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O Grupo Abril sentou no próprio rabo para criticar o do vizinho, ao pedir na Justiça paulista (e conseguir) que torne-se público o conteúdo do contrato particular entre a Rede 21, ligada à TV Bandeirantes, e a Gamecorp, empresa que tem como um dos sócios Fábio Luís da Silva, filho do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O intuito da Abril é investigar suposto beneficiamento da Gamecorp na concessão de verbas públicas via publicidade governamental.
Mas a Bandeirantes contra-atacou, pedindo na Justiça investigação sobre a participação acionária, na Abril, do grupo de mídia sul-africano Naspers Limited, que pode estar desrespeitando os limites impostos pelo artigo 222 da Constituição Federal, sobre vedação da participação estrangeira nas empresas jornalísticas e de radiodifusão. Em maio deste ano, a Naspers adquiriu, por 422 milhões de dólares, 30% do quadro acionário da Editora Abril (que detém 54% do mercado brasileiro de revistas e 58% das rendas de anúncios em revistas no país).
O percentual adquirido inclui os 13,8% pertencentes anteriormente aos fundos administrados pela Capital International, terceiro maior grupo gestor de fundos de investimentos dos Estados Unidos, que tinha comprado essa fatia em julho de 2004, por cerca de 150 milhões de reais - numa operação que só pôde ser viabilizada após uma providencial emenda constitucional sancionada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002.
Além da camaradagem entre a Abril e os tucanos, uma reportagem da revista Caros Amigos ressaltou que a Naspers foi um dos esteios do regime do apartheid na África do Sul e prosperou com a segregação racial naquele país. A complexa teia de interesses ajuda a explicar a linha editorial da revista Veja, publicada pelo Grupo Abril, e sua postura de opositora radical do governo Lula.
Em resumo, nessa briga entre Abril e Bandeirantes, que tem como pano de fundo mais uma tentativa de linchamento moral do presidente da República, espera-se da Justiça, no mínimo, tratamento igualitário. Ou seja: que também escancare e investigue os negócios e ligações perigosas da Abril. Só isso. Porque afinal, após a decisão judicial sobre o contrato da Rede 21 com a Gamecorp, já não é possível pedir bom senso.

















Preocupada com a incessante briga entre clubes e seleções, a Fifa resolveu criar um grupo de trabalho para elaborar um protocolo sobre a liberação de jogadores para defender os seus países em competições e amistosos. A força-tarefa, que se reuniu hoje, é encabeçada pelo espanhol Joan Laporta, presidente do Barcelona.







Diego Armando Maradona Junior (foto), filho napolitano do ídolo argentino e ex-craque Diego Maradona, voltará a jogar futebol em um time da 4ª divisão (C2) da Liga Italiana. A informação é da agência Ansa. "Já está tudo acertado, mas por enquanto prefiro não dizer qual é o clube. Só posso adiantar que é um time de uma cidade do centro da Itália com uma importante trajetória", afirmou Diego Júnior, 19 anos. Ele é filho de uma relação que o craque argentino manteve com a jovem napolitana Cristiana Sinagra. Diego Junior vem de vários meses de inatividade, depois que fracassaram as tentativas para que ele jogasse em uma categoria superior.
Os laterais do São Paulo tiraram o dia para provocar os adversários. Depois de o recém-contratado Jadilson dizer que "graças a Deus" não foi contratado pelo Corinthians, o lateral-direito Ilsinho resolveu esculhambar seu ex-clube, o Palmeiras, de onde saiu na metade do ano.








Somente de salários - R$ 130 mil mensais, fora os direitos de imagem -, o custo do atacante Luizão ao Flamengo até dezembro, quando termina seu contrato, será de R$ 1,43 milhão. Se Luizão não enfrentar o Grêmio, domingo, nem o São Caetano, dia 3, na rodada final do Brasileiro, cada um dos seus 10 gols na temporada terão custado ao clube a bagatela de R$ 143 mil. Luizão estreou dia 19 de fevereiro, nos 3 a 3 com o Friburguense pelo Estadual, e disputou 24 dos 66 jogos do Flamengo em 2006, marcando 10 gols. No Brasileiro, jogou apenas 11 das 36 partidas, fazendo um gol.
Ontem, no programa Bem Amigos, da SporTV, o Galvão Bueno contou que conversou com o volante Edmílson, da seleção brasileira e do Barcelona (ex-São Paulo e Lyon), sobre o projeto social que ele está criando, a Fundação Semeando Sonhos. A sede ficará em sua cidade natal (que também é a minha), Taquaritinga, na região de Ribeirão Preto. Conversando com meus pais, descobri que foi feito um concurso com estudantes locais para a escolha do mascote oficial da instituição. O desenho vencedor - que ilustra esse post- foi feito por Rafaela Fernanda Palhares, de 13 anos, filha de um primo meu. Fiquei muito contente, pois são pessoas simples e de baixa condição financeira.








