Destaques

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

O novo talento da música de protesto brasileira

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A música popular brasileira sempre contou com excelentes canções voltadas para a temática político-social. Desde engajados mais "puros" como Geraldo Vandré, passando pelo talento de Chico Buarque, Vinicius, Zé Ketti e inúmeros outros.

Mais recentemente, Gabriel, o Pensador, por pouco não foi preso por ter feito uma música em que se dizia feliz, pois havia matado o presidente (o mandatário à época era Fernando Collor, mas pode-se aplicar a tantos outros, de acordo com o gosto do freguês) e os Paralamas do Sucesso tiveram problemas por conta da música "Luiz Inácio (300 picaretas)". Mundo Livre S.A., Chico Science e, lá fora, Bersuit Vergabara, Mano Chao, cada um a seu estilo, mantiveram viva a chama da música com crítica a, enfim, tudo que está aí.

Mas agora surge um novo talento, diferente de todos estes. Trata-se de Ednaldo Pereira que, com sua letras contundentes e uma batida eletrônica empolgante, passa seu recado de forma direta para quem estiver à disposição de ouvir. Além disso, no clipe, ele trata da questão da desigualdade, das crianças (atendendo à mensagem de Pelé no milésimo gol) e também dos idosos. Exemplo de pronúncia de inglês e primor de sensibilidade social. Clique no vídeo e confira. É um novo fenômeno da MPB ou não?

Futepoca faz o chapão do IBest

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Agora que você já seguiu o melhor passo-a-passo para votar no Futepoca na categoria Blogs - Esportes no Prêmio IBest, pode aderir à nossa chapa. São muitos candidatos. Então, aí vai a lista, com direito à justificativa e tudo.


Ana Paula Oliveira

Ela ainda não nos ofereceu link nem agendou entrevista, mas a mais citada auxiliar de arbitragem do Futepoca merece nossa campanha. Tem autor que nem acha ela bonita (eu, por exemplo, não posso opinar). Mas a musa dos gramados merece seu voto nas em três categorias em que concorre: Afinidades - Mulher, Afinidades - Personalidades e Lazer - Futebol.

Acesse | Vote de uma vez nas três categorias



Luiz Nassif On Line
Ainda que alguns dos autores do Futepoca não sejam tão simpáticos ao economista, jornalista e violinista, Nassif protagonizou uma disputa com Reinaldo Azevedo, ex-República, ex-Primeira Leitura na categoria Blogs - Política. Atualmente com coluna e blogue na Veja, Azevedo solta os cachorros em qualquer um que faça uma ressalva positiva sobre alguma ação do governo federal ou de qualquer lado próximo da esquerda. O voto em Nassif vale ainda pelo especial que ele vem publicando, atualmente com 13 capítulos, sobre a história recente da publicação semanal segmentada para a classe média conservadora ao extremo da Abril.

Acesse | Vote



Papo de Homem
Os parceiros do Futepoca disputam em Blogs - Variedades. A idéia de uma revista de comportamento que inclui todo tipo de assunto – até futebol, que é a nossa parte – foi tão bem sucedida que os caras têm 5 mil leitores de feed. A gente chega lá, com muito arroz com feijão.

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Blog do Rovai
O editor da revista Fórum fez campanha pelo Futepoca. Mas não é só uma troca de indicações. Ele concorre com o Nassif. O blogue discute política e seus bastidores, mas também fica alerta em manifestações racistas e homofóbicas que se fazem por aí, além de discutir a concentração midiática.

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Revista Fórum
A publicação inspirada no Fórum Social Mundial disputa em Cidadania - Política. A versão na internet da Fórum, que vai muito além da impressa mensalmente, conta com uma recém-criada coluna de blogueiros independentes, uma seleção da produção de um monte de gente que escreve sobre o que precisa de um ponto de vista mais à esquerda.

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Palmeiras Todo Dia
Os torcedores de outros times vão reclamar, sem se dar conta de que se trata de um parceirão do Futepoca, que tem também como parceiros blogues de outros times. O PTD merece nosso apoio pela mobilização de torcedores promovida.

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Indique seus candidatos. Tem muita categoria e pouca memória pra lembrar de todos.

Ipatinga, o destaque negativo

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Como acompanho sempre, vou procurar dar mais informações sobre Minas e o campeonato mineiro no Futepoca, não apenas sobre meu Galo.

Nariz de cera explicativo à parte, a grande decepção deste começo de campeonato nas Alterosas é o Ipatinga. Em 5 partidas, perdeu 4. Tem apenas 3 pontos e ocupa a vice-lanterna.

A administração que se dizia moderna, mandou o técnico embora depois de 4 rodadas. Não resolveu muito. Ontem, mesmo com a mudança, perdeu de 2 a 0 para o Guarani de Divinópolis.

Para quem não conhece o campeonato, 5 rodadas podem parecer pouco, mas equivalem praticamente à metade da primeira fase, que tem 12 times e 11 jogos, todos contra todos em turno único. Daí saem 2 rebaixados e 4 times que disputam semifinais e finais. O Ipatinga está com um jogo a mais que os outros.

Se não se recuperar logo, em breve o Tigre estará na primeira divisão do Brasileiro e na segunda em Minas...

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Palmeiras: péssimas notícias do 1 a 1

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Depois de sair na frente no placar com Diego Souza, com direito a passe de letra de Alex Mineiro, o Palmeiras cedeu o empate ao Rio Claro, em belo gol de Chumbinho. Depois, para piorar, esboçou aceitar um sufoco do arqui-rival do Velo Clube.

No primeiro tempo, se o Palmeiras esteve longe de ser brilhante, não foi mal. Foram irritantes os recuos para o goleiro Marcos que, sem alternativas de saída de bola fáceis, optava por chutões. O autor do gol verde procurou jogo, mas não salvou o time. No segundo, Denílson entrou em campo já depois do empate, e conseguiu apenas algumas faltas no campo de ataque. Só não foi mais do que o Valdívia na segunda etapa porque o chileno sofreu um pênalti, desperdiçado por Alex Mineiro. Os laterais jogaram mal e o conjunto beirou a apatia na etapa final. As mexidas do técnico Vanderlei Luxembrugo não surtiram efeito.

O pênalti, que me pareceu bem marcado, batido por Alex Mineiro foi forte, mas não tão bem colocado. Os méritos da defesa são todos do goleiro.

Maledicentemente, arrisco-me a dizer que Edu Marangon deu um nó tático em Luxemburgo. Conseguiu um empate. Para um time na zona de descenso depois de uma série de derrotas, não é ruim.

Com esse grau de regularidade, que não consegue manter o ritmo de um tempo a outro, fica complexo para o Palmeiras.

FUTEPOCA EXCLUSIVO - "Pelé me driblou antes de marcar o primeiro gol como profissional"

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7 de setembro de 1956. Os times do Corinthians de Santo André e do Santos perfilados antes do jogo. Assinalados: à esquerda, o volante Schank, e à direita, um menino de 15 anos, Pelé. (Foto: Antonio M.Manias/ Reprodução: Luciano Vicioni)


Antonio Schank Filho, 74 anos (foto abaixo), dá aulas de futebol para garotos de 7 a 16 anos no Ipec (Instituto Palestra de Ensino e Cultura), em São Bernardo do Campo (SP). Provavelmente, nenhuma dessas crianças sequer imagina que aquele senhor participou de um evento histórico e crucial para o esporte mundial: a primeira partida de Pelé como profissional, em 7 de setembro de 1956, no extinto estádio Américo Guazelli, em Santo André (SP). Schank era o volante do time adversário, o Corinthians de Santo André, que foi derrotado por 7 a 1. Na época, Ary Fortes descreveu o primeiro gol do Rei da seguinte forma no jornal A Tribuna, de Santos: ‘‘Tite com lançamento já na área a Pelé. Em meio de vários defensores contrários, atirou Pelé com sucesso, passando a pelota sob o corpo do guardião Zaluar’’. Mas vejam, na entrevista exclusiva, que a história não foi tão simples assim:

FUTEPOCA - Quando o senhor começou a jogar futebol?
Antonio Schank Filho - Com 14 anos, em 1948, no juvenil do São Caetano, um time que já não existe e não tem nada a ver com o que está aí. Depois, em 1951, fui para o juvenil do Nacional, na capital. Fomos campeões paulistas da categoria naquele ano, derrotando o São Paulo na decisão. Foi 2 a 1, no Pacaembu.

FUTEPOCA - Foi lá que o senhor se profissionalizou?
Schank - Sim, mas fiz apenas algumas partidas e depois fui para o Juventus. Joguei o Paulistão de 1954 e o do ano seguinte pelo time da Mooca. O Oberdan Catani, em fim de carreira, era o nosso goleiro.

FUTEPOCA - E depois, como o senhor foi parar no Corinthians de Santo André?
Schank - O Palmeiras estava querendo me contratar, mas eu quebrei a perna e fiquei três meses parado. Daí me emprestaram para o Corinthians de Santo André, entre 1955 e 1956.

FUTEPOCA - E aquela partida, a primeira do Pelé como profissional, o senhor se lembra de detalhes?
Schank - Sim, lembro muito bem, joguei a partida inteira. O Pelé era um menininho franzino, entrou no segundo tempo, no lugar do Del Vecchio.

FUTEPOCA - O senhor se lembra do lance do primeiro gol do Pelé?
Schank - Lembro. O Hélvio, zagueiro do Santos, disputou um lance de cabeça e a bola sobrou no meio-de-campo para o Pelé. Eu era volante e fui o primeiro a dar combate. Ele me driblou, depois passou por um de nossos zagueiros e entrou na área. O Zaluar, goleiro, tentou se jogar nos pés dele, mas o Pelé tocou a bola entre suas pernas. Bonito gol.

FUTEPOCA - O talento do moleque chamou a atenção do senhor, naquele momento?
Schank - Não, ele era muito menino. Eu nunca poderia considerar que ele se tornaria o melhor jogador de todos os tempos.

Ficha técnica
Corinthians de Santo André 1 x 7 Santos
Amistoso/ 7 de setembro de 1956
Estádio Américo Guazelli (Santo André-SP)
Juiz: Abílio Ramos
Renda: Cr$ 39.910,00
Corinthians - Antoninho (Zaluar); Bugre e Chicão (Talmar); Mendes, Zico e Schank; Vilmar, Cica, Teleco (Baiano), Rubens e Dore. Técnico: Jaú.
Santos - Manga; Hélvio e Ivan (Cássio); Ramiro (Fioti), Urubatão e Zito (Feijó); Alfredinho (Dorval), Álvaro (Raimundinho) e Del Vecchio (Pelé); Jair e Tite. Técnico: Lula.
Gols: Alfredinho (30), Del Vecchio (32), Álvaro (36), Alfredinho (41), Del Vecchio (61), Pelé (81), Vilmar (86) e Jair (89).

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Diego Cavalieri, Arouca, negócios e futebol

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Segunda-feira ouvi (não lembro se na ESPN-Br ou na Sportv) que o Palmeiras e o Fluminense estariam interessados na troca de Arouca por Diego Cavalieri. Não sei se o negócio se concretiza. Mas matéria da Agência Estado das 20:39 (ontem) dá conta de que a transação é iminente: "O Palmeiras tem até sexta para registrar Arouca na Federação Paulista de Futebol, a fim de que ele jogue o Estadual. O time carioca precisa nesta quarta-feira de uma liberação do Palmeiras para que Diego jogue a primeira fase da Libertadores". No Uol, a última informação foi publicada às 4 e meia da tarde de terça-feira (anteontem), e era: "Na reserva, Cavalieri diz desconhecer interesse do Fluminense".

Todo mundo sabe, até este ignaro que vos fala (vide artigo na revista Papo de Homem de um mês atrás, no item Fluminense), que o Tricolor carioca está desesperado à procura de um goleiro há meses, pois corre o sério risco de perder a Libertadores precocemente porque não tem sequer um, já que Fernando Henrique (sic) e Diego não dão um goleiro, e portanto não têm a mínima condição de jogar uma Libertadores.

Mas a pergunta óbvia é: vale a pena pro Palmeiras abrir mão de um goleiro jovem, que já deixou de ser uma promessa e é uma realidade, em troca do Arouca? Na montagem do time alviverde, a comissão técnica estaria optando por Marcos (um goleiro dos maiores, mas em fim de carreira) em detrimento de Diego, que poderia preencher a posição por anos a fio. Já vi o Arouca jogar, é um segundo volante muito interessante, qualificado, que sabe o que fazer com a bola (e eu, que fui mal acostumado com Elano e Renato, sei o que digo)... Mas Cavalieri por Arouca, se for concretizado, me parece um negócio tipicamente luxemburguiano, pra resumir.

Tenho lido muitas críticas e especulações sobre o imbróglio Leão (Santos) x Wagner Ribeiro x Traffic etc [este é um assunto que merecerá um post à parte], mas curiosamente ninguém fala do Palmeiras, que segue num caminho promissor a curto prazo, mas preocupante. É importante observar que o Palmeiras metido com Luxemburgo e Traffic pode até conseguir um título este ano, mas as conseqüências dessa parceria são imprevisíveis. É um castigo merecido, aliás, essa situação a que chegamos: a de se conformar que futebol é um negócio e ponto. Estão acabando com o futebol.

Corinthians lança bicho de pelúcia e cerveja

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O Corinthians continua lançando mais e mais produtos com sua marca. Já foram, até agora, camisa roxa, carro de corrida, canal de TV e a camisa “Eu nunca vou te abandonar”, além de outros projetos como o Fiel Torcedor. Agora, a atenção se volta para públicos distintos: crianças e manguaças.

Em entrevista hoje no Jornal da Tarde, o vice-presidente de marketing do Timão, Luís Paulo Rosemberg, anunciou que o clube irá “adotar uma cerveja e um refrigerante”. Os produtos não terão o nome do Corinthians, mas serão “a bebida do corintiano”, explicou o economista, que, segundo o JT, exibe as duvidosas credenciais de ter sido “auxiliar de Delfim Netto no Ministério da Fazenda no final da ditadura” e ter trabalhado na criação do Plano Cruzado. Um energético também será lançado, o Powerbar.

O time também fez uma parceria com a fábrica de brinquedos de pelúcia Happy Town lançando o “Amigo Fiel”, linha com mais de 20 tipos de bichos de pelúcia com o uniforme do Timão. Segundo o site do Corinthians, são diversas opções de personalização, como perfumes, sons, acessórios como óculos, sapatos etc. Adianto que não gostei muito do tigrinho aí da foto, mas não sou público-alvo desse esquema.

Ele anunciou também que vão modificar o escudo do time, deixando apenas uma estrela e a palavra “Fiel” (“Todo conrintiano vai querer ter e Fiel no peito”) e que a Nike vai fazer camisas mais baratas para os torcedores mais pobres “que não agüentam pagar R$ 190 por uma camisa” (apoiado).

De fato, são muitas e muitas ações de marketing. Delas, só fiquei sabendo objetivamente de resultados positivos da camisa “Eu nunca vou te abandoar”, que vendeu mais de 100 mil camisetas, segundo o Rosemberg, superando qualquer expectativa.

Tenho muitos pés atrás com essas coisas, não sei avaliar as medidas e não tenho confiança de que os caras estejam baseando as ações em algum tipo de planejamento mais profissional. Ações semelhantes de outras diretorias (vide o Batismo Tricolor, já que o Corinthians também terá seu batismo...) não foram pra frente.

Se der certo, o que para mim quer dizer o clube consolidar novas e significativas fontes de renda além de TV e venda de jogadores, pode ser realmente uma mudança importante na forma de administração de clubes no Brasil. Mas é difícil confiar nessa “nova” diretoria (incorporo crítica do Glauco a post anterior de minha autoria), tão intimamente ligada ao que de pior aconteceu com o Corinthians. Fica a torcida por dias melhores.

E agora, José?

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Joice Oliveira/ Visão Oeste
Reportagem de Leonardo Souza, da Folha de S. Paulo de hoje:

A Receita Federal detectou notas fiscais frias emitidas por uma empresa fantasma e por outra inidônea para o PSDB e a campanha à Presidência da República em 2002 do tucano José Serra, no valor de R$ 476 mil, segundo a Delegacia da Receita Federal de Brasília, que suspendeu a imunidade tributária do partido e o autuou em aproximadamente R$ 7 milhões.A Folha obteve documentos sigilosos da auditoria nas contas tucanas e do auto de infração. A empresa inidônea é a Marka Serviços de Engenharia, que estava desativada desde janeiro de 1996 e pertence a Márcio Fortes, secretário-geral do PSDB (1999 a 2003) quando as notas foram emitidas. Em 2002, Fortes presidiu o comitê financeiro tucano nas eleições. (na íntegra, para assinantes).

Bom, vamos ver o que o bicudo chefe em São Paulo tem a dizer agora. Claro que vão chover no molhado: ainda segundo a reportagem, o secretário de Organização do PSDB, Eduardo Jorge, disse que a Receita Federal "está agindo 'de má-fé' e acusou o PT de estar por trás do vazamento da informação para desviar o foco do escândalo dos cartões".
Risível, não?

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Para não perder a viagem (literalmente)

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Folheando o Almanaque do São Paulo, que a Abril lançou em junho de 2005 (com fichas técnicas dos 4.353 jogos do clube até então), me deparei com um exemplo do quanto o futebol profissional brasileiro era precário quando foi instituído. Para fazer caixa, o São Paulo, já treinado pelo jovem Vicente Feola (foto), fez uma mini-excursão à Bahia e Pernambuco no final de 1937. Em 28 de novembro daquele ano, o time perdia por 4 a 3 para o Galícia, em Salvador, quando o juiz Dante Silva foi obrigado a encerrar a partida aos 40 minutos do segundo tempo. O motivo: o elenco e a comissão técnica corriam o risco de perder o vapor Araranguá, que partia naquele momento para Recife, próxima parada do clube paulista. Isso sim é que era "exemplo de planejamento"...

Trocadalho e/ou forçação de barra e/ou mau gosto

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Outra do Lance!, da edição de hoje, para análise em fórum apropriado:

Título: "NA ZONA, PEIXE TIRA VIRGINDADE"

Linha fina: "Santos perde para o Rio Preto, que nunca havia vencido na elite, e continua na zona de descenso"

46 finalizações e nenhum gol

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Raramente escrevo para justificar derrotas, até porque chororô não resolve nada.

Mas ontem foi inusitada a incompetência dos atacantes do Galo.

Ocorreram 46 finalizações e nenhum gol. O goleiro do Social disse que nunca trabalhou tanto na vida, mas deve esse seu momento de glória à falta de pontaria dos atacantes. Até porque a maioria dos chutes foi no meio do gol, onde ele estava. Quando não ia a suas mãos a bola batia na trave, jogador dentro do gol tirava em cima da risca.

Se existe consolo, é que poderia jogar mais 2 horas e nada aconteceria...

E, como sempre, quem não faz toma, o goleiro Edson, do Atlético, aceitou um chute que veio da intermediária. Alías o único que foi ao gol. Ele estava adiantado, o jogador adversário talvez nunca mais acerte um chute daqueles etc. Nada disso importa, o que vale são os 3 pontos perdidos e a constatação de que se não falhou o goleiro do Galo, pelo menos, não tem sorte, o que é fatal para a posição.

Para não dizer que não falo daquele outro time de Minas, o Cruzeiro suou para ganhar do Guarani de Divinópolis no sábado. O jogo estava 2 a 2 quase no final do segundo tempo, quando Wagner acertou um chute de fora da área. O meio de campo e o ataque do time estão bem ajustados, com Ramires e Wagner fazendo a diferença. Mas a defesa está tomando gols bobos, inclusive os dois do Guarani.

Curioso é que o atual técnico, Adilson Batista, era zagueiro.

Sharon Stone e o 11 de setembro

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Mais conhecida por atributos não-políticos consagrados no filme “Instinto Selvagem” (1992, direção de Paul Verhoeven), a atriz norte-americana Sharon Stone disse, em entrevista ao semanário “Laha” (editado pela revista árabe internacional 'Al Hayat'), duvidar da versão oficial dada pelas autoridades de seu país aos atentados de 11 de setembro de 2001.
"Nunca cheguei a crer na versão oficial dos atentados contra as Torres Gêmeas em Nova York e também não acho que as guerras do Afeganistão e do Iraque são são uma conseqüência direta deles”, afirmou ela, que fez uma visita recentemente a Dubai (Emirados Árabes Unidos). "Fico com medo quando me dou conta de que os meios de comunicação em meu país ocultam ou manipulam a informação" continuou.
Pelo que achei na internet sobre o tema, a atriz não disse qual seria a sua versão sobre os ataques. Mas é bem interessante tais declarações partirem de uma celebridade de Hollywood.

Uma pesquisa realizada pelo instituto Opinion Research Corporation, para a rede de TV "CNN" por ocasião do quinto aniversário do 11 de setembro, revelou que 45% dos 1.004 adultos entrevistados disseram acreditar que a administração de George W. Bush teve de "muita culpa" a uma "culpa moderada" pelos ataques.

Ótimas notícias do 4 a 0

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Desde maior de 2007 o Palmeiras não marcava quatro gols numa única partida. Na anterior, o adversário tinha um pouco mais de prestígio do que o Juventus, o palco era maio e o contexto prometia uma temporada e tanto (era o Flamengo, na estréia do Brasileiro, no Maracanã).

No sábado, os 4 a 0 sobre o Moleque Travesso em Ribeirão Preto foram ótimos porque:

- Aconteceu no seguinte à publicação, pelo Estado de S.Paulo, de uma entrevista de Vanderlei Luxemburgo afirmando que Valdívia não é craque por não saber fugir da marcação e das polêmicas pancadas que sofre, quer dizer, concordei com o técnico verde pela primeira vez em uns dois anos, mesmo sendo fã do Mago chileno.
- Denilson entrou em campo aclamado pela torcida e deu passe para o quarto gol.
- Os laterais jogaram bem e arejaram, ainda mais do que nas partidas anteriores, a criação de jogadas, como bem lembra a Folha, a bola foi carimbada por Leandro em três e por Élder Granja no outro gol contra o Juventus. Jogar pelas laterais em um time com dois meias bem acima da média do campeonato.
- Nenhum outro grande venceu. O São Paulo perdeu a invencibilidade, o Corinthians comemorou empate e o Santos está em antepenúltimo.

Claro que poderia ser melhor se não fossem os tropeços de até duas rodadas atrás, porque o time estaria entre os quatro. Sem exagerar na confiança, o time sobe na tabela.

Uma coincidência e o jogo do Timão

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Leio no blog do Juca Kfouri que serão lançadas camisetas "retrô" relembrando a passagem do doutor Sócrates no Corinthians. Paulo Velasco, publicitário que trabalha com Raí e pai da idéia, teria se impressionado ao ver, de passagem em Londres e Berlim, em "bairros jovens, descolados, camisetas de Che Guevara ao lado de camisetas com o rosto de Sócrates", e se associou à Topper para produzir as camisetas por aqui. Se coincidências querem dizer alguma coisa, ontem fui ao jogo com Andrew e Rebecca, um casal de artistas ingleses em temporada no Brasil, e Andrew fez exatamente a mesma associação entre o Sócrates e Guevara. E ele falou com aquele tom de cumplicidade de quem está dizendo uma coisa óbvia, tendo a confirmação definitiva em saber que o Doutor era assim chamado por ser médico, como o revolucionário argentino.

Sobre o jogo, o pouco que eu li por aí foi que o Timão e o Bragantino mereceram o 1x1. Não acho. Não vou falar de uma grande qualidade técnica, mas o Corinthians de fato dominou todo o primeiro tempo e boa parte do segundo, criou muio mais oportunidades e perdeu alguns gols fáceis. Se quem perde gols fáceis não merece ganhar, então vá lá, mas o Bragantino pouco fez além daquele golzinho que pegou o Corinthians meio disperso na volta do intervalo.

Pra quem tinha uma expectativa baixíssima, o time me convenceu de que será possível não fazer feio neste ano. E se o Lulinha se firmar como o bom jogador que merece ser, junto com o Dentinho, já terá sido um bom ano de reestruturação.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

A Arena do Santos terá 52 mil litros de cerveja por jogo?

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Segundo matéria do Diário do Grande ABC, o secretário de Esportes de Diadema (SP), o ex-lateral-esquerdo do Corinthians Wladimir Rodrigues dos Santos, disse que a pedra fundamental para a construção da Arena de Diadema, que seria o novo estádio do Santos, está perto de ser lançada. “Ainda não temos um dia certo, mas fecharemos o contrato até o final de fevereiro. As reuniões que tivemos com a diretoria do Santos neste ano dão boas mostras de que está perto”, garantiu o secretário.

Se o projeto ultrapassar o plano do papel, que é onde ficam muitas das idéias de estádio já anunciadas para breve no Brasil, a Arena de Diadema terá capacidade para 40 mil pessoas e custará R$ 250 milhões. Se vingar, será decorrente de uma parceria iniciada em 2005 entre a Prefeitura de Diadema, o Santos e a construtora alemã Hellmich, que construiu o estádio (é tão bonita a palavra estádio!) em Gelsenkirchen, casa do Schalke 04, da Alemanha.

A matéria do Diário do Grande ABC traz um dado muito interessante sobre a Arena alemã. "os 15 restaurantes e 35 bares existentes no local [da Arena alemã] recebem, por jogo, 52 mil litros de cerveja enviados por um cano com cinco quilômetros de extensão que liga o estádio a uma cervejaria". Já pensou? Preparem-se, santistas!

PS: o companheiro Olavo, sempre alerta, me alertou para um fato preocupante. No Brasil, isso seria proibido. Ora, mude-se a lei!


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10 mandamentos para apreciar melhor a cerveja

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1 - Ela sai pronta da cervejaria: não pede, portanto, envelhecimento. Quanto mais jovem for consumida, melhor será seu sabor. Dura, em média, 90 dias;


2- Deve ser guardada em pé, em lugar fresco e protegido do sol, para evitar oxidação prematura;

3- Deve resfriar na geladeira sem pressa. Não coloque no freezer, pois a violência no congelamento prejudica a bebida;

4- Depois de gelada, deve ser consumida e jamais voltar à geladeira;

5- A temperatura ideal para saborear as do tipo pilsen é entre quatro e seis graus. Tomá-las "estupidamente geladas", como se diz, prejudica tanto a formação de espuma na cerveja quanto "adormece" as papilas gustativas, comprometendo o sabor;

6- Copos e canecas pequenos e de cristal são os ideais, pois mantém melhor a temperatura e a espuma. Evite canecas de alumínio, que, além de feias, tiram o prazer de apreciar o visual do líquido dourado;

7- Resíduos de gordura no copo são fatais para a bebida, acabam com o colarinho e liberam o gás carbônico, deixando o líquido meio choco;

8- Tomar cerveja sem colarinho é uma heresia. Dois dedos de espuma são ideais para reter o aroma e evitar a liberação do gás carbônico;

9- A espuma cremosa revela a persistência e bom estado da cerveja. Para aproveitá-la melhor, sirva derramando uma dose. Depois, espere baixar o colarinho. Em seguida, incline o copo até 45 graus, despejando o líquido devagar enquanto o colarinho sobe;

10- Com 90% de água, a bebida é hidratante. E com apenas três a cinco graus de álcool, como as do tipo pilsen, a cerveja estimula o metabolismo - pelo menos quando ingerida moderadamente. Além disso, é rica em vitaminas, carboidratos, proteínas e aminoácidos. Apesar disso, não engorda. É folclore associar o consumo de 80 calorias de um copo de 200ml com a formação de barriga. Os acompanhamentos gordurosos é que engordam.

(Fonte: site República da Cerveja)
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Lá vai Roth, lá vai o Grêmio

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O Grêmio anunciou ontem a demissão de Vagner Mancini, que comandava o time desde o início do ano. O técnico não estava fazendo o time decolar e também se envolveu com problemas no extra-campo. Para seu lugar, a diretoria do tricolor gaúcho agiu rápido e trouxe um técnico que já passara anteriormente pelo clube: Celso Roth.

É, ele mesmo, Roth. Aquele que seguramente é um dos técnicos mais odiados do Brasil. Já treinou Flamengo, Botafogo, Santos, Palmeiras, Goiás e, tirando raríssimas exceções, é desprezado por todos os torcedores desses clubes. Seu trabalho mais recente foi no Vasco, onde fez um ótimo início de Brasileirão no ano passado - quando foi elogiado inclusive por esse colunista - e depois viu seu time degringolar e até mesmo namorar a zona do rebaixamento.

Mas se tem um estado que já viu trabalhos bons de Celso Roth esse estado é o Rio Grande do Sul. Lá, em 1997, Roth teve sua primeira passagem por um clube grande - e que, para muitos, é a melhor de sua carreira. Ele comandou o Inter e montou o time que fez a melhor campanha do Colorado na década de 1990, com o terceiro lugar no Brasileirão e a revelação de nomes como Christian, hoje na Portuguesa. No ano seguinte, treinando o Grêmio, Roth mais uma vez ficou entre os oito melhores do Campeonato Brasileiro.

Acontece que esse fulminante início de carreira foi apagado pelos maus trabalhos de Roth e, hoje, sua contratação está longe de ser algo celebrado. O Grêmio terá dificuldades para engrenar um bom 2008. A contratação de Vagner Mancini já foi estranha - o técnico parecia inexperiente demais para fazer um bom trabalho num time com o porte do Grêmio -, sua dispensa também e a contratação de Roth, mais ainda. Boa sorte aos gremistas...

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Poderia ser mais que empate...

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Se fosse se levar em conta a classificação da última Libertadores, Santos e Cúcuta fizeram ontem o jogo de mais elevado nível técnico desta primeira rodada do torneio sul-americano. Afinal, o terceiro e o quatro colocados de 2007 estavam em campo. Mas o que se viu é que tanto um como o outro estão bem longe das equipes que quase decidiram a Copa no ano passado. E o jogo foi sofrível tecnicamente.

Para se ter uma idéia do nível das mudanças em relação a 2007, dos atletas que disputaram a Libertadores como titulares no ano passado, apenas Fábio Costa, Adaílton e Rodrigo Souto estiveram em campo (Domingos era reserva). No jogo, o primeiro tempo foi equilibrado, sem muitas chances nem emoção. Jogo parado no meio e os adversários sem criatividade.

Na segunda metade da partida, Leão tirou o tosco Quiñonez e colocou Wesley. Nos dois minutos iniciais, deu quatro dribles pela esquerda e criou duas chances de gol. Fez mais nesse período que o equatoriano em todo o primeiro tempo. Aliás, fez mais do que ele próprio em todas as partidas que entrou quando Luxemburgo era treinador.

A partir daí, o Santos comandou as ações da partida, mostrando mais segurança na defesa e no meio, e não sofrendo pressão por parte do time da casa. Poderia até ter tido sorte melhor do que o 0 a 0, mas o árbitro anulou um gol legítimo de Kléber Pereira, naquele tipo de lance que nem dá pra falar do bandeira porque foi dificílimo mesmo. Mas, pra variar, o centroavante perdeu um gol cara a cara com o goleiro.

Os outros brasileiros

Flamengo e Cruzeiro também estrearam ontem. O primeiro empatou em 0 a 0 com o Coronel Bolognesei no Peru, enquanto o time mineiro faturou por 3 a 0 o boliviano Real Potosí. Concordo com a crítica do Lindomar, mas, como já havia dito em outro post, nem sempre a gente consegue acompanhar times de outros estados. Pra se informar sobre o Cruzeiro, recomendamos o Sou Cruzeirense. Mas se você quer saber mais detalhes sobre o jogo do Flamengo, acesse o Bla Bla Gol ou o Confio no Mengão Blogger.

A esquecida Copa do Brasil

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Tá certo que a maioria futepoquense só fala de Libertadores, mas para os torcedores de times que não têm adversários com nome em espanhol, começou a Copa do Brasil.

Falem o que quiserem, mas é campeonatinho interessante, principalmente pelos nomes inusitados dos times e pelas zebras que aparecem derrotando os favoritos.

Na primeira rodada, sem grandes surpresas, mas os jogos foram equilibrados. Das 16 partidas de um lado da chave, apenas Volta Redonda (contra Roma-PR), Vitória (contra Souza-PB) e Corinthians (contra Barras-PI) conseguiram eliminar a segunda partida. Lembrando que, pelo regulamento, se ganhar fora de casa por dois gols ou mais nas duas primeiras rodadas elimina-se o jogo de volta.

Destaque negativo para o Santa Cruz-PE, que conseguiu perder de 3 a 0 para o Fast (AM), o Guarani que perdeu de 3 a 1 para o Chapecoense. Veja todos os resultados e tabela aqui.

Corinthians lança canal de TV amanhã

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Como destaca o novo parceiro Vertebrais FC, entra no ar amanhã, dia 14, o Timão TV, canal do Corinthians pela internet. É uma das várias iniciativas de marketing criadas pela nova gestão.

O canal será tocado pela empresa DB4, de Diogo Boni, irmão do Boninho da Globo. A mesma empresa desenvolveu um site semelhante para o Flamengo. O site do time da Gávea já contabiliza 12 milhões de acessos e 430 mil cadastros, o que me parece bom.

A idéia é vender assinaturas do canal, que terá conteúdo exclusivo, como entrevistas, filmagem nas concentrações, treinos, cobertura das divisões de base e outras coisas. A mensalidade deverá ser de R$ 10,00, o que se não é muito, também não chega a ser pouco.
Na Europa, vários times (o Vertebrais cita Arsenal, Manchester, Barcelona e Real Madrid) ganham uma grana com serviços do tipo.

Na minha opinião de leigo intrometido, os times de futebol brasileiros deveriam investir em produtos para o pessoal de renda mais baixa. Camisetas, DVDs e outros trens que você gostaria de dar de presente pro seu pai alvinegro, com preços menos extorsivos. Mas, como todas as outras idéias lançadas, espero que dê certo e ajude a encher os cofres do Timão. Pelo menos, são iniciativas novas nos clubes.

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