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terça-feira, julho 27, 2010

Valorização do real faz Valdívia render R$ 4 mi ao Palmeiras

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O Palmeiras anunciou a contratação do meia chileno Valdívia. A volta ocorre dois anos depois da saída do atleta rumo ao Al-Ain, El Mago está de volta. A aquisição dos tais direitos federativos do jogador é, segundo a informação corrente na imprensa, custou R$ 18 milhões, ou € 8 milhões de euros. Em 2008, a venda ocorreu R$ 22 milhões à época, equivalente a € 8 milhões.

Como se Valdívia fosse sacas de açúcar – ou, daqui uns anos, litros de etanol – ele teria rendido R$ 4 milhões aos cofres do Palmeiras na operação financeira. Em euros, a transação saiu elas por elas, mas a variação cambial no período, de apreciação do real, fez a operação ser vantajosa.

Pensar jogadores de futebol como mercadoria é desagradável, por mais mercantilizado que seja o esporte atualmente. Como commodity, é até incorreto economicamente falando. Não é necessário ter um presidente economista, como é Luiz Gonzaga Belluzzo, para isso ocorrer. Todos os clubes fazem operações assim todos os anos para fechar o balanço anual com menos prejuízo. É apenas uma envolve uma transação de direitos federativos de jogador de futebol, mas nesta até eu pude fazer as contas.

Se os dados forem confirmados, o fato é pra lá de curioso. E positivo para os cofres do clube.

quarta-feira, março 10, 2010

Será que Belluzzo também quis culpar o elenco?

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Alexandre Lozetti, do Lance!, entrevistou na última sexta-feira o folclórico presidente do São Paulo F.C., Juvenal Juvêncio ("Não me acho folclórico. Às vezes falo coisas fora do diapasão" - defendeu-se, folcloricamente, o dirigente). Numa sala com ar condicionado congelante e odor de cachimbo apagado, segundo o repórter, Juvenal, o "intelectual", contou uma historinha interessante (se é verdade não se sabe) sobre o colega Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras:

- Em 2009, me perguntaram por que não ganhamos o campeonato. "Porque fomos incompetentes!". No dia seguinte o Belluzzo me telefonou: "Juvenal, você falou que o time é incompetente?". "Falei". Ele deu parabéns.

quinta-feira, novembro 26, 2009

Esse é bambi mesmo!

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Depois da polêmica que causou ao provocar os sãopaulinos, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, gravou uma entrevista para o Arena SporTV, pra botar panos quentes. E comentou, bem humorado:

- Um amigo disse que o filho dele estava triste porque havia sido chamado de bambi na escola. Ué, ele não sabe que o filho dele é bambi? O meu é porco.

Realmente, tem toda razão. O menino ter ficado "tristinho" com provocações dos colegas é um verdadeiro atestado de bambi. Toma vergonha, moleque!

quarta-feira, novembro 25, 2009

Belluzzo: 'Vamos matar os bambi!'

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Antes mesmo de ter ameaçado dar uns tapas no juiz Carlos Eugênio Simon e ser suspenso pelo STJD, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzo, já havia demonstrado seu "instinto selvagem". Um vídeo que circula pela internet mostra o dirigente numa festa de uma das torcidas organizadas do alviverde paulistano, em 17 de outubro, gritando ofensas contra o São Paulo:

- Vamos matar os bambi (sic)! Eles já morreram hoje! (veja o vídeo aqui)

Na época, o Palmeiras era líder, com 54 pontos, e o time do Morumbi estava cinco atrás. No dia seguinte, porém, o time de Belluzzo perdeu para o Flamengo por 2 a 0 em pleno Palestra Itália e, depois disso, degringolou. Hoje, ocupa o quarto lugar, três pontos atrás do líder...São Paulo.

Sou contra esse tipo de policiamento, mas que ele morreu pela boca, morreu. Talvez tenha sido empolgação de cachaça, que sempre rola forte nessas festas de torcidas organizadas. Ele até justificou, mas nem precisava. Deixa o homem, pô! Mas curiosa foi a reação parcimoniosa do superintendente de futebol sãopaulino, Marco Aurélio Cunha:

- Se fosse qualquer outra pessoa, todo mundo estaria descendo a lenha, mas o Belluzzo tem crédito. Cometeu este deslize, mas com o tempo vai aprender e não fará mais isso. Comentei com um amigo: é como vinho, para ficar bom tem de envelhecer. No futebol é assim, a experiência vem com o tempo.

Como se Marco Aurélio, com mais de uma década de cartolagem, não dissesse ou fizesse besteiras similares com vexaminosa frequência...

segunda-feira, outubro 26, 2009

Luxemburgo: o novo quadro do novo PT

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O treinador do Santos e recém ingresso no time dos boleiros-políticos, Vanderlei Luxemburgo, em entrevista à Folha de São Paulo deste domingo, falou que sai do Santos se Marcelo Teixeira não for reconduzido à presidência, deixou em suspenso sua ida para o Internacional, destilou seu ódio, raiva e rancor sobre o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, que o demitiu e comentou sobre .... sua ida para o PT.


Segue um pequeno trecho, com alguns necessários negritos.


FOLHA - E a ida para a política?
LUXEMBURGO - É outra possibilidade que pode existir na minha vida, de ir para o outro lado. Nunca me filiei a partido. Filiei-me ao PT agora, no Tocantins, porque acho que é um Estado que promete, tem só 20 anos e muita coisa a ser feita.

FOLHA - Por que o PT?
LUXEMBURGO - Sempre me identifiquei com coisas que o PT fazia, mas achava o partido radical. Passou a ser mais moderado e se encaixa mais com a minha cabeça, com o meu pensamento político-ideológico.

FOLHA - É amigo do Lula? O Lulinha [filho do presidente e auxiliar no Santos] já é seu companheiro...
LUXEMBURGO - Tenho amizade com o Lula, que foi o petista que mais evoluiu. Se você pegar o Lula de anos atrás e pegar o de hoje, verá que evoluiu na ideologia política, algumas coisas que tomava com radicalismo no partido foram mudando. Isso mostra que o PT evoluiu.

FOLHA - Por que o Tocantins? Está preparado para as críticas por não ter identificação com esse Estado?
LUXEMBURGO - O mundo está globalizado, qual é o problema? Por que você não pode trabalhar no Rio se for convidado? É anormal? Vocês têm tendência à crítica. Como se fosse proibido eu entender que o Tocantins possa ter uma situação em que seja possível desenvolver um trabalho melhor do que em São Paulo. Num mundo globalizado, com possibilidades, alternativas de trabalho, você fala inglês fluente e o convidam para um jornal em Nova York. Vai deixar de ir porque é brasileiro? É crescimento. No Norte, é onde precisam de um projeto de esporte, pois não tem.

quarta-feira, outubro 21, 2009

A partir de entrevista de Belluzzo, um novo xingamento a economistas

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No Terra Magazine, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo criticou os analistas de plantão que desceram a lenha na taxação de capital estrangeiro, por meio do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

"Na verdade, quem está contra a taxação quer cuidar dos próprios investimentos, dos interesses próprios. O governo tomou uma medida que, na minha opinião, deveria ser mais radical. Deveria ter alterado a forma de atuação do Banco Central no mercado de câmbio", avisou.

"A valorização (do Real) é boa pra quem? Pra quem está fazendo arbitragem. Para o resto do Brasil, não é boa", emendou.

E então: "Esses sabichões do mercado deveriam parar de aconselhar as pessoas a fazerem coisas que não devem, como por exemplo, aplicar no fundo do Bernard Madoff."

Bernard Madoff (foto) presidiu uma sociedade de investimento criada na década de 1960 e que, modestamente, leva seu nome. Em dezembro de 2008, em meio à toda turbulência da crise financeira internacional, foi preso pelo FBI acusado de fraudes estimadas em US$ 500 bilhões. Com fama de filantropo a organizações judaicas – que também foram vítimas, registre-se –, enganou bancos e grupos de investimento com um negócio baseado em um esquema de pirâmide.

Eram analistas que, com pompa e cerimônia, vaticinavam: "Recomendo".

Com isso, a economistas do mercado financeiro que apresentem suas visões evidentemente de olho em seus interesses proponho que seja dirigido um novo xingamento, com conotação exclusivamente monetária:

"Vá aplicar no fundo do Madoff!"

ou

"Vá pro fundo do Madoff!"

sexta-feira, julho 10, 2009

Nada de Muricy no Palmeiras

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O Palmeiras desistiu de trazer Muricy Ramalho para comandar o time. O anúncio foi via Twitter do presidente do clube Luiz Gonzaga Belluzzo: "Torcida palmeirense: Infelizmente não chegamos a um acordo financeiro com o técnico Muricy Ramalho. Vamos atrás de outras opções. Abraços"

Para quem prometeu à "#torcida do #palmeiras, o anúncio do #técnico - seja quem for - vai sair primeiro aqui no twitter", é bem frustrante.

Outra hora vamos parar para comentar sobre o uso das novas tecnologias e a terceirização das comunicações dos clubes de futebol para empresas especializadas, o que significa mais receita.

Muricy devolveu, de um modo mais convencional, com uma nota para agradecer pelo "alto nível das negociações, profissionalismo e ética pela conduta das conversas".

As especulações voltam a explodir. E o movimento "Fica, Jorginho, ué" vai ganhando força. O "ué", inserido marotamente, mostra o teor e a convicção relacionada à proposta. Quem sabe funciona?

terça-feira, julho 07, 2009

Muricy ou Jorginho

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Dez em cada dez torcedores palmeirenses querem definições sobre o treinador do time. Muricy Ramalho, o preferido da diretoria, ainda não deu resposta e as negociações parecem estagnadas, apesar de as apostas por uma definição no início da semana terem sido fortes.

Serjão Carvalho/Flickr
Não sei qual seria o entrave para a vinda do ex-técnico do São Paulo para o Palestra Itália nem se eles seriam maiores do que a dificuldade de encontrar uma foto de Muricy sem alguma referência ao Tricolor paulista no enquadramento. Há quem garanta que ele não quer sair da capital paulista por motivos pessoais.

Em primeiro lugar, eu estaria preocupado com que jogadores vão permanecer e quais correm risco de partir. Diego Souza, Cleiton Xavier e Pierre são fundamentais para o time atualmente, embora oscilem mais do que o humor do torcedor alviverde. Como Keirrison já partiu, se algum desses outros não for até o fim da temporada, agravam-se carências de elenco.

Minha sensação é de que Jorginho é capaz de levar o atual elenco do Palmeiras – com Obina e tudo – para uma das quatro primeiras posições, o que daria direito a uma vaga na Libertadores da América de 2010.

Se isso estiver correto, a pergunta é: Muricy levaria o time ao título?

Como não comprei uma bola de cristal de isopor ali na 25 de março, a resposta é um palpite ainda mais frágil do que o anterior.

Claro que um treinador que montou times limitados tecnicamente a três títulos nacionais seguidos tem currículo para deixar o torcedor cheio de esperanças. Um treinador no meio da temporada não garante um resultado tão expressivo.

Muitos torcedores comparam o ex-são-paulino à vinda de Luiz Felipe Scolari, vista com reservas por muito palmeirense – este que escreve incluído. A oscilação entre amor e ódio vinda da arquibancada é uma realidade no Palmeiras, como também o é em outros clubes. Mas as condições eram diferentes.

Apesar da chegada no mesmo mês de julho, mas de 1997, Felipão voltava do Júbilo Iwata, do Japão. Foi campeão da Copa do Brasil no ano seguinte e da Libertadores em 1999.

O mandato de Luiz Gonzaga Belluzzo vai até 2010, depois ele afirma não querer se manter no cargo. Isso remete a outra questão: a realidade atual do clube permite vislumbrar um projeto de dois ou três anos para acumular conquistas? Muricy é mesmo comparável a Felipão nesses termos?

segunda-feira, março 30, 2009

Belluzzo, o caçador de títulos perdidos

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O economista e presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo (à direita), já entrevistado por este blogue, continua sua "cruzada" pela legitimidade de títulos conquistados pelo seu time em tempos "de antanho". Como diretor de Planejamento do clube, junto com o ex-presidente Affonso Della Monica, ele conseguiu que a Fifa homologasse a polêmica Taça Rio de 1951, vencida pelo alviverde, como um "mundial". Agora, os alvos são os torneios nacionais existentes antes do primeiro Campeonato Brasileiro, que começou a ser disputado, oficialmente, em 1971. Com o apoio dos presidentes de Cruzeiro, Santos, Bahia, Botafogo-RJ e Fluminense, Belluzzo apresentou publicamente, na semana passada, um novo "dossiê", a ser encaminhado para a CBF, que pede o reconhecimento e a contagem dos títulos da Taça Brasil (disputda entre 1959 e 1968) e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (que existiu entre 1967 e 1970) como legítimos Brasileirões.

Nós, do Futepoca, já antecipamos essa discussão muitas vezes, como aqui, aqui e aqui. A questão tem gerado muita polêmica. Ademir da Guia (à direita), no Lance! de domingo, defende o reconhecimento dos dois torneios: "Jornais e revistas da época classificavam os vencedores da Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa como verdadeiros campeões brasileiros. Os clubes vencedores daquelas competições têm o direito de brigar pela oficialização de suas conquistas". No mesmo jornal, outro palmeirense, o comentarista Mauro Beting, pondera que o Robertão até poderia ser considerado um Brasileiro, mas a Taça Brasil não. "Taça Brasil é a mãe da Copa do Brasil - torneio eliminatório, com representantes de quase todo o país; Robertão é o pai do Brasileirão - um campeonato de fato, com os melhores do país, na época de ouro do futebol brasileiro", argumenta o jornalista. "O vencedor do Robertão é tão campeão brasileiro quanto qualquer outro a partir de 1971. O vencedor da taça Brasil é tão campeão como qualquer campeão da Copa do Brasil a partir de 1989", acrescenta.

Já o treinador e ex-jogador Paulo César Carpegiani (à esquerda) tem opinião inversa à de Beting: "O Roberto Gomes Pedrosa era um torneio disputado por grandes equipes do nosso futebol, mas se caracterizou principalmente pela briga entre clubes do eixo Rio e São Paulo. (...) A Taça do Brasil, que tinha uma forma de disputa semelhante à da Copa do Brasil, é mais coerente para que seja considerada um torneio nacional por envolver equipes de todo o país desde o início". Por sua vez, Luiz Fernando Gomes, colunista dominical do Lance!, resolveu esculhambar a questão na raiz. Com o título de "Festival de Besteira que Assola o País" (plagiado intencionalmente do finado Stanislaw Ponte Preta), o colunista afirma que "cartolas que não dão conta de cuidar do presente e de planejar o futuro agora querem mudar o passado". E ridiculariza argumentos pró e contra a avalização dos torneios pela CBF, como o do santista Adilson Durante, que defende a questão simplesmente para que Pelé seja "campeão de todos os títulos", ou do sãopaulino Marco Aurélio Cunha, que é contra porque tais campeonatos significam "o fim de uma época e de uma cultura" e, por isso, "não faz sentido associar os títulos".

Gomes satiriza: "A partir de agora ele (Marco Aurélio - foto à esquerda) vai ter de dizer que o São Paulo não é mais tri, mas tem apenas um título mundial - o de 2005, no Mundial da Fifa no Japão. Os outros dois, daquela taça intercontinental de um jogo só, são de 'uma outra época, outra cultura'. Não se pode associar os títulos...". Mas o colunista não defende ou rechaça o reconhecimento dos torneios proto-nacionais. Ele prefere dizer que "é coisa de quem não tem o que fazer". Isso tudo ainda vai dar muito pano pra manga, mas, em minha opinião, acho que a CBF vai acabar capitulando aos desejos de Belluzzo e dos outros clubes envolvidos - visto o reconhecimento precedente (e até mais improvável) da Taça Rio como "mundial" pela Fifa. Por mim, já cheguei a pensar como Mauro Beting, na associação do Robertão com o Brasileiro e da Taça Brasil com a Copa do Brasil. Mas hoje, pensando melhor, acho que seria contrasenso reconhecer um e não outro.

Como diz o companheiro Glauco, a Taça Brasil era o único torneio nacional existente entre 1959 e 1966 e indicava os times que disputariam (e que disputaram) a Copa Libertadores. Porém, se a disputa for reconhecida e contabilizada como Campeonato Brasileiro, o que acontecerá com a Copa do Brasil? Afinal, ela também classifica times para o torneio continental. Tenho quase certeza de que todos os que venceram a Copa também vão reivindicar o reconhecimento dessa competição como Brasileirão. Daí, no "vale tudo", ou seja, na soma da Taça Brasil, Robertão e Copa do Brasil como títulos brasileiros, o novo ranking colocaria o Palmeiras como campeão absoluto, para alegria do "garimpeiro de títulos" Luiz Gonzaga Belluzzo:

1º - Palmeiras (9 títulos) - 1960, 1967 (Taça Brasil), 1967 (Robertão), 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 1998

2º - Santos (8 títulos) - 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002, 2004

3º - Flamengo (7 títulos) - 1980, 1982, 1983, 1987, 1990, 1992, 2006

4º - Corinthians (6 títulos) - 1990, 1995, 1998, 1999, 2002, 2005

- Cruzeiro (6 títulos) - 1966, 1993, 1996, 2000, 2003 (Copa do Brasil), 2003 (Brasileiro)

- Grêmio (6 títulos) - 1981, 1989, 1994, 1996, 1997, 2001

- São Paulo (6 títulos) - 1977, 1986, 1991, 2006, 2007, 2008

8º - Internacional-RS (4 títulos) - 1975, 1976, 1979, 1992

- Vasco (4 títulos) - 1974, 1989, 1997, 2000

9º - Fluminense (3 títulos) - 1970, 1984, 2007

10º - Bahia (2 títulos) - 1959, 1988

- Botafogo-RJ (2 títulos) - 1968, 1995

- Sport (2 títulos) - 1987, 2008

13º - Atlético-MG (1 título) - 1971

- Atlético-PR (1 título) - 2001

- Coritiba (1 título) - 1985

- Criciúma (1 título) - 1991

- Guarani (1 título) - 1978

- Juventude (1 título) - 1999

- Paulista de Jundiaí (1 título) - 2005

- Santo André (1 título) - 2004


E então, alguém concorda com ou discorda dessa nova "configuração"?

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

De Soninha a Leivinha, bate-papo no teatro

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O colega jornalista Mauro Mello me envia o seguinte convite:

Nos próximos dias 5 e 12 de fevereiro, sempre às 21h, jornalistas esportivos, jogadores e um dirigente de clube de futebol vão participar de bate-papos no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), em São Paulo. Os encontros vão acontecer após a apresentação de Chapetuba F.C., peça que narra a trajetória de um pequeno time de futebol do interior prejudicado por empresários e jogadores corruptos. Tendo o futebol como pano de fundo, Chapetuba F.C discute as relações sociais e humanas que, de uma forma ou de outra, continuam se fazendo presentes na nossa realidade.

Participarão do evento André Santos, do Corinthians, os ex-jogadores Dudu e Leivinha, o ex-técnico Rubens Minelli, o diretor de Planejamento e presidente eleito do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, e os jornalistas Celso Cardoso, Oscar Ulisses, Roberto Avallone (ponto de exclamação!) e Soninha (hoje subprefeita da Lapa). A nova montagem de "Chapetuba F.C.", de Oduvaldo Vianna Filho, reinaugurou em novembro o Teatro de Arena, reformado pela Funarte como parte do Projeto Arena 2008. Está em cartaz até 13 de fevereiro no Teatro de Arena (rua Teodoro Baima, 94, Centro), às quintas, sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 20h. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Bora lá?

PROGRAMAÇÃO DOS BATE-PAPOS

5 de fevereiro
Boleiros: André Santos, Dudu e Rubens Minelli
Jornalistas: Celso Cardoso e Oscar Ulisses

12 de fevereiro
Boleiro: Leivinha
Jornalistas: Roberto Avallone e Soninha
Dirigente: Luiz Gonzaga Belluzzo

terça-feira, janeiro 27, 2009

Belluzzo eleito é notícia melhor que os 3 a 0

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A eleição de Luiz Gonzaga Belluzzo à presidência do clube, na noite de segunda-feira (26), não é garantia de gestão nem de títulos, mas é a melhor opção para o clube. Pelas minhas contas, todos os blogues parceiros do Futepoca de torcedores do Palmeiras são favoráveis.

O patrocínio da Samsung, de R$ 45 milhões em três anos, já está fechado, a Arena Palestra Itália aprovada, e o time de 2009 praticamente montado. Belluzzo tem uma visão interessante sobre as possibilidades de aprimorar a gestão, exposta em diversas entrevistas, tanto na concedida ao Futepoca, ano passado, quanto ao Valor Econômico.


Ao lado de réplica de medalha do título da Copa Rio, de 1951, que o
Palmeiras defende ser um título de campeão do mundo


Isso é bem mais importante do que a vitória de 3 a 0 sobre o Mogi Mirim, no sábado. Mesmo que Keirrison tenha estreiado com dois gols e que Cleiton Xavier tenha marcado o segundo gol em duas partidas. Apesar de manter o grupo de Mustafá Contoursi e outros aparentemente com menos clareza sobre possibilidades de ampliar receitas para o clube e para o futebol, a eleição não representa ruptura. Mais: Belluzzo precisará fazer bastante coisa para, de fato, marcar época.

Só espero que o corintiano presidente Lula nem o palmeirense governador José Serra não inventem de arrumar um cargo para ele.

sábado, outubro 25, 2008

Belluzzo e Virilio pouco otimistas com o pós-crise

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Após o início da crise nos EUA, muitos viram ali o prenúncio do fim do capitalismo. Talvez não do sistema em si, mas pelo menos do seu modelo financista. Já outros atribuem o crash provocado pelo mercado hipotecário estadunidense como uma daquelas crises cíclicas do sistema, que alteraria algumas normas, fecharia alguns empreendimentos, ceifaria empregos, mas depois tudo voltaria a um estado dito “normal”.
Isto posto, fica uma pergunta: o que virá depois disso? E algo pertinente é ponderar sobre como a esquerda vai se portar diante de um ou outro cenário. Duas visões a respeito do pós-crise não são muito animadoras, tampouco esperançosas. A primeira é do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, já entrevistado pelo Futepoca e que, em entrevista à revista Fórum de outubro , vislumbra a possibilidade de uma saída mais “fascistóide”, bem ao gosto de uma parcela significativa da sociedade estadunidense. “Não quero fazer apostas nessa direção, mas se fosse apostar no que vai acontecer, não o faria em uma saída mais progressista tipo New Deal, mas em uma mais reacionária. A sociedade americana está “preparada” para uma saída mais fascistóide. A destruição de certas percepções foi muito profunda.”
Já o filósofo francês Paul Virilio, em entrevista ao Le Monde publicada na Carta Maior, crê ser impossível fazer uma análise da crise atual sem que seja considerada o que chama de “economia política da velocidade”, gerada pelo progresso das técnicas. E invoca a responsabilidade da esquerda para discutir o futuro imediato. “Essa economia da riqueza se tornou uma economia da velocidade. É de resto o problema da esquerda. Eles aplicam os velhos esquemas, proclamam a morte do capitalismo, esperando mais justiça social. Esse diagnóstico é um pouco apressado. Temos realmente um grande bebê no colo...Se o Estado não assume a medida desse futurismo do instante, poderíamos ao contrário ver chegar um capitalismo sem limites”.
Confira a íntegra da entrevista de Belluzzo aqui e a de Virilio aqui .

sexta-feira, junho 13, 2008

Namoro de fora

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Ontem, Dia dos Namorados, o tucano José Serra (na foto, à direita) assinou em Washington, nos Estados Unidos, dois contratos de empréstimo para o (des)governo de São Paulo, um com o Bird (Banco Mundial), no valor de US$ 645 milhões, e outro no valor de US$ 10 milhões com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Tempos atrás, o jornal ABCD Maior publicou reportagem de Diego Sartorato mostrando que hoje, com a recuperação da economia brasileira, pegar empréstimos no exterior pode ser um tiro no pé.

Um exemplo é a Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), que emprestou o equivalente a R$ 280 milhões do JBIC (Banco Internacional de Cooperação do Japão) para recuperação da represa Billings mas, com a valorização do Real e a desvalorização do Iene, moeda japonesa, acabou ficando apenas com R$ 255 milhões (20% a menos). Por isso, foi preciso fazer mais um empréstimo internacional de US$ 40 milhões com o BID para completar as obras. Em outro programa de obras viárias com empréstimos internacionais, São Bernardo perdeu 37% do dinheiro emprestado com a desvalorização do dólar de 2005 para cá. Diz a matéria de Sartorato:

O economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor titular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), explica que, no período entre o fechamento de uma parceria internacional e o recebimento efetivo do investimento, burocracia que pode levar anos para ser concluída, o valor absoluto do dinheiro continua o mesmo, mas seu poder de compra pode cair, de acordo com a flutuação cambial. "Da mesma maneira, isso afeta o andamento das obras fechadas em parcerias internacionais. Como a compra de materiais e pagamento de mão-de-obra acontece em reais, você tem de aumentar o investimento com recursos próprios", diz. A vantagem, nesse caso, é na hora de pagar a dívida. "Se a sua moeda continua se fortalecendo, o valor relativo da dívida também fica mais fácil de quitar." No entanto, a operação continua sendo uma "loteria perigosa". "O problema é se na hora de pagar a dívida, a cotação da sua moeda cai e a conta fica ainda mais cara. Isso é uma tragédia", resume.

Daí, Belluzzo cita alternativas ao arriscado empréstimo internacional:

"Os juros internacionais são muito mais baixos e essa é uma vantagem considerável. Mas existe também a possibilidade de procurar a Caixa Econômica Federal e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que têm juros mais baixos", ressalta.

Mas alguém aí acredita que Serra recorreria ao governo federal? Para ele, mesmo que arriscado, é melhor um "namoro de fora"...

quarta-feira, junho 04, 2008

As entrevistas Futepoca/Diplô

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Este glorioso blogue inaugura hoje uma nova seção, só com entrevistas especiais produzidas em conjunto com a página eletrônica do Le Monde Diplomatique no Brasil. Aqui, você poderá acompanhar conversas entre os integrantes do dois veículos e personalidades das mais distintas áreas, que falam não apenas sobre seus trabalhos mas também sobre os temas que norteiam esse espaço: futebol, política e cachaça.

Para estrear essa nova seção, dois convidados: o cineasta José Mojica Marins, o Zé do Caixão, e o economista e dirigente palestrino Luiz Gonzaga Belluzzo.

Em seu estúdio no centro de São Paulo, Mojica logo de cara nos fez uma revelação: vai emprestar o nome de seu personagem mais famoso para uma aguardente. Não demorou muito para a mesa ter mais duas garrafas da dita cuja, além da que os entrevistadores tinham levado. Aliás, esse é um padrão nos encontros realizados: com pompa e circunstância, servimos cachaça artesanal selecionada, pra soltar a língua do entrevistado e a imaginação dos entrevistadores.

Durante as quase duas horas de conversa, Mojica falou sobre seus filmes, em especial o que será lançado ainda este ano, Encarnação do Demônio, que encerra a trilogia iniciada com À meia-noite levarei tua alma e Esta noite encarnarei no teu cadáver. Contou também suas participações na vida política do país e falou de uma das suas paixões, o Corinthians, rogando uma praga a quem se atrever a falar mal do seu clube.

Já o apaixonado palmeirense Luiz Gonzaga Belluzzo, um dos principais articuladores da parceria com a Parmalat nos anos 90 e também um dos pais do Plano Cruzado, fez uma interessante análise sobre a crise econômica nos EUA e os seus possíveis efeitos no resto do mundo. Também comentou aspectos da administração do futebol brasileiro e sentenciou, para desgosto dos alviverdes: o São Paulo tem a melhor estrutura entre os clubes de futebol do país. Além disso, Belluzzo falou sobre algumas das pessoas que admira no esporte bretão: Vanderlei Luxemburgo, Valdívia, o meia Alex e aquele que considera um "anti-ídolo", o goleiro Marcos.

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Aproveitando o ensejo, o Futepoca também estréia um novo layout, a partir de uma idéia de logomarca concebida por Olavo Soares, com arte de Carmem Machado e produção de Anselmo Massad. Algumas partes da página ainda não estão funcionando, mas em breve tudo estará bem (se tudo der certo).

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Abaixo, a praga do Zé do Caixão para quem "desprestigiar" a nova seção do Futepoca.