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A vitória de 3 a 1 do Palmeiras sobre o Fluminense trouxe o Verdão de volta à quarta posição. O único paulista a figurar na zona de classificação para a Libertadores.
O primeiro tempo foi equilibrado. O segundo, uma tranquilidade. Na volta para o segundo tempo, logo aos 4 minutos, o segundo gol. Depois, o terceiro saiu por insistência.
As boas notícias são três. Primeiro, o time não começou o jogo apático quanto nas últimas três partidas. Levou uma canseira – Dodô apareceu na cara do gol e o Fluminense conseguiu empatar – mas nos outros jogos, nem criar chances de gol o time conseguia no início. Segunda: Valdívia apareceu, chutou, buscou jogo. Terceira: Diego Souza, Denílson e os laterais Élder Granja e Leandro estiveram bem. O lado ruim, a zaga e o temor de que a falta de regularidade permaneça.
Kléber e os zagueiros
Foi motivo de troça de 9 em cada 10 comentaristas o fato de Kléber ter marcado dois gols de cabeça na boa defesa do tricolor carioca. O atacante palmeirense que deixou passar despercebida a ausência de Alex Mineiro tem 1,73m. Os zagueiros Thiago Silva, 1,83 m, e Luiz Alberto, 1,86 m têm 13 e 16 centímetros a mais.
Mas peraí: Alex Mineiro tem 1,75m. Se ele fizesse gol de cabeça estaria tudo bem para a zaga adversária? Kléber, o desgovernado, se posicionou bem, disputou a bola e cabeceou. Também tem mérito aí, porque os zagueiros estavam em cima do lance (mais no primeiro do que no segundo gol).
Falha muito mais grave, na minha visão, foi a da dupla Jeci Gladstone, que deixou Washington livre, ao lado de Rafael, colega da camisa 2, para marcar o tento dos visitantes. A bola de Thiago Neves foi tão bem lançada quanto as de Denílson e Leandro. Washington é oportunista até dizer chega. Mas o defensor verde mais próximo estava a um metro do centroavante. Na pequena área.
Da crise ao tudo bem
O Observatório Verde sempre critica a sanha da imprensa em apontar crise no Palestra Itália. É fato, embora não seja exclusividade de tratamento.
Basta uma vitória em casa depois de uma sequência de três partidas sem marcar três pontos, o time está em quarto, e voltam às manchetes a "soberania" do Palmeiras. Mais devagar. Até o Marcos está cobrando regularidade ao time. É isso que precisa, mas isso não tem sido demonstrado até aqui no Brasileiro.