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Lusa e Flamengo fizeram ontem o que pode ser definido como o jogo mais emocionante e polêmico do Brasileiro até agora. Só pelos melhores momentos é possível ver que os dois times, com formações que privilegiavam o ataque, fizeram uma partida aberta, de onde saíram quatro gols e erros de arbitragem para ambos os lados. Nesse aspecto, um dissabor para os adeptos da teoria conspiratória.
O primeiro lance foi a favor do Flamengo: Ronaldo Angelim marca um gol em jogada de escanteio. Com a mão, no melhor estilo Adriano. Assim o zagueiro tentou se justificar: "tentei cabecear, mas fui puxado e a bola bateu na cabeça e na mão. Mas se o árbitro marcasse algo teria de ser o pênalti que eu sofri antes de tocar na bola. Assim como ele fez na nossa área."
Ele se refere à penalidade marcada contra o Flamengo, o primeiro tento luso. Se o Frédi diz que Gaciba marcou um "pênalti que ninguém marca" no jogo do Galo contra o Botafogo, esse é outro lance que dificilmente se vê um árbitro marcar. E Evandro Roman marcou. A favor da Lusa, contra o Flamengo! Aliás, nada mais justo, porque houve falta, assim como na penalidade assinalada por Gaciba.
Mas não parou por aí. Na cobrança, o ótimo Diogo dá a paradinha. Bruno se adianta muito pouco e cai. Mesmo assim, consegue fazer a defesa. E a cobrança é repetida! Sim, de novo o árbitro marca. A favor da Portuguesa. Dessa vez, Diogo não desperdiça.
Aos 42, cruzamento na área e Diego Tardelli desvia... com a mão. Ibson marca na seqüência do lance e desempata o jogo. Curiosamente, o atacante seria expulso aos 19 do segundo tempo ao tomar o segundo cartão amarelo. O motivo: colocou a mão na bola em um lance bobo.
A Lusa teve outro pênalti a seu favor logo no início da segunda etapa, e Diogo não deu chances a Bruno. O outro lance polêmico da peleja ocorreu perto do final, aos 43, um pênalti cometido por Gavilán em Juan. Ibson cobrou e o goleiro Sérgio defendeu, mas auxiliar mandou voltar porque o goleiro, de fato, se adiantou. Lembrei de Valdir Peres, que confessadamente sempre se adiantava nos pênaltis e dizia que, se o árbitro mandasse voltar uma vez, não mandava retornar uma segunda. E, na repetição, Sérgio se adiantou novamente, defendeu e Roman não mandou voltar. E garantiu o empate em 2 a 2.
Ao fim, em uma partida com 14 finalizações pra cada lado, um empate justo. E o choro livre pra quem quiser reclamar, seja flamenguista ou luso, em um campeonato onde equívocos e lances discutíveis de arbitragem estão pra lá de democratizados.
Desaparecimento
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