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O Palmeiras foi ao Olímpico e empatou com o líder Grêmio. O empate foi ruim do ponto de vista da classificação, porque o São Paulo venceu a Lusa e o Cruzeiro passou pelo Fluminense, sempre por por 3 a 1, sempre de virada.
Mas empatar com o líder na casa do adversário, nunca foi resultado ruim. Ainda mais em um campo encharcado como estava o Olímpico.
O que me deixou um pouco amuado foi ver o Grêmio só partindo para o jogo só no início de cada tempo e depois depois de tomar o gol palmeirense.
Esboçou pressão nos 10 primeiros minutos de jogo, com direito a cabeçada na trave do lateral Felipe, mas depois se apequenou. Ainda teve outra cabeçada de Perrea na trave, como bem lembraram os insistentes comentaristas, apesar da teimosia do autor. No segundo tempo, aí sim houve pressão, com outra bola na trave e duas defesas de Marcos antes dos 15 minutos.
O gol do Palmeiras só saiu num erro da defesa, "desarmada" pela poça d'água. Kléber avançou e sofreu pênalti, batido sem paradinha pelo artilheiro Alexi Mineiro. Aliás, no primeiro tempo, no primeiro minuto de jogo, com Kléber, e depois com camisa 9, perdeu chances criadas de modo bem parecido.
Lado bom
O melhor da história foi ver a zaga de três zagueiros fazer sua primeira partida quase boa. É que além da bola na trave já citada e do gol, a defesa formada por Jeci, Maurício de Gladstone foi muito bem. O careca, aliás, surpreendeu ao jogar adiantando a marcação.
Talvez tenha sido resultado da campanha Volta, Tonhão.
Mas resistir a 45 bolas alçadas à área, segundo o Datafolha, não é fácil.
Para a próxima partida, Maurício não joga, então a defesa ficará com dois zagueiros novamente.
Kléber
Com dois minutos de bola rolando, o camisa 30 subiu para dividir uma bola. Pareceu completamente desajeitado, mas com os braços para cima demais para considerar só isso. E sempre que fizer qualquer coisa parecida, vai tomar amarelo.
Advertência de alguém que fez por merecer os estigmas que carrega, ao liderar o ranking de expulsões do campeonato. E que foi reforçada pela reação da comissão técnica e da diretoria. Depois de dois carrinhos desnecessários, uma cotovelada e um lance não registrado pelas filmagens, mas que parece ter sido um chute sem bola no tornozelo alheio, é previsível que ele já entre em campo com cartão amarelo.
Nem acho de todo errado, mas tem outros jogadores que merecem essa, digamos, propriedade. Quem é visado pela arbitragem só pode entrar em dividida com o pé baixo e braços recolhidos. Embora não tenha reincidido nos carrinhos, ele joga o tempo todo balançando os braços. Mesmo se estiver fazendo isso para se livrar de um marcador, é só o adversário querer para forçar o cartão pra Kléber.
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Alterada às 17h50 de terça-feira, 29