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Ouroeste, cidade a 602 quilômetros da capital paulista, assistiu a uma prisão dentro da Câmara Municipal. A vereadora Maria Claudina (PSDB) foi detida na quarta-feira, 14, acusada de sequestro e tortura a uma funcionária pública em 4 de outubro de 2004. Atualmente com 52 anos, ela acreditava que Marilei dos Reis Machado fosse amante do marido.
A agressão ocorreu no dia seguinte ao pleito que lhe garantiu o segundo mandato no cargo, com 260 votos. Se Marilei era ou não amante, importa em nada. A condenação foi a cinco anos de reclusão em regime semi-aberto por seqüestro, constrangimento ilegal e injúria pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Cabe recurso. Duas outras pessoas acusadas como cumplices também foram condenadas.
Marilei foi obrigada a entrar no carro da vereadora, que seguiu a um motel. No local, o grupo teria agredido fisica e psicologicamente a funcionária pública, além de raspar seu cabelo e deixá-la nua na praça da Matriz da cidade vizinha Meridiano.
O presidente da Câmara, José Fábio da Silva (PSB), disse à imprensa que vai esperar o julgamento dos recursos para decidir se pede a cassação da colega. Por enquanto, segundo ele, a vaga da vereadora ficará vazia.
Enquanto os acusados planejam recorrer, a acusação pleiteia 700 salários mínimos a título de indenização por danos morais e materiais.
E depois é só Congresso Nacional que migrou pro noticiário policial.