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segunda-feira, abril 28, 2014

O motivo para João Paulo II ser canonizado

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Em 1984, o Papa polonês realizou seu maior feito: uniu, em Roma, os sãopaulinos - e desafetos - Marco Aurélio Cunha e Juvenal Juvêncio (à direita). MILAGRE!!!


quinta-feira, setembro 12, 2013

Exatamente

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“Está igual ao sujeito que reza para o santo e não dá certo. Ele joga fora o santo e reza para outro. O problema é o pecado. Quando o pecado é grande, não há santo que resolva. Temos que começar a pensar se o tamanho do pedido não é maior do que o santo. Não é o santo Muricy que vai resolver todos os problemas. Eu até espero que resolva, porque o São Paulo não merece cair.” - Marco Aurélio Cunha, ao programa "Disparada no Esporte", da Rádio Gazeta AM.

terça-feira, agosto 20, 2013

Desdobramento

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Abdalla e Cunha: chapa de oposição no SPFC
A oposição ao tirânico (e "Eterno!", segundo os adversários) Juvenal Juvêncio começa a tomar fôlego no São Paulo. E, ironicamente, isso ocorre como reação às besteiras do próprio presidente do clube. Em 10 de junho, escrevi aqui sobre os berros que Juvenal dirigiu ao diretor jurídico Kalil Abdalla antes da partida contra o Goiás, por este ter posado para uma foto postada em uma rede social junto com o vereador Marco Aurélio Cunha - principal oponente da atual gestão sãopaulina. Consta que Abdalla respondeu no mesmo tom e, com isso, rachou a base de "cardeais" do São Paulo, onde tem força. Hoje, veio a confirmação: Abdalla renunciou ao cargo de diretor jurídico para se candidatar à presidência do clube em 2014. E o vice, nessa chapa, será ninguém menos que Marco Aurélio Cunha. Sinceramente, não saberia dizer se a dupla representa algo de "muito bom" ou "positivo", até porque ambos fizeram parte por muito tempo do séquito de Juvenal Juvêncio. Mas já é um bom sinal saber que o atual presidente, responsável direto pela crise sem precedentes do São Paulo, dentro e fora de campo, está vendo seu poder "soberano" se esvaindo dia a dia. Só espero que, consolidada sua saída (ou melhor, a queda de seu grupo), os novos mandatários não tenham que reconstruir o clube a partir da Série B...

segunda-feira, agosto 05, 2013

Como apequenar um clube OU Rumo à Série B

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Durante muito tempo, e especialmente depois que Telê Santana liderou a fase mais vitoriosa da história do São Paulo, no início dos anos 1990, virou moda dizer - e pisar e repisar na mídia esportiva (ah, a mídia esportiva...) - que o clube era "diferenciado", "moderno", "modelo" etc etc etc. E depois dos títulos da Libertadores e Mundial, em 2005, e tri brasileiro, entre 2006 e 2008, esses discursos sobre "gestão exemplar", "estrutura de primeiro mundo", "melhor elenco do Brasil" e outras bravatas viraram unanimidade de Norte a Sul do país - e iludiram muitos torcedores. Tanto confete pode ter sido um grande tiro no pé. Adversários e sãopaulinos mais lúcidos foram acompanhando, de 2008 pra cá, a sequência de barbaridades cometidas pela gestão do presidente Juvenal Juvêncio, sempre amparado por aquela "soberana" soberba de "clube modelo" e bla-bla-bla. Resultado: parou no tempo e chegou na absurda crise vivida atualmente, uma das maiores da história do clube.

Porém, uma coisa é (ou melhor, ERA) fato: mesmo que o São Paulo nunca tenha sido nem 10% de tudo aquilo que diziam, sua diretoria e comissão técnica conseguiam, mais do que os rivais, abafar, acobertar e impedir o vazamento de informações ou de qualquer problema que ocorresse internamente. Hoje em dia, a situação se inverteu. O São Paulo é, atualmente, um verdadeiro barraco. Público e explícito. Depois de fazer um churrasco para os sócios, dentro do clube, que teve infiltração proposital de membros de uma torcida organizada (e terminou com Juvêncio xingando todo mundo, ou seja, várzea total), a picuinha, bate-boca e baixaria internas agora podem ser vistas AO VIVO na televisão, em pleno domingão e em horário nobre. Isso é um ingrediente básico para piorar o clima e acelerar o rebaixamento de um time que já está na zona da degola do Brasileirão. Vejam como apequenaram o São Paulo:


PÓS SCRIPTUM - Mais roupa suja lavada em público: depois que o goleiro e capitão Rogério Ceni deu um lamentável e desnecessário passo errado nessa crise ao criticar em público o ex-técnico Ney Franco (dizendo que o legado dele foi "zero" e que só agora o time "tem comando"), a resposta veio em entrevista do treinador ao jornal O Globo publicada nesta terça-feira, 6 de agosto. Confira como os bastidores do São Paulo são típicos de clube seriamente candidato ao rebaixamento:

Ney Franco detona Rogério Ceni em entrevista
"Em 2013, não tive nele [Rogério Ceni] o capitão que precisava. Havia a preocupação de quebrar marcas individuais. Até em contratação: se chega um nome que é do interesse dele, ele fica na dele; se não é, reclama nos corredores. E isso chega aos contratados, como Ganso, Lúcio. E eu, como técnico, ficava no meio disso."

"Ganso chegou em um ambiente... Percebeu claramente as coisas. Chegou ao ouvido dele. Havia uma fritura por trás e pode atrapalhar. Nos corredores, era o que se escutava, que quando Ganso jogava o time tinha um jogador a menos."

"Ele [Rogério Ceni] direcionou de uma forma que, se o São Paulo não der certo na temporada, eu sou culpado. Se der certo, é porque chegou outro treinador e consertou."

"Alguns jogadores que estão no clube me ligaram, dizendo que não concordam com a forma como as coisas aconteceram, como estou sendo tratado. Mas têm medo da forma como Rogério lida. Nem tudo foi minha culpa. Há uma oposição declarada, uma pressão no clube minando o trabalho. Não era o Ney Franco, era qualquer um que estivesse ali."

PÓS-PÓS SCRIPTUM - Após perder a Copa Suruga para o Kashima Antlers, no Japão, Rogério Ceni foi confrontado pela imprensa sobre as declarações de Ney Franco e, previsivelmente, jogou mais gasolina na fogueira (de vaidades) sãopaulina:

"Se eu tivesse toda a influência no São Paulo que ele acha que eu tenho, ele estava no olho da rua há muito tempo. Eu não esperaria, se eu tivesse o poder de decisão. Então, eu sou apenas um funcionário do clube, eu não decido, eu não mando."

Pois é. Com isso, a "várzea" fica pior e a crise sem precedentes prossegue. Líderes da Série B, palmeirenses só observam. E sorriem com o canto da boca...

quarta-feira, julho 24, 2013

Sempre é culpa do 'funcionário'...

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Pior que errar é tentar justificar - um injustificável - erro. E pior ainda é apontar algum culpado de ocasião que, invariavelmente, é o lado mais fraco da corda. Há cinco anos e meio, quando o Futepoca publicou o post "O 'marketing viral' e a Nike", sobre uma campanha virtual que tentava aliciar mídia favorável para o jogador Ronaldo Nazário (post esse que gerou grande repercussão), tanto a Nike quanto a agência de publicidade contratada por ela, a F/Nazca, negaram que tivessem conhecimento da ação. No post que deu sequência ao assunto, o camarada Anselmo comentou que o desfecho teria sido a demissão de um funcionário da Riots, provavelmente terceirizada para fazer "marketing viral" (forma utilizada por empresas para tornar mais conhecido algo ou alguém, nas redes sociais) para a Nike, via F/Nazca. A "justificativa": o subordinado teria tomado a iniciativa de disparar a polêmica campanha sozinho - o que, convenhamos, é bem difícil de acreditar. "O elo mais fraco é o que quebra", resumiu o Anselmo, naquele comentário.

Pois bem, agora, a história se repete: na fileira impressionante de besteiras cometidas pela diretoria do São Paulo Futebol Clube, que vive um dos piores momentos de sua história, um comunicado da torcida organizada Tricolor Independente foi disparado pelo e-mail oficial do programa de sócio-torcedor do clube (!). Detalhe: tanto no protesto que comandaram após a derrota para o Cruzeiro, em frente ao Morumbi, quanto na misteriosa invasão que fizeram a um churrasco oferecido aos sócios na sede do clube, no dia seguinte, membros da Tricolor Independente pouparam o presidente Juvenal Juvêncio de críticas e tornaram alvo o ex-superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha (principal oposicionista da atual diretoria). A tal nota da torcida enviada pelo e-mail oficial tentava explicar a presença no churrasco (que muitos dizem ter sido facilitada por Juvenal) e também atacar Cunha novamente. Agora, a diretoria do São Paulo, por intermédio de sua assessoria de imprensa, afirma que o uso do e-mail oficial foi "um erro de um funcionário".

Ah, sim, claro. Que dúvida! Mais um episódio que comprova que os pais das ideias de jerico sempre têm poder suficiente para delegar a culpa. Invariavelmente, para um "funcionário". Afinal, chefia não erra...


segunda-feira, junho 10, 2013

Os caminhos que cruzam Muricy e o São Paulo

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Além de a torcida gritar seu nome nas arquibancadas do Morumbi, durante a derrota para o Goiás, mais um fato cruzou os caminhos de Muricy Ramalho e do São Paulo na semana passada. Dessa vez, nos bastidores. Tudo começou quando o ex-volante Teodoro, titular do clube nos anos 1970, decidiu ligar para o colega Muricy, seu parceiro de meio-de-campo naquela época, para pedir uma ajuda. Depois de morar muitos anos em Dallas, nos Estados Unidos, onde comandava uma escolinha de futebol, Teodoro está de volta ao Brasil e precisa fazer um tratamento de saúde. Acionado, Muricy passou a demanda para outro colega, o hoje vereador, ex-dirigente do São Paulo e médico Marco Aurélio Cunha. Que, por sua vez, pediu ajuda a Kalil Abdalla, manda-chuva da Santa Casa de Misericórdia da capital paulista - que também é diretor jurídico do São Paulo Futebol Clube.

Kalil Abdalla e Marco Aurélio Cunha
Teodoro foi encaminhado para aquela casa de saúde e, pelo o que dizem, foi feita uma foto dele junto com Marco Aurélio e Kalil, em agradecimento, publicada na rede social Facebook. Aí, ferrou. Marco Aurélio, que se desligou do São Paulo em 2011, por discordar da atual gestão do clube, é um dos nomes que vêm sendo especulados pela oposição sãopaulina como possível candidato à presidência nas eleições de 2014, contra o grupo do "Deus Todo-Poderoso do Morumi" Juvenal Juvêncio. Quando o "Velho Barreiro" Juvenal viu a foto de Kalil com Marco Aurélio no Facebook, deu um "passa-moleque" no diretor jurídico, que respondeu no mesmo tom. Essa briga rachou o grupo de situação entre os "cardeais" sãopaulinos, pois Kalil tem força no clube e, se passar para a oposição, pode arrastar muita gente com ele. Mas o curioso, na confusão toda, é que Teodoro residia nos Estados Unidos - justamente onde Muricy Ramalho está passando férias com a família e assistindo de camarote aos apuros de Ney Franco, em campo, e de Juvenal, nos bastidores.

TÚNEL DO TEMPO

Delegação da Ponte Preta, treinada por Cilinho, em uma viagem à Poços de Caldas (MG), no início da década de 1970:  à partir da esquerda, o lateral-direito Nelsinho Baptista, o meio-campista Pedro Paulo ("Pepê"), o goleiro Waldir Peres e o volante Teodoro. Com exceção de Pedro Paulo, os outros três seriam contratados logo em seguida pelo São Paulo, onde conquistariam o Paulistão de 1975 (Waldir e Teodoro ainda seriam campeões brasileiros jogando juntos dois anos depois). Cilinho treinaria o São Paulo na década seguinte, quando revelou Muller, Silas e Sidney, entre outros.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Belluzzo: 'Vamos matar os bambi!'

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Antes mesmo de ter ameaçado dar uns tapas no juiz Carlos Eugênio Simon e ser suspenso pelo STJD, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzo, já havia demonstrado seu "instinto selvagem". Um vídeo que circula pela internet mostra o dirigente numa festa de uma das torcidas organizadas do alviverde paulistano, em 17 de outubro, gritando ofensas contra o São Paulo:

- Vamos matar os bambi (sic)! Eles já morreram hoje! (veja o vídeo aqui)

Na época, o Palmeiras era líder, com 54 pontos, e o time do Morumbi estava cinco atrás. No dia seguinte, porém, o time de Belluzzo perdeu para o Flamengo por 2 a 0 em pleno Palestra Itália e, depois disso, degringolou. Hoje, ocupa o quarto lugar, três pontos atrás do líder...São Paulo.

Sou contra esse tipo de policiamento, mas que ele morreu pela boca, morreu. Talvez tenha sido empolgação de cachaça, que sempre rola forte nessas festas de torcidas organizadas. Ele até justificou, mas nem precisava. Deixa o homem, pô! Mas curiosa foi a reação parcimoniosa do superintendente de futebol sãopaulino, Marco Aurélio Cunha:

- Se fosse qualquer outra pessoa, todo mundo estaria descendo a lenha, mas o Belluzzo tem crédito. Cometeu este deslize, mas com o tempo vai aprender e não fará mais isso. Comentei com um amigo: é como vinho, para ficar bom tem de envelhecer. No futebol é assim, a experiência vem com o tempo.

Como se Marco Aurélio, com mais de uma década de cartolagem, não dissesse ou fizesse besteiras similares com vexaminosa frequência...

segunda-feira, março 30, 2009

Belluzzo, o caçador de títulos perdidos

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O economista e presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo (à direita), já entrevistado por este blogue, continua sua "cruzada" pela legitimidade de títulos conquistados pelo seu time em tempos "de antanho". Como diretor de Planejamento do clube, junto com o ex-presidente Affonso Della Monica, ele conseguiu que a Fifa homologasse a polêmica Taça Rio de 1951, vencida pelo alviverde, como um "mundial". Agora, os alvos são os torneios nacionais existentes antes do primeiro Campeonato Brasileiro, que começou a ser disputado, oficialmente, em 1971. Com o apoio dos presidentes de Cruzeiro, Santos, Bahia, Botafogo-RJ e Fluminense, Belluzzo apresentou publicamente, na semana passada, um novo "dossiê", a ser encaminhado para a CBF, que pede o reconhecimento e a contagem dos títulos da Taça Brasil (disputda entre 1959 e 1968) e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (que existiu entre 1967 e 1970) como legítimos Brasileirões.

Nós, do Futepoca, já antecipamos essa discussão muitas vezes, como aqui, aqui e aqui. A questão tem gerado muita polêmica. Ademir da Guia (à direita), no Lance! de domingo, defende o reconhecimento dos dois torneios: "Jornais e revistas da época classificavam os vencedores da Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa como verdadeiros campeões brasileiros. Os clubes vencedores daquelas competições têm o direito de brigar pela oficialização de suas conquistas". No mesmo jornal, outro palmeirense, o comentarista Mauro Beting, pondera que o Robertão até poderia ser considerado um Brasileiro, mas a Taça Brasil não. "Taça Brasil é a mãe da Copa do Brasil - torneio eliminatório, com representantes de quase todo o país; Robertão é o pai do Brasileirão - um campeonato de fato, com os melhores do país, na época de ouro do futebol brasileiro", argumenta o jornalista. "O vencedor do Robertão é tão campeão brasileiro quanto qualquer outro a partir de 1971. O vencedor da taça Brasil é tão campeão como qualquer campeão da Copa do Brasil a partir de 1989", acrescenta.

Já o treinador e ex-jogador Paulo César Carpegiani (à esquerda) tem opinião inversa à de Beting: "O Roberto Gomes Pedrosa era um torneio disputado por grandes equipes do nosso futebol, mas se caracterizou principalmente pela briga entre clubes do eixo Rio e São Paulo. (...) A Taça do Brasil, que tinha uma forma de disputa semelhante à da Copa do Brasil, é mais coerente para que seja considerada um torneio nacional por envolver equipes de todo o país desde o início". Por sua vez, Luiz Fernando Gomes, colunista dominical do Lance!, resolveu esculhambar a questão na raiz. Com o título de "Festival de Besteira que Assola o País" (plagiado intencionalmente do finado Stanislaw Ponte Preta), o colunista afirma que "cartolas que não dão conta de cuidar do presente e de planejar o futuro agora querem mudar o passado". E ridiculariza argumentos pró e contra a avalização dos torneios pela CBF, como o do santista Adilson Durante, que defende a questão simplesmente para que Pelé seja "campeão de todos os títulos", ou do sãopaulino Marco Aurélio Cunha, que é contra porque tais campeonatos significam "o fim de uma época e de uma cultura" e, por isso, "não faz sentido associar os títulos".

Gomes satiriza: "A partir de agora ele (Marco Aurélio - foto à esquerda) vai ter de dizer que o São Paulo não é mais tri, mas tem apenas um título mundial - o de 2005, no Mundial da Fifa no Japão. Os outros dois, daquela taça intercontinental de um jogo só, são de 'uma outra época, outra cultura'. Não se pode associar os títulos...". Mas o colunista não defende ou rechaça o reconhecimento dos torneios proto-nacionais. Ele prefere dizer que "é coisa de quem não tem o que fazer". Isso tudo ainda vai dar muito pano pra manga, mas, em minha opinião, acho que a CBF vai acabar capitulando aos desejos de Belluzzo e dos outros clubes envolvidos - visto o reconhecimento precedente (e até mais improvável) da Taça Rio como "mundial" pela Fifa. Por mim, já cheguei a pensar como Mauro Beting, na associação do Robertão com o Brasileiro e da Taça Brasil com a Copa do Brasil. Mas hoje, pensando melhor, acho que seria contrasenso reconhecer um e não outro.

Como diz o companheiro Glauco, a Taça Brasil era o único torneio nacional existente entre 1959 e 1966 e indicava os times que disputariam (e que disputaram) a Copa Libertadores. Porém, se a disputa for reconhecida e contabilizada como Campeonato Brasileiro, o que acontecerá com a Copa do Brasil? Afinal, ela também classifica times para o torneio continental. Tenho quase certeza de que todos os que venceram a Copa também vão reivindicar o reconhecimento dessa competição como Brasileirão. Daí, no "vale tudo", ou seja, na soma da Taça Brasil, Robertão e Copa do Brasil como títulos brasileiros, o novo ranking colocaria o Palmeiras como campeão absoluto, para alegria do "garimpeiro de títulos" Luiz Gonzaga Belluzzo:

1º - Palmeiras (9 títulos) - 1960, 1967 (Taça Brasil), 1967 (Robertão), 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 1998

2º - Santos (8 títulos) - 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002, 2004

3º - Flamengo (7 títulos) - 1980, 1982, 1983, 1987, 1990, 1992, 2006

4º - Corinthians (6 títulos) - 1990, 1995, 1998, 1999, 2002, 2005

- Cruzeiro (6 títulos) - 1966, 1993, 1996, 2000, 2003 (Copa do Brasil), 2003 (Brasileiro)

- Grêmio (6 títulos) - 1981, 1989, 1994, 1996, 1997, 2001

- São Paulo (6 títulos) - 1977, 1986, 1991, 2006, 2007, 2008

8º - Internacional-RS (4 títulos) - 1975, 1976, 1979, 1992

- Vasco (4 títulos) - 1974, 1989, 1997, 2000

9º - Fluminense (3 títulos) - 1970, 1984, 2007

10º - Bahia (2 títulos) - 1959, 1988

- Botafogo-RJ (2 títulos) - 1968, 1995

- Sport (2 títulos) - 1987, 2008

13º - Atlético-MG (1 título) - 1971

- Atlético-PR (1 título) - 2001

- Coritiba (1 título) - 1985

- Criciúma (1 título) - 1991

- Guarani (1 título) - 1978

- Juventude (1 título) - 1999

- Paulista de Jundiaí (1 título) - 2005

- Santo André (1 título) - 2004


E então, alguém concorda com ou discorda dessa nova "configuração"?

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Vereador abençoado

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Roma, 1984. O São Paulo viaja para um amistoso e faz escala no Vaticano. Na fileira da frente, à direita, vemos, entre outros, Pita, Cilinho, Zé Mário e Casagrande. Lá atrás, a partir da esquerda, o lateral-direito Paulo Roberto, o histórico massagista Hélio Santos, os goleiros Abelha e Barbirotto, o artilheiro Careca e o esforçado Fonseca. Mas espetacular, na foto, é a cara do (hoje vereador eleito de São Paulo) Marco Aurélio Cunha, ao lado do zagueiro Oscar e de mãos dadas com o Papa João Paulo II e o (hoje presidente do clube) Juvenal Juvêncio. Ao que não se sujeita um santo padre...

quarta-feira, junho 04, 2008

Sobre o time do Jardim Leonor (a pedidos)

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Tenho sido cobrado para falar sobre meu time, que parece não ter novidade nenhuma que seja digna de nota. Até comprei jornal para saber alguma coisa, mas continua tudo na mesma: Fábio Santos e Adriano vão arrumar as malas, Richarlyson tomou cartão e está suspenso, Zé Luís está machucado, Hernanes e Miranda estão na mira dos europeus, Muricy está sendo sondado por outros clubes, o time segue jogando mal e a diretoria mantém o fervoroso discurso de não contratar ninguém. Ou seja: NENHUMA NOVIDADE. O que esperar desse caldo de modorrice? No máximo, uma classificação bem suada para a Libertadores de 2009 (que eu duvido que aconteça). Leão fará uma boa campanha em algum time médio da Série A e voltará ao São Paulo no final do ano. E eu continuarei escrevendo sobre o futebol do século passado. Amém.

Ps.: Alguém tem ouvido declarações "engraçadinhas" do Marco Aurélio Cunha por aí? Não? Nem eu. Por que será, hein?

domingo, março 23, 2008

Blogues palmeirenses pedem intimação de cartona tricolor

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Blogues de torcedores do Palmeiras publicam uma carta aberta ao tribunal de Justiça Desportiva e à Federação Paulista de Futebol defendendo a intimação de Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol do São Paulo. A "Mídia Palestrina" sustenta que é preciso esclarecer as acusações do superintendente de futebol Tricolor de que haveria uma conspiração contra seu clube no Campeonato Paulista.

Ao comentar a derrota do São Paulo diante do Palmeiras em Ribeirão Preto, no domingo, 16, em entrevista à rádio Bandeirantes, Cunha declarou que seu time é alvo de um "complô" da arbitragem" voltado a prejudicá-lo. Os autores da carta citam a multa de R$ 50 mil aplicada a Vanderlei Luxemburgo, técnico do alvi-verde, por declarações consideradas desrespeitosas ao comando da arbitragem da Federação como justificativa suficiente para que o diretor são paulino seja chamado a esclarecer.

"Tal acusação, gravíssima, coloca sob suspeita o campeonato paulista de 2008, a integridade da Federação Paulista de Futebol e a atuação da comissão de arbitragem do Estado de São Paulo", conclui a carta.

A carta foi formulada pelos blogues Palmeiras Todo Dia, Mondo Palmeiras, Observatório Verde,
Só Palmeiras, Parmerista, Terceira Via Verdao e Planeta Palmeiras. Outras adesões foram realizadas por torcedores que republicaram a carta.

Leia a íntegra:

Carta aberta ao TJD - FPF

Prezados auditores, relatores e procuradores do TJD, presidente e diretores da Federação Paulista de Futebol, e membros da comissão de arbitragem de SP.

Nos últimos anos o Palmeiras foi um dos times com maior número de jogadores/técnicos envolvidos em casos de julgamento na justiça esportiva. Foram casos “denunciados” por imagens de transmissões de TV, pela mídia esportiva e por rivais.

Para citar apenas o caso mais recente, nosso treinador, Vanderlei Luxemburgo, teve de dar explicações por supostamente desrespeitar a chefia da arbitragem paulista. Tais declarações custaram ao técnico uma salgada multa de R$ 50 mil.

Respeitando a punição aplicada a Luxemburgo, pedimos agora ao tribunal e à F.P.F. que se utilizem dos mesmos critérios, e que seja levado a julgamento o superintendente de futebol do São Paulo Futebol Clube, Marco Aurélio Cunha. Afinal, este, ao ver seu time goleado pelo Palmeiras no último domingo, deu declarações tão ou mais polêmicas que as de Luxemburgo.

Dentre outras coisas, Cunha declarou que seu time é alvo de um “complô” da arbitragem para prejudicar o São Paulo Futebol Clube. O dirigente são-paulino ainda desmereceu o campeonato paulista, afirmando que o seu clube tem objetivos maiores na temporada.

Sendo assim, nós, Palmeirenses que compomos a Mídia Palestrina, pedimos que o tribunal seja imparcial e julgue também o sr. Marco Aurélio Cunha.

Se o nosso treinador foi multado por ter dado declarações contextualmente semelhantes, é de se esperar que, no mínimo, as declarações de Cunha sejam examinadas pelo pessoal competente do tribunal, e que ele seja chamado a apresentar provas do suposto “complô”. Tal acusação, gravíssima, coloca sob suspeita o campeonato paulista de 2008, a integridade da Federação Paulista de Futebol e a atuação da comissão de arbitragem do Estado de São Paulo.

Esperamos sua resposta frente à opinião pública e perante todas as torcidas, palmeirenses inclusos, o mais rápido possível.

Atenciosamente,

Palmeiras Todo Dia - www.palmeirastododia.com
Mondo Palmeiras - www.mondopalmeiras.net
Observatório Verde - www.observatorioverde.net
Só Palmeiras - www.sopalmeiras.com
Parmerista - www.parmerista.com.br
Terceira Via Verdao - http://terceiraviaverdao.blogspot.com
Planeta Palmeiras - http://planetapalmeiras.blogspot.com