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Esperei até as 12h50 de segunda-feira para ver se alguém assumia a tarefa de falar mal do meu time. Como os dois últimos posts foram sobre times pequenos, vai mais um. É triste e complexa a tarefa depois de um 4 a 1 em casa na penúltima rodada. Salvo pelo gongo, o Palmeiras não cai nesta temporada para a série B porque a Ponte Preta, como visitante, foi goleada pelo Goiás.
Consolo de time pequeno, ficar na raspa do tacho da primeirona é muito pouco para um clube que tem história e tradição de grande. Ao analisar o cenário do alviverde paulistano, grandeza não se vê na torcida, no comportamento dos jogadores nem nas atitudes da diretoria.
Narizes de palhaço compuseram um protesto justo que nada resolve. Mas é no mínimo questionável numa partida em que ainda havia risco de descenso. Ressalva quanto à torcida precisa ser feita na breve recuperação de cinco vitórias consecutivas na retomada da temporada no pós-Copa, com o comedido sucesso (pra ser muito otimista) do tsunami verde. Diretores ultracriticados e elenco limitado é tema recorrente.
Referencial
Entre torcedores, a nostalgia da Parmalat oscila entre o entusiasmo e uma certa vergonha. Entre os primeiros há uma curiosa divisão que envolve duas eras da parceria de co-gestão (baseada na negociação do passe dos atletas e irreproduzível após a Lei Pelé). Antes e depois de Luis Felipe Scolari.
A rivalidade entre Palmeiras e Corinthians tem muitas peculiaridades históricas, mas um dado é uma oposição de estilos. A raça é símbolo alvinegro, ante uma certa presunção de classe e cadência do Palestra Itália. Exemplos do primeiro não faltam, enquanto os exemplos mais recorrentes são as duas academias (de Filpo Nuñes nos anos 60 e de Osvaldo Brandão nos 70) comandadas por Ademir da Guia. Dependendo do fanatismo (ou da idade) do torcedor, os "supertimes" da Parmalat de 1993 a 1997 – pré-Felipão – e o time do início da década de 50.
A era Felipão foi marcada por outro tipo de futebol. Com raça – como o inesquecível 4 a 2 na semifinal da Copa do Brasil 1999 contra o Flamengo no Parque Antártica ou os 2 a 0 da final do ano anterior contra o Cruzeiro – bolas aéreas, pegada na marcação e contrataques, a torcida teve dificuldades de se acostumar com o novo estilo. Hoje, aquilo soa como algo inigualável.
E agora?
Depois da saída do patrocinador, a decadência chegou a atual realidade de time pequeno. A queda para a série B e a receita para a volta por cima não serviram de lição. Os atletas revelados na temporada 2003 foram vendidos e a aposta na formação de atletas, deixada de lado desde os tempos da parceria com a multinacional italiana, foi tolhida pela política de contratações de medalhões mal-passados – cartão amarelo pelo trocadalho. Na temporada pela Segundona, o time jogava na raça, passava apertos, mas foi bem. A torcida batia recordes de público mesmo assim.
Formar um time vencedor que agrade a torcida só pelas conquistas – independentemente do estilo de jogo – parece distante nos próximos anos. Sem grana nem atletas jovens para jogar bonito, mais retrancas vêm aí. Mas é futebol sem resultado.
Difícil ver luz no fim do túnel.





Preocupada com a incessante briga entre clubes e seleções, a Fifa resolveu criar um grupo de trabalho para elaborar um protocolo sobre a liberação de jogadores para defender os seus países em competições e amistosos. A força-tarefa, que se reuniu hoje, é encabeçada pelo espanhol Joan Laporta, presidente do Barcelona.







Diego Armando Maradona Junior (foto), filho napolitano do ídolo argentino e ex-craque Diego Maradona, voltará a jogar futebol em um time da 4ª divisão (C2) da Liga Italiana. A informação é da agência Ansa. "Já está tudo acertado, mas por enquanto prefiro não dizer qual é o clube. Só posso adiantar que é um time de uma cidade do centro da Itália com uma importante trajetória", afirmou Diego Júnior, 19 anos. Ele é filho de uma relação que o craque argentino manteve com a jovem napolitana Cristiana Sinagra. Diego Junior vem de vários meses de inatividade, depois que fracassaram as tentativas para que ele jogasse em uma categoria superior.
Os laterais do São Paulo tiraram o dia para provocar os adversários. Depois de o recém-contratado Jadilson dizer que "graças a Deus" não foi contratado pelo Corinthians, o lateral-direito Ilsinho resolveu esculhambar seu ex-clube, o Palmeiras, de onde saiu na metade do ano.








Somente de salários - R$ 130 mil mensais, fora os direitos de imagem -, o custo do atacante Luizão ao Flamengo até dezembro, quando termina seu contrato, será de R$ 1,43 milhão. Se Luizão não enfrentar o Grêmio, domingo, nem o São Caetano, dia 3, na rodada final do Brasileiro, cada um dos seus 10 gols na temporada terão custado ao clube a bagatela de R$ 143 mil. Luizão estreou dia 19 de fevereiro, nos 3 a 3 com o Friburguense pelo Estadual, e disputou 24 dos 66 jogos do Flamengo em 2006, marcando 10 gols. No Brasileiro, jogou apenas 11 das 36 partidas, fazendo um gol.
Ontem, no programa Bem Amigos, da SporTV, o Galvão Bueno contou que conversou com o volante Edmílson, da seleção brasileira e do Barcelona (ex-São Paulo e Lyon), sobre o projeto social que ele está criando, a Fundação Semeando Sonhos. A sede ficará em sua cidade natal (que também é a minha), Taquaritinga, na região de Ribeirão Preto. Conversando com meus pais, descobri que foi feito um concurso com estudantes locais para a escolha do mascote oficial da instituição. O desenho vencedor - que ilustra esse post- foi feito por Rafaela Fernanda Palhares, de 13 anos, filha de um primo meu. Fiquei muito contente, pois são pessoas simples e de baixa condição financeira.














