Destaques

quarta-feira, março 12, 2008

Ana Paula Oliveira pede dicas para entrar em forma e procura namorado

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A auxiliar de arbitragem Ana Paula Oliveira pede, em seu blogue, ajuda dos fãs para o teste físico desta semana e para achar namorado. No texto mais recente, de 4 de março, ela escreve que está ansiosa para a série de exercícios que lhe permitiria voltar a bandeirar na Série A1 do Paulista.

A maior parte dos comentaristas aconselham um híbrido de auto-confiança, concentração e fé. Na página da Federeção Paulista, ela não está escalada para os testes de terça-feira, 11, nem de quinta, 13.

Já o "post-cupido" foi publicado em 22 de fevereiro, e conta com 57 pretendentes de Belém (PA) a Pelotas (RS). Os leitores informam detalhes físicos e de personalidade. Ana Paula não se maniestou sobre o interesse despertado (ou não) pelos candidatos.

Reprodução

Em seu blogue, ela pergunta quem se
"habilita" a namorá-la. E manda beijos.



Da arbitragem à política
Ana Paula se tornou profissional da arbitragem em 1998, registrada no quadro da Federação Paulista de Futebol (FPF). Três anos depois, estreou no Campeonato Paulista da Série A-1, na partida entre Palmeiras e Internacional de Limeira. No mesmo ano, pelo Campeonato Brasileiro da Série C, trabalhou no Santo André x Madureira e no Campeonato Brasileiro da Série A, no jogo entre Corinthians x Guarani. A última partida de projeção foi entre Botafogo e Figueirense, pelas semifinais da Copa do Brasil de 2007, quando decisões polêmicas prejudicaram o time carioca.

Em 2007, em meio à repercussão de suas fotos para a revista Playboy, ela anunciou o interesse em se candidatar a vereadora. Filiada ao PCdoB, Ana Paula já participou de trabalhos ligados à Secretaria de Esportes de Hortolândia, sua cidade natal.

Drops da Liga dos Campeões

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A definição do Liverpool como o oitavo classificado para as quartas-de-final da Liga dos Campeões me fez pensar em alguns tópicos. O Liverpool, diga-se, eliminou a Inter de Milão em pleno San Siro. (1 a 0, e eu não vi o jogo, infelizmente).

Num post abaixo, os comentários manifestavam a torcida majoritariamente pelo Fenerbahçe (incluindo eu – e todos por motivos afetivos: Zico, Alex, Lugano, Deivid). Entre os não-fenerbahcistas, o Glauco disse que, pelo futebol, torcia pro Manchester. Realmente, o Manchester tem um baita time, mas está decaindo, apesar de o Cristiano Ronaldo estar comendo a bola.

É engraçado como os europeus são conservadores. Tévez (talvez poupado?) fica na reserva no Manchester; Robinho não é titular absoluto no Real, que já caiu na Copa dos Campeões (bem feito!, repito). O Manchester que se cuide.

Mas, voltando: por algumas figuras (Zico, Alex e Deivid) eu torço pro Fenerbahçe; futebolisticamente, pelo Manchester; mas, de fato, já que ficou, vou continuar torcendo pelo Liverpool, apesar de não ter apostado nele num certo bolão. É impressionante a força da camisa do Liverpool na Europa.

Enfim, o campeão da Europa vai sair de um desses oito quarto-finalistas: Arsenal, Barcelona, Manchester United, Fenerbahçe, Roma, Chelsea, Schalke 04 e Liverpool.

terça-feira, março 11, 2008

Homenagens aos ídolos eternos

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Dia desses, vendo um jogo do Flamengo, senti uma "inveja positiva" da torcida rubro-negra ao ver bandeirões sensacionais empunhados pelos flamenguistas nos estádios. Nas estampas, estavam os craques do time de 1981, como Mozer, Zico, Nunes e Raul, naquele esquadrão tido como o maior da história do Flamengo. Sensação igual eu tinha ao ver a torcida do Grêmio e suas bandeiras amedontradoras atrás do gol, que traziam, desenhadas, as equipes dos dois títulos da Libertadores do tricolor gaúcho, em 1983 e 1995, além de outros jogadores que fizeram história por lá.

A "inveja positiva" se transformava em indignação quando eu lembrava que a torcida do meu time, que tem como ídolo o maior jogador da história do futebol e tantos outros que marcaram época mundialmente falando, ostentava em seus bandeirões e camisetas figuras como Bob Marley e Mano Brown que, sem querer discutir seus méritos artísticos, não são nem foram jogadores do Santos...

Mas a torcida peixeira resolveu mudar esse quadro. Há uns dois meses, por aí, vi com muita satisfação na Vila um bandeirão com a cara do Pelé. E hoje recebi por email mais três bandeirões, homenageando os ídolos Gilmar, Dorval e Pepe - este último, de autoria da Sangue Jovem. Ao lado, as fotos das quatro bandeiras. Parabéns à Sangue e à TJ pela iniciativa.

Acho que as torcidas - e as pessoas em geral, aliás - não têm que ter vergonha de copiar as coisas boas. Se a moda começou no Sul, no Rio ou mesmo na Europa, não importa; é algo extremamente legal, que valoriza o atleta, a história do clube e dá uma cara melhor ao espetáculo. Que mais e mais torcidas continuem fazendo isso!

Manguaças não têm pneu para protestar

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Três da tarde de terça-feira, ressaca braba, calor insuportável e o galão de água da redação vazio. Redação, aliás, que tem telhado de zinco e teto de isopor (verdade!). De repente, uma pauta. Moradores revoltados do Jardim Valentina, em Ribeirão Pires (SP), prometem tacar fogo em pneus em protesto contra o descaso da Prefeitura com o bairro. Uma repórter consegue o telefone do "líder" da manifestação e faz a chamada. O cara diz que o protesto não aconteceu e justifica: "-A gente tava no bar, quer dizer, lá em casa, e não encontramos pneu pra queimar". Plausível: nesse calor desumano, em vez de aumentar ainda mais o aquecimento global com a queima de pneus, os caras resolveram refrescar a goela e simplesmente cancelaram o protesto. Às vezes a cachaça pacifica os ânimos...

Deportem o Robinho!

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Do colunista José Simão, soprado pela eminência parda Carminha, a respeito do problema das deportações entre Brasil e Espanha:

E eu sei como resolver esse problema: a gente devolve o Santander, a Telefônica e o Luxemburgo. E eles devolvem o Robinho e o Ronaldinho Gaúcho! Isso é que é reciprocidade!

Contanto que volte pro Santos, eu topo.

segunda-feira, março 10, 2008

Corinthians ganha do líder e tem chances de se classificar

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O Corinthians ganhou do líder Guaratinguetá e mostrou que não se abateu com a derrota no clássico contra o Palmeiras. Fato importante é que o Timão jogou com dez desde o final do primeiro tempo, quando Bóvio foi expulso. A falta que originou o segundo amarelo não era pra cartão, em minha humilde opinião. Mas o Bóvio bate tanto que não vou discutir.

Quem viu o jogo, como o Ricardo do Retrospecto Corintiano, diz que, além de Dentinho, que fez os dois gols e é o melhor atacante do time (como fez falta contra o Palmerias...), o destaque do alvinegro foi o meia Diogo Rincón, que jogou bem e deu nova fluência ao setor. Fiquei chateado pela contusão de Acosta, em quem ainda tenha fé. Tomara que naõ seja tão grave.

Como já disse antes, depois do ano passado, minhas expectativas para esse Paulistão eram beeem baixas. Esperava fazer campanha semelhante à da Lusa: não vai classificar, nem deve correr risco de cair. Assim sendo, estou já no lucro por estar entre os concorrentes reais às quatro vagas da próxima fase. E, melhor ainda, com boas chances de morder um lugar.

O Corinthians tem agora pela frente, nessa ordem, Rio Preto (fora), Juventus (Morumbi), Rio Claro (Morumbi), Santos (fora), Marília (como mandante, mas em estádio a definir) e Noroeste (fora). A menos que o Juventus resolva reeditar seus tempos de asa negra corintiana, é razoável imaginar resultados positivos em todos os jogos, fora o clássico, onde tudo é possível. O Noroeste também é jogo duro.

Resumindo, é bem possível que o Corinthians me surpreenda de novo e passe para as finais, o que comemorarei com galhardia no boteco. E no mata-mata o Timão costuma crescer.

PS.: Alterei a postagem porque tinha esquecido do jogo contra o Noroeste.

Filósofo defende o direito de ficar bêbado

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Saiu no jornal espanhol La Vanguardia, a tradução é do UOL: "Tenho 42 anos. Nasci e vivo em Madri. Licenciado em Filosofia e Direito, dirijo a revista universitária 'Geração XXI'. Sou casado e tenho duas filhas, Alma (10) e Sol (8). Sou um excêntrico de centro. Sou sufi: caminho para onde caminha o amor. O poder combate a embriaguez. A embriaguez é um direito humano fundamental", diz Javier Esteban (foto).

LV - O que é a embriaguez?
Esteban -
Uma expansão da consciência que descortina os véus que ocultam a realidade.

LV - Desde quando ela existe?
Esteban -
Desde sempre. Até os animais se drogam com substâncias naturais, com frutos fermentados... Formigas, cabras, pássaros, macacos... Todos se extasiam e brincam!

LV - Então nós somos como os animais?
Esteban -
Não, eles agem por um determinismo instintivo, mas nós temos liberdade! Liberdade para a embriaguez. Liberdade para experimentar com a nossa consciência.

LV - Liberdade para nos drogarmos?
Esteban -
É o uso dessa liberdade que nos torna humanos! O direito à embriaguez, portanto, é um direito humano fundamental. 'Que ninguém venha me dizer quantos copos de vinho eu posso beber', disse Aznar (José María, ex-presidente da Espanha). Ele tem razão. Mas com certeza a droga favorita dele é o poder, como a de Zapatero (José Luis Rodríguez, atual presidente da Espanha)...

LV - Nem Zapatero nem Rajoy (Mariano, líder do Partido Popular na Espanha) nunca fumaram nem um baseado, conforme declararam.
Esteban -
Por uma questão de geração, custa-me crer que Zapatero nunca tenha experimentado um baseado. É como se o pai dele nunca tivesse provado um copo de vinho!

LV - Quem é que coíbe o direito humano à embriaguez, em sua opinião?
Esteban -
A Igreja católica e o Estado (igreja laica), que querem fiscalizar a nossa consciência.

LV - Castigando os motoristas bêbados?
Esteban -
Não, eu não me oponho a sancionar as condutas que são perigosas para terceiros. Mas critico o fato de que estão boicotando o autocontrole que temos de nossa consciência.

LV - Desde quando isso acontece?
Esteban -
Começou com a destruição do templo grego de Eleusis, no século 4 d.C.

LV - Agora você foi longe!
Esteban -
Desde o ano de 1.500 a.C., no contexto dos mistérios eleusinos, acontecia um ritual de embriaguez que cada grego vivia uma vez na vida, e isso lhes abria as portas da consciência.

LV - Em que consistiam esses mistérios?
Esteban -
Eram rituais que aconteciam à noite. Em comunhão coletiva, eles ingeriam um enteógeno.

LV - O que é um enteógeno?
Esteban -
A palavra significa 'deus existe dentro de mim'. É uma substância psicoativa capaz de induzir a uma experiência extática de unidade com o cosmos. Uma vivência da divindade.

LV - Que substância era ingerida em Eleusis?
Esteban -
Uma sopa de cereal chamada 'kikeon', que continha cornelho de centeio, um fungo com uma substância psicoativa idêntica ao LSD, o enteógeno mais poderoso conhecido.

LV - O que acontecia então?
Esteban -
Cada um vivia a sua própria experiência de consciência expandida. Símbolos eram mostrados e cenas eram representadas para guiar o indivíduo ao autoconhecimento.

LV - Era uma embriaguez ritualizada?
Esteban -
Sim, fazia parte do sistema, em benefício da livre consciência de cada indivíduo. Isso foi varrido, destruído. Hoje sentimos falta disso, e nossos jovens, ignorantes, acabam causando danos a si mesmos em suas irrefreáveis tentativas de embriaguez.

LV - Quem destruiu esse ritual?
Esteban -
Os bárbaros e os monges cristãos nestorianos, no século 4 d.C. A cultura ocidental ficou sem referência de embriaguez.

LV - Temos o vinho, o álcool...
Esteban -
Não são enteógenos, são muletas úteis para nossas vidas insatisfatórias, escravizadas pelo rendimento econômico. E, em vez de expandir a consciência, a deixam turva.

LV - Um pouco de álcool pode cair muito bem.
Esteban -
A verdade é que o veneno está na dose, como diziam os gregos.

LV - Que personagens ilustres sabiam disso?
Esteban -
Toda a obra de Platão é uma crônica de embriaguez! Aqueles filósofos, assim como os xamãs, chegavam ao êxtase, assim também como os druidas e depois as bruxas, ou até mesmo os místicos, ébrios sem substâncias, que tanto inquietaram a Igreja. O poder estabelecido sempre combateu essas pessoas!

LV - Por que motivo?
Esteban -
Não há nada mais dissolvente que o livre acesso à própria consciência! Por isso Nixon (Richard, ex-presidente dos Estados Unidos) arremeteu contra os profetas do LSD (Hoffman, Junger, Michaux, Wason, Huxley, Kesey, Leary...), cujas experiências alimentaram o feminismo, a militância ecológica, o pacifismo, os direitos civis... Nixon declarou guerra à consciência: quando começou a guerra contra a droga, começou a grande catástrofe.

LV - Que catástrofe?
Esteban -
Milhões de presos, dezenas de milhares de mortos, narcoditaduras, a terceira maior fonte de renda do mercado negro no mundo, camponeses com fome, multiplicação de politoxicomanias... A proibição da droga foi o maior erro do século 20!

LV - Você propõe eliminar a proibição?
Esteban -
Por acaso a proibição evitou que nossas crianças estejam se metendo com drogas aos 13 anos de idade? Não! Pelo contrário: a proibição presenteia as máfias com um poder imenso.

LV - Um político colombiano já me disse isso...
Esteban -
Muitos governantes já reconhecem o fracasso da praga proibicionista.

LV - Você faz a apologia das drogas?
Esteban -
Das drogas não, mas da embriaguez. Qualquer pessoa maior de idade deveria poder consumir qualquer substância (com o limite único da liberdade de terceiros). E, veja só, Silicon Valley nasceu da embriaguez de pessoas como Bill Gates. Este sim admite que fumou alguns baseados!

LV - O que você diria a Zapatero?
Esteban -
Que o direito à embriaguez é um direito inerente à liberdade de consciência, e que a lei deveria protegê-lo.

O clássico do 0 a 0

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Para quem não viu o clássico de Minas ontem fica o lugar-comum de um jogo horrível por ter sido 0 a 0. Claro que prefiro arte e gols (se possível, a favor, claro), mas estou um pouco cansado daqueles que escrevem baseados apenas no placar. Se houver goleada, tal time é maravilhoso, se empata, o jogo foi feio, se perde, acabou o mundo.

Ontem, o jogo foi extremanente disputado, muita correria e marcação. Se houvesse um vitorioso seria o Galo, que chegou a ter quase 20 escanteios a favor, além de perder uma chance com Marcelo Nicácio praticamente sozinho na frente do gol. Mas o Atlético mostrou mais uma vez sua principal deficiência neste ano, a falta de qualidade na conclusão. Não adianta culpar a sorte, tem de ter jogadores que saibam fazer gols.

O Cruzeiro, que vinha de campanha melhor, teve poucas chances, nenhuma claríssima. Mas mostrou problemas defensivos que não vinham aparecendo. O lateral esquerdo Jadilson foi por diversas vezes envolvido nas jogadas e a cobertura doa zagueiros era deficiente. Mostrou que sabe jogar quando tem espaço para contra-ataque, principalemente com Wagner e Ramires. Se esses dois jogadores são bem marcados, não existem grandes alternativas.

O que fica é que são dois times medianos. O Galo com melhor defesa, tanto que tomou apenas 3 gols em oito jogos. O Cruzeiro com mais talento entre os meias, mas mais frágil na defesa.

Ontem o que valeu foram os mais de 50 mil torcedores presentes, que, neste ano, não vão sofrer grandes riscos com seus times, que estão bem montados, mas que merecem e precisam de um pouco mais se quiserem ganhar alguma coisa que não seja apenas o campeonato mineiro.

Palmeiras 5 a 2 de virada. Sem tempo pra mais um "agora vai"

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A primeira sequência de três vitórias no campeonato Paulista do Palmeiras foi concluída em um 5 a 2 de virada sobre o Bragantino. O time da casa abriu dois gols de vantagem ainda no primeiro tempo com direito a expulsão do goleiro Marcos que resultou em pênalti.

Um dia depois de se tornar "eterno palestrino", o comportamento de Marcos dispensa comentários, porque foi, no mínimo, muito desnecessário. Marcos falou primeiro que não aceitava e depois reconheceu que errou ao reagir à dividida com o atacante Malaquias. Bom, dividida é bondade minha, já que o jogador bragantino também merecia a expulsão. Talvez mais até do que o arqueiro verde.

Depois do empate ainda no primeiro tempo, a vitória veio logo aos quatro do segundo e depois o time abriu vantagem. Do terceiro em diante, foi tudo no contra-ataque. Até Denilson fez dois gols – incluindo um toque cheio de estilo da entrada da área para o quinto gol. Valdívia, marcou um e participou de outros dois. Ficou besta o choro na comemoração do segundo gol do Bragantino, por Nunes.

Ou racha
Não é só mais um "agora vai" porque na quarta-feira, a Ponte Preta e, no domingo, o São Paulo, são dois adversários com um e dois pontos a mais do que o Verdão na tabela. Dois "jogos de seis pontos", como sugere o lugar comum futebolístico, são a única e última chance do time mostrar a que veio na competição. Pode sair com um pé na classificação ou a cabeça no Brasileiro. Jogos nada fáceis.

A promissora formação com dois atacantes e dois meias precisa ser repetida em mais partidas para ser testada, por causa da prematura saída de Alex Mineiro para Diego Cavalieri entrar. Mas não será contra a vice-líder, porque os dois meias Diego Souza e Valdívia estão suspensos com o terceiro cartão. Kléber, com camisa 30, foi bem.

Luxemburgo
Às vésperas de sentar-se no banco dos réus, o treinador do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo concordou até com a arbitragem cheia de problemas em Bragança. Até brigou com Wanderley Nogueira na Mesa Redonda da Gazeta, por ter sido acusado de estar "doce" com os homens de preto. Tudo para pegar só trinta dias?

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Alterado às 14h45

sexta-feira, março 07, 2008

Guia de cachaça pra levar no bolso

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Pausa para leitura. Um volume bem interessante pra quem principia no mundo da cachaça. Chama-se (pasmem) Cachaça, escrito pelo publicitário Paulo Falzoni, e é da editora Livro de Bolso. O livrinho é de bolso mesmo, menor que um cartão postal, quase cabe na carteira. E nas páginas você encontra uma muito bem sintetizada história da patrícia, curiosidades sobre a fabricação e dicas de degustação, tudo ilustrado com belas fotos.

Ali aprendi que, em meados do século 17, a cachaça começou a disputar o mercado africano com a bagaceira portuguesa, e foi ganhando espaço de tal modo que a Coroa Lusa, preocupada com as perdas financeiras decorrentes, resolveu proibir a produção da branquinha em várias partes do Brasil. O Rio de Janeiro, por exemplo, “em 1659 recebeu ordem real que mandava destruir todos os alambiques da região”. Aí foi demais, mexer com a teimosa é pedir fogo de volta.

Segundo Falzoni, “esse foi o início do que, um ano mais tarde, seria chamado de A Revolta da Cachaça, quando uma centena de senhores de engenho recusaram-se a parar com a produção e comércio de cachaça. A força desse grupo era tanta que, ao final da revolta, o governador do Rio de Janeiro foi deposto e a proibição foi derrubada”.

Conta ainda que, no século 19, a força simbólica da bebida era tão grande que “muitos historiadores afirmam que D. Pedro I fez questão de brindar a Independência com um copo de cachaça nas mãos”. A prova de que o Manguaça Cidadão, programa social em elaboração nos fóruns do Futepoca, tem profundas raízes históricas.

Na segunda parte, uma série de fotos de 50 dentre as mais famosas marvadas. Não há nada de colecionador, são 50 caninhas que você encontra nas boas adegas ou lojas especializadas. Ou seja, é um bom guia para percorrer uma trilha básica no universo da canjibrina e montar o seu acervo pessoal. Apenas uma ressalva: podia dar mais informações, pelo menos a madeira em que é envelhecida cada uma das preciosas. No mais, vale muito levar um exemplar do libreto no bolso do paletó.

Blatter defende banimento para brucutus

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Numa entrevista publicada no jornal The Times, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, defendeu punição severa para os jogadores que dão carrinhos perigosos ou violentos. Claro que a discussão tem a ver com o lance que vitimou Eduardo da Silva, do Arsenal, atingido pelo criminoso Taylor do Birmingham há duas semanas. “Jogadores que fazem este tipo de coisa intencionalmente deveriam ser banidos do futebol. Agredir alguém é criminoso se acontece num campo ou em outro lugar. É um crime e deveria ser tratado como tal”, disse mr. Blatter.

Na entrevista, ele toca em outra questão polêmica e defende que os clubes deveriam ter cotas de jogadores estrangeiros em seus elencos. Disse Blatter para justificar sua idéia: “Não é uma questão de identidade, mas de proteção ao espírito do jogo. Antigamente, o clube de futebol era um clube local, então era um clube regional, e um clube nacional. Agora, em alguns casos, ele não é sequer um clube continental”.

Quanto à primeira questão, o The Times colocou uma enquete no ar, com a seguinte pergunta: “os jogadores deveriam ser banidos por faltas violentas?” Até o momento em que eu votei, o “não” estava ganhando do “sim” por 54,4% a 45,6%. Os britânicos realmente gostam de sangue.

Para ler a entrevista, clique aqui

Para votar na enquete, clique aqui

(Des)governo Serra elogia desmatamento nas obras do Rodoanel pelo encontro de bromélia rara

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Mais pérolas do (des)governo Serra: hoje pela manhã, no Jardim Botânico de São Paulo, o tucanato convocou a imprensa para apresentar, em vídeo e foto, uma bromélia rara encontrada em meio ao desmatamento provocado pelas obras viárias do Rodoanel no ABC paulista. A Tillandsia linearis tinha sido vista pela última vez há 40 anos, e por isso acreditava-se que teria sido extinta. Na solenidade de hoje, foi exibido um vídeo em que a bromélia aparece "dizendo", toda feliz: "-Oi, eu sou a bromélia Tillandsia linearis! Se a equipe do Rodoanel não tivesse aberto a mata e me resgatado, eu ainda estaria sumida!" (ou algo do gênero - os repórteres receberam a bizarrice em DVD e tenho uma cópia). Em resumo: os tucanos desmataram quase 300 hectares de mata atlântica até então intocada e, agora, vêm dizer que isso foi a melhor coisa do mundo, pois encontraram a tal bromélia. Ah, o DVD tem o título de "O incrível resgate da biodiversidade". Incrível mesmo!

Monica Serra: "As bicicletas doadas têm marchas. Dá para subir até morro escarpado"

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O Futepoca adiantou e o Jornal da Tarde foi atrás da doação de bicicletas, pelo governo tucano do Estado de São Paulo, para crianças sem transporte escolar no município de Redenção da Serra. Chamamos a atenção, aqui, para o fato de que, com as doações (de empresários, na verdade), o governador José Serra (PSDB) se exime de garantir transporte escolar e, pior, compromete a segurança das crianças. O JT confirmou tudo. Na gestão da prefeita de Redenção da Serra, Edilene Dias Pereira (PSDB), os alunos da zona rural ficaram 20 dias sem transporte escolar no período da manhã, supostamente para obrigá-los a se matricularem no período da noite.

E agora, com a doação de bicicletas, as mães e estudantes receiam que a Prefeitura suspenda o transporte escolar público para os "presenteados". Além disso, o advogado Salomão Ximenez alerta que é ilegal vincular a doação de bicicletas à relação da distância casa-escola. Ele se baseia em normas que obrigam o Estado a fornecer transporte a alunos matriculados na rede pública (Lei de Diretrizes e Bases, Estatuto da Criança e do Adolescente e Constituição Federal). "Se o ônibus não chega às casas, o Estado está se omitindo, porque não faz obras de melhorias na região", sentencia Ximenes. Difícil ou fácil?

Sobre o problema da segurança, a prefeita prometeu (hilariamente) que vai construir uma ciclovia na longa e montanhosa estrada de 18 quilômetros. Não seria mais barato garantir o ônibus escolar? Mas o melhor, na edição desta sexta-feira do JT, é o pingue-pongue com a primeira-dama do estado, Monica Serra (foto), que foi pessoalmente a Redenção da Serra fazer as doações. Confiram o primor de seus argumentos:

JT - Gostaria que a senhora comentasse a questão topográfica irreguar da cidade. Vê algum problema?
Monica Serra - Tudo foi antecipado e pensado. É por isso que as bicicletas têm marchas. São 21 marchas, que dá para subir até morro escarpado.

JT - Essas bicicletas são só para os alunos que moram na área rural? Eles vão usá-las como meio de transporte até a escola?
Monica Serra - São crianças que moram na zona rural a mais de 3km. A criança a quem simbolicamente entreguei a primeira bicicleta mora a 18km da escola. Ele deve andar uns 4km só para pegar a condução que o município oferece, que tem uma rota determinada, mas não entra, não vai à casa de cada criança. Então quem mora em fazenda, tem que chegar até a porteira para poder tomar a condução.

JT - Mas os ônibus têm espaço para transportar as bicicletas?
Monica Serra - Eu não tenho esse detalhe, mas pode perguntar ao diretor. Os critérios para receber as bicicletas são famílias que ganhem até um salário mínimo.

JT - Na chuva, como ficaria essa situação? Talvez os alunos ainda dependam do ônibus para não se molhar no trajeto até a escola...
Monica Serra - Com tempo bom ou ruim, se comportar a bicicleta dentro do ônibus, a criança pode vir, não vejo problema nisso. Inclusive preserva também (a bicicleta). Assim a bicicleta vai durar muito mais tempo.


Ah, bom!

Um sem-teto nas eleições municipais de Paris

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Embora muitos candidatos a cargos públicos no Brasil e no resto do mundo gostem de dizer que passaram dificuldades e estão próximos do povo que mais precisa, provavelmente nenhum faz disso uma verdade tão crua quanto Jean-Marc Restoux. O sem-teto de 54 anos é candidato à presidência da Junta de Freguesia do Quartier Latin, uma das regiões mais luxuosas da capital francesa.

O Quartier Latin engloba dois bairros, o quinto e o sexto, e ali pode-se encontrar uma série de monumentos históricos, restaurantes e hotéis luxuosos, além de uma das universidades símbolo da França, a Sorbonne. E é nesse ambiente, mais especificamente no sexto bairro, que Restoux concentra sua campanha.

Há mais de 30 anos ele vive nas ruas e pede dinheiro aos transeuntes em uma esquina ao lado de um quiosque de jornais, acompanhado do seu "melhor amigo", o cão Júnior. Hoje, ao invés de dormir sob as arcadas do museu de Orsay, onde passou boa parte das noites de sua vida, mora no acampamento Dom Quixotte e passou a ter um endereço, requisito essencial para qualquer eleitor. Votará pela primeira vez nas eleições deste ano.

Rejeita o auxílio de assessores e sondagens de institutos de pesquisa e não mede palavras para atacar seus adversários políticos. Ideologicamente, Restaux afirma que não é "nem de direita nem de esquerda, mas aberto a todos os partidos" e tem como objetivo defender "o direito à habitação, a luta contra a pobreza e contra a criminalidade no bairro". "O atual presidente da junta transformou este bairro, em tempos um bastião da esquerda, num gueto para ricos com preços exorbitantes que foram afastando as pessoas com menos recursos", acusou em entrevista concedida ao Diário de Notícias de Portugal.

A grande dificuldade da campanha é que, no fim de fevereiro, ele contava com um orçamento de 60 euros, e precisaria de 1600 para mandar imprimir os folhetos de campanha. Mas ainda assim segue confiante: "Minha força é minha notoriedade", declarou à WMagazine, que apurou a popularidade do candidato: conhecia pelo nome metade dos freqüentadores da região.

O blogue de apoio ao candidato é Votez Jean Marc, que ostenta o slogan "Um outro som de sino".

Arena de Diadema é colocada "no gelo"

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Em 15 de fevereiro, o Edu repercutiu aqui uma matéria do Diário do Grande ABC sobre a construção do novo estádio do Santos em Diadema (SP), na Grande São Paulo. Segundo o periódico, o "sonho" seria realizado ainda naquele mês. Pois então, o jornal ABCD Maior foi atrás e descobriu que, na verdade, a história é bem diferente. Segundo apurou o repórter Sérgio Pires, o acordo entre a construtora alemã Hellmich, a Prefeitura e o Santos, para a construção da Arena de Diadema, tem de concreto apenas um papel: a carta do presidente santista Marcelo Teixeira, assinada em 2005, que autoriza a empresa a utilizar o nome do alvinegro praiano por dez anos.

A Prefeitura e o clube confirmaram que não há qualquer novidade. Valdemir Montes, diretor de Esportes em Diadema, adiantou apenas que "está sendo realizado um estudo da questão fundiária". Já José Carlos Peres, superintendente do Santos, foi mais direto, admitindo que a questão "deu uma esfriada". "Parece que está tudo parado", lamentou. O "resfriamento" das negociações foi confirmado recentemente pela revista on line alemã Stadionwet (www.stadionwet.de), especializada em estádios, que divulgou nota sobre a Arena Diadema informando que "esses planos estão no gelo".

Mas a pá de cal na matéria do Diário do Grande ABC veio do conselheiro santista - e vereador de São Bernardo - Gervásio Paz Folha (PSB). Segundo ele, Marcelo Teixeira enviou um emeio a todos os conselheiros não autorizando que passem informações sobre a construção do estádio. "Ele disse isso porque não existe nada de concreto", garantiu Paz Folha. Se um dia sair do papel, o novo estádio do Santos será construído na altura do quilômetro 20 da Rodovia dos Imigrantes, no Jardim Inamar, em Diadema. O terreno, visto na foto acima (crédito de Luciano Vicioni/ABCD Maior), tem 800 mil metros quadrados.

Rei da Cocada Preta: colunista sugere mudar o apelido do Imperador Adriano

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Foto: Rubens Chiri/Divulgação
Xico Sá, em sua coluna na Folha de S.Paulo desta sexta-feira, 7, defendeu que o atacante Adriano, atualmente no São Paulo, troque o apelido de Imperador por Rei da Cocada Preta. Depois de ser multado em 40% do salário, o jogador pediu que a imprensa o tratasse pelo codinome adquirido na Itália, onde jogou pela Internazionale de Milão.

"Amigo Adriano, aceite sugestão mestiça e de classe: que tal substituir o italianíssimo Imperador por Rei da Cocada Preta?", sugere. "Já que estamos viciados nessa efeméride picareta e monarquista de dom Pedro 2º, o que é que custa adotar título mais honesto com a história da República?", completa.

Para Sá, Adriano, Adriano "mesmo aquele homenzarrão todo, molecularmente falando, ainda joga com a mamadeira invisível e, em algumas ocasiões, fraldas". O escritor defende que o atleta não tem preparo emocional para enfrentar os holofotes da mídia. Jogadores como ele, ao sair de casa "de ônibus, no escuro", "direto para Milão, Madri, Berlim, Roma confundem-se com os impérios quando tomam o primeiro fogo moral de artifício".

Durante a semana, depois de viajar com a delegação sem uniforme, o jogador foi multado e se irritou com o que considera perseguição da imprensa, de deus e do mundo. Na quarta-feira, 5, foi o autor de dois gols pela Taça Libertadores, contra o Audax Italiano.

É mais simpático. Será que cola?

quinta-feira, março 06, 2008

Não é para qualquer um

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É obrigatório aqui o registro da goleada acachapante que o Fluminense aplicou no Arsenal, da Argentina, com show de Dodô. O placar de 6 a 0 é difícil até contra times pequenos, em campeonato estadual. Na Libertadores, é um feito. Não assisti ao jogo, claro, nem os melhores momentos, mas taí um placar que não tem como não refletir o que foi o jogo: domínio do começo ao fim. E o Arsenal não é qualquer time, foi campeão da Copa Sul americana do ano passado.

Não sei nada sobre esse time (deixo a análise para o pessoal do Blá Blá Gol). Mas pode ser que saia coisa boa das Laranjeiras.

O melhor confronto da Copa do Brasil

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A primeira rodada da Copa do Brasil, em geral, não reserva muitas emoções para os torcedores. Times grandes enfrentam verdadeiras babas que, pressionados pelo regulamento que elimina o time da casa se perder por dois gols de diferença, faz com que os pequenos se lancem ao ataque quando estão em desvantagem. O resultado fica claro: goleadas acachapantes que não animam os fãs de quem ganha.



Mas, nessa primeira rodada, houve um duelo que valeu pela emoção. O Juventus, da Rua Javari de São Paulo, conseguiu a vaga para o torneio por ter vencido a Copa FPF em 2007, e foi a Alagoas enfrentar o Coruripe, campeão estadual, na semana passada. Tomou uma piaba de 4 a 1 e já tinha botado as barbas de molho, sabendo que teria sérias dificuldades para reverter o resultado em casa.

Ontem, a partida de volta. O time do treinador Edson Pezinho tomou o gol aos 22 minutos, marcado pelo experiente Dedimar. Mas o clube de Alagoas empatou seis minutos depois, com tento de Jaelson. E assim acabou o primeiro tempo no rodolfo Crespi. Na segunda etapa, o Moleque Travesso precisava marcar quatro gols, e não tomar nenhum, para assegurar a classificação à segunda fase do torneio.

E o time da Móoca voltou arrasador. Aos 3 minutos, Lima marcou o segundo; aos 12, Anderson anotou terceiro; e aos 22, Kanu fez o quarto. Como o resultado, a partida iria para as penalidades. Mas, depois do gol, o jogo ficou tenso. O treinador alagoano foi expulso e João Paulo, do Juventus, também.

O "Hulk" de Alagoas, mesmo com um a mais, não conseguiu segurar o resultado. Perto do fim, aos 42, Kanu fez mais um gol e matou a partida e o verde alagoano. O esquadrão de Vovô, Léo Macaé e Nílson Sergipano ficou no meio do caminho. É bom registrar que a equipe nordestina entrou desfalcada de quatro atletas e não pôde contar com Renatinho, Fabrício e os volantes Geninho e Babau.

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O Juventus parece dar sorte com equipes de Alagoas. A sua maior glória, o título da Taça de Prata de 1983, foi conquistado em cima do Centro Sportivo Alagoano.

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Na segunda fase da Copa do Brasil, nenhuma partida vai reunir dois times da Série A do Brasileirão.

Reflexões argentinas

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Eu não sou daqueles que têm ódio da Argentina. Aliás, com exceção do Boca Juniors, quase sempre torço pras equipes de lá nas competições continentais - por exemplo, comemorei o título do Arsenal de Sarandí na Copa Sul-Americana, que superou o América do México.

Por outro lado, tenho ódio amplo, geral e irrestrito de brasileiros que, no português claro, "pagam pau" pro futebol argentino. Por "pagar pau", não defino a simples admiração ou o reconhecimento dos inegáveis bons serviços prestados pelos vizinhos ao esporte bretão; e sim um fanatismo babaca que trata os argentinos como deuses supremos da raça e do amor à camisa e os brasileiros como um bando de maricas que não têm fibra pra jogar futebol.

Por isso, recomendo a todos - principalmente a esses citados "paga pau" - que vejam o vídeo abaixo. É uma compilação, aparentemente feita por argentinos, de opiniões de jornalistas locais antes e depois da final da Copa América de 2007 - aquela que, pra quem não se lembra, o Brasil massacrou a seleção platina, que era justamente tratada como favorita. Imperdível.

Pilantragem

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Não vi o jogo e, até o momento, nem os gols (no bar que eu estava não tinha TV, cheguei em casa de madrugada e desmaiei, nem lembrei do futebol). Só fiquei sabendo do resultado agora pela manhã: São Paulo 2 x 1 Audax, de virada. Quando soube que Adriano (foto) fez os dois gols, desconfiei. Depois das patifarias e bravatas, é muito propício fazer uns golzinhos justamente nesse campeonato e salvar o time de uma derrota desastrosa. Antigamente diziam que o Romário só fazia gol quando queria. E quando não tava a fim, passava jogos e jogos olhando pras nuvens. Pois é, será que o tal "imperador" não segue a mesma escola da pilantragem?