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| É com esse que a gente vai em 2014? (Foto: Rafael Ribeiro / CBF) |
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| É com esse que a gente vai em 2014? (Foto: Rafael Ribeiro / CBF) |
Nesta terça-feira, dia 7, parti para o Shopping Eldorado
para encontrar meu irmão, Daniel, que ora aniversariava. Na subida até o
restaurante, passo por uma moça meio desesperada falando no celular ao lado do
namorado. Os dois usando camisas do Palmeiras. Ela reclamava que foi “um
absurdo” que “a menina desmaiou” e um cara “passou por cima”, sem dar atenção. “Vixe”,
pensei eu.
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| Touro Moreno, pai orgulhoso (Foto: Fabi |
Andressa Mendonça, mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira, ao sair, nesta quarta-feira, da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista. (foto de Monique Renne,do Correio Braziliense).
Via Cynara Menezes.
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| Comemora, garoto (Santos FC) |
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| Diogo Silva merece medalha (Wilson Dias/ABr) |
Há quatro anos, no dia 8 de agosto, a Olimpíada de Pequim apenas se iniciava. Era um tempo em que a Globo detinha os direitos, e não a Record. Faz tempo, né?
Agora, em 2012, na edição londrina da competição, sem superstições do materialismo maoísta, a quarta-feira representa o 14º dia de competições; estamos a apenas cinco do dia de encerramento.
Para arejar um pouco o Futepoca do noticiário olímpico, abaixo o vídeo da música "Mamãe no Face", novo clipe de Zeca Baleiro. A faixa faz parte do álbum "O Disco do Ano" e simula uma conversa via rede social do músico com sua mãe, onde prevalecem a ironia e o sarcasmo já conhecidos do compositor, dirigidas ao grande supermercado midático que faz e desfaz (de) sucessos. Vale conferir:
A Seleção Brasileira de futebol de campo bateu a Coreia do
Sul por 3 a 0 na tarde desta terça-feira e se classificou para a semifinal dos
Jogos Olímpicos. Aquele apressado trabalhador que viu só os primeiros minutos
da peleja achará improvável que tal placar tenha sido atingido. A Coreia
começou o jogo em cima do Brasil, marcando a saída de bola e criando boas
chances. Ajudada, sempre, pela fragilidade da defesa e do goleiro canarinhos.
E, de fato, o país
parecia ter chances vivas de conseguir um lugar no pódio. Desde o
Mundial que a seleção treinada pelo dinamarquês Morten Soubak (à direita) vem
jogando em pé de igualdade com as grandes equipes do planeta. Virou
o primeiro tempo hoje vencendo por quatro gols de diferença e, no
início da segunda etapa, vencia por seis. Mas veio o apagão. A
seleção errou tudo o que podia, claro, em função da forte
marcação da Noruega que, apesar de ter terminado em quarto lugar no
seu grupo, é a atual campeã olímpica e mundial. De qualquer forma,
passar dez minutos sem marcar uma vez sequer é fatal.
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| Esquiva Falcão: vitória que já é legado |
| Arthur Zanetti, pra acabar com a zica (Divulgação) |
A modalidade que antes
do começo dos Jogos de Londres havia dado mais medalhas ao Brasil, a
vela, já tem um bronze assegurado amanhã para o país. O bicampeão
olímpico e detentor de quatro medalhas olímpicas, Robert Scheidt,
tenta, na classe Star, em dupla com Bruno Prada, o ouro. Mas precisarão
superar os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, que lideram a
modalidade.
Na segunda posição,
os brasileiros, para chegar ao
topo, precisam vencer a chamada Medal Race, às 9h, última regata
que tem pontuação dobrada e que não serve de descarte do pior
resultado. Além disso, os britânicos não podem ficar entre os
cinco primeiros. Já para assegurar a prata, resultado mais provável
pelas circunstâncias, eles podem chegar até duas posições atrás
do duo sueco que está em terceiro.
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| Esperança com Roseli Feitosa |
Além de significar um saboroso prato (ao menos na minha opinião) servido às terças em muitas cidades do país, o termo "dobradinha brasileira" se popularizou no esporte nacional na outrora bem quista Fórmula 1. José Carlos Pace e Emerson Fittipaldi fizeram duas delas, mas elas foram celebrizadas por Senna e Piquet, que fizeram oito. Curiosamente, a última vez que dois brasileiros ocuparam as primeiras posições de uma corrida foi com Nelson Piquet e Roberto Moreno em 1990.
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| Dobradinha cai bem em Londres? (A Vitrine do Sabor) |
Se você ainda não sabe do perrengue entre Galvão Bueno e o comentarista Renato Maurício Prado no programa Conexão Sportv, pode conferir no vídeo abaixo. Tudo começou por conta de um gracejo de Prado que, diante do convidado Marcus Vinícius Freire, medalha de prata pela seleção de vôlei masculino em 1984, soltou para o locutor: “Fala agora o que você falou da medalha de prata deles em Los Angeles antes do programa, que só ganhou a medalha por causa de boicote”.
O boicote a que Prado se refere é o fato de as Olimpíadas daquele ano não terem contado com a União Soviética e países do Leste Europeu, o que teria tornado o caminho brasileiro até a medalha mais fácil. Galvão não gostou, esbravejou e, depois, ao tentar encerrar o assunto cumprimentando o parceiro de programa, "ficou no vácuo".
Mas é preciso defender o locutor global pela ótica do trabalhador. Eles fazem jornadas extenuantes nesse tipo de evento, estão longe de casa, e, o pior de tudo, ficam trabalhando de madrugada dia após dia, já que Londres está quatro horas adiante do fuso brasileiro. Não dá tempo nem de dar aquela passadinha no bar. Se isso não é motivo pra ficar de mau humor ou irritado com besteiras, vai saber o que é...
Dessa vez, convém dar um desconto ao Galvão. Só dessa vez.