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O São Paulo venceu por 2 a 1. Foi mais objetivo e simples. Principalmente no segundo tempo. Na disputa entre técnicos, deu Muricy Ramalho, que apostou em um começo forte, com dois atacantes rápidos.
Mérito do São Paulo ao aproveitar a incapacidade de defender do adversário. A dupla de zaga formada por Jéci e Gladstone mostrou que a torcida vai sentir saudades de Henrique, negociado com o Barcelona. Também sente a falta de Pierre, volante, com o tornozelo torcido. Sem falar me Gustavo e David expulsos, que não necessariamente resolveriam.
Assim, o time verde chega à terceira rodada seguida sem vitórias. O agravante foi ter perdido esta, um clássico.
O São Paulo fez a festa com a falta de marcação sobre Jorge Wagner. No primeiro tempo especialmente. Não que o time tricolor se resuma ao meia, mas porque não marcar muito de perto o cabra? QUem caísse nas costas do recuperado Leandro se dava bem.
As "inovadoras" substituições de Vanderlei Luxemburgo combinaram mudanças que o técnico sempre fez quando o time corre atrás no marcador. Primeiro, tirou um lateral para escalar um meia (Fabinho Capixaba por Evandro). Depois, tirou um volante, Léo Lima, para pôr Lenny no ataque. Ainda tirou Diego em vez de Valdívia (aí sim um erro absoluto). Com Denilson, Alex Mineiro, Kléber e Lenny, quatro atacantes, não resolveram. O time chutou mais muito em função do recuo do adversário.
Recuo porque, depois da entrada do quarto homem de frente, Muricy mexeu. A saída de Dagoberto para entrar Eder Luis (um atacante por outro) colocou no gramado o autor do segundo gol tricolor.
Valdívia manteve o chá de sumiço. Um primeiro tempo de banco de reservas na partida contra o Fluminense, na quarta-feira, vai fazer muito bem para o meia chileno. E, quem sabe, amplia as chances de o time ver mais concretamente a chance de ter a vaga para a Libertadores. Depois de três rodadas como quinto "de besta", quer dizer, sem vencer nem ser ultrapassado, o Palmeiras percebe que poderia ter colado no Flamengo, mas ficou onde estava, dando sopa para o azar. Com a vitória sobre o Vasco, ficou oito pontos à frente.
Se o principal jogador não voltar a jogar plenamente, fica feio. Será que o Hertha Berlin mexeu com a cabeça careca dele? E se o time depende de uma combinação entre boas atuações de laterais e de volantes, é limitante.
Bom, essa foi a visão palmeirense. Que venha também a sãopaulina.