequena”, o que será dito então de Atlético (MG), Fluminense, Botafogo e Internacional, que em todos os levantamentos têm menos adeptos que o clube da Vila? Erro comum, motivado por rivalidade clubística e que também tem o dedo da grande mídia esportiva. Em geral, desinformada; no limite, com uma inegável simpatia por alguns times.

A torcida sãopaulina cresce?

A torcida do São Paulo é a que mais cresce no Brasil. Pelo menos é o que se fala de forma corrente por aí. Tem até publicitário sãopaulino travestido de articulista (a profissão é mera coincidência?) dizendo que já é a segunda maior do país, a frente, pasmem, do Flamengo. A suposição se baseia em um suposto complô dos institutos motivados por interesses comerciais. Nada mais livre de tais interesses do que um profissional de marketing. Enfim, a base para se afirmar isso é zero. Como é zero também, em termos estatísticos, dizer que a torcida tricolor é a que mais cresce.

De acordo com as pesquisas do Datafolha, com série iniciada em 1993, o São Paulo tinha 7% dos torcedores do país, enquanto o Palmeiras tinha 5%. Na última pesquisa, o Tricolor tinha 8%, variação dentro da margem de erro, enquanto o Verdão tinha os mesmos 8%. O Palmeiras é o único grande que cresceu fora da margem de erro em todo o período analisado, 14 anos.

Títulos atraem torcedores? Provavelmente, assim como ídolos carismáticos. Impossível medir o efeito de fenômenos recentes nesse caso, como Rogério Ceni ou Diego e Robinho, já que as pesquisas só entrevistam maiores de 16. Jejuns diminuem a torcida? Sem dúvida, como mostra a composição etária da torcida corintiana, com baixo índices entre aqueles que sofreram com a fila de 23 anos. Sim, ao contrário de outro lugar comum, os corintianos não aumentaram em termos proporcionais no sofrido período, mas ganharam algumas marcas que fazem questão de ostentar, a de “sofredor” e “fiel”.

Um bom período para os rivais do Tricolor

Portanto, levando-se em conta esses critérios, a estabilidade da torcida tricolor se explica. Foram 11 anos, de 1994 a 2004, sem títulos nacionais ou internacionais, mas, o que é muito pior para o sãopaulino, é que os rivais acabaram fazendo a festa nesse intervalo, mandando em períodos sucessivos no futebol brasileiro. O Palmeiras foi campeão brasileiro, da Copa do Brasil e da Libertadores. O Corinthians obteve dois títulos nacionais e duas Copas do Brasil, enquanto o Santos saiu da fila e conseguiu dois campeonatos brasileiros, além de um vice na Libertadores. Não foi um período bom para a torcida do São Paulo crescer.

Outro dado curioso em relação à torcida sãopaulina é a queda do número de adeptos que ela tinha na capital paulista de 1993, ano do bi-mundial, para 1995. Houve uma redução de 31% para 21% no número de torcedores, que se manteve estável, com oscilações na margem de erro,até o último levantamento de outubro de 2007. Ou seja, a declaração desse tipo de fã pode ter sido mais por causa de um modismo e da presença de Raí, Miller e Zetti, do que propriamente uma conversão. Ganha-se na alta e somem os lucros na baixa. O torcedor não era, de verdade, um torcedor.

A discussão é polêmica, mas os dados que são mais confiáveis estão disponíveis nas páginas da internet dos institutos. Bem menos passíveis de dúvida do que a impressão que cada um tem andando nas ruas e medindo o número de camisas de clubes que circulam por aí.

Na tarde em que concordei com um fascista

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Festa de um ano do filho de alguém que as tramas familiares complicam a localização. A irmã mais velha do aniversariante, de três anos, está contente, recebe quem chega, explica o que é a festa, e introduz os convidados. Uma figurinha. Pela pouca idade e porque o trabalho de hostess é só uma brincadeira, a menina não faz bem as apresentações. Bom, ela faz as apresentações, diz quem é o avô, a avó, os tios e só avisa sobre quem é o bisavô. Porque com a terceira primavera recém-completada não se entende bem as trajetórias de vida, nem visões políticas. Ainda bem. Apenas horas depois, descobri que se tratave de um delegado de polícia aposentado que ultrapassou todos os esteriótipos.

A relações públicas mirim só serviu aqui para chegar ao centro da narrativa, assim como aconteceu na festinha, que terminaria com brigadeiros e até bala de coco. Até lá, salgadinhos, amendoins e... cerveja.

O tal bisavô é o único que tem a gelada no copo. É o único servido recorrentemente por quem passa perto do sofá onde, não sei se por magnetismo alcoólico ou acaso, também me instalo. Como manguaça, tento acompanhar, mas sem dispor da mesma entrega de latinhas. Discriminação compreensível a alguém que ninguém conhece, mas que me obriga a intervalos maiores entre uma e outra, por causa do deslocamento por todo salão de festas até a cozinha, onde sempre tem alguém com olhar atencioso na frente da geladeira. Nunca deixam a geladeira sozinha. Toda a boa vontade vira, assim, constrangimento para o único dos convidados que faz essa trajetória.

Ao sucesso da quase clandestina terceira viagem até esse intermediário, a convicção: seria a última. De volta a meu lugar, ao lado do colega de copo, não estava preparado para o rompimento desse elo tão frágil e, ao mesmo tempo, capaz de se refazer ainda mais de surpresa. Diz lá o bisavô:

– E você viu? O Serra disse que era preferível o cara ter conforto na prisão do que estar solto nas ruas. Me decepcionou – atirou, em referência a alguma declaração do governador paulista que não tentei identificar. Um silêncio se seguiu, porque ninguém se dispôs a interlocutor.

Não me atrevi. Mas tampouco a falta de réplica impediu a continuação:

– Um sujeitinho daqueles tinha é que estar preso com goteira pingando na cabeça. Já imaginou a mãe daquela moça que esse monstro matou, o que ela sentiu quando o Serra falou isso?

– Ah, nem vale a pena pensar... – apaziguou um, com a vã esperança de que seria suficiente para demovê-lo.

– Não, não vale mesmo. Por mim, era um do lado do outro, e punha uma bala pra cada, assim, execução sumária. Eu achava que esse Serra fosse firrrrme, mas é um frouxo. Anda muito com esse pessoal dos direitos humanos. Ai, que raiva!

O silêncio é geral diante a ira da declaração fascista, não se sabe se por concordância dos outros ou imobilidade, pelo menos minha. Talvez, se eu tivesse tomado bem mais e tivesse a disposição dos ébrios para o "debate" mal saberia por onde começar a refutar a manifestação de fascismo exacerbado. Mas esse duradouro segundo seria a última pausa:

– No Serra eu não voto.

Foi um choque. Mas aí, eu não discordei. Os outros convidados, depois de um momento de hesitação e talvez com medo de que as críticas se estenderiam a todo o resto do espectro político, resolveram que era hora de cantar o parabéns.

sábado, dezembro 22, 2007

Nike recebe Adidas na Espanha e na Itália neste domingo

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Um domingo futebolístico às vésperas de Natal vêm salvar o dia dos amantes do esporte bretão. Dois clássicos que podem ser resumidos assim:

Nike x Adidas


É que as partidas entre clubes de destaque de cada país coincide que os times da casa tem uniformes fabricados pela americana e os visitantes pela alemã. Um duelo de gigantes não só no marketing esportivo.

Inter x Milan ou Nike x Adidas
às 12h, no San Siro. No clássico entre os times de Milão, os goleiros são brasileiros, Julio Cesar e Dida. O Inter lidera o campeonato com 22 pontos à frente do rival, na 11ª posição com três jogos a menos. Fosse no Brasil, diriam que o primeiro colocado estaria louco para carimbar a faixa de Kaká e cia. O melhor do mundo de 2007 terá como concorrente a craque da partida o sueco Ibrahimovic. Anima?


Barcelona x Real Madri ou Nike x Adidas
às 16h, no Camp Nou. Ronaldinho Gaúcho é dúvida, porque vem sendo mantido fora há cinco partidas. O francês Henry, com problemas na coluna. O nome do Barcelona é Eto'o (pior do que o Obina). O Real Madri, líder, tem Robinho. Mesmo que os merengues percam, manterão a liderança com seus 38 pontos, quatro à frente do adversário segundo colocado. Em termos de arrecadação, o Real fatura 59,5 milhões de euros a mais.

Comparando com as partidas entre casados e solteiros que dominam o fim de ano após o fim do Campeonato Brasileiro, acho que pode ser melhor. Apesar de o jogo em Milão ser bem mais retrancado do que 99% das peladas de confraternização da firma, da repartição ou mesmo do Futepoca. Depois dos jogos, só restará esperar a manguaça natalina.

Santos lidera audiência televisiva do Brasileirão

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Apesar da insistência da Globo em transmitir partidas do Corinthians, foi o Santos quem liderou a média de audiência dos grandes paulistas no Brasileirão 2007. Os espectadores não se incomodaram em ver alguns sofríveis jogos da equipe, até porque os rivais - incluindo o campeão - também deram espetáculos deprimentes.

Assistir o Carlinhos? Tô fora...

Conforme a soma das audiências das transmissões realizadas por Globo e Bandeirantes, o Santos teve a média de 29,9 pontos, à frente de Corinthians, com 29,4 pontos; São Paulo, 28 pontos; e Palmeiras, 24,1 pontos.

Isso mesmo com um tempo de transmissões do Peixe bem menor (15h27min) em relação ao Corinthians, que teve o maior tempo de transmissão (35h05min).

Em 2007, a audiência do Timão na TV aberta caiu 16% em relação a 2006. Mesmo assim, a queda de audiência do Corinthians foi inferior à geral do Brasileirão (18,5%), que marcou neste ano 26 pontos (21,8 na Globo), enquanto no ano passado foram 31,9 pontos (25,8 na Globo).

Pergunta: seria o caso do Santos, que recebe uma cota menor de direitos de transmissão do que seus co-irmão da capital, reivindicar o mesmo tratamento?

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Corinthians e Flamengo anunciam projetos de canais de TV

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Segundo o portal IG, Corinthians e Flamengo anunciaram hoje que terão canais próprios de TV paga. O projeto será tocado pelos dois clubes em parceria com a produtora do famigerado José Bonifácio Sobrinho, o Boni, ex-diretor da Rede Globo.

Os canais terão formatos semelhantes, com equipes acompanhando todos os treinos e jogos dos dois times. Serão realizadas ainda entrevistas e reportagens exclusivas. Os canais terão ainda conteúdo exclusivo para a internet, em parceria com a ALLTV.

O valor das assinaturas não está definido, mas deve ficar em torno de R$ 10,00 por mês. Segundo declarou ao IG o coordenador de marketing do Corinthians, Caio Campos, “a idéia, é claro, é que seja um valor popular". Tanto Corinthians quanto Flamengo prevêem cerca de 400 mil assinaturas. De acordo com a coluna De Prima, do jornal esportivo Lance!, os clubes ficariam com 75% da receita – ou 85% se o número de assinantes ultrapassar um milhão.

O Timão anunciou também o projeto Fiel-Torcedor, versão alvinegra do projeto sócio-torcedor, já criado por vários clubes do país. Os associados terão um cartão com um chip e não precisarão mais passar pela bilheteria, contando com catracas exclusivas no jogos. Além disso, terão desconto na assinatura da TV Corinthians (o nome ainda é provisório).

O IG lembra ainda que alguns dos principais clubes da Europa contam com canais exclusivos de televisão. Manchester United, Real Madrid e Milan são exemplos, sendo que o último já conta inclusive com um canal exclusivo no Youtube para reproduzir alguns dos programas do Milan Channel.

As idéias são interessantes e bem vindas. Tomara que sirvam para encher um pouco os combalidos cofres do Parque São Jorge (e não o bolso de cartolas parasitas). Mas dizer que TV Paga é um projeto “popular” me parece meio fora da realidade. Na minha cabeça, os times brasileiros tinham que criar formas de marketing que atinjam as classes C e D, povão mesmo. Essa galera enorme que dá dinheiro para o guaraná Dolly, Casas Bahia e camelôs no país todo. Faz uma versão de R$ 40 da camisa oficial do Corinthians e vê se não vende que nem água. A prova é a camiseta “Eu nunca vou te abandonar”, bem simples, com preço nessa faixa (não tão barato, aliás), que está fazendo um grande sucesso. Se fosse uma versão da oficial, ia vender mais ainda. E se camelôs podem vender camisa a 20 pila (sei lá se é isso, mas deve passar perto), acho que os clubes teriam condições de cobrar menos de 100 reais, não?

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Pacotaço corintiano e a tradição do desperdício

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Na falta do que falar, palpito sobre as contratações do Corinthians até agora. Uma boa nova confirmada um monte de incógnitas. Chicão é bom zagueiro, experiente, e deve dar mais consistência ao setor defensivo do time. Agora, de Lima (que não joga nada há um bom tempo), Rafinha (revelação da Copa SP), Valença (zagueiro ex-Náutico) e do chileno Suarez não sei o que esperar.

Parece mais um pacotaço do qual menos da metade será efetivamente aproveitado, prática tradicional no Parque São Jorge. Lembremos de Régis Pitbull, Jamelli, Júnior Negrão, Iran, Clodoaldo, Rodrigo “Beckhan”, Adrianinho... A lista de é longa e desabonadora da política de contratações dos cartolas alvinegros.

Além deles, comenta-se ainda de William (zagueiro do Grêmio), Leonardo (lateral-esquerdo da Portuguesa), Tuta (centroavante também do Grêmio), Fabiano (volante, ex-Santos e São Paulo, o genro do Luxa) e Rossini (meia, ex-Santos). Aposto, torcendo para perder, que, dos que chegarem, metade cairá em desgraça até o meio do ano. A outra metade se queima depois. Um pouco de planejamento ajudaria a gastar menos com salários de bondes como Marinho e Jean, encostados há meses e ganhando provavelmente mais de R$ 50 mil por mês.

Por fim, o uruguaio Beto Acosta é um nome interessante, apesar de minhas desconfianças em relação a “revelações” de 30 anos. E é preciso ainda saber o que vai virar a reclamação do Náutico sobre o atleta. Antonio Carlos, responsável pelas negociações, está demonstrando toda sua inexperiência. Complicou uma negociação que parecia bem encaminhada com o goleiro Felipe ao divulgar valores de uma discussão salarial feita em portas fechadas (o que justificou como “política de transparência” do clube. Vai ser transparente com o salário dos outros?). Agora, apresenta o jogador sem conversar direito com o time (lembram das camisas com o nome do Vágner Love?). Provavelmente Acosta ficará e Felipe renovará, mas precisava de todo esse bafafá na imprensa, que não precisa de motivo pra achar crise no Parque São Jorge? O Corinthians não é lugar para fazer estágio.

PS.: O contrato de Adriano, reforço trazido pela super-diretoria sãopaulina, a melhor do universo conhecido, acaba dia 30 de junho, antes da data marcada para a final da Libertadores. Como o Imperador veio principalmente para essa disputa, os diretores devem achar que só chegar na final é o bastante.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Lá vem a Libertadores

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Por falta do que falar, já estão dizendo (como o Uol) que o Fluminense caiu no “grupo da morte” na Libertadores. O sorteio dos grupos foi realizado pela Confederação Sulamericana de Futebol (Conmebol) nesta quarta-feira, em Assunção, Paraguai

Mas, se Libertad (PAR), LDU (EQU), Arsenal (ARG) ou Mineros de Guayana (VEN) é um “grupo da morte”, o que serão (ou não serão) os outros?

O Cruzeiro é que não se deu muito bem: vai ter que jogar a pré-Libertadores contra o Cerro Porteño (PAR), que, pelo menos em tradição, não é tão baba como costumam ser os adversários dos brasileiros que disputam essa preliminar.

Confiram os grupos dos brasileiros:

GRUPO A
San Lorenzo (ARG)
Real Potosí (BOL)
Caracas (VEN)
Cruzeiro (BRA) ou Cerro Porteño (PAR)

GRUPO D
Flamengo (BRA)
Nacional (URU)
Coronel Bolognesi (PER)
Cienciano (PER) ou Montevideo Wanderers (URU)

GRUPO F
Santos (BRA)
San Jose (BOL)
COLÔMBIA 2
Chivas Guadalajara (MEX)

GRUPO G
São Paulo (BRA)
Sportivo Luqueño (PAR)
Atlético Nacional (COL)
Audax Italiano (CHI) ou COLÔMBIA 3

GRUPO H
Fluminense (BRA)

Libertad (PAR)
LDU (EQU)
Arsenal (ARG) ou Mineros de Guayana (VEN)

(atualizado à 00:44)

Termina a novela Adriano

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Agora é certo (embora ainda não seja oficial). O atacante Adriano vai reforçar o São Paulo no primeiro semestre de 2008. De acordo o empresário Gilmar Rinaldi, o empréstimo está acertado com a Inter de Milão, mas o anúncio acontece na sexta. Ele não adiantou à reportagem o UOL Esporte quais os termos ($$$) do negócio. Mas certamente a diretoria da Inter achou um bom negócio manter o jogador e o técnico Roberto Mancini separados por um tempo. Na Itália ele dificilmente seria aproveitado.

A premanência de Adriano no clube era desejo irreprimido do São Paulo desde que o jogador chegou para recuperação física e psicológica no Reffis. Em um mês, recuperou a boa forma física. Sobre seus supostos problemas com alcoolismo, no entanto, ainda não sabemos os resultados.

As chances de Adriano voltar a jogar bem são grandes. E conhecendo a qualidade do jogador, a tradição do São Paulo em recuperar atacantes acabados (por pelo menos o tempo da Libertadores), a falta de atacantes do meu time e a inveja alheia (frase recebida pelo MSN: eu comemorando Acosta e vcs me sacam uma dessa!!!!! - autor preservado) só posso dizer: VALEU INTER!!!

Futepoca estuda encomendar pichação no Muro entre Israel e a Cisjordânia

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O fim de ano é um período para projetos. Em meio a várias mudanças, o Futepoca estuda encomendar ao site holandês Send.a.message, uma pichação-propaganda do blogue no muro construído pelo governo israelense forçando a fronteira com a Cisjordânia.

O único furo nesta estratégia do Futepoca são os 30 euros cobrados, porque a página holandesa de fato existe e cobra esse preço para pichar o que pedirem. São vetados apenas frases ofensivas a israelenses, palestinos ou a outros povos, além de termos obscenos. Os responsáveis pelo spray são palestinos engajados.

A ação bem humorada pretende protestar contra o chamado muro do apartheid e, ao mesmo tempo, financiar ONGs que trabalham nos territórios palestinos.

O mais comum são registros de casamento, declarações de amor e mensagens de paz. O Send.a.message jura que os pichadores conhecem a região e que não se arriscariam desnecessariamente para pichar. Além disso, a Cisjordânia é muito mais tranquila do que a Faixa de Gaza, dizem eles. Tudo isso para tranquilizar os que tiverem medo de provocar uma vítima a mais do conflito na região por causa de uma frase apaixonada.

Divulgação

Cindy e Mark se casaram em 20 de outubro

É possível escrever textos de até 100 caracteres (incluídos os espaços) em qualquer idioma, mas é preciso informar a tradução para certificar de que não se trata de ofensas a quem quer que seja.

Um vídeo com os palestinos pichadores em ação está disponível na página. E eles afirmam torcer para que a mensagem não dure para sempre, porque querem a derrubada do muro e um processo de paz na região.

Alguém se habilita para ajudar o Futepoca?

Inter se redime com Adriano Gabiru

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O Internacional fez, no domingo, uma baita festa em comemoração ao primeiro aniversário de seu título Mundial. A direção colorada já alardeava sobre a festa há tempos, que ocorreria simultaneamente à exibição do filme "Gigante", um documentário sobre a conquista.

Mas dias antes da realização da festa, correu uma notícia que dizia que Adriano Gabiru não havia sido convidado para o evento. Gabiru, pra quem não se lembra, foi o autor do gol da vitória do Inter sobre o Barcelona na decisão do Mundial. Antes e depois disso, a passagem do meio-campista pelo Beira-Rio foi trágica. Perseguido pela torcida, era o jogador mais hostilizado nos jogos da equipe. E o crédito que obteve com o histórico gol não durou muito tempo - meses depois Gabiru acabou sendo dispensado pelo Colorado, indo para o Figueirense e, na sequência, para o Sport.

Após a divulgação do "não-convite" a Gabiru, a diretoria do Internacional tratou de esclarecer que tudo não havia passado de um mal-entendido e que o meio-campista estava, sim, convidado para a celebração. Ele e todos os atletas e integrantes da comissão técnica colorada que participaram da campanha do título.

Ainda havia uma rusga no ar. Será mesmo que foi só um "mal-entendido" ou Gabiru efetivamente não tinha sido convidado, e a diretoria do Internacional o chamou à festa mediante pressão popular?

A cobertura da festa deixou claro que Adriano Gabiru era sim um convidado da festa. E de gala. O site do Inter traz uma reportagem em que aborda unicamente a presença de Gabiru no evento - indo desde a chegada do jogador ao Beira-Rio até suas impressões enquanto "Gigante" era exibido. A matéria é ilustradas com "belas" fotos do atleta, como essa que está ao lado.

Taí, boa homenagem do Inter. Pelo que se diz, é assim mesmo que os torcedores colorados querem que Gabiru seja tratado pela diretoria do clube: com respeito, gratidão, carinho, mas longe do campo, pelo amor de Deus!

Luxemburgo e os altos pensamentos do cartola

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A contratação do técnico Vanderlei Luxemburgo pelo Palmeiras por dois anos aos rumores de surreais R$ 500 mil mensais, me traz lembranças datadas de 2002 que não merecem ser exploradas. Uma questão de não chamar ziguizira nem maus presságios para o Verdão.

Há quem diga que o salário consumiria R$ 6 dos R$ 40 milhões que a empresa de marketing esportivo Traffic estaria disposta a aplicar no clube em 2008. A diretoria jura que arca com o ordenado do técnico.

O vice-presidente de futebol do Palmeiras, Gilberto Cipullo, saiu dizendo que o clube está pensando grande. A Arena Multiuso do Palmeiras em que o Parque Antártica vai se converter nas mãos da WTorres dão idéia disso. A aparente redução dos boatos vindos da diretoria verde seguidas de chapéus promovidos por outros clubes soa bem aos ouvidos.

Mas o fato de que estão apenas na fase de análise e que "nenhum nome foi definido", mostra que até na intertemporada a gente tem que torcer.

Continuo a achar que o custo-benefício de um treinador medalhão como Luxemburgo não compensa. Ainda mais porque ele vai ser técnico e gerente. Como definiu o GloboEsporte, vai "praticamente mandar prender e soltar no Palestra Itália e na Academia de Futebol". A fama do rapaz de amante da grana me impede de comemorar essa parte. Ainda assim, torço para receber um cala-boca com resultados.

Para reforçar que minhas ressalvas não devem soar muito pra baixo, recorro novamente a um expediente barato:

Viva! Pelo menos os 40 milhões.

Convenceu?

terça-feira, dezembro 18, 2007

Santo Expedito venceu São Jorge?

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Em algum lugar de São Paulo...

Provocações

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Na coletiva de sua (re)apresentação como técnico do Santos, Emerson Leão pareceu mais manso. Mesmo assim, não perdeu a oportunidade de alfinetar seus desafetos. Vejam esses dois trechos capciosos:

Coração corintiano
"Nunca tive qualquer problema com o Fábio Costa. (...) O que aconteceu (no final de 2003) foi que ele me ligou dizendo não saber o que fazer antes da renovação. Disse que tinha uma proposta do Corinthians. Eu falei para ele seguir o que o coração mandava. O Fábio foi para o Corinthians."

Luxemburgo: só Paulistas
"Se você me perguntar se prefiro ganhar o Paulista ou a Libertadores, prefiro a Libertadores."

Sobre butiquins vagabundos

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Hoje pela manhã, no programa Sportcenter, da ESPN, José Trajano bateu um papo com o músico e compositor carioca Moacyr Luz (foto) - que, ao que parece, está para publicar a continuação de "Manual de sobrevivência nos butiquins mais vagabundos" (livro de sua autoria lançado pela Editora Senac em 2005, coordenado pelo jornalista Marcelo Moutinho e ilustrado pelo cartunista Jaguar). A primeira edição trouxe 25 crônicas baseadas em fatos reais e ambientadas naquilo que nós, manguaças, costumamos chamar afetuosamente de "butecos pé sujo", onde a falta de higiene é apenas um charme a mais. Em seus livros, Moacyr Luz faz um apanhado desses simpáticos estabelecimentos na cidade do Rio de Janeiro, inclusive com entrevistas de personalidades que os freqüentam. Questionado por Trajano sobre as novidades da segunda edição, Luz citou um tal de "Bip Bip", butiquim de um metro por dois em Copacabana. Segundo consta, uns gringos pararam certa vez diante da tapera, embasbacados, e decidiram entrar. O dono, Alfredinho, cortava as unhas impavidamente sobre o balcão. E teriam travado o seguinte diálogo:

- Mister, please. Tienes chope?

- Não, aqui só tem cerveja - respondeu Alfredinho, cortando as unhas e sem levantar a cabeça.

- Ok. Uno para nosotros.

- Seguinte, a geladeira é pequena e só tem meiota. Se quiser, tem que pegar duas de uma vez - prosseguiu o dono do buteco.

- Ok, ok.

- Outra coisa: aqui não tem garçom. Vai lá no fundo, pega as meiotas na geladeira e anota pra mim no caderno que tá amarrado no balcão - orientou didaticamente Alfredinho.

- Ok, ok.

Não contente, o dono do bar arrematou:

- Ah, e aproveita que tu vai lá no fundo e mata aquela baratinha ali na parede, ó!

Enquete: qual dos brasileiros eleitos como melhores do mundo pela Fifa é mais boleiro

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O camisa 22 do Milan e 8 da seleção brasileira foi eleito o melhor jogador do mundo em 2007 pela Fifa. Antes, havia faturado o prêmio da revista francesa France Football. Um meia ofensivo, algo bem diferente de 2006, quando o zagueiro italiano Fabio Cannavaro foi eleito.

Antes de Kaká, Ronaldinho Gaúcho por duas vezes consecutivas, Ronaldo Fenômeno por três vezes – sendo duas consecutivas, Rivaldo e Romário (uma vez cada) haviam faturado a premiação criada em 1991. As oito conquistas, contra três de Zidane para a França, colocam o Brasil como dono do melhor futebol do mundo desde então, apesar de não ter o jogador mais premiado – já que o filho de argelinos que comandou os azuis na conquista de 1998 e no vice de 2002, teve um segundo lugar e dois terceiros.

O que o Futepoca quer saber é: qual dos brasileiros é melhor? A questão é o conjunto da obra, e cada um priorize o que preferir.

Como bem observou a Thalita, só estão listados os melhores no futebol masculino, por isso a Marta, eleita por duas vezes como melhor do mundo, não entra na disputa. Quem achar que ela é melhor que os outros cinco ou que essa exclusão é machismo, que justifique suas afirmações nos comentários.

Enquando Kaká exibe seu penteado cheio de gel aos 25 anos tem uma ou duas copas pela frente, Ronaldinho Gaúcho tem 27, de modo que a África do Sul é sua última chance de ser bi. O Gordo mal consegue retomar a carreira, e Rivaldo e Romário não terão grandes contribuições ao futebol antes de encerrarem suas carreiras. A perspectiva de futuro pode ser pior ou melhor para os atletas, já que alguns podem ou não levar isso em conta na hora de votar.

Vote:

Qual dos brasileiros eleitos melhores do mundo pela Fifa é o melhor?

segunda-feira, dezembro 17, 2007

A CPMF e a raça de víboras

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Com atraso, uma dica de leitura a respeito da votação que definiu o fim da CPMF, escrito por Dom Demétrio Valentim, bispo de Jales. Abaixo, alguns trechos do artigo, talvez o mais lúcido e coerente escrito sobre o tema:

A última sessão do Senado, que votou a CPMF, podia ter sido realizada no Butantã. Assim mesmo, não é certo que este Instituto incumbido de recolher as cobras venenosas do Brasil, teria em seu catálogo tantos exemplares quantos seriam necessários para classificar as serpentes que foram destilando seu veneno durante a sessão de quarta-feira.

(...)

Com certeza o episódio foi mal conduzido, em primeiro lugar pelo próprio Governo. Não se vai ao Butantã com chinelos de dedo! Faz parte da previdência governamental prevenir as dificuldades, e contorná-las em tempo, para não expor o interesse público ao jogo partidário dos congressistas.

Mas é evidente que faltou sinceridade e racionalidade na discussão da matéria. Isto impediu de analisar os méritos deste tipo de "imposto", que precisava da autorização qualificada do Congresso para continuar sua vigência.

Todos os Senadores sabiam que o Governo está prestes a propor uma profunda reforma tributária. Toda reforma tributária causa apreensões sobre o alcance exato das mudanças a serem feitas. Tanto mais era conveniente aprovar a renovação da CPMF, cuja arrecadação serviria de segurança mínima e de tranqüilidade administrativa, enquanto se aprovaria a reforma tributária. Mas nada disto foi levado em conta pelos que obcecadamente se posicionaram contra a proposta do Governo.

O artigo completo aqui.

domingo, dezembro 16, 2007

O retorno de um gigante em 2002

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Ontem completou cinco anos da conquista que trouxe o Santos de volta ao panteão do qual nunca deveria ter saído, embora a ausência de títulos durante longos períodos seja comum a quase todos os grandes.

Era 15 de dezembro de 2002 quando Robinho deu oito pedaladas sobre Rogério. Sobre ele recaía toda a atenção, já que Diego havia saído a um minuto de jogo, contundido. Mesmo assim, aos 18 anos, pegou a bola como um veterano para cobrar o pênalti feito pelo corintiano. Quando a coisa parecia apertar, tomou a bola, arrancou e cruzou para Elano marcar o verdadeiro gol do título. Coroou sua atuação fazendo Vampeta e Kléber dançarem perdidos, só assistindo o atacante servir Léo, que fez um golaço com a perna direita.

Desde então, é um dos clubes brasileiros que mais acumulou pontos em rankings de torneios, sendo o melhor brasileiro no ranking da Fifa. Foram dois títulos brasileiros, dois vices, um vice na Libertadores, outro no Paulista e mais um bicampeonato estadual nesses cinco anos.

Embora 2008 não pareça tão alvissareiro se se observar o time, as coincidências do dia 15 de dezembro de 2007 talvez estimulem os supersticiosos. Neste dia, Emerson Leão, que capitaneou o título de 2002, era confirmado como o novo treinador do Santos, enquanto o time sub-20 sagrava-se campeão paulista, com jovens valores como Wesley, Thiago Carletto e Alemão, e uma campanha incontestável de 15 vitórias, 4 empates e 2 derrotas. Nas semifinais, de novo o Corinthians foi a vítima, derrotado nas duas partidas. Será possível um milagre se repetir?

PS: Santista, se você assistir o vídeo e tiver vontade, pode chorar que não é vergonha. É orgulho.