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terça-feira, dezembro 17, 2013

Tipos de cerveja 72 - As Cider

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Certa vez, logo que cheguei na Irlanda, narrei aqui no Futepoca como comprei gato por lebre num supermercado ao levar latas de cider (cidra) em vez de cerveja. Não chega a ser a famigerada Cidra Cereser, imitação barata de champagne, mas é esquisito. Trata-se de alguma coisa que tenta imitar cerveja. "Cider é um horror, mas todo mundo toma essa porcaria por aqui. Não dá pra entender...", comentou, naquela época, a companheira Thalita, que estava na Inglaterra. De fato, o bagulho - do qual eu nunca tinha ouvido falar - também é muito consumido pelos irlandeses. Segundo o site português Cervejas do Mundo, "não sendo propriamente uma cerveja, fazemos aqui referência à cidra por ter um processo de produção muito semelhante. Feita de sumo de maçã fermentado, o seu sabor e aparência variam muito, consoante o local onde são produzidas. As cidras inglesas são secas, frutadas e possuem pouco gás, enquanto as que são elaboradas na Normandia são mais doces e efervescentes". O site acrescenta que, fora da Europa, os Estados Unidos e o Canadá são países onde existe uma boa produção deste tipo de bebida. Mas adverte (o grifo é nosso): "Infelizmente, é relativamente fácil elaborar bebidas parecidas com sidra, mas que pouco ou nada têm a ver com estas, já que possuem muito açúcar e aromas falsos". De qualquer forma, quem gosta de cidra e, aproveitando o clima natalino, quiser fazer uma graça com a família (ou com a "cara metade") e se arriscar a experimentar esse troço, pode procurar nas importadoras algumas marcas mais sofisticadas, como La Face Cachée de la Pomme Frimas Ice Cider, Cidre Dupont Réserve (foto) ou Rubis de Glace. Feliz Natal. E boa sorte!

quarta-feira, dezembro 04, 2013

Tipos de cerveja 71 - As Chile Beer

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Segundo o site parceiro Cervejas do Mundo, as Chile Beer são outro tipo moderno de cerveja - e em franca expansão. Podem ser ales ou lagers, com adição de algum elemento picante. Por exemplo, pimentas malaguetas (Opa! Agora o camarada Glauco ouviu conversa!). O mais comum é a utilização do jalapeño, ingrediente muito utilizado na cozinha mexicana (e bem ardido). Porém, o parceiro Bruno Aquino, do site português, alerta que, "apesar de divertidas, é raro encontrarmos um resultado final que seja satisfatório, isto se pensarmos em termos de qualidade da cerveja". Buenas, quem quiser arriscar mesmo assim pode procurar pela Rogue Chipotle Ale, a Winkoop Patty's Chile Beer (foto) ou a Rock Bottom Cinco de Mayo.  

quarta-feira, março 13, 2013

Tipos de cerveja 70 - As Black & Tan

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Retomando nossa parceria para reproduzir conteúdos do excelente site português Cervejas do Mundo, trazemos o 70º tipo de cerveja descrito por eles: Black & Tan. O termo aplica-se a produtos em que a fábrica mistura, antes do engarrafamento, uma Ale escura com uma Ale mais clara ou mesmo com uma Lager. Por isso, não se trata de um estilo clássico ou convencional. "Foi, antes sim, o fruto da busca incessante das cervejeiras por criar produtos modernos e que estejam de acordo com as novas tendências, verificadas nos cafés e bares, onde é habitual as pessoas pedirem para misturar uma cerveja clara com uma cerveja mais escura", explica Bruno Aquino, do site Cervejas do Mundo. Ele recomenda, para experimentar, a Saranac Black & Tan, a Mississippi Mud Black & Tan ou a Berkshire Shabadoo Black and Tan (foto).

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Novos tempos da comunicação - a cerveja para jornalistas desempregados

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Essa chegou via Vinicius Souza e eminência parda Carminha. A ideia é cheia de ironia, de duplo sentido e também um reflexo dos novos tempos da comunicação e do jornalismo no mundo. Joan Campbell, um jornalista estadunidense desempregado, resolveu criar uma cerveja para seus iguais. Assim, surgiu a artesanal Unemployed Reporter Porter (Repórter Desempregado) que, de acordo com a definição do autor, é “a primeira cerveja fabricada por jornalistas da mídia impressa, para jornalistas da mídia impressa" ”.

Jornalista: senta e chora...
O reflexivo rótulo do produto traz um jornalista choroso perante o seu obsoleto instrumento de trabalho, uma máquina de escrever. Trata-se de uma cerveja Porter, um tipo de cerveja escura popular entre os marinheiros do século XIX, de acordo com o autor. Mas, conforme texto deste mesmo Futepoca, “um documento do século XVIII já dizia que elas [as Porters] eram o resultado da mistura de três tipos de cerveja: uma Old Ale, uma New Ale e uma Weak One (Mild Ale). Desta combinação resultaria uma bebida a que os ingleses chamavam de 'Entire Butt' ou 'Three Threads', produto de gosto forte que tinha como objetivo agradar a um vasto público, priincipalmente a massa de operários surgida com a Revolução Industrial”.

O rótulo avisa ainda que a cerveja é “feita à mão, na mesma antiga tradição, em homenagem a uma profissão igualmente condenada ao declínio e à irrelevância”. Embora a divulgação já tenha alcançado limites além das fronteiras ianques, a bebida não tem ainda uma data definida pra ser lançada já que, por enquanto, a produção não passou de um galão de cinco litros guardado no armário, conforme o próprio fabricante.

Proletários das letras desempregados de todo o mundo, uni-vos!

quinta-feira, dezembro 27, 2012

Música pura, com ou sem gelo

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Sambistas, jazzistas, bluezeiros, roqueiros e até compositores eruditos têm histórias imbricadas de entorpecentes. Por questões culturais e porque a Lei Seca durou pouco nos anos 1920 nos Estados Unidos, a bebida alcoólica é especialmente ligada à música. Sobram, aliás, composições que tratam do tema, como consagrado na série do Futepoca "Som na Caixa Manguaça" e levado à exaustão nas músicas da nova geração sertaneja (seja lá o que isso signifique).

Mas qual bebida casa com cada música? Porque goró ainda não tem uma API em funcionamento, Drinkfy ganha conotação de serviço de utilidade pública. Ou o contrário disso. E é divertido.

No estilo de aplicativos que sugerem harmonizações para vinhos ou tipos de alimento gourmet (ou gourmand), a ferramenta consiste em uma busca por um cantor, compositor ou nome do universo musical. O que a aplicação faz é simplesmente recomendar um goró que acompanha bem a trilha sonora. Para Tom Jobim, por exemplo, a recomendação é de uma Corona, cerveja mexicana (é favor não confundir: não é para tomar uma Gorducha). Para Astor Piazzolla, uma garrafa de vinho tinto. Em caso de Rolling Stones, um copo de rum. E ainda tem a versão para feriados.

Foto: Reprodução


Em tese, eles alertam que a combinação pode não ser perfeita, até porque é um cruzamento entre o The Echo Nest (base de dados que descreve artistas e relaciona-os a gêneros musicais) com api do Last.fm (que permite, de quebra, tocar a canção pedida).


quarta-feira, junho 22, 2011

Tipos de cerveja 69 - As Bitter

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As Bitter surgiram como uma reação das cervejeiras à proliferação de produtos sem personalidade e meramente comerciais. Na sua maioria, possuem uma cor entre o dourado e o âmbar, pouco gás e um forte sabor azedo. Curiosamente, esta última característica não lhe é transmitida pelo lúpulo, que não é muito intenso nesse tipo de cervejas. "O aroma é algo frutado, bem como o sabor, sendo que o volume de álcool costuma ser baixo (entre 3% e 5%) e pouco perceptível. São excelentes para acompanhar bifes e marisco", aconselha Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Para experimentar: Oakham Raucous Reindeer, Dark Star Golden Gate ou Coniston Bluebird Bitter (foto).

sexta-feira, junho 10, 2011

Tipos de cerveja 68 - As Bière de Garde

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Em francês, significa, mais ou menos, "cerveja para guardar". É um estilo pouco comum. Sua cor varia entre o amarelo dourado e o castanho claro, possuindo aroma maltado e um sabor ligeiramente doce e caramelizado, devido ao malte (alguns exemplares apresentam acidez, devido ao lúpulo). A presença do álcool é evidente, havendo a possibilidade de se encontrar alguns com sabores de fruta. O volume alcoólico varia entre 6% e 8% e é uma cerveja que melhora com a idade. Para experimentar: Southampton Bière de Garde (French Country Christmas Ale), Jolly Pumpkin Bière de Mars (foto) e Dupont La Bière de Beloeil.

quarta-feira, maio 25, 2011

Tipos de cerveja 67 - As Barley Wine

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Apesar de wine significar vinho, em inglês, trata-se mesmo de uma autêntica cerveja, forte e intensa. E é daquelas que o Glauco gosta: frutada, por vezes doce, por vezes ácida - mas sempre com alto teor alcoólico, entre 7% e 12%. A cor varia entre o âmbar e o castanho escuro, e os aromas vão do frutado ao gosto acentuado de lúpulo. É uma cerveja espessa, onde o álcool é facilmente perceptível. As variedades inglesas de Barley Wine são bem diferentes das estadunidenses, já que estas últimas costumam ter um sabor mais forte de lúpulo (por vezes em demasia). Já as inglesas apresentam um melhor equilíbrio entre malte e lúpulo. "A maior parte das Barley Wine podem ser conservadas e envelhecidas, como se de um bom vinho se tratassem", observa Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Para experimentar, ele recomenda a AleSmith Barrel Aged Old Numbskull, a Victory Old Horizontal ou a Dogfish Head Olde School Barleywine (foto).

terça-feira, maio 03, 2011

Tipos de cerveja 66 - As Weizenbock

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Basicamente, trata-se de uma Dunkelweizen mais forte (em teoria, tão forte como uma Bock), com boa presença de álcool e aroma de especiarias - e, logicamente, maior sabor de malte, fator que contribui para a sua cor escura. A origem das Weizenbock remonta à cervejeira alemã Schneider & Sohn que, em 1907, criou uma Doppelbock de trigo mais forte e saborosa, a Schneider Aventinus. Esta excelente cerveja possui todas as características que formatam este estilo, sendo referência para todas as outras Weizenbock. Relativamente aos ingredientes, utiliza-se uma grande percentagem de trigo maltado (segundo a lei alemã, tal cereal deve corresponder a 50% do total, apesar de, em certas marcas, chegar aos 70%). O restante é composto por malte de cevada. O volume de álcool varia entre os 6,5% e 8%. Para experimentar: Schneider Aventinus, Hacker-Pschorr Weisse Bock (foto) e Erdinger Pikantus.

quarta-feira, abril 20, 2011

Tipos de Cerveja 65 - As Trappiste

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As cervejas trapistas não são propriamente um estilo, já que podem ser englobadas nas Abbey Dubbel ou Abbey Tripel ou mesmo nas Quadrupel, conforme a marca e o exemplar. "No entanto, sendo este o meu estilo preferido e dadas as limitações impostas a uma cerveja para que possa utilizar o selo trapista, decidi separá-las para ter um pouco mais de espaço para falar delas", explica Bruno Aquino, do site português e parceiro Cervejas do Mundo. "As ordens trapistas tiveram origem no mosteiro cisterciense de La Trappe, França. A sua influência alargou-se a muitos outros países europeus, tendo posteriormente surgido novos mosteiros que seguiam as restritas regras desta ordem religiosa", acrescenta.

Segundo Aquino, em 1997, 8 abadias trapistas - 6 da Bélgica (Orval, Chimay, Westvleteren, Rochefort, Westmalle e Achel), 1 da Holanda (Koningshoeven) e 1 da Alemanha (Mariawald) - fundaram a ITA (International Trappist Association), para definir as regras e proteger o nome do uso abusivo por parte de outras marcas. Para isso, a associação criou um selo que só pode ser utilizado pelos produtos que seguem os critérios estabelecidos e que sejam elaborados por monges trapistas, sejam queijos, cervejas ou vinhos. Por isso, as marcas mais indicadas para quem quer apreciar uma legítima cerveja trapista são: Orval, Chimay Blue, Westvleteren Abt 12, Westmalle Tripel, Achel 8 Blond e Rochefort Trappistes 10 (foto).

sexta-feira, abril 08, 2011

Tipos de Cerveja 64 - As Stout

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Muitas Stouts não se encaixam na definição clássica deste estilo, representada basicamente pelas Irish Stouts e pela mundialmente famosa Guinness. A diferença poderá estar na cor, quantidade de lúpulo ou malte. No entanto, tais alterações não são suficientes para que essas cervejas sejam englobadas nas Dry ou nas Imperial Stouts. São, na sua essência, simples Stouts. De cor castanho-escuro a preto, sabor amargo de café, chocolate ou cereais torrados e álcool entre 4% e 7%. "De corpo não muito complexo, são um excelente substituto para aqueles dias em que não quer beber a tradicional imperial (stout)", sugere Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Ele recomenda a Freeminer Deep Shaft Stout (foto), a Titanic Stout ou a Super Bock Stout.

quinta-feira, março 31, 2011

A saída, o percurso, a chegada... e a cerveja!

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No livro "Graça", do premiado escritor mineiro Luiz Vilela (Editora Estação Liberdade, 1989), o personagem Epifânio recorda-se do professor Leitão, da faculdade, que sempre se perdia em digressões sem fim e, confuso, perguntava aos alunos: "Mas onde é mesmo que estava eu?". Às vezes se irritava e dizia que "aos diabos onde é que estava eu! O que importa é onde eu estou agora. Não é mesmo?". Mas a própria justificativa caía por terra: "Mas onde é mesmo que eu estou agora?...". Perdido nesses cacoetes, o professor resolveu, um dia, expor uma curiosa tese sobre tipos de pessoas de acordo com suas preferências em uma viagem.

"Há aquelas pessoas que preferem a saída, praticamente ignorando o percurso e a chegada. Já outras preferem a chegada, mal se dando conta da saída e do percurso. E, finalmente, há aqueles que preferem o percurso, ou seja: para elas o importante é a estrada."
Fez uma pausa.
"Esse terceiro grupo, confesso-lhes, é aquele em que me incluo. E acho mesmo, se me permitem, que são as pessoas desse grupo os verdadeiros viajantes; as outras, as outras apenas se deslocam no espaço e no tempo, apenas saem e chegam; na verdade, elas não viajam. Agora, essas pessoas que falei, não: essas realmente viajam. Para elas, a saída e a chegada são quase que abstrações. O real é o percurso, são as paisagens que elas vão vendo, as pessoas que vão conhecendo, os pontos de parada... Quer coisa melhor do que uma cervejinha num boteco à beira da estrada? Não é mesmo?..."
Váras cabeças balançaram, concordando. Ele ficou olhando.
"É", disse, "muita gente concordou... Acho que vocês andam bebendo muita cerveja, hem?..."
A turma toda riu.

terça-feira, março 22, 2011

Tipos de cerveja 63 - As Roggenbier/ German Rye Beer

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Esta cerveja especial, originária da cidade alemã de Regensburg, na Baviera, é uma variante de luxo das Dunkelweizen mas, em vez de utilizar trigo, usa malte de centeio, o que as torna mais saborosas. "A aparência vai da cor de cobre até ao castanho e a espuma costuma ser volumosa e algo duradoura", observa Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "Quanto ao álcool, não é muito pronunciado, variando entre os 4,5% e os 6%. A característica que mais se salienta neste tipo de cervejas é mesmo o seu sabor a centeio, sendo que por vezes pode parecer que estamos a beber pão liquido!", acrescenta. Marcas recomendadas: Paulaner Roggen, Burgerbrau Wolnzacher Roggenbier (foto) e Schremser Roggenbier.

domingo, março 13, 2011

Tipos de Cerveja 62 - As Porter

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Muitas vezes confundidas com as Stout, as Porter são bem distintas. Um documento do século XVIII já dizia que elas eram o resultado da mistura de três tipos de cerveja: uma Old Ale, uma New Ale e uma Weak One (Mild Ale). Desta combinação resultaria uma bebida a que os ingleses chamavam de "Entire Butt" ou "Three Threads", produto de gosto forte que tinha como objetivo agradar a um vasto público, priincipalmente a massa de operários surgida com a Revolução Industrial. Apesar do expressivo sucesso que atingiu naquela época, pouco depois, no início do século XX, era quase um estilo em vias de extinção, muito ultrapassado, em termos de consumo, pelas Stout. "O seu regresso só se deu durante os anos 1970 e 1980, quando houve um grande surgimento de pequenas industrias produtoras de cerveja artesanal, principalmente nos Estados Unidos", conta Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "De cor escura e bastante maltadas, as Porter podem possuir um caráter algo doce, mesmo que não muito acentuado", complementa. Para experimentar, ele sugere a Fuller's London Porter, a Samuel Smith's Famous Taddy Porter e a Meantime London Porter (foto).

terça-feira, março 01, 2011

Tipos de cerveja 61 - Low Alcohol

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Esse tipo de cerveja, como já foi dito aqui ou acolá, definitivamente não atrai os futepoquenses. As cervejas sem álcool ou de baixo teor alcoólico (Low Alcohol) são uma novidade algo recente no mercado das bebidas, mas com tendência a crescer devido à Lei Seca para motoristas. Na maioria dos casos, porém, o termo "sem álcool" não é totalmente verdade, pois muitas dessas cervejas têm uma ínfima quantidade de mé, apesar de residual. "A obtenção dessa bebida pode ser feita de duas maneiras: através de um processo de fermentação e elaboração com muito cuidado, onde se evita a formação de álcool; ou então utiliza-se um sistema de extração do álcool, fazendo esta passar por uma membrana permeável especial", explica Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "São cervejas muito leves em aroma, sabor e corpo. A característica que as reúnem sobre a mesma denominação é o fato de terem menos de 3% de teor alcoólico", acrescenta (nesse ponto, acho que fui realmente enganado num supermercado lá na Irlanda). Se alguém tiver coragem - ou for obrigado pela Lei Seca -, pode experimentar a Bitburger Light (foto), a Jansen Preta Sem Álcool ou a Cheers Sem Álcool.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Tipos de cerveja 60 - As Imperial Stout

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Também conhecidas por Russian Imperial Stouts, estas cervejas são consideradas as "rainhas" das Stouts. A origem do nome remonta à época em que as cervejeiras inglesas faziam produtos fortes, com intenso sabor de malte torrado e lúpulo, destinadas aos países bálticos e à Rússia, onde eram muito apreciadas pela Côrte Imperial. Para suportar as viagens, essas bebidas tinham elevado teor de álcool, variando entre 8% e 12%. Como características, têm pouco gás, forte sabor de chocolate amargo e malte torrado e cor muito escura. "Uma Imperial Stout é excelente companhia para um prato de queijo, chocolate negro ou melão", opina Bruno Aquino, do site Cervejas do Mundo. "Apesar de poder alterar o aroma e sabor da cerveja, pode-se também experimentá-la com uma boa cigarrilha ou charuto", acrescenta. Para experimentar: Three Floyds Dark Lord Russian Imperial Stout, Victory Storm King Imperial Stout ou a Stone Imperial Russian Stout (foto).

sábado, fevereiro 05, 2011

Tipos de cerveja 59 - As Ice Beer

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Como o próprio nome sugere, a elaboração das Ice Beer implica baixar a temperatura da cerveja até que se formem cristais de gelo. Posteriormente, o líquido é filtrado e, como a água congela antes do álcool, o resultado é uma bebida com maior teor alcoólico. Como o gelo também se forma em volta das células do fermento e das partículas de proteínas, estas ficam igualmente retidas na filtragem - sobrando, no fundo, uma cerveja com menos componentes mas, teoricamente, com mais sabor e volume alcoólico. Este processo não é novo na indústria cervejeira, já que as Eisbocks são elaboradas segundo um método semelhante. A produção das Ice foi iniciada pela Labatt, empresa que serviu de exemplo para muitas outras cervejeiras, especialmente dos Estados Unidos. "A diferença é que uma Ice Beer nunca será melhor do que a cerveja que lhe deu origem e, infelizmente, as cervejas que são utilizadas para isso nunca são de grande qualidade", adverte Bruno Aquino, do site parceiro Cervejas do Mundo. "Já as Eisbock têm origem em cervejas de qualidade e de forte caráter, pelo que o resultado final continua a ser bastante bom", completa. Exemplos de Ice Beer para experimentar: Labatt Ice, Genny Ice Beer e Carlsberg Ice (foto).

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Tipos de Cerveja 58 - As German Kristallweizen

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A Kristallweizen é, simplesmente, uma Hefeweizen filtrada. Isso faz com que seja uma cerveja clara e límpida, com cores que vão desde o amarelo claro até o âmbar. "Por vezes, e de modo depreciativo, são conhecidas como as 'Hefeweizen castradas'. Não partilho dessa opinião, apesar de muitos exemplares que podemos encontrar no mercado terem uma certa falta de personalidade", observa Bruno Aquino, do site parceiro Cervejas do Mundo. "Para além disso, são ligeiramente mais suaves do que as Hefe, com sabor e aroma mais atenuados", comenta. Para quem está planejando a ceia de Ano Novo, as Kristallweize acompanham bem saladas e pratos vegetarianos. Marcas mais conhecidas: Tucher Kristall Weizen, Allgauer Furstabt Kristallweizen e Weihenstephaner Kristallweissbier.

terça-feira, novembro 30, 2010

Nova pelada do Futepoca OU Ai, minha perna!

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Da esquerda pra direita, em pé: Frédi, Anselmo, Maurício e Glauco; sentados: Marcão, Thalita e Nicolau (falta Brunna, a "8ª passageira", que chegou mais tarde e aparece na foto abaixo)


Quase três anos após o primeiro vexame, digo, churrasco do Futepoca, nossa equipe entrou novamente em quadra no sábado, dia 27, no condomínio do Glauco, para mais um tradicional "quebra-canela" (que quebra mesmo!). Como desculpa pra beber, os anfitriões Glauco e sua companheira Cris providenciaram churrasco, farofa e pães, com estoque abastecido pelo Anselmo, mas os alvos principais dos convidados foram mesmo as cervejas (de várias marcas e tipos), pinga (pra batida) e uísque (irlandês). O que atraiu, além dos três citados, o Frédi, a Thalita e seu companheiro Victor "Alemão", o Nicolau e sua companheira Débora, o Maurício, sua companheira Cris e seu filho Chicão, eu (Marcão), minha companheira Patricia e minha filha Liz, e a Brunna (foto ao lado), que, como dito, chegou depois.

Buenas, a pelada futebolística começou com as seguintes formações: de um lado, Glauco no gol, Nicolau e Alemão na linha; e de outro, Liz no gol, Marcão, Frédi e Thalita (o fato de termos uma menina de 8 anos no gol justificava ter um jogador a mais). Entre caneladas, encontrões e lances patéticos, muitas boas jogadas, tabelas, triangulações e gols, fora as defesas arrojadas que o Glauco sempre reserva para essa ocasiões - e registrando que a Liz também fez uma ou outra defesa improvável. Eu fui o primeiro a desistir, porque era muito desperdício deixar tanta cerveja esquentando. Depois voltei para tirar a Liz do jogo, pois, com o entusiasmo etílico, as boladas ficaram mais perigosas.

Grosso como só eu consigo ser, já tinha (involuntariamente) distribuído alguns pontapés, mas o castigo veio na sequência. Num lance em que o Nicolau saiu na cara do gol, estiquei a perna e senti a agulhada no mesmo segundo. Distendi o músculo da coxa, surgiu um ponto quase preto de tão roxo no local e tive que passar o domingo todo na base do gelo e pomada. Isso me convenceu a deixar definitivamente a quadra e me dedicar só aos trabalhos manguacísticos. Foi aí que apareceu o Maurício e, mesmo com uma inseparável latinha na mão, protagonizou os melhores dribles, assistências e gols do entrevero, comprovando suas habilidades de ex-boleiro.

Frédi também marcou um golaço, Thalita mostrou seu talento, Glauco foi pra linha pra também anotar os seus e as tabelas entre Nicolau e Alemão renderam outros tentos. No final, até o Chicão entrou na quadra para bater uma bolinha. Finda a refrega entre as quatro linhas, e com a chegada do Anselmo e da Brunna, todos se uniram na confraternização dessa grande família que é o Futepoca. Deixando aqui um grande abraço ao camarada Olavo Soares, mirando 2011 com a perspectiva de novos projetos e com a esperança no futuro simbolizada pelo Chicão e pela Liz. Abraços e beijos a todos - e mais algumas imagens abaixo:

A anfitriã Cris tentando fazer o Glauco comer, em vez de só beber

Papai Maurício entretido com algum brinquedo do filhão Chicão

Goleira Liz, que segurou a bronca no meio dos marmanjos, e Patricia

Cris, mãe do Chicão, sendo recepcionada pelo Victor "Alemão"

Patricia, Débora e Frédi vistos por quem já tinha caído (eu)

Parte do Frédi, Glauco, Cris e a atrasada Brunna Rosa

Voto de boas festas dos futepoquenses para os leitores e colaboradores

sexta-feira, novembro 26, 2010

Tipos de cerveja 57 - As German Hefeweizen

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Tipo de cerveja de trigo (wheat beer ou weissbier) surgido no sul da Alemanha, com forte presença de frutos no aroma e sabor, como banana e maçã. O volume alcóolico de 5% a 7%, sendo que as Hefeweizen são bastante refrescantes apesar de não muito ácidas. O prefixo "Hefe" significa algo similar a "com fermento", pois estas cervejas, em geral, são opacas e não filtradas. Se servidas num tradicional copo de Weizen, as Hefe produzem abundante espuma e ficam com excelente aparência. "Relativamente a este tipo de cerveja há que ter um aspecto em atenção: é habitual servirem-nas com uma rodela de limão, seja isso para cortar o sabor do trigo ou do fermento. Recuse uma cerveja servida desse modo, pois o limão apenas altera o sabor desta, para além de dificultar a formação de espuma", recomenda Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. Quando fui pra Irlanda, durante a escala no aeroporto de Frankfurt, pude provar uma cerveja desse tipo no Goethe-Bar (foto acima), a Paulaner, tirada em torneira. Uma delícia! Não senti gosto de fruta nenhuma, só o azedo (na medida) do trigo. Além da Paulaner Hefeweissbier, vale experimentar a Franziskaner Hefe-Weissbier e a Weihenstephaner Hefe Weissbier.