Destaques

terça-feira, janeiro 23, 2007

Situação avança no Palmeiras, mas fica com pedra no sapato

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Foto: Rubes Cavallari/FI
O presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Affonso Della Monica, foi reeleito ontem (22 de janeiro) nas eleições da diretoria do clube. Os candidatos apoiados por ele conquistaram a terceira vice-presidência, ocupada pelo piloto do Rali Dacar Paulo Nobre (conhecido como Palmeirinha), o diretor financeiro, Ebem Galtieri, e o comando do Conselho de Orientação Fiscal (COF), Gilberto Cipullo.

Às referências: Luiz Gonzaga Belluzzo apoia Della Monica. Mustafá Contursi, presidente do clube na década de 90 e início dos anos 2000 (da parceria de co-gestão com a Parmalat até o descenço e a ascenção à primeira divisão do Brasileirão em 2003 e 2004), comandante da oposição, viu seu poder se reduzir. A situação só perdeu a primeira vice-presidência, nas mãos de
Roberto Frizzo, que se recusa a assumir a condição de oposicionista.

Mas... peraí. Não era o contrário? Della Monica foi eleito com o apoio de quem agora se opõe. E Belluzzo queria mudar tudo.

A posição política dentro do Palmeiras se define ainda em relação ao ex-presidente polêmico. Mustafá é odiado – enquanto diretor, bem entendido – pela maioria da torcida, incluído o escriba que assina. Para onde ele for, uns seguem, outros fogem. Neste pleito, sai enfraquecido. Espero que definitivamente.

Em alguns aspectos, lembra o enfraquecimento de alguns caciques políticos derrotados nas eleições a governador em 2006. Em ambas, ninguém sabe o que vem pela frente.

Sobre o Mustafá, vale a pena ler o pingue-pongue da página do Milton Neves com ele. Descobri que concordo com ele em uma coisa: o pior presidente da história do Brasil.

Que bonito é!

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Vendo lances da partida Santos x Sertãozinho, ontem, me chamou a atenção o uniforme do alvinegro praiano: limpo, sem patrocínios, imaculadamente branco, meias, calção e camisa (foto), como era no tempo do mágico esquadrão da década de 60. Realmente, é muito bonito. Já comentei isso com o companheiro Olavo uma vez, de que detesto camisas poluídas com propaganda. Não é questão de saudosismo, mas de estética. Antes da Sansung, em 2005, o Corinthians também chegou a ficar um tempo sem patrocinador (foto 2). Me causava o mesmo impacto, em suas partidas na época, o contraste entre o uniforme limpo e a poluição visual na camisa dos adversários.
Não quero polemizar aqui sobre a necessidade de patrocínio, algo obviamente vital (financeiramente falando) para todo e qualquer clube. Se é preciso encher a camisa de marcas para ter um time forte, paciência, é assim que tem que ser. Mas a torcida se vestir de propaganda junto, aí já acho desnecessário. Torcedores não precisam de patrocínio, mesmo porque não ganham nada com isso. Gostaria imensamente de encontrar uma camisa de manga comprida do São Paulo, com as listras no peito e sem qualquer outra coisa além do distintivo no peito e do número nas costas. Não quero me vestir de IBF, TAM, Bom Bril, Motorola, LG ou coisa que o valha - acho tão feio quanto os outdoors que poluem a cidade.
Numa das repúblicas em que morei conheci um baiano de São Félix, o flamenguista Raul, e ele me contou a revolução que foi para ele, um apaixonado por futebol, quando seu pai comprou a primeira TV a cores, em 1974. Ele se lembrava do deslumbre que foi assistir o Campeonato Brasileiro daquele ano, principalmente pelo destaque dos uniformes na TV. O Palmeiras com aquele verde forte, a Portuguesa com o vermelho encarnado, o azul turquesa do Cruzeiro, o manto branco do Santos. Sem outros símbolos visuais, o distintivo saltava aos olhos.
Alguns clubes já entraram na onda retrô de lançar uniformes históricos. Espero que o São Paulo faça isso também, daí terei o prazer de ter pelo menos uma camisa do meu time (com os patrocínios, nunca fiz muita questão de comprar). E, se eu fosse santista, trataria de garantir logo um exemplar da bonita camisa oficial que o time está usando agora.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Treinador que reduziu estômago decide encarar 'prato indigesto' na série A-2 do Paulista

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O treinador João Martins, que já comandou clubes como Osvaldo Cruz, Atlético Sorocaba e Ferroviária, estava afastado do futebol desde o final de 2006 por causa de uma cirurgia de redução de estômago. Hoje, foi anunciado como novo técnico do Clube Atlético Taquaritinga, que disputa a série A-2 do Paulista. Ele substitui José Galli Neto, que treinou o clube apenas na primeira rodada (derrota por 3 a 2 para o São José). Impaciente, Galli não soube administrar o resultado negativo e saiu criticando todos, desde jogadores até a diretoria do CAT, e foi demitido. O primeiro desafio de João Martins será o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas. (do site Gazeta Esportiva)

Socorro, Sílvio Luiz

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O Tostão, num texto de final de ano há uma ou duas temporadas, elencou uma série de coisas que o irritavam. Uma delas, os narradores de jogos de futebol na TV. É impressionante a falta de estilo, de personalidade, de competência e – já que estamos falando de narração – de voz dos atuais narradores. O mais impressionante, porém, é que parece que as direções dos canais não estão nem aí para isso.

Assistir aos jogos da seleção sub-20, por exemplo, é uma tortura. Você fica entre o esganiçado Paulo Andrade, da ESPN Brasil, e o jovem Luciano do Vale. Luciano pelo menos tem voz, o que já é uma vantagem em relação ao da ESPN/BR. O problema dele, no entanto, é o ufanismo enfadonho e seus comentaristas, entre os quais o pernóstico e intolerável Mauro Betting. Além do quê, Luciano do Vale parece meio cansado e sem vontade.

Agora, o Paulo Andrade é o cúmulo da falta de “setocômetro” (falo dele como poderia falar de outros igualmente ruins). Seu estilo se resume a berrar, sempre, a penúltima sílaba de um lance de perigo. Exemplo: “Alexandre Paaaaaaaaato”...... ou: “chuta por cobertuuuuuuuura”... ou “invade a áaaaaaaarea”.... ou “cabeceia pra fooooooora”. Será que não existem cursos de narração? Não há ouvido nem paciência que agüente. Não existem mais narradores criativos, como Sílvio Luiz (hoje na Bandsports), que inventam bordões, dialogam com o espetáculo. “Pelo amor dos meus filhinhos”.... ou “Foi, foi, foi, foi foi foi ele, Romário, o craque da camisa número 11”, dizia Sílvio Luiz.
Como não pensar no “Pelas barbas do profeta!”, que Sílvio proferia nos bons tempos para falar de um lance de perigo?

Num trabalho de conclusão de curso em 2005, intitulado “Pelas barbas do profeta: Sílvio Luiz e a busca da narração futebolística para TV”, o aluno Francisco Ângelo Brinati, da Universidade Federal de Juiz de Fora, avalia: “Os telespectadores não se sentem atraídos e preferem baixar o volume de seus televisores e ligar o rádio”. É verdade. Tudo o que acontece de “emocionante” nas narrações hoje é aquele gooooooool interminável e irritante, vindo do fundo da garganta em berros mais ou menos idiotas, quase sempre muito idiotas. Talvez o único narrador atual que tem certo estilo, um humor irônico e que perpassa sua narração com achados inteligentes e não raras vezes engraçados é o Milton Leite, da Sportv.
Paulo Soares, o Amigão da ESPN-Brasil, que tem voz e sabe narrar, tem porém o problema daquele goooool eterno e estridente, além da falta de inventividade. Na Copa do Mundo, não se sabe por quê (talvez pelas emanações emotivas do comentarista Gerd Wenzel, que o acompanhava nas transmissões), o Amigão surtou. Suas narrações dos jogos da Alemanha não podiam ser entendidas a não ser como histéricas. Eu, que sempre gostei do Amigão, tive que mudar de canal, porque era intolerável e ridículo.

Bom, já me alonguei demais. Não deu nem tempo de falar do Galvão Bueno (e do príncipe Luís Roberto). Mas aí já seria demais. Não estou a fim de paradigmas (ou semi-paradimas) hoje.

domingo, janeiro 21, 2007

Big Brother Rio

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O Jornal Nacional exibiu ontem uma matéria que falava sobre a nova tática de segurança do estado do Rio de Janeiro. A estratégia em questão consiste em intensificar as vistorias nas divisas do estado com São Paulo, Minas e Espírito Santo, numa ação conjunta da polícia rodoviária com outras instâncias policiais. Com essas revistas, as autoridades locais pretendem impedir - ou melhor, reduzir - a entrada de armamentos e drogas no Rio.

É uma boa estratégia. Mas mais que isso, é uma bela jogada de marketing. Em dado momento da reportagem do JN, se diz: "e o secretário de segurança veio de helicóptero conferir de perto" - e aí aparece o tal secretário descendo do veículo, cumprimentando os policiais ali presentes e, claro, dando uma entrevista bem treinada falando sobre os benefícios da nova tática de segurança.

Resumindo: é mais uma iniciativa midiática do governo de Sérgio Cabral (foto). É impressionante como o governo dele - que não tem nem um mês - se esmera na produção de fatos interessantes para a imprensa. O mais escandaloso de todos, até agora, foi a famosa intervenção nos hospitais públicos logo na primeira semana do ano. Cabral conseguiu reunir toda a mídia para uma "visita" nos hospitais locais, fazendo um baita escândalo a cada irregularidade que mostrava ali. Prato cheio para a imprensa - que adora mostrar uma tragédia de vez em quando - e pro próprio governador, que apareceu em cadeia nacional dizendo que "tudo ia mudar". O ápice dessa palhaçada foi a demissão de um diretor empossado 24 horas antes.

Na minha curta mas muito valiosa experiência no jornalismo regional, vi que isso é até uma rotina. Troca-se a administração municipal e a atual se esforça para divulgar as mazelas da anterior - nem que isso inclua mostrar informações que, se a idéia é mesmo resolver as coisas para a população, deveriam ser mantidas em sigilo e corrigidas internamente.

Pelo andar da carruagem, a administração de Cabral ainda vai produzir muito mais "bombas" como essa. Resta saber se os jornalistas estarão preparados para lidar bem com isso.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Jogador é detido por causa de tampa de privada

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Cagada inglesa: o lateral Glen Johnson foi detido pela polícia na última quarta-feira após ser flagrado roubando uma tampa de privada em uma loja de utensílios domésticos. Johnson colocou a tampa de privada numa caixa que marcava um preço mais baixo. Ao ser apanhado pela segurança da loja, foi ainda encontrado um conjunto de torneiras que estava escondido. O lateral precisou pagar o equivalente a R$ 340 para ser liberado. Johnson, que está no Portsmouth emprestado pelo Chelsea, estava acompanhado de Ben May, jogador do Millwall. (do Lancepress!)

Outro Palmeiras

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Gerardo Lazzari (detalhe)

Vi apenas o tape do segundo tempo da vitória do Palmeiras (4 a 2) sobre o Paulista, na estréia do estadual. Ainda é cedo para uma previsão de que o velho Palestra vai retomar um lugar de acordo com sua história no cenário paulista ou nacional, mas gostei do que vi.
Claro que o destaque foi o meia-atacante William, por sua história: um problema cardíaco quase encerrou sua carreira. Ele fez tratamento por dois anos. Ontem marcou dois gols e jogou com a tal alegria que o técnico Caio Jr havia mencionado ser uma das características do novo Palmeiras.
O time, a primeira vista, pode não ser um primor, mas demonstrou vitalidade, garra, juventude e um entrosamento que há muito não se via. Paulo Baier (foto) voltou a jogar. O Palmeiras poderia ter feito mais de quatro gols, embora pudesse também ter sofrido mais do que dois, se não fosse o goleiro Marcos. Essa é outra boa nova: o velho Marcos, que voltou a treinar com o preparador de goleiros Carlos Pracidelli, e já disse ter voltado a sentir prazer em jogar futebol, fez ótima partida.
O Verdão ainda tem alguns nomes para estrear. Martinez (meia, ex-Cruzeiro), o lateral Leandro (também ex-Cruzeiro) e Gustavo, que estava preso ao Schalke 04 e foi liberado pelo clube alemão para jogar no Parque Antarctica. A defesa é uma das apostas de Caio Jr, sendo formada por Dininho e Edmílson, e com o apoio do volante Pierre. O zagueiro Nen deve também lutar por uma vaga. E o atacante Edmundo, ídolo da torcida do Palmeiras, ainda não estreou.
A tocida alviverde talvez possa começar a pensar em sair da fila no Paulistão. Acho eu.

A arte de falar bobagem e ser bem visto

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Esses dias a delegação do Internacional voltava de Brasília, onde recebeu de Lula uma homenagem pelo título mundial, quando se envolveu numa confusão: torcedores gremistas que estavam no aeroporto esperando a chegada do novo reforço tricolor aproveitaram a oportunidade pra arrumar uma briguinha. E o ex-presidente colorado, Fernando Carvalho (foto), levou uns sopapos.

A notícia é triste, claro. Não preciso repetir tudo o que se fala nessas horas porque todos já estão enjoados de ouvir - não são torcedores, são vândalos, isso estraga o futebol, rivalidade boa é dentro de campo e blablabla.

Curioso é que nessas horas aqueles que querem aparecer acabam se esbaldando. Carvalho convocou a imprensa para dizer que era fundamental que a dupla Gre-Nal se unisse para combater a violência no futebol. "São as duas maiores torcidas do Sul, é importante que as diretorias trabalhem juntas pela paz", disse, mais ou menos assim.

As declarações do ex-presidente do Inter foram bem recebidas pela imprensa. "Boa iniciativa", "esse é um homem de visão", "a violência precisa acabar", e assim o dirigente mais vitorioso do futebol brasileiro em 2006 aumentou seu rol de elogios.

OK. Mas o que foi feito além do discurso?

Carvalho, homem inteligente que é, sabe que não vai ser uma campanhazinha de marketing que vai ajudar a reduzir a violência. Se cidadãos estavam a fim de arrumar briga no aeroporto, isso é um problema policial. E dos sérios, não algo para entreter diretorias de marketing dos clubes.

Mas o esquema é aparecer, né? Então acho que Carvalho até saiu no lucro pelos tapas que levou.

Bomba: Votoraty contrata Fábio Costa!

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Nesta sexta-feira, a diretoria do Votoraty apresentou mais um reforço para a disputa do Campeonato Paulista da Série A-3. Trata-se do atacante Fábio Costa, que estava no futebol polonês. O jogador, de 28 anos, atuou pelo Mogi Mirim quando o time caiu para a Série A-2. Um ano antes, disputou a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Guarani. A estréia do Votoraty na Série A-3 acontece no próximo dia 28, às 10h30, contra o Monte Azul, em Votorantim. (do site Gazeta Esportiva)

Vamos beber o morto (again and again)

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O cantor e apresentador Francisco Petrônio, a "Voz de Veludo do Brasil", morreu na madrugada de hoje em São Paulo, aos 83 anos. Entre outros memoráveis programas de TV, o cantor apresentou "Cantando com Petrônio", na TV Paulista, e "Festa Baile", na TV Cultura. Gravou mais de 50 discos. Seu maior sucesso foi a música "Baile da saudade", lançada em 1964.

Grande linha de ataque

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Os visitantes do site da Uefa elegeram uma "equipe ideal" do futebol europeu em 2006: Gianluigi Buffon (Juventus), Gianluca Zambrotta (Barcelona), Fabio Cannavaro (Real Madrid), Carles Puyol (Barcelona), Philipp Lahm (Bayern Munique), Steven Gerrard (Liverpool), Cesc Fábregas (Arsenal), Kaká (Milan), Ronaldinho Gaúcho (Barcelona), Thierry Henry (Arsenal) e Samuel Eto´o (Barcelona). O técnico escolhido foi o holandês Frank Rijkaard, do Barcelona. Imaginem como seria essa linha de frente com Gerrard, Fábregas, Kaká, Ronaldinho, Henry e Eto´o...

Odorico Paraguaçú (2)

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Do volante são-paulino Souza à SporTV, ontem, no intevalo de Sertãozinho X São Paulo: "A gente também tem que sorrir. A vida deve ser sorrida".

quinta-feira, janeiro 18, 2007

"Chega de falar merda por esta boca"

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Isso mesmo: essa frase teria sido apenas uma entre muitas ainda mais "carinhosas" direcionadas pelos jogadores do Real Madrid ao presidente do clube, Ramón Calderón (foto), em reunião no complexo esportivo de Valdebebas. Calderón tentou pedir desculpas pelas críticas pesadas aos atletas feitas um dia antes em um fórum universitário - que ele pensava não estar sendo gravado.
Entre outras coisas, o dirigente afirmou no evento que David Beckham será um meio-ator de cinema vivendo em Hollywood, que Guti continua sendo uma promessa aos 31 anos, revelou o salário de Iker Casillas (9 milhões de euros ao ano), além de ter criticado a falta de cultura dos jogadores de futebol e o escasso apoio da torcida. De acordo com o jornal Sport, ligado ao Barcelona, Calderón teria tentado se justificar ao elenco "da maneira mais covarde: culpando a imprensa".
"Os jogadores o escutaram com indiferença, reprimindo a vontade de pular em seu pescoço. Nenhum deles acreditou no arrependimento", teria dito uma fonte, acrescentando que, em seguida, três líderes do plantel - Raúl, Guti e o brasileiro Roberto Carlos - e alguns dos criticados por Calderón lhe deram "uma bronca histórica".
"Está com a gente ou contra nós?", "Tem que dizer, fale na nossa cara" ou "Basta de falar merda por esta boca" foram algumas das frases que esquentaram a orelha do presidente, segundo a rádio Marca. Vanderlei Luxemburgo deve estar contendo o riso.

Começou o Paulistão

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E começou ontem o dito melhor campeonato estadual do Brasil. Mais uma vez a fórmula mudou, deixando o esdrúxulo campeonato "meio pontos corridos", mais uma invenção da FPF, e adotando o modelo de semifinais com o adendo do título de "campeão do interior", disputado entre o 5º e o 8º lugar, excluindo os grandes e, por incrível que pareça, o Juventus. Contudo, não se exclui o São Caetano, Santo André e o Barueri, todos da Grande São Paulo. Ou o "Moleque Travesso" é campeão paulista ou não disputa nada.

E hoje, pelo menos até a noite quando Palmeiras e São Paulo estream, o Juventus e o Marília são os líderes do campeonato, por conta do saldo de gols. ambos venceram seus jogos por três a zero. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo. Fora isso, nenhuma surpresa e os dois grandes que estrearam venceram suas pelejas.

O Santos teve enormes dificuldades para superar o Barueri, no Parque Antarctica. O time da região Oeste veio com um proposta ultra-defensiva, e se arriscou muito pouco no ataque. Conseguia encaixar algumas jogadas por conta do avante Pedrão, melhor atleta da equipe, que tanto fez a tarefa de pivô como também armou lances ofensivos. Mas tinha pouca companhia do seu nível.

Já o Santos mostrou que tem um meio de campo de alto nível, com Maldonado, Cléber Santana e Zé Roberto. Tabata conseguiu armar como falso atacante no segundo tempo, mas ficou perdido com a entrada de Jonas e a mudança tática do time no segundo, que passou a atuar com dois zagueiros. Fabiano ainda sente a falta de ritmo mas, mesmo assim, se movimentou bem e deu a assistência para Zé Roberto fazer o primeiro gol peixeiro.

Mas a principal deficiência santista ocasionou o gol do Barueri. Pedro, lateral direito que já chegou com a pecha de "jogador do Iraty", fez uma má estréia. Apoiou mal, defendeu idem e fez a falta que originou o gol do Barueri. Para completar, era o jogador que dava condição legal para Marcos Dias, quando toda defesa já tinha saído. Se Luxemburgo tiver a mesma paciência que teve com Neto, logo, logo alguém vai ser improvisado naquele setor enquanto o titular Dênis não se recuperar.

Mas o destaque fica por conta de Antônio Carlos, que desempatou a partida e desabafou comemorando. Já se dizia nesse blog que ele podia ter sua utilidade, principalmente fazendo a função de beque de espera. No entanto, ficou claro ontem que Luiz Alberto poderia fazer parte da equipe com tranquilidade, embora Adaílton também tivesse feito boa partida.

*********

Após a partida com o Corinthians, certamente os dirigentes da Ponte devem ter ficado bastante arrependidos de terem dispensado o "pé-frio" Jean, goleiro que está na reserva do time do Parque São Jorge. O ex-reserva Aranha deu bela contribuição para a primeira vitória do Timão no campeonato.

PFL de Higienópolis

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Comentário pra lá de pertinente de Paulo Henrique Amorim em seu Conversa Afiada. Ao dizer que José Serra não é o líder para um momento em que ocorre um acidente como esse do metrô, o jornalista afirma que o que está em jogo, na verdade, são os doze anos de tucanos à frente do governo de São Paulo e os oito anos de FHC, em que a tônica foi sempre a privatização, a terceirização e contratos do tipo "porteira fechada" que entregam serviços essenciais à iniciativa privada.
Mas o que seria os tucanos revisando seu instinto privatista? Segundo Amorim, "PSDB sem a privatização é o Catolicismo sem a Eucaristia. Torna-se o PFL de Higienópolis". Faz todo o sentido.

Melhor um pássaro na mão...

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...do que 753 voando: o Ceará chegou a um curioso acordo com o atacante Rômulo, reduzindo sua dívida com o jogador em quase 754 vezes. Dos R$ 753.907,57 que pedia na Justiça, Rômulo aceitou receber a módica quantia de R$ 1 mil. Não paga uma passagem São Paulo-Fortaleza... (Lancepress!)

Perguntar ofende? Dá cadeia?

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Que o governo de São Paulo ia querer se isentar do desastre na Linha Amarela do metrô, era mais do que previsível. Mas será que, quando for inaugurada a obra, às vésperas das eleições presidenciais de 2010, o governador José Serra vai capitalizar esse feito para seu governo ou vai dizer, como agora, que "a responsabilidade é das construtoras"? E a mídia? Será que vai relembrar a tragédia e o papel desse governo estadual como principal responsável ou, em vez disso, festejar a obra como mais uma prova da "gerência" e "eficiência" tucana? Façam suas apostas...

quarta-feira, janeiro 17, 2007

DENÚNCIA!!

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Mais uma vez nota-se a má vontade da grande imprensa de origem na capital paulista contra o Santos Futebol Clube. torcedores indignados entraram em contato com o Futepoca para fazer uma denúncia relativa ao portal Uol. Desavisados procuravam saber quanto estava a primeira partida do Campeonato Paulista, iniciada à 16 h, entre Juventus e Rio Branco. Ao acessá-la, uma surpresa! Na coluna à direita (como se vê acima, não muito nitidamente), dos Últimos Campeões, o ano de 2006 era simplesmente omitido. Ou seja, dos últimos campões, só se sabe até o ano retrasado e não se fala do último ÚLTIMO - e atual campeão, o Santos. Esperamos ansiosos a correção.

A coisa vai Fruet, digo, feder

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O que no começo parecia uma boba briga entre amigos agora configura-se em uma tragédia política. A entrada de Gustavo Fruet na corrida para a presidência da Câmara, ao meu humildecíssimo ver, caminha para ser mais uma derrota do governo Lula no Legislativo.

Fruet é esse cidadão com cara de bobo aí em cima. É do PSDB do Paraná e foi escolhido como o tal do "candidato da terceira via".

Por que a escolha dele azeda a quase certa vitória de Chinaglia? Porque simplesmente esfacela o apoio que o PSDB havia oficializado ao petista. Os oposicionistas no Congresso estavam perdidos. Para eles, a escolha era entre o ruim (Aldo Rebelo, do aliado PC do B) e o pior (Arlindo Chinaglia, do partido do presidente).

Agora, Fruet vai carregar todos os votos dos que simplesmente "não querem ajudar o PT". Inclua-se nessa relação grande parte do PSDB, do PFL e até mesmo do "governista" PMDB. Com o voto secreto, cada um escolhe quem quer. Aí que a coisa fede de vez.

Pior: já há na imprensa quem sugira que uma eventual (antes provável, agora é "eventual" mesmo) vitória de Chinaglia simbolize a volta das práticas mensaleiras, já que para vencer o PT teria que se aliar àqueles partidos que não sabem pra onde correr. A análise não é minha, adianto; ouvi na CBN hoje. E acho que tende a se repetir.

Se fosse pra colocar meu dinheiro em jogo, apostaria na vitória de Fruet.

Parceria boa é essa (Parte 2)

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Já que parcerias entre estrangeiros e clubes brasileiros rendem boas polêmicas aqui no blog, segue aqui uma nota do Lancepress!: Empresários egípcios estiveram na Vila Belmiro no último sábado para ver o amistoso contra o Ituano. São representantes do grupo Desi, que vai abrir escolinhas do Santos e firmar parceria com o clube. A idéia é levar à Baixada africanos para as categorias Sub-12, Sub-15 e Sub-17. Eles seriam observados e, se agradassem, o time alvinegro poderia ficar com os atletas. Em caso de futura negociação com o exterior, Santos e empresários dividiriam a transação. Se o clube não tivesse interesse, os atletas seriam oferecidos a outros times.

Barueri x Santos a R$ 25,00. Quem dá mais?

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Torcedores do Santos reclamam do preço do ingresso (R$ 25,00 a arquibancada) do jogo de estéia pelo Paulistão contra o Grêmio Barueri, no Parque Antarctica, esta noite. A Federação Paulista de Futebol (FPF) estipulou o mínimo de R$ 15,00. Mas, como mandantes, os clubes são livres para determinar o valor. Corinthians x Ponte Preta, por exemplo, no Pacaembu, custa R$ 15,00 (também arquibancada).
Além de considerar o valor do ingresso “um absurdo”, a designer gráfica Carmem Machado, torcedora do Santos em São Paulo, vê segundas intenções no valor da arquibancada. "Eles cobram isso para a torcida do Santos não ir ao estádio", reclama.
A diretoria do clube alega que o ingresso é parte de uma promoção para incentivar o torcedor do Barueri a acompanhar o time não só nos jogos contra os “grandes”: o bilhete para o jogo com o Santos vale também para as duas próximas partidas do GRB em casa, contra Guaratinguetá, dia 24, e Sertãozinho, 4 de fevereiro. “Cobramos apenas cerca de R$ 8 por arquibancada, menos do que a FPF determina, pois o torcedor vai poder acompanhar três jogos”, justificou o diretor de marketing do clube, Tom Moisés.
Já os santistas pagam os mesmos R$ 25, mas obviamente o ingresso serve apenas para o jogo de hoje. “Quem torce por um time grande não tem nada a ver com isso e acaba pagando”, solidariza-se o corintiano Antônio Silva Pereira. “Devia ter um preço padrão”.
A diretoria do Barueri se defende. “Temos que nos preocupar é com nosso torcedor”, justificou um diretor do clube. (Reportagem: Leandro Conceição, do Visão Oeste).

Falta de álcool mata mulher de 131 anos

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Sarhad Rashidova, considerada a mulher mais velha do mundo, morreu aos 131 anos de idade nesta quarta-feira, informaram as autoridades do Daguestão, república russa do norte do Cáucaso, vizinha à Tchetchênia. Rashidova, que nasceu em 1875, nunca adoeceu, não se queixava de dores e nem tomava remédios, segundo seus familiares. A idosa comia apenas frango, ovos, leite e não consumia bebidas alcoólicas (tá explicado porque morreu...).

terça-feira, janeiro 16, 2007

Kia, sobre Leão: "Mentiroso e incompetente"

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Agora é guerra: depois que o técnico Emerson Leão culpou Kia Joorabchian (foto) pelas possíveis saídas de Nilmar e Gustavo Nery do Corinthians, o iraniano ficou revoltado. Pela assessoria de imprensa do MSI, ele detonou: "São mentirosas as afirmações do senhor Emerson Leão. (...) Mais uma vez o senhor (...) mostra sua má conduta à frente do time e sua incompetência para conviver com grandes atletas, uma vez que usa de desculpas para justificar a insatisfação de seus jogadores". Para Kia, o egocentrismo de Leão compromete o elenco. "Um técnico não deveria protagonizar brigas infantis em público e durante uma partida, mas sim guiar aqueles que estão em processo de amadurecimento", resume.
Ausente do cotidiano do Corinthians, Kia transferiu a culpa para o próprio treinador. "A responsabilidade pelos atletas, assumida por ele com veemência, não pode ser atrelada a mim agora, como forma de desviar a atenção do publico sobre outros assuntos". Para completar, Kia aconselhou Leão a "trabalhar mais pelo Corinthians e falar menos". O iraniano ainda acusou o técnico de "tentar distrair o público com acusações falsas e bobas". Para o empresário, o treinador está apenas preparando "desculpas para eventuais fracassos". (do site Terra)

Som na caixa, manguaça! (Volume 4)

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Tem nego bêbo aí
Carmen Costa
(Composição: Mirabeau Pinheiro - Aírton Amorim)

Foi numa casca de banana que pisei, pisei
Escorreguei, quase caí
Mas a turma lá de trás gritou, chi ...
Tem nêgo bêbo aí, tem nêgo bêbo aí

Se a gente está no bonde
Ou mesmo no lotação
Falando um pouco alto
É falta de educação

Se entra no boteco
Para tomar um parati, chi ...
Tem nêgo bêbo aí, tem nêgo bêbo aí ....

(do CD "Tantos caminhos", Som Livre, 1996)

Anapolina dispensa atacante trapalhão

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Parece piada, mas não é: o atacante Michel Platini foi dispensado da Anapolina depois de, no último domingo, ter esquecido em casa seus documentos. Ele não avisou ninguém e, na hora de assinar a súmula para enfrentar o Vila Nova, pelo Campeonato Goiano, o atacante, que era titular, não pôde atuar por falta de identificação. Com esse nome, os caras têm mais é que pedir RG, mesmo... (do site Futebol Interior)

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Santista Felipe é absolvido. Mas e o prejuízo?

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Depois de três horas de julgamento, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva absolveu o goleiro Felipe, do Santos. A votação foi 2 a 2. O empate beneficia o réu, por isso a absolvição. O atleta havia sido flagrado no antidoping depois da vitória de 1 a 0 do time da Baixada sobre o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro, em 8 de outubro. Por conta disso, ele foi cortado da seleção brasileira sub-20 que disputa o Sul-Americano no Paraguai.

A substância encontrada em seu organismo foi a hidroclorotiazida, que não é considerada otimizadora da performance atlética, mas tem, segundo especialistas, apenas o efeito de mascarar outras drogas. Ela está presente em medicamentos para coração, fígado e rins. O departamento jurídico do Santos já dissera que apostava no perfil da hidroclorotiazida para absolver o jogador.

Em 2006, Felipe jogou como titular em inúmeros jogos do Brasileiro, e teve grandes atuações, como na vitória de 3 a 0 sobre o Corinthians no Pacaembu, em 5 de outubro, curiosamente três dias antes do jogo com o Grêmio que o faria entrar na chamado inferno astral.

Agora, uma pergunta: um dos princípios da Constituição brasileira reza que ninguém será considerado culpado até prova em contrário. No caso de Felipe, como em tantos outros no futebol, esse princípio basilar do Direito foi simplesmente ignorado. Ele ficou fora da seleção e os danos a sua carreira podem ser irreparáveis. Como é que fica?

O popstar que, sim, joga bola

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Resgato um assunto de certo modo antigo - da semana passada - mas que passou batido pela sagaz equipe deste site. Falo da transferência de David Beckham para o futebol dos EUA.

O negócio fez um barulho danado e há quem o tenha comparado com a ida de Pelé para os mesmos EUA na década de 1970. Faz algum sentido: tratam-se de dois astros, cuja carreira começa a chegar perto do fim, com um imenso potencial midiático e que chegam ao país mais rico do mundo para fazer com que os norte-americanos, enfim, gostem do soccer. Claro que em termos técnicos não se pode nem pensar em comparar os dois, mas as transferências têm sim vários pontos em comum.

O apelo "marketeiro" do negócio faz com que mais uma vez as críticas sobre David Beckham tornem a aparecer. É impressionante como as avaliações sobre ele seguem um mesmo padrão: quem não entende nada de futebol acha que ele é um astro e um dos maiores atletas do esporte em anos; quem entende razoavelmente bem, sabe que ele é um jogador muito bom, eficaz taticamente e com uma precisão rara nos pés; e os que pensam que entendem estufam o peito para dizer "esse cara não joga nada, é só marketing".

Não, definitivamente, David Beckham não é só marketing. A já falada precisão dele com a bola nos pés é uma das melhores em todo o futebol atual. Além disso, o futebol dele é criativo, em que lançamentos milimétricos alternam-se com chutes eficazes de fora da área.

No Real Madrid não jogou bem. Foi sacrificado pela onda galática do clube e teve que jogar fora de sua posição original - era meia avançado, e teve que atuar como volante na Espanha. Mas quem o viu jogar naquele fantástico Manchester United de 1999 (campeão europeu, inglês, da Copa da Inglaterra e mundial) sabe que o cara entende do assunto.

Finalizo esse post com o mais impressionante gol marcado pelo cara. Foi contra a Grécia, nas eliminatórias para a Copa de 2002. Os helênicos, já eliminados, resolveram aprontar e venciam a partida por 2x1, resultado que mandava a Inglaterra para a repescagem e classificava a Alemanha. Até que o juiz marcou, aos 48 do segundo tempo, uma falta em longa distância e...

Clique aqui e veja o que aconteceu.

"Somos pessoas sérias"

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No rescaldo do pior acidente em obras de metrô jamais registrado, o governo (governo? qual?) do Estado de São Paulo ainda tenta, de todas as formas, desviar o nabo de sua reta. Primeiro, o simpático secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, afirmou que "a responsabilidade pela execução, pelo projeto, é das empresas construtoras", sinalizando que o governo (governo? onde?) estadual não tem nada a ver com o abacaxi. Agora que os primeiros corpos estão sendo encontrados no local, Portella direciona um novo alvo para a imprensa: em entrevista à rádio CBN, acusou a empresa Transcooper, dona do microônibus soterrado na cratera, de estar "tumultuando desde o primeiro momento". Tudo o que a empresa fez, até agora, foi montar uma tenda para os familiares das vítimas no local e prestar apoio à eles. Acontece que, se o governo (governo? que governo?) do Estado não chama a responsabilidade sobre o acidente e sobre a atenção aos parentes das vítimas para si, alguém tem de fazê-lo. Mas o secretário de Transportes Metropolitanos não pensa assim: "Somos pessoas sérias, estamos tentando fazer o melhor", esbravejou Portella. O calo está doendo porque, como era de se esperar, a Tanscooper está cobrando os seus direitos e também o que caberá aos parentes das vítimas. Colegas de imprensa ouviram, no local, uma comunicação entre engenheiros do consórcio que constrói a obra comentando que "esse pessoal da cooperativa parece muito politizado, não vai querer fazer acordo". Pois é, "tumultuar" é "não negociar". E tocar uma obra perigosa a toque de caixa, com explosões de tubos de gás e água no subterrâneo, rachando casas e ruas há meses sem dar pelota para reclamações dos moradores e, no fim, fugir da responsabilidade, é "fazer o melhor". Com esse governo aí (governo??!?!?), nada resta a São Paulo senão afundar de vez.

E se fosse obra da Marta?

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Sou santista e, como tal, convivi e convivo com muitos torcedores que possuem aquilo que eu chamo de "Síndrome do Gato Escaldado". Trata-se de uma paranóia peculiar impulsionada por fatos passados que influenciam no pensamento presente. Explico. Por conta de episódios em que a arbitragem foi decisiva contra o time da Baixada, desde jogos importantes da década de 1920, que fizeram estivadores irem assistir à final de 1935 munidos de galões de gasolina, até a célebre partida contra o Botafogo em 1995, o torcedor santista vê, em cada erro de arbitragem, uma falha deliberada ou uma conspiração destinada a barrar o sucesso da equipe.

Recentemente, alguns petistas começaram a padecer do mesmo mal. Em função da crise política de 2005/06, muitos militantes começaram a ver uma grande manobra das "forças do mal" contra seu partido e o governo Lula, sem parar e fazer a auto-crítica necessária para avaliar os erros do PT. Preferiram culpar a mídia pela sua desgraça. Esse comportamento hiperbólico acabava por mascarar a própria venalidade dos veículos de imprensa que sempre trataram o partido de forma muito mais agressiva do que as outras agremiações. Por conta do exagero dos portadores da "Síndrome", a cobertura da grande imprensa parecia até "equilibrada".

Mas a verdade é que nunca foi. Exemplo disso foi a gestão de Marta Suplicy (2001-04) à frente da prefeitura de São Paulo. Um episódio em especial se tornou notório: o túnel Rebouças. Quando o mesmo sofreu um alagamento, a imprensa tratou como se fosse a obra mais mal feita da engenharia nacional. E a culpa, óbvio, era da prefeita. Enquanto hoje tentam culpar as empreiteiras, a chuva, o solo, Deus e quem mais aparecer (menos o Poder Público) pelo buraco do metrô em Pinheiros, o tal "Buraco da Marta" era uma desgraça produzida exclusivamente pela prefeita.

O tal túnel ficou tão célebre que consta até na biografia da ex-prefeita no Wikipedia. O ongueiro e jornalista de plumagem azul-amarela Gilberto Dimenstein vociferava em sua coluna: "Sei que ela nunca vai tomar essa atitude, mas o certo é que a prefeita se dirigisse à população e pedisse desculpas pelas falhas técnicas das obras que apresentou às pressas. É mais uma lição do que acontece quando a busca de votos se sobrepõe à gestão planejada."

O ex-secretário de Negócios Jurídicos da prefeitura na curta gestão Serra e agora secretário de Justiça do estado de São Paulo, Luiz Antônio Marrey, em entrevista ao site Consultor Jurídico, na sede da revista, revelava em junho de 2005 que a administração estudava responsabilizar a ex-prefeita por obras como o túnel da avenida Rebouças. “Nós temos a posição de não fazer nada açodadamente e nem fazer afirmativas sem o devido estudo. Então esta questão do túnel está sendo estudada do ponto de vista do gasto público e da sua adequação”, dizia o jurista.

E agora? Dimenstein pedirá a Serra ou ao ex-governador e "patrono" da obra Geraldo Alckmin que peça desculpas à população? Isso bastaria para os familiares das vítimas fatais de algo que está longe de ser uma obra da natureza? E o secretário de Justiça Marrey, estudará responsabilizar Geraldo Alckmin pela obra mal-feita? Um mínimo de eqüidade não faz mal a ninguém.

Aguascalientes?

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O São Paulo conheceu no final de semana o terceiro adversário que enfrentará no Grupo 2 da Libertadores deste ano: o Necaxa, que venceu o Jaguares de Chiapas por 1 a 0 e conquistou a Interliga mexicana de 2007. O gol do título foi marcado pelo atacante brasileiro Kléber, ex-Atlético-PR. O time da cidade de Aguascalientes (Aguardentes?) tornou-se conhecido por aqui ao disputar aquele torneio de verão da Fifa em janeiro de 2000, no Brasil, e vai disputar a Libertadores pela primeira vez. Além de Necaxa e São Paulo, o grupo 2 da Libertadores conta com o Alianza Lima, do Peru, e Audax Italiano, do Chile.

Independente Futebol Clube

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Eu, por desleixo de início de ano, tenho lido menos jornais do que deveria e por isso nunca tinha ouvido falar do “Grupo dos 30”, formado por deputados que se dizem independentes na Câmara Federal. Na Folha de hoje (só para assinantes), a matéria "Grupo dos 30" sela aliança com Aldo contra Chinaglia" fala da intenção desses deputados de lançar um candidato próprio para a presidência da Câmara para forçar um segundo turno e desbancar o favoritismo de Arlindo Chinaglia (PT), a quem chamam “candidato de José Dirceu”. No segundo turno, apoiariam Aldo Rebelo (PCdoB). Enfim, manobras da política.
O nome da vez como candidato “independente” é o de Gustavo Fruet (PSDB). A matéria diz que a “terceira via” conta com a “simpatia do PFL” e começou no último final de semana a ganhar adesão de tucanos, como Paulo Renato Souza e José Aníbal, descontentes com o anúncio da cúpula do partido de apoiar Chinaglia. O pefelista José Carlos Aleluia apóia a idéia e avalia que Aldo (candidato que tem o apoio de seu parido) pode se aproximar desse grupo num segundo turno.
Até agora, cobrimos mais de dois terços da matéria e todos os deputados citados e ouvidos (com a exceção dos dois candidatos, Aldo e Chinaglia) são tucanos e pefelistas - também conhecidos coletivamente como "oposição". Apenas no último parágrafo Luiza Erundina (PSB) e Luciana Genro (PSol) aparecem falando pelos independentes (a segunda, como é tradição em seu partido, explicitando o racha no grupo). Os independentes, se pretendem honrar a alcunha, precisam considerar melhor suas alianças e a forma como elas serão noticiadas..

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Diretoria de salto alto

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deu no parceiro Blog do Menon, insuspeito comentário vindo de um são-paulino sobre a diretoria do clube.


DIRETORIA DE SALTO ALTO

A diretoria do São Paulo está preocupada em provar que é a mais moderna do Brasil. A mais organizada, a mais estruturada etc e tal. E em querer provar que, por ser o time mais organizado, conseguirá ter mais torcida, em pouco tempo, do que o Corinthians. Pois é. Só pensam nisso: organização e torcida. E esqueceram de arrumar o time que está fraco.

Aliás, o time de 2007 parece ser mais fraco do que o de 2006. E o de 2006 era mais fraco do que o de 2005. Mas eles repetiram tanto que organização ganha títulos que parecem acreditar nisso. Logo, vão colocar o Marco Aurélio Cunha como volante e o Juvenal Juvêncio como atacante para resolver nossos problemas. É algo muito preocupante.

Vejam o caso do Mineiro. Passaram dois anos dizendo que o Mineiro era o melhor volante do mundo. E agora, quando ele sai, o discurso é de que não haverá problemas. Pode jogar o Reasco. Ou o Souza. Tudo vai continuar igual. Vai mesmo? Se fosse, o Mineiro não seria tão bom como eles diziam. E ele realmente é muito bom.

O caso do Fabão é o mesmo. Não precisa contratar reforços, o Alex Silva vai dar conta. O garoto é bom, mas vive sendo expulso. E perderam o Adaílton para o Santos. Pode ser que eu esteja errado, mas essa falação toda me parece ser o caminho para desmanchar o time. A diretoria está de salto alto. Não se mexe. Pode complicar.

Um abraço

Parceria boa é essa

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Sei que o texto da parceria do Galo foi de um sampaulino (Marcão), mas a resposta vai sobrar para a maioria santista deste espaço. Afinal, esta é uma parceria de sucesso. Dá-lhe Luxemburgo, mais empresário que treinador.

Santos amplia 'parceria' com Iraty e economiza


Clube traz mais dois da 'filial informal' e amplia para dez os 'iratys' desde a volta de Luxemburgo. Santos ainda pára compras e investe em desempregados.

A notícia é sobre um lateral-direito, Pedro, e um meio-campista, Vinicius, dos quais nunca ouvi falar. Mas vai que dá certo.............

Cadê o governador?

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A linha 4 do metrô já teve oito acidentes antes da desastrosa cratera aberta hoje à tarde, em um acidente cujas proporções ainda não foram medidas, já que não é possível apurar se houve ou não vítimas a essa altura (17h45). O curioso é que, no momento, a única autoridade a ir até o local foi o prefeito Gilberto Kassab. No entanto, a obra é tocada pelo governo do estado, e, até agora, o dirigente que começou a tocar a obra, o tucano Geraldo Alckmin, não deu as caras. O atual governador, José Serra, muito menos. Sobrou ao pefelista as explicações.

Curioso é que, com as obras do túnel da Rebouças, tocadas pela prefeita Marta Suplicy, houve um caminhão de críticas, tanto pela demora quanto por eventuais falhas por conta após a conclusão da obra. E agora? Alguém vai culpar a gestão tucana - há doze anos na frente do estado - ou, como diria o companheiro Olavo, a manchete predominante vai ser "Planejamento do PSDB minimiza efeitos de acidente em Pinheiros".

Maldade do manguaça

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Foi só o repórter da tevê dizer que o buraco aberto pelas obras do metrô de Pinheiros equivalia a dois terços de um campo de futebol que manguaças maldosos começaram a dizer que ali vai ser erguido o novo estádio do Corinthians...

Luisão é detido por dirigir embriagado

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Luisão (foto), zagueiro do Benfica e da seleção brasileira, foi detido hoje em Lisboa por suspeita de dirigir sob efeito de álcool. A informação é do canal de televisão português SIC. O jogador não participou dos treinos da manhã desta sexta-feira para comparecer a um tribunal de Lisboa e esclarecer as circunstâncias do incidente. No momento da detenção, o brasileiro tinha 1,33 grama de álcool por litro de sangue, valor que leva à detenção imediata, já que o limite máximo é de 1,20 grama. Luisão deixou o tribunal sem falar com a imprensa. O Benfica não forneceu informações sobre a detenção do zagueiro e disse que cabe ao atleta se pronunciar. (do site Terra)

Casillas: “Nenhum jogador cheira a álcool”

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O goleiro Iker Casillas (foto) defendeu seus colegas de Real Madrid das acusações de participarem de "noitadas" e se excederem na ingestão de bebidas alcóolicas, prejudicando, por isso, o desempenho da equipe em campo. “Posso assegurar que cada dia que chego ao treino, nenhum dos jogadores está cheirando a álcool, aqui os jogadores trabalham e treinam da melhor maneira possível”, garantiu o arqueiro. Casillas também se disse surpreso com as declarações do diretor de futebol do clube, Pedja Mijatovic, que reconheceu que o problema de rendimento da equipe pode estar ligado às saídas noturnas de alguns jogadores. Embora o dirigente não tenha citado nomes, há boatos de que os brasileiros Ronaldo e Robinho seriam alguns deles. “No vestiário não há nada do que dizer e não estamos irritados com Mijatovic. Se assim fosse, tornaríamos isso público através dos meios de comunicação. De manhã não há ninguém cheirando a álcool e acho estranho que Pedja tenha dito isso”, rebateu Cassillas. (do site Gazeta Esportiva)

Agora vai (de verdade)

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A diretoria do Atlético-MG anunciou na manhã de hoje uma parceria com as categorias de base do DC United, dos Estados Unidos. “O que a gente pretende é fazer com que o Galo seja reconhecido como um dos maiores clubes não só do país, mas do mundo”, disse Alexandre Machado Faria, ex-diretor do América-MG, novo assessor da presidência do Atlético-MG para assuntos internacionais. (do site Gazeta Esportiva)

quinta-feira, janeiro 11, 2007

O mito da cachaça Havana (parte 1)

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Roberto Carlos Morais Santiago é neto de Anísio Santiago, criador e produtor da cachaça Havana. Ele mantém o RobertoSantiago.blogspot.com, em que divulga o livro O mito da cachaça Havana-Anísio Santiago, publicado pela Edições Cuatiara (R$ 39).

Nas 290 páginas, o autor faz uma retrospectiva da história da cachaça no Brasil, em Salinas e na fazenda Havana, localização do canavial e do alambique de onde saem as garrafas comercializadas de R$ 130 a R$ 300 em lojas especializadas (uma dose chega a R$ 40 em botecos-chique por aí).

O valor da obra está em resgatar o personagem Anísio Santiago, cuja vida praticamente se confunde com a chambirra que produzia. O texto pede um pouco de paciência, já que carece de uma preparação para adaptá-lo à linguagem para estar nas livrarias. Informações aparecem mais de uma vez no livro, idéias recorrentes vão e voltam, termos são repetidos excessivamente. As críticas são dirigidas à editora, que fique claro. Ainda assim, leitura obrigatória para quem tenta entender sobre bebida brasileira.

O mito
Instalado em uma fazenda que já tinha o nome de Havana, em Salinas, Santiago começou a plantar cana-de-açúcar do tipo Java, variedade adaptada à região. Aprendeu sozinho o método para extrair o mé que conquistou as mesas da elite, transformou a paisagem e tornou Salinas uma das capitais da que apaga-a-tristeza. (Aliás, chamar a canjibrina de mé é curioso, já que a cidade tem esse nome porque surgiu em torno de minas de sal).

Os segredos do elixir não são todos revelados, como não poderia deixar de ser. Mas o mito é bem discutido. A estratégia de marketing (intencional ou não) de restringir a produção a 5 mil litros anuais envazados em garrafas de 600 ml, típicas de cerveja, e limitar as vendas a duas ou três unidades por pessoa serviu para chamar atenção. Deixou claro que a danada era rara.
Diferente dos cachaceiros do mundo, Santiago percebeu que precisava restringir o acesso a seu alambique para preservar os segredos do envelhecimento nos tonéis de bálsamo por até quatro anos.

A grande inovação na produção foi criar o conceito de cabeça, corpo e pé. Depois de fermentar e destilar a garapa, a décima parte inicial e a mesma quantidade final são chamados de cabeça (de elevada concentração alcóolica e de impurezas) e de pé (de baixo teor alcóolico) respectivamente. A técnica foi adotada por praticamente todos os produtores artesanais -- o que mostra que há outros mistérios preservados até hoje, do contrário, sobrariam Havanas por aí.

Segundo o cachaceiro -- dos que bebem, não produzem -- saciólogo, jornalista e geógrafo e jurado de festivais de cachaça, Mouzar Benedito, Santiago instalou um processo meticuloso de produção, cuidando de elementos como higiene e ascepcia na fermentação, desprezando eventualmente mostos que dêem bicho, por exemplo. A prática não é tão obrigatória entre os alambiqueiros.

Os funcionários recebem o pagamento até hoje, quatro anós após a morte do fundador, em garrafas de Havana. Este escriba pleiteia um posto de trabalho temporário.

O livro voltará a ser tema de posts.

Zagallo equatoriano

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O lateral-direito Reasco solicitou a mudança de seu número a partir de 2007. Agora ele assume no São Paulo a camisa 13, que era do volante Ramalho. “Dizem que é um número de má sorte, mas eu o peguei na LDU e sempre me fez bem”, justificou o equatoriano. (do site Gazeta Esportiva)

Jogador usou RG de irmão morto na Copinha

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A Federação Paulista de Futebol descobriu na última terça-feira um "gato" na 38ª edição da Copa São Paulo de Júnior. Jacir Souza Soares, do Guarany-SE, usava o documento de identidade de um irmão falecido em 2003, Giovane Souza Soares, um ano mais novo que ele. A Federação chegou até o atleta após uma denúncia e o excluiu da competição. O caso foi registrado na delegacia de Araraquara, como falsidade ideológica, e Jacir responderá por isso. O Guarany-SE não será eliminado da Copinha, mas foi punido com a perda de seis pontos. Mesmo antes disso, porém, o time já não tinha mais chances de classificação para a segunda fase.

Barril de rum continha cadáver "em conserva"

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Depois de beber todo o conteúdo de um barril de rum enquanto reformavam uma casa, construtores húngaros tiveram uma desagradável surpresa ao encontrar, dentro do tonel vazio, o cadáver de um homem "em conserva". De acordo com a revista online Zsaru (www.zsaru.hu), trabalhadores de Szeged, no sul da Hungria, tentaram mover o barril depois de vazio, mas continuava muito pesado. Os homens ficaram chocados quando o corpo nu caiu de dentro. O site disse que o morto havia sido enviado da Jamaica há 20 anos pela sua esposa, para evitar os custos de um traslado oficial. Contudo, parece que a mulher, hoje já falecida, nunca conseguiu reencontrar o barril com o corpo na Hungria. De acordo com os construtores manguaças, o rum do barril de 300 litros tinha um "sabor especial", que fez com que muitos guardassem garrafas para levar para casa. Esses, literalmente, BEBERAM O MORTO! E gostaram!

Austríaco revela mutreta na Copa de 82

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Em entrevista ao jornal sensacionalista alemão Bild, o ex-jogador austríaco Walter Schachner (foto) revelou que a vitória de 1 a 0 da Alemanha sobre a Áustria, que valeu a classificação das duas seleções à segunda fase, foi combinado antes. Segundo ele, nem todos os jogadores sabiam do acerto. “Fiquei sabendo somente depois que eu reclamei ao nosso técnico que ninguém me passava a bola”, explicou Schachener, atualmente técnico do clube alemão Munique 1860.
O gol solitário do alemão Horst Hrubesch garantiu que as duas equipes terminassem a primeira fase com quatro pontos. A Argélia tinha a mesma pontuação, mas levou a pior no saldo de gols. A resposta à Schachner veio do ex-jogador alemão Hans-Peter Briegel, que desmentiu o acordo mas admitiu que as duas equipes fizeram ‘corpo mole’ mediante um resultado que interessava a ambos.

Começos de mudanças ou bela porcaria

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Duas notícias sem relação entre si que mereceram chamada de capa e apenas uma notinha na Folha de S. Paulo e no Estado de S. Paulo (só para assinantes), respectivamente, nesta quinta-feira.

No primeiro, destaque de capa e principal matéria do caderno Dinheiro, a decisão informal do Poder Executivo federal de reduzir o superávit primário. Informal, porque a meta de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) permanece, mas a realidade deve ser trabalhada acima de 3,75%, a meta do governo Fernando Henrique Cardoso (aliás, benditas férias essas que deram ao ex-presidente que, calado, mostra-se um poeta). Vitória de Dilma Roussef, ministra-chefe da Casa Civil.

No segundo, caso, uma nota de internacional jogada para escanteio diante do discurso de George W. Bush admitindo erros e cometendo mais um – enviar 21,5 mil novos soldados para o Iraque – traz um líder do Hamas exilado em Damasco, capital da Síria que admite que Israel é uma realidade. O nome do cabra é Khaled Meshaal. Diferentemente do partido Al Fatah, de Abul Mazzen e de Yasser Arafat, o grupo que detém a maioria no Parlamento Palestino não reconhece oficialmente a existência do Estado judeu.

Em ambos, há duas reações possíveis. Algo parecido com os manguaças que, na mesa de bar, diante de um copo pela metade, discutem incansavelmente sobre a existencial condição do recipiente: estará o copo meio cheio ou meio vazio?

Superávit primário menor quer dizer mais investimento direto. Num dia em que o ministro do Desenvolvimento e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, divulga que o fundo de investimento em infra-estrutura do governo será divulgado, começando com R$ 5 bilhões, o manguaça que defende o copo meio-cheio está cheio de argumentos. O outro, amargurado pelo passado das quase-boas notícias, só pode permanecer cético no mais tradicional espírito de São Tomé (que ele, bêbado, começa a confundir com o vinho de qualidade duvidosa). Além do que, é preciso mais do que investimentos públicos, como queda dos juros gerais e reais, ampliação do crédito etc.

Já o reconhecimento da existência de Israel por um líder do Hamas foi considerado como copo meio vazio pelo premier Ehud Olmert, sucessor de Ariel Sharon pelo partido Kadima. Ao comentar a notícia em viagem à China, chamou canela de bola e entrou rasgando: "Isso quer dizer que não existíamos até agora, ou se espera de mim que leia e analise o que disse?"

Que ninguém ache que tiro a razão do líder israelense. Mas permito-me uma leve dose de otimismo para me juntar ao manguaça do copo meio-cheio – não na bebedeira, mas na opinião; ao menos por ora – para achar o anúncio muito subvalorizado pelo jornalão paulistano. É que o governo de Olmert sequer reconhece o governo do Hamas pelo simples motivo de que a recíproca não vale. Se este diz que aquele não existe, como o primeiro pode dizer o contrário do segundo?

A declaração de Meshaal à agência Reuters é um fato novo. Antes, apenas insinuações a respeito eram feitas. É claro que o outro manguaça na mesa argüiria sobre a relevância e representatividade do figura. E, se exilado está, muito longe do seco chão palestino pode ser considerado. Sem poder entrar na Cisjordânia e muito menos na Faixa de Gaza, Meshaal desempenhou um papel de chanceler do governo na aproximação com outros países. Não é pouco.

Agora, passem-me o copo, vá.

Mais um dossiê

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O Partido Socialista francês já prepara terreno para a disputa à presidência do país. A arma foi um dossiê de 90 páginas divulgado na quarta-feira (10) contra o conservador Nicolas Sakozy, da União por um Movimento Popular, candidato do atual chefe-de-Estado Jacques Chirac.

O relatório desconstróia imagem de "bom ministro" apregoada pelo dono da pasta do Interior e o acusam de "vassalagem" aos Estados Unidos.

Antes que comparações sejam feitas, dossiês são quase como ensaios, levantamentos aprofundados sobre um tema. Nada a ver com o sentido que adquiriram no Brasil durante a campanha eleitoral.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Bar é incendiado pela própria dona

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Segundo o jornal O Dia, uma mulher ateou fogo no próprio bar na noite de ontem, em Duque de Caxias (RJ). Os vizinhos conseguiram apagar as chamas e ninguém ficou ferido. Testemunhas que não quiseram tomar Engov nem café amargo disseram que o buteco foi sorteado por uma distribuidora e recebeu carregamentos extra de Kaiser e Nova Schin, o que teria despertado o instinto "pirotécnico" da proprietária.

Início de temporada arrasador!

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Uma nota pra lá de entusiasmada do site Futebol Interior: "O Corinthians-AL venceu os três amistosos que realizou até agora, e todos de goleada: 8 x 2 no América de São Luis do Quitunde, 8 x 1 na Seleção de São Miguel dos Milagres e 9 x 0 na Seleção de Capela." Realmente, três potências do futebol mundial...

Fábio Costa critica advogada

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O goleiro Fábio Costa desautorizou, em entrevista, a advogada Gislaine Nunes, que ameaçara penhorar o Centro de Treinamento Meninos da Vila para garantir a dívida de R$ 4 milhões do Santos para com o atleta, relativa ainda a sua primeira passagem pelo clube, entre 2000 e 2003.
“Achei que não foi correto ela falar. Até porque minha intenção é ficar. Não tenho interesse em ficar com qualquer bem do Santos, seja CT ou cadeira”, disse o capitão do time, ressaltando que a questão é meramente trabalhista.

Na minha opinião, pessoas como a advogada, muito conhecida no meio futebolístico por ser uma sistemática aproveitadora de brechas jurídicas, são um produto nefasto da Lei Pelé. Sob o pretexto de modernizar as relações entre atletas e clubes, esta legislação jogou os jogadores nas mãos de empresários, que se proliferam como cupins, e deixou os clubes a ver navios.

Não há santos entre dirigentes dos clubes (brasileiros ou não), mas a Lei Pelé é uma excrescência que precisa ser substituída por uma legislação mais equlibrada. Não defendo sua extinção como uma panacéia nem acho que ela é a única causa dos desmandos do futebol brasileiro. Mas é uma das principais atualmente.

Consumo de álcool diminui pressão arterial

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Um estudo divulgado na científica Annals of Internal Medicine mostrou que a ingestão de uma ou duas doses de bebidas alcoólicas por dia pode reduzir o risco de um ataque cardíaco em pessoas com pressão arterial alta. A pesquisa analisou 11.711 homens e mostrou que o consumo moderado de bebida alcoólica - um ou dois copos de cerveja, vinho ou uma ou duas doses de bebidas destiladas - reduziu o risco de ataque cardíaco, enquanto aqueles que beberam menos de uma dose a cada um ou dois dias não registraram queda. Contudo, os especialistas destacaram que os efeitos foram obtidos com o consumo moderado e regular de bebidas alcoólicas. O consumo de mais de três doses de bebida por dia levam a um aumento na pressão sangüínea e o risco de hipertensão. (do site IG)

Vamos beber mais um defunto...

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Mesmo não tendo a ver com política ou futebol, posto a notícia pelo simples fato de que, entre os futepoquenses, é hábito salutar "beber o morto": Carlo Ponti, um dos mais conhecidos produtores de filmes da Itália, morreu hoje aos 94 anos. Além de ter produzido clássicos como "A Estrada da Vida", de 1954, e "Doutor Jivago", de 1965, Ponti foi quem descobriu a jovem atriz romana Sofia Villani Scicolone (foto), ou simplesmente Sophia Loren, com quem teve dois filhos e permaneceu casado por 49 anos. Arrivederci!

Piada pronta (2)

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Assim como os ex-técnicos são paulinos Paulo Autuori (que retornou agora ao Brasil) e Oswaldo de Oliveira (que pegou sua vaga), o zagueiro Fabão e o meia Danilo, recém-saídos do tricolor paulista, foram apresentados ontem como novos reforços do clube japonês Kashima Antlers. Um detalhe curioso: antlers significa literalmente veado - animal adotado como símbolo pelo clube oriental (veja o mascote oficial do Kashima ao lado). Por associação, é mais um motivo para corintianos, palmeirenses e santistas tirarem sarro dos "bambis" do Morumbi...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Som na caixa, manguaça! (Volume 3)

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Eu bebo sim
Elizeth Cardoso
Composição: João do Violão – Luiz Antônio

Eu bebo sim e tô vivendo
Tem gente que não bebe
E tá morrendo
Eu bebo sim e tô vivendo
Tem gente que não bebe
E tá morrendo

Tem gente que já tá com o pé na cova
Não bebeu e isso prova
Que a bebida não faz mal
Uma pro santo, bota o choro, a saideira
Desce toda a prateleira
Diz que a vida tá legal

Tem gente que detesta um pileque
Diz que é coisa de moleque
Cafajeste ou coisa assim
Mas essa gente quando tá com a cuca cheia
Vira chave de cadeia
Esvazia o botequim

Eu bebo sim
Bebida não faz mal a ninguém
Água faz mal a saúde

(do CD “Raízes do Samba”, EMI, 1999)

Mais Fábio Costa

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O goleiro Fábio Costa está contrariado por não receber dívida antiga do Santos, pela qual processa o time. "Não é interessante defender um clube com processo rolando", disse ele à TV Santa Cecília. Sua advogada, Gislaine Nunes, deve pedir a penhora do CT Meninos da Vila para quitar o débito, que diz ser de R$ 4 milhões. Para os advogados do clube, o valor não foi definido, o que evitaria penhora imediata. (da FolhaOnline)

segunda-feira, janeiro 08, 2007

"Lá não é tudo isso"

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O atacante Amoroso continua reclamando por não ter recebido do São Paulo o prêmio pelo título do Mundial de 2005. O presidente do tricolor, Juvenal Juvêncio, diz que, ao sair para o Milan, o jogador assinou recibos que atestam que ele não tinha mais nada para receber. Mas Amoroso não está nem aí pra isso: "O Nivaldo (Baldo, procurador do jogador) vai cobrar isso até a morte. Qualquer trabalhador quer receber o dinheiro que é de direito. O São Paulo só pagou aos jogadores que permaneceram no clube. Eu, Christian e Grafite saímos do clube e não recebemos", disparou o atacante corintiano. "Não tenho nada que falar com o Juvenal Juvêncio e não quero ficar pensando no São Paulo. Quero é pensar no Corinthians e em dar alegria para a torcida. Se ganhar alguma coisa aqui tenho certeza que vou receber. É para você ver que lá não é tudo isso", alfinetou. (do site Terra)

Sobre a garotada

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A falta do que fazer me levou a assistir os três jogos televisionados do fim de semana. Confesso que não prestei muita atenção em nenhum, especialmente no do São Paulo, mas vão minhas impressões:

A seleção foi bem contra o Chile, principalmente no segundo tempo. No primeiro, a coisa não andou. O meio-campo não conseguiu produzir e o técnico utilizou dois centroavantes (Edgar e Fabiano) altos, fortes e lentos, o que limitou as possibilidades de jogadas. O time se limitou a chuveirinhos na área para a proveitar a estatura dos dois.O Chile apresentava um futebol mais organizado, de bom toque de bola, mas sem grande capacidade ofensiva. Num dos poucos lances de perigo, o chileno Isla passou pela defesa brasileira (destaque negativo, jogando em linha) e marcou 1 a 0 Chile.No segundo tempo, entrou Alexandre Pato (que não começou o jogo por estar vindo de contusão), o que mudou a característica do ataque. Mas a virada veio dos pés de outro jogador, bem menos badalado. Leandro Lima, meia do São Caetano, que teve atuação apagada no primeiro tempo, acordou, criou lances de perigo e, em duas jogadas individuais, colocou o Brasil na frente.Impressionante a quantidade de elogios colhidos por Alexandre Pato e Lucas de Luciano do Vale e Marcelinho Carioca, dublê de comentarista. O tal do Leandro jogando muito, virou o jogo, e os dois só falavam do Pato, gênio, e de Lucas, o líder. Isso antes dos dois golaçõs de Pato, antes até dele pegar na bola. A mãe do Leandro deve ter ficado enciumada.

******

Na Copinha, assisti São Paulo 3 x 1 Sao Carlos e Corinthians 6 x 0 Paysandu. A superioridade dos times paulistas era clara. O São Carlos saiu na frente, mas o Tricolor não se desiqulibrou e a virada foi uma questão de tempo. Aliás, tempo foi fator fundamental nos dois jogos: São Carlos e Paysandu (o último certamente prejudicado pelas 46 horas de viagem de Belém até Araras) não tinham fôlego no fim do jogo e facilitaram a vida dos paulistanos. No São Paulo, destaque para o meia Sérgio Mota. No São Carlos, gostei do defenser Claudinei.O Corinthians entrou meio sonado em campo e o primeiro tempo foi equilibrado. O Paysandu criou as melhores chances, mas parou no goleiro Luiz Fernando.Mas foi o Timão que abriu o placar num frango do goleiro Paulo Narciso (que não é tão ruim quanto o lance fez parecer), que aceitou chute de fora da área do centroavante Alison (que é esforçado e tem boa presença de área, mas não passa muito disso). Menos de um minuto depois, o ala esquerdo Everthon (bonzinho, mais meia que lateral) deu belo passe para o meia-atacante Lulinha (já falo dele), que tocou na saída do goleiro.Na segunda etapa, O paysandu tentou ir para cima e deu espaço para o Corinthans, que fez a festa. Lulinha e Alison fizeram mais um cada, e Robson Baiano (atacante rápido e atrevido) e Caju (ala direito esforçado) fecharam a goleada.Chamaram minha atenção o meia-atacante Lulinha, de 16 anos, e o atacante Dentinho, que seria ponta, se jogasse uns 30 anos atrás. Dentinho é rápido, habilidoso e atrevido, mas parece não ter muito faro de gol. Se melhorar isso, pode ser um grande jogador. O futebol dele me lembrou um pouco o de Gil nos bons momentos, o que não é necessariamente bom.Lulinha é sem dúvida o melhor jogador do time e foi o melhor da partida. Meia lúcido, inteligente, frio na conclusão (seu segundo gol, quando tocou com categoria por cima do goleiro, mostra bem isso). Se coloca bem em campo e tem boa visão de jogo. Tomara que continue assim.

Som na caixa, manguaça! (Volume 2)

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Moda da pinga
Inezita Barroso
(Composição: Ochelsis Laureano e Raul Torres)

Co'a marvada pinga é que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já dô meus taio
Pego no copo e dali num saio
Ali memo eu bebo, ali memo eu caio
Só pra carregá é queu dô trabaio, oi lá!

Venho da cidade, já venho cantando
Trago um garrafão que venho chupando
Venho pros caminho, venho trupicando
Chifrando os barranco, venho cambeteando
E no lugar que eu caio já fico roncando, oi lá!

A muié me disse, ela me falô
Largue de bebê, peço pro favô
Prosa de muié nunca dei valor
Bebo com o sor quente pra esfriá o calô
E bebo de noite que é pra fazer suadô, oi lá!

Cada vez que eu caio, caio deferente
Me arço pra trás e caio pra frente
Caio devagar, caio derrepente
Vou de currupio, vou deretamente
Mas sendo de pinga eu caio contente, oi lá!

Pego o garrafão e já balanceio
Que é pra mor de vê se tá mesmo cheio
Num bebo de vez porque acho feio
No primeiro gorpe chego inté no meio
No segundo trago é que eu desvazeio, oi lá!

Eu bebo da pinga porque gosto dela
Eu bebo da branca, bebo da amarela
Bebo no copo, bebo na tigela
Bebo temperada com cravo e canela
Seja quarqué tempo vai pinga na goela, oi lá!

Eu fui numa festa no rio Tietê
Eu lá fui chegando no amanhecê
Já me deram pinga pra mim bebê
Já me deram pinga pra mim bebê, tava sem fervê

Eu bebi demais e fiquei mamado
Eu caí no chão e fiquei deitado
Aí eu fui pra casa de braços dado
Ai de braços dado, ai, com dois sordado
(Ai, muito brigado!)

(do CD "Sou mais Brasil", CPC-UMES, 1999)


domingo, janeiro 07, 2007

A saída dos que não voltaram

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O atacante Sávio (foto), que estava no Flamengo, acertou nesses dias sua saída do clube. Vai voltar a jogar na Espanha, onde atuou por muitos anos. Seu clube dessa vez será o Real Sociedad.

"Mas ele tinha voltado pro Flamengo?", dirá um leitor menos atento às coisas do futebol. De fato, o questionamento faz sentido. Sávio tinha chegado ao Flamengo em maio do ano passado com um certo barulho - havia no ar aquele clima do "bom filho à casa torna" e tudo que cerca essa idéia.

Sávio, pra quem não se lembra, foi revelado pelo Mengão em meados de 1995 e desde o começo da carreira fora tratado como "o novo Zico". Não chegou a decolar efetivamente como prometia no começo, mas não dá pra dizer que sua trajetória tenha sido uma porcaria. Foi titular do Real Madrid e depois atuou com regularidade no Zaragoza.

A questão é que a saída atual dele deixou os flamenguistas bem irritados. Não por ser uma simples transferência de um jogador. É que Sávio chegou ao clube dizendo que pretendia encerrar a carreira por lá; e, o mais importante, ele mal jogou agora nessa passagem. Ficou a maior parte do tempo contundido. Sai, de certo modo, pela porta dos fundos. Uma breve pesquisa em fóruns e comunidades de flamenguistas pela internet demostra a irritação da "maior torcida do Brasil" com o atacante.

Curioso é ver que o caso de Sávio não é isolado. Nesses últimos anos acompanhamos situações relativamente parecidas. Um jogador que fez história num clube volta com o objetivo de ampliar seu currículo; mas antes mesmo de se acostumar com a nova casa sai de cena. Quatro exemplos, rapidamente: Sorín, Giovanni, Ricardinho e Marcelinho Carioca.

Sorín voltou ao Cruzeiro em 2004 após ter marcado época com a camisa celeste entre 2000 e 2002. Veio para o clube como a mais celebrada contratação do Cruzeiro em anos. Quando a torcida estava se acostumando a vê-lo novamente em campo, resolveu ganhar mais dinheiro - e projeção - no Villareal da Espanha.

No caso de Giovanni, não dá pra deixar o time foi uma opção do jogador. Na verdade o atleta foi chutado do Santos de maneira brusca por Vanderlei Luxemburgo, no começo de 2006. Verdade seja dita - Giovanni não estava, nessa segunda passagem pelo Santos, jogando um futebol de encher os olhos. Os santistas - este escriba incluído - esperavam ver no atleta repetições das atuações históricas no Brasileirão de 2005; mas ele estava longe disso. Apesar disso, merecia mais dignidade na hora da dispensa. Foi chutado de uma hora pra outra.

Já Ricardinho e Marcelinho entram no cartel das confusões que o Corinthians viveu em 2006. O paranaense voltava ao Timão após uma boa passagem pelo Santos - mas com um boa desconfiança da torcida. Já o "Pé-de-anjo" (esse apelido é péssimo, mas não lembrei de outro sinônimo) voltou pro clube para servir de arma da diretoria na chata briga com a MSI. Ao invés de entrar na briga dos outros, resolveu protagonizar a própria, criando caso com todo elenco e saindo do clube sem chegar a pegar uma sequência de jogos.

Enfim, considero esses casos emblemáticos - e bons argumentos para mesa de bar - na questão de se dizer que não há mais ídolos no futebol brasileiro. Faz sentido. A fragilidade nos contratos e o "business" faz com que a permanência de atletas seja cada vez mais difícil.

sábado, janeiro 06, 2007

"O governo iraquiano é uma merda", diz historiador

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Em entrevista publicada no site da revista Fórum, o historiador norte-americano Alexander Keyssar, em entrevista concedida a Marília Melhado, analisou a repercussão da morte de Saddam Hussein cujo vídeo de sua execução vem causando mais alvoroço do que a morte propriamente dita. Para ele, o enforcamento não aplacou a contrariedade dos norte-americanos em relação à ocupação no Iraque e, pela primeira vez, uma pesquisa detectou que a maioria dos próprios soldados que estão no Oriente Médio se posiciona contra a guerra. Vejam o trecho abaixo:
Fórum - A reação americana anti-guerra tem aumentado ou continua estável? Qual foi o peso da execução de Saddam?

Keyssar - Tem aumentado. Acabei de ver algumas pesquisas feitas com os soldados americanos no Iraque e a maioria deles pensa que a guerra tem sido mal conduzida. Pela primeira vez, mais soldados a desaprovam do que aprovam. As coisas ruins que aconteceram, como a execução do Saddam Hussein, apenas aumentaram a hostilidade americana no que se refere à guerra. A opinião pública, neste momento, pensa que temos que sair o quanto antes do Iraque. Contudo, se Bush propuser mandar mais tropas por seis meses, para estabilizar algo, talvez ele tenha apoio. Mas, isso não vai durar por muito tempo se o presidente não alcançar resultados sérios.

A execução de Saddam significou, claramente, uma mostra de que o governo vigente do Iraque é uma m-e-r-d-a e que não tem interesse em dialogar ou negociar com a comunidade sunita. O governo está apenas interessado em insultar a comunidade sunita através da execução e de sua conduta. O governo iraquiano representa apenas um lado, e as premissas das políticas americanas para o governo iraquiano é que ele deve aceitar e proteger todos os iraquianos. Se essas são as premissas, acho que ficou mais do que claro que - mesmo antes da execução do Saddam – este não é um governo que protegerá os interesses de todos os iraquianos. Na verdade, é uma administração que governa para uma grande parte da comunidade étnica e religiosa em detrimento de outra.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Palmeiras apresenta Derlis Florentín

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Para fazer frente ao boliviano Juan Carlos Arce, contratado pelo rival Corinthians, o Palmeiras apresentou hoje o atacante paraguaio Derlis Florentín (foto), que defendeu o Barcelona de Guayaquil, do Equador, no ano passado (aliás, se o venezuelano Rondón ainda estivesse no São Paulo, teríamos um Paulistão sui generis do chamado Trio de Ferro). "Sou acostumado a fazer gols e aqui no Brasil não será diferente. Eu sou um jogador de área", disse o atleta, que tem o apelido de "Rebelde", devido a seu comportamento explosivo. Com 22 anos, Florentín já jogou também no Gimnasia y Esgrima de La Plata (Argentina), Sportivo Luqueño (Paraguai), Mito Hollihock e Consadole Sapporo, ambos do Japão. Agora, sem dúvida nenhuma, VAI!

Mais Nilmar

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Para aqueles torcedores que estão ávidos por contar com o futebol de Nilmar (em especial colorados, santistas e sãopaulinos), o empresário do atleta, Orlando da Hora, em entrevista ao canal Sport destacada no site Gazeta Esportiva, deu a dica de onde o atleta pretende jogar em 2007, caso a Fifa libere o jogador, desobrindo-o a ficar no Corinthians. O destino dele seria o Flamengo.

De acordo com o empresário, “se o Nilmar não ficar, ele tem 99% de chances de ir para o Flamengo. Não acertamos nada porque o jogador não quer mostrar má índole com o clube paulista", disse. "Das propostas que chegaram, a que mais se aproximou foi a do Santos. Mesmo assim, ele dá preferência ao Flamengo porque está mais longe do Corinthians e não tem a mesma rivalidade”, completou. Orlando da Hora aguarda a decisão da Fifa até dia 15.

Muricy sugere exame alcoólico para repórter

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Ao ser questionado por um jornalista se foi necessário fazer exames alcoólicos com os jogadores na pré-temporada, o treinador do São Paulo, Muricy Ramalho, respondeu: "Não, eles não precisam. Esse tipo de coisa é só para nós, não é mesmo?". E completou: "Vocês pensam que não faz mal? Fica ligado, viu!" (do site Terra)

Piada pronta

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Os ex-corintianos Tevez e Mascherano ganharam um companheiro de nome apropriado no West Ham, sério candidato ao rebaixamento no Campeonato Inglês: o clube contratou do Fulham o atacante português Luís Boa Morte. Mesmo tendo jogado pela seleção portuguesa recentemente, Boa Morte nunca atuou em clubes de grande expressão de seu país.

Previsão + Praga

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Quer ver que o Nilmar vai resolver toda a sua pendenga burocrática, vai ficar prontinho pra jogar e o Leão vai colocá-lo no banco?

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Técnico quis pagar R$ 640 por "2 ou 3 gols"

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Escândalo no glorioso futebol malaio: nesta quinta-feira, o goleiro Zulkifli Zainolabidin acusou o ex-treinador da seleção da Malásia, Chow Kwai Lam, de ter oferecido uma quantia em dinheiro para que sofresse gols em uma partida no campeonato nacional de Cingapura. “Ele me disse: ‘Deixe duas ou três bolas entrar’”, afirmou Zulkifli, acrescentando que o treinador havia prometido lhe pagar cerca de 300 dólares, aproximadamente R$ 640 (pelo valor, dá pra imaginar o salário do goleiro...). Se condenado, Lam pode pegar cinco anos de prisão, além de pagar multa de US$ 100 mil, cerca de R$ 245 mil. (do site Gazeta Esportiva)

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O samba da mais-valia

Realmente, o YouTube é uma invenção fantástica. Esse vídeo mostra um inacreditável samba gravado no início de 2005. Foi sucesso carnavalesco em Minas Gerais naquele ano e tem uma verdadeira aula de Teoria da Mais-Valia com pitacos do Manifesto Comunista. Algo realmente bizarro...

Cantora manguaça "caiu de sono", diz assessor

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A cantora estadunidense Britney Spears começou 2007 com o pé direito, ou melhor, pé na jaca. Ela encheu a lata e foi a grande atração de uma boate em Las Vegas, durante a virada do ano.
Em cima do palco, a manguaça fez a contagem regressiva para 2007 e minutos depois desmaiou no meio da pista de dança. Assustados, dançarinos e amigos a levaram para casa rapidamente. Parece que entrou em coma alcoólica e agora está internada em uma clínica de reabilitação. No dia seguinte ao vexame, seu assessor, Larry Rudolph, soltou a seguinte pérola: “Ela nem bebeu muito. É que ela viajou o dia inteiro e estava cansada. Era muito tarde e Britney caiu de sono”. Pela foto acima, dá pra ver que ela caiu foi de cachaça, mesmo.

Federação goiana define times "presenteados"

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A federação goiana de futebol anunciou na última terça-feira o destino dos doze jogadores contratados pela entidade e "leiloados" no Projeto Craques do Goianão 2007. Com 37.170 telefonemas, correspondentes a 38,26% do total de ligações, a Canedense teve o direito de ser o primeiro time a escolher um jogador para o compor o elenco. A equipe, estreante na primeira divisão e com apenas um ano e meio de vida, não teve dúvidas: escolheu Túlio Maravilha, 37 anos.

O atleta volta ao clube em que se sagrou artilheiro no ano passado, tendo marcado nove gols em seis jogos. Ontem, o jogador foi recepcionado por 300 torcedores e, ao pousar de helicóptero no gramado do estádio Sabará, definiu-se como "um presente que veio dos céus". E anunciou suas metas pouco modestas.“Além de fazer o gol 700, quero ser campeão goiano e de quebra conquistar a artilharia do estadual mais uma vez, para dar muita alegria ao torcedor da Canedense”, disse ao jornal Diário da Manhã.

Contudo, o técnico do time, Aderbal Lana, não demonstrava estar tão satisfeito com a escolha feita pela diretoria da Canedense, embora tenha classificado Túlio como um "grande reforço". “Acho que tem jogadores entre os contratados pela FGF com mais fôlego que ele, como o Esley, o Tiano e o Anaílson. Mas o Túlio é bem quisto na cidade, faz gols, ajudou a Canedense a fazer um bom campeonato na Segunda Divisão. Evidente que será bem-vindo”, diz Aderbal.

Dos doze jogadores contratados pela FGF, sete tem mais de trinta anos. O Atlético, que ficou em segundo na promoção, optou por Anaílson, ex-São Caetano. Além dos dois, a lista de "craques" conta com nomes como Paulinho Kobayashi, que foi para o Jataiense; Yan (ex-Vasco), que foi parar no Goiânia; o contemporâneo de Dener na Portuguesa Sinval; além do artilheiro Aldrovani (ex-Paysandu).

Zé Motilla, o compadre de Djalma Santos

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Futebol é feito de lendas e melhor que duvidar é saborear a possibilidade de que o "causo" tenha realmente acontecido. A Copa de 1958 é pródiga em estorietas de todos os calibres: da suposta reunião de Didi e Nilton Santos com Feola, cobrando a escalação de Pelé e Garrinha, até o improvável comentário de Garrincha de que o mundial seria "um torneio vagabundo, que não tem nem segundo turno", tudo vira combustível para polêmicas e risadas entre os torcedores. Pois, no site do Milton Neves, fiquei sabendo de mais uma dessas passagens folclóricas.
Muitos questionam, ainda hoje, o motivo de o ponta-esquerda Canhoteiro (foto) não ter disputado uma Copa do Mundo. Consta que, na preparação para o mundial de 58, ele enfrentava nos treinos seu compadre Djalma Santos, lateral-direito. Cordial, teria deixado de "ir pra cima" de Djalma, para não humilhá-lo e provocar seu corte. E, com isso, pavimentado as convocações de Zagallo e Pepe - que não estavam preocupados em poupar ninguém nos treinos.
Verdade ou mentira, o mais provável é que Canhoteiro tenha sido cortado por sua indisciplina, bebedeira e, principalmente, medo de viajar de avião. O site Museu do Futebol diz que, quando jogava pelo São Paulo, "tocar violão pelos bares e boates da cidade era uma de suas distrações". "Nestas noitadas tinha sempre a companhia de Zizinho, que passou a chamá-lo de Zé Motilla, desde que uma bolada o fez usar um tapa olho por algum tempo, deixando-o parecido com o pirata do Ron Montilla", diz o site.
José Ribamar de Oliveira era maranhense de Coroatá, nascido em 24 de setembro de 1932. Morreu de derrame cerebral em 16 de agosto de 1974, na capital paulista, antes de completar 42 anos.

Não é manguaça, mas...

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O ex-campeão mundial dos pesos pesados, Mike Tyson, foi preso no dia 29 de dezembro por posse de cocaína e por dirigir sob o efeito de drogas no Arizona, Estados Unidos. Nessa quarta, dia 3, a promotoria formalizou as acusações contra Tyson e, de acordo com o advogado do distrito de Maricopa, Andrew Thomas, a idéia é fazer com que ele seja novamente mandado à prisão.O motivo seria o histórico criminal do ex-atleta. "Ele já desperdiçou todas as segundas chances que teve. Pelo menos, eu penso assim", comentou Thomas. Caso Tyson seja considerado culpado por todos os crimes, ele corre o risco de ser detido entre dois anos e três meses até sete anos e meio. (Uol Esporte)

quarta-feira, janeiro 03, 2007

"Se não quer ficar, que me fale pessoalmente!"

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Paz e sossego são palavras que teimam em não combinar com o Corinthians. Logo no dia da reapresentação para a temporada 2007, a polêmica envolvendo Nilmar conseguiu tumultuar o ambiente. Depois que o agente do jogador, Orlando da Hora, afirmou que o atacante prefere se aposentar a continuar no Corinthians, o técnico Emerson Leão esbravejou: "Se ele não continuar, terá de me falar pessoalmente". Nilmar treinou junto com os colegas, calado. E preferiu não dar entrevistas. Mas, queira ou não, foi relacionado pelo técnico para viajar a Jarinu, onde acontecerá a pré-temporada do Corinthians. Depois de Marcelinho Carioca, Tevez, Mascherano e Carlos Alberto, Leão entra em rota de colisão com mais uma "estrela" corintiana.

O Íbis já esnobou Cléber Santana

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O Íbis, folclórico clube pernambucano que hoje disputa a segunda divisão no estado, já deu um sonoro "não" ao jogador Cléber Santana. Segundo o blog parceiro Tribuna dos Esportes, o time, conhecido nacionalmente por seu "apego" às derrotas, teve oportunidade de ficar com o meia - talvez o único jogador a despontar no Santos em 2007 - mas rejeitou o atleta.

"O professor de educação física Nei, na época, tinha uma escolinha de futebol em Olinda e fez ótimas referências dele. Mas como o Íbis não estava treinando, não quis vê-lo treinar. No ano seguinte [2001], ele tava no Sport", relembra Ozir Ramos Júnior, presidente do clube. Cléber se destacou no elenco rubro-negro e sagrou-se campeão pernambucano em 2003.

O glorioso Íbis ganhou fama graças a um histórico impressionante de derrotas. Entre os anos de 1980 e 1984, foram três anos, dez meses e 26 dias sem ganhar sequer uma reles partida, com um cartel de seis empates e 48 derrotas. O ano de 1981 foi o mais "especial" para a equipe, quando o Íbis perdeu 23 vezes seguidas, entre elas, todas as partidas do campeonato estadual. Nessa competição, o clube fez um gol e levou 51 em nove jogos.

Som na caixa, manguaça! (Volume 1)

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Quase Um Alcoólatra
Wander Wildner & Chulé de Coturno
(Composição: Jean Carlo Morelli)


Eu sei que eu ando bebendo demais
Você já me disse
Eu sei que eu ando caindo no chão
E que só causo uma má impressão

Mas eu preciso disso
Quero que você entenda
Só quero que você entenda
O quanto eu preciso disso!

Sou quase um alcoólatra
Quase um alcoólatra
Eu sou quase um alcoólatra
Quase um alcoólatra
(do CD "Buenos Dias", Trama, 1999)

Pontapé inicial

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Começa nesse sábado a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Como sempre, é um perfeito "aperitivo" para o início do ano esportivo. Enche bem o espaço do noticiário do Esporte e substitui as ladainhas furadas sobre contratações (especialmente depressivas para os santistas, já que a nossa diretoria parece que não tá a fim de comemorar títulos em 2007).

Ao se falar da Copinha, há uma opinião-chavão que se repete sempre: que a Copa São Paulo foi completamente descaracterizada, que hoje não tem mais o sentido de outrora, que serve apenas como balcão de empresários e antigamente revelava os verdadeiros talentos do futebol nacional.

Descontando-se o fato do "balcão de empresários", que é um fato confirmado e indiscutível, pode-se reconsiderar o romantismo ao falar da Copinha de outros tempos. E a opinião não é minha, mas do ótimo Cláudio Carsughi, do Sportv. A análise dele, que eu passei a encampar, é a seguinte: o romansitmo trata a Copa São Paulo de antigamente como se dela saíssem, todo ano, dezenas de craques prontos e acabados. Mentira! As revelações da Copa São Paulo em sua história que realmente se confirmaram são poucas. Falcão, Casagrande e Dener são sempre citados. Não chega a ser uma proporção tão diferente assim dos dias atuais.

Enfim, de qualquer modo a Copa São Paulo é um torneio divertido. Goleadas antológicas, times engraçados e jogos emocionantes. E que o Santos, pelo menos uma vez, faça bonito!

Ladeira abaixo

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Considerando que o tal Carlitos Tevez (foto) chegou a ser celebrado como o melhor jogador do Brasileirão 2005, sua situação 12 meses depois é um dos maiores micos futebolísticos de todos os tempos: ontem, seu clube, o West Ham, foi humilhado mais uma vez no "forte" Campeonato Inglês, sendo goleado impiedosamente pelo "grande" Reading, por sonoros 6 a 0. O timeco de várzea está em 18º lugar, entre 20 clubes, com 14 derrotas em 22 jogos. Por pior que fosse sua vida no Corinthians, acho que Tevez se arrepende até o último fio de cabelo da barca furada em que se enfiou. Depois de brigar com Emerson Leão e fugir vergonhosamente do Brasil, sem dar explicações, o argentino topou ser repassado sem custos ao fraco time inglês no início de setembro, junto com o compatriota Mascherano. Na época, nossa fantasiosa imprensa esportiva tentou nos fazer acreditar que times da Itália e da Espanha estavam se estapeando pelo seu querido Carlitos. Pois então: em três meses, os argentinos não conseguiram marcar um gol sequer na Inglaterra e hoje amargam o banco de reservas do timeco, de onde acompanham as sucessivas derrotas de rodada em rodada. O West Ham despenca ladeira abaixo rumo à segundona e, convenhamos: se a divisão de elite de lá já é um show de horrores, imaginem o resto! E pensar que a MSI pagou cerca de R$ 50 milhões por Tevez e mais R$ 36 milhões por Mascherano! Hoje, essas cotações devem ter caído, no mínimo, pela metade. Isso se alguém ainda tiver interesse...