Destaques

domingo, agosto 22, 2010

Toda cachaça é de esquerda, OU A direita não sabe se divertir #blogprog

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O ator José de Abreu esteve presente no I Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas. Militante e twiteiro, ele contou que precisa driblar as censuras oficiais e oficiosas para manter-se ativo na internet. Por isso, altera seu perfil no Twitter constantemente. Se surgir um nome que você não conhece na sua timeline, são altas as chances de tratar-se de um pseudônimo de José de Abreu.

Assim como Paulo Henrique Amorim, ele não se furtou a dar seus pitacos sobre os temas tratados neste blogue. Confira abaixo:

Foto: Galeria Pública dos Blogueiros Progressistas


Futepoca - Tratando dos temas do blogue, começando pela política e cachaça...

José de Abreu - Realmente, eu nunca esperava que pudesse resgatar tudo o que sofri nos anos 60 agora, com o Lula. É um prazer imenso saber que minha luta não foi em vão.
Sobre cachaça, não há cachaça melhor do que a feita em Santa Rita do Passa Quatro, no estado de São Paulo. Não é a terra do Zé Dirceu, é a terra de Zequinha de Abreu, a Folha sempre erra; o Dirceu nasceu em Passa Quatro, Minas Gerais. Lá se fabricam duas caninhas, uma chamada Jamel e outra chamada 61. Mas não são essas as (cachaças) boas, a boa de verdade é a do dono da cachaçaria – que deve votar no Serra, aliás. 

Futepoca - E qual a dica para uma "cachaça de esquerda", boa?
Abreu - Toda cachaça é de esquerda. A relação da política com o prazer vem da esquerda. No meu tempo, as moças que começaram a dar eram as de esquerda, nos anos 60. O pessoal de esquerda é mais feliz, diretamente ligado à cachaça no sentido dionisíaco.

Futepoca - E o futebol?

Abreu - O futebol é o ópio do povo brasileiro, mas não é tão importante. O Lula pode ser corintiano e não criar problemas com os palmeirenses e são-paulinos.

Futepoca - Então o futebol é um ópio "positivo"?
Abreu - Claro, é um ópio maravilhoso, o ópio dos meus filhos hoje é o futebol. A gente se reúne pra ver os jogos do Flamengo em casa.

Futepoca - Ou seja, a diversão é algo ligado à esquerda...
A direita não sabe se divertir. Se eles não conseguem se divertir na política, vão se divertir em que?

(Por Nicolau Soares, Moriti Neto e Glauco Faria)

Encontro de blogueiros progressistas: a cachaça, bordeaux e o óleo de rícino

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No I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, o Futepoca conversou com Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada, sobre os temas tratados nesse espaço internético. Confira abaixo a rápida entrevista.

Torcedor do Fluminense, o jornalista Paulo Henrique Amorim
fala de futebol, de política e de cachaça


Futepoca - Qual a importância do I Encontro Nacional dos Blogueiros?
Paulo Henrique Amorim - A importância do encontro foi organizar, com a necessária antecedência, o funeral do PIG [Partido da Imprensa Golpista].

Futepoca - Esse funeral está relacionado ao resultado das eleições presidenciais?
PHA - A eleição do [José] Serra daria uma sobrevida ao PIG, o levaria à UTI. Mas o PIG está acometido de uma uma doença terminal incurável: canalhice.

Futepoca - Canalhice mata?
PHA - Mata.

Futepoca - Falando de futebol, você costuma criticar o Ronaldo Fenômeno...
PHA - O Ronaldo é um produto combinado do marketing e da Globo. Ele há muito tempo parou de jogar bola, há muito tempo é fisicamente incapacitado para jogar como atleta profssional. No Brasil, ele sobrevive apenas para dar força ao Brasileirinho, a Globo precisa do Ronaldo para vender o Corinthians e o Brasileirinho. Não vai ser o Dentinho que vai vender o Corinthians...

Futepoca - Está faltando falar do outro tema do blogue, a cachaça. O Lula era apreciador da cachaça...

PHA - Ainda é. Ainda bem.

Futpeoca - Já o FHC tinha outro estilo, mais "refinado", o Serra...
PHA - O Lula toma cachaça, o Fernando Henrique toma Bordeaux. Já o Serra toma óleo de rícino mesmo.

(Por Nicolau Soares, Moriti Neto e Glauco Faria)

Baresi, Eriksson e o modelo fanfarrão

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Por Moriti Neto


A notícia já é sabida, mas, por algumas informações recentes, vale requentar. Após a saída de Ricardo Gomes, Sérgio Baresi foi anunciado como técnico interino do São Paulo. Dirigiu a equipe em uma oportunidade, no empate contra o Cruzeiro, por 2 x 2, no domingo passado. Não foi mal. Enfrentou um adversário de bom nível e o Tricolor jogou de igual pra igual, tocando a bola e trabalhando bem jogadas ensaiadas.      

A opção

Sérgio Felipe Soares, como jogador, foi formado no Tricolor. Era zagueiro. Na base, destacava-se por boa noção de posicionamento, técnica ao sair pro jogo e liderança, o que lhe rendeu o apelido de Baresi, inspirado no ex-zagueiro italiano, Franco Baresi, ídolo na Azurra e no Milan, nas décadas de 80 e 90. 
Foi dos principais jogadores do time que conquistou a Copa São Paulo de Juniores de 1993, em grande final contra o Corinthians, vencida por 4 x 3, e que deu o primeiro título do torneio ao São Paulo.

Prometia. Telê Santana gostava dele. No entanto, fez apenas oito partidas no profissional, estreando num empate em 1 x 1 contra o rival do Parque São Jorge. Cedo, enfrentava problemas com contusões seguidas e tinha a concorrência dos campões mundiais Ronaldão, Válber e Adilson. Foi negociado. Jogou em Cruzeiro, Ponte Preta e União São João de Araras. Em 2003, aos 30 anos, lesionado gravemente, parou de jogar e passou a atuar em comissões técnicas. Primeiro como auxiliar do time principal do Santo André e, posteriormente, como treinador das categorias de base do clube do ABC. Esteve no São Caetano antes de chegar ao São Paulo, em 2008.

Em 2009, dirigiu pela primeira vez uma equipe profissional: o Toledo (PR). Voltou à base do Tricolor este ano e ganhou a Copa São Paulo novamente, comandando a molecada Tricolor.

Neste domingo tem, outra vez, o Corinthians como adversário, em momento que pode ser crucial para sua carreira no Time da Fé. O São Paulo está mal e não vence o rival há mais de três anos. Uma vitória pode aumentar a confiança no treinador, tanto por parte da torcida quanto da direção. Mas...

Discurso e prática

A cúpula são-paulina diz que pretende contar com Baresi ao menos até o fim de 2010 e que a escolha se deve ao conhecimento dele junto à base. Porém, ao contrário do que afirma a direção do clube, a escolha ocorreu em virtude de nenhum nome de peso ter sido consenso. A possibilidade de alguém de maior experiência assumir o cargo a qualquer momento, entretanto, não está descartada.

Desde ontem, pulula na imprensa o nome do sueco Sven Goran Eriksson, que, de acordo com seu empresário, Óscar Dias, “gostaria de trabalhar no São Paulo”. Dirigentes tricolores avaliaram positivamente “a vontade do treinador de vislumbrar a possibilidade de um desafio no Brasil”.
 
Tática

As “informações” dão conta de que Eriksson foi oferecido ao time do Morumbi. Além de falar português fluentemente, o treinador, de 62 anos, teria afirmado o desejo de trabalhar no Brasil. O sueco já rodou o mundo, treinou grandes times e seleções. Entretanto, apesar do histórico de conquistas, não vem triunfando nos últimos tempos.

O currículo do europeu é, em síntese, o seguinte. Começou a se destacar no Gotemburgo, da Suécia, onde ganhou a Taça Uefa. Foi quatro vezes campeão português pelo Benfica e uma vez italiano, pela Lazio. Ganhou quatro edições da Copa da Itália, por Lazio (2) Roma e Sampdoria. 

No ano de 2001, acertou com a seleção inglesa e disputou duas Copas do Mundo. Em ambas, caiu nas quartas de final. Para o Brasil (2002) e Portugal (2006). Nos cinco anos no comando da Inglaterra, não conquistou títulos e ainda se envolveu em polêmicas, como uma entrevista para um “jornalista” – na verdade, um Sheik árabe disfarçado – onde dizia, entre outras coisas, que o zagueiro Rio Ferdinand era "meio preguiçoso".

Depois, ainda na Inglaterra, treinou o Manchester City, deixando o clube ao final de apagada temporada. No ano de 2008, ele foi contratado para trabalhar na Seleção Mexicana, visando à Copa de 2010. Após dez meses, foi limado por causa das fracas atuações do selecionado. O limite foi uma derrota por 3 a 1 para Honduras, nas Eliminatórias da Concacaf.

Em julho de 2009, o treinador assumiu o cargo de diretor de futebol do Notts County, da quarta divisão do futebol inglês. Um semestre depois, deixou o modesto clube e assumiu mais uma seleção, a Costa do Marfim, para disputar a Copa. De novo com o Brasil pela frente, foi eliminado na fase de grupos. Está desempregado desde então.

A notícia, até por ser inusitada, ganhou destaque no cenário futebolístico em algumas partes do mundo, mas me parece fanfarronice. São Paulo e Eriksson têm algo em comum no momento: a falta de resultados dentro de campo. A impressão é de tática para atrair holofotes e desviar o foco do que interessa, ou seja, bola rolando. Só. Nada que contrarie o “modelo de gestão” são-paulino. Cantado em prosa e verso por muitos, mas que, de fato, vive deitado em louros de vitórias passadas e mais fala do que faz.

sexta-feira, agosto 20, 2010

Com gol no último minuto, Palmeiras avança na Sul-Americana

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No 500º jogo de Marcos, o Goleiro, com a camisa do Palmeiras, quem operou milagres foi... o imponderável. Ou talvez a torcida. Do contrário, como explicar dois gols de Tadeu e um de Marcos Assunção, aos 44 minutos do segundo tempo? O alviverde bateu o Vitória por 3 a 0 na segunda partida da Copa Sul-Americana.

Com o placar, o Verdão reverteu a vantagem de 2 a 0 que o time baiano tinha obtido na partida de ida, no Barradão. Realmente poucos palmeirenses com quem conversei nos últimos dias acreditavam no feito. Todos estavam seguros de que algum resultado positivo viria, mas nenhum apostaria a sério na classificação.

Luiz Felipe Scolari conseguiu convencer a torcida a apoiar ensandecidamente durante toda a partida. Bastou um pedido com o "carinho" que é peculiar ao treinador gaúcho. O futebol apresentado indica que o time não exatamente respondeu à "festa no chiqueiro".

É que foi uma partida de poucas chances criadas e muitos passes errados. Mas o resultado é o que importava para quem estava nas arquibancadas vestindo verde (ou verde-limão-siciliano). Foi a segunda vitória (e consecutiva, diga-se) do treinador no comando da equipe.

Ainda sem meias de criação, já que Lincoln segue de molho e Valdívia continua sem inscrição para o torneio continental, as jogadas dependiam de Tinga e Marcos Assunção. O 3-5-2 que deu certo na última partida, foi mantido, e funciona melhor.

Mas tampouco dá para falar em grandes testes superados, porque o arqueiro alviverde não teve trabalho. Teve de sair para se antecipar em dois cruzamentos. E também precisou torcer, claro. Mas o fato é que o Vitória não criou muito perigo, dispensando o goleiro de operar milagres.



O placar foi aberto aos 47 minutos do primeiro tempo, com Tadeu. Mais ou menos 15 minutos antes, o mesmo atacante havia mandado no travessão de Viáfara. Trabalho para o goleiro visitante só tinha ocorrido ainda alguns minutos para trás, quando Rivaldo, na lateral-esquerda, finalizou com perigo.

Na segunda etapa, os passes tortos repetiram-se, mas o mundo ficou melhor. Primeiro com 12 minutos, quando Viáfara quis sair jogando fora da área, mas errou o passe. O ataque conseguiu aproveitar e, em um breve momento pinball na área, Tadeu conseguiu empurrar a bola para o fundo das redes – com um desvio na zaga. Era a sorte sorrindo.

Com o segundo tento, o jogo caminharia para os pênaltis. Era mais do que os pessimistas acreditavam e menos do que um time que joga em casa deve fazer. Era hora de pressionar, apertar, só que o time não conseguia. Parava na defesa rubro-negra (e na baixa qualidade do passe, especialmente nas proximidades da área).

Então, Tinga sofreu uma falta que poderia ser classificada como desnecessária. Em disputa de bola, o defensor do Vitória empurrou o palmeirense. A bola estava, então, nos pés de Marcos Assunção, justo no pênultimo minuto do tempo regulamentar.

O chute do camisa 5 foi no ângulo, na forquilha, onde a coruja faz o ninho. Com efeito, numa parábola perfeita e indefensável, o terceiro gol palmeirense garantia a classificação.

Fazia tempo que o Palmeiras não dava uma satisfação, pequena que fosse, para o torcedor. Quem olhar de fora, vai achar que é muita alegria para muito pouco, que vaga nas oitavas da Sul-Americana não vale tanto contentamento.

Ante o primeiro semestre, o resultado é um sinal de que as coisas melhoram. Alguma hora isso tem que começar. É essa esperança que essa vaga representa. Longe de fazer do time de Felipão favorito na competição e menos ainda no Brasileirão, resta torcer para que essa evolução se confirme.

quinta-feira, agosto 19, 2010

Pesquisa para quem precisa de pesquisa

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Resultado da 4ª Pesquisa Lance!-Ibope de torcidas, com 7.109 pessoas de 141 municípios, a partir de 10 anos de idade. A margem de erro é de 1,2 ponto percentual, para mais ou para menos. Por isso, clubes separados por pelo menos 2,4 pontos estão empatados tecnicamente. Análise do jornal: "Pela primeira vez, a representatividade do Flamengo caiu (ainda que dentro da margem de erro), e o São Paulo não pode mais ser considerado em empate técnico com Palmeiras e Vasco. A partir dali todos os clubes estão em empate técnico com quem está imediatamente abaixo".

Ranking...........Torcedores........Parcela

1º-Flamengo.......33,2 milhões........17,2%
2º-Corinthians....25,8 milhões........13,4%
3º-São Paulo......16,8 milhões.........8,7%
4º-Palmeiras......11,6 milhões.........6,0%
5º-Vasco...........7,9 milhões.........4,1%
6º-Grêmio..........7,7 milhões.........4,0%
7º-Cruzeiro........6,8 milhões.........3,5%
8º-Santos..........5,2 milhões.........2,7%
9°-Atlético-MG.....5,0 milhões.........2,6%
10º-Inter-RS.......4,8 milhões.........2,5%
11º-Sport..........3,3 milhões.........1,7%
12º-Bahia..........3,1 milhões.........1,6%
-Botafogo-RJ....3,1 milhões.........1,6%
-Fluminense.....3,1 milhões.........1,6%
15%-Vitória........2,3 milhões.........1,2%
16º-Fortaleza......1,5 milhão..........0,8%
17º-Atlético-PR....1,2 milhão..........0,6%
-Ceará..........1,2 milhão..........0,6%
-Santa Cruz.....1,2 milhão..........0,6%

Pronto, registrei.

Inter leva a Libertadores por 3 a 2

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E deu Inter de Porto Alegre na final da Libertadores, de virada, sobre o Chivas Guadalajara. O segundo título continental do Colorado coloca o time ao lado de Santos, Cruzeiro e Grêmio. Gols de Rafael Sóbis, Leandro Damião e Giuliano garantiram o 3 a 2 para o time da casa. O gol marcado no fim do primeiro tempo por Fabián deu mais dramaticidade ao Beira-Rio, mas nada que matasse torcedor do coração – talvez porque eu não tivesse nenhum colorado por perto.

Dez em cada dez secadores de plantão alimentavam poucas e vãs esperanças de sucesso no intento de querer bem aos mexicanos. Muitos paulistas já consideravam que o caneco havia sido conquistado na semifinal, contra o São Paulo, mas ter saído atrás no marcador nas duas partidas indicam que as coisas não foram tão simples. O começo cheio de nervosismo e o gol sofrido pelos gaúchos na noite de quarta-feira permitiriam levar a partida para a prorrogação, já que a diferença de gols marcados fora de casa não conta na final do torneio. Mas logo as coisas se resolveram.



Ao final, o capitão Bolívar, autor do segundo gol vermelho na partida de ida, em Guadalajara, levantou a taça da Libertadores da América. Com o general Símon Bolívar entre os homenageados pelo nome da competição, a menção trocadilhesca é praticamente inevitável. Quando Pelé apareceu de paletó vermelho, alimentei uma esperança de ver Hugo Chávez – ou outro representante da República Bolivariana da Venezuela – entre os celebrantes da conquista.

Sóbis foi heróico ao empatar. Seu substituto, Leandro Damião, ainda fez o segundo, numa arrancada de meio campo. O último gol do Inter, também em contra-ataque, e o segundo do Chivas foram coadjuvantes.

Ficou feia a confusão que se deu entre jogadores de ambas as equipes, mas só para quem não estava envolvido emocionalmente com a conquista. O mundo ainda é mais bonito para piás, gurias e guascas adeptos do Internacional porque o Grêmio está a um ponto da zona de rebaixamento no Brasileirão.

Para a nação colorada, é hora de ir para o bar. Ou, como entoava a paródia de "Pelados em Santos" cantarolada nas arquibancadas, com "minha camisa vermelha, com a cachaça na mão", o Inter é campeão.

quarta-feira, agosto 18, 2010

'Show do Intervalo' na Globo tem Serra 3 vezes; Dilma só 1

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Durante as transmissões da final da Libertadores da América, a TV Globo de São Paulo colocou o candidato à Presidência da República da oposição, José Serra (PSDB) por três vezes no ar. No "Show do Intervalo", foram 11 inserções relacionadas ao horário gratuito de propaganta na TV. Além de uma entrada dedicada à corrida ao Palácio do Planalto, o tucano apareceu por duas outras vezes durante o tempo que seria dedicado aos deputados federais do PSDB.

Foto: TSE/Divulgação

 Dilma Rousseff (PT), a candidata governista, foi ao ar apenas uma vez. Marina Silva (PV) apareceu em outra ocasião, em inserção de deputados estaduais de sua legenda. O levantamento do Futepoca inclui apenas o que foi mostrado durante dois blocos de propaganda, entremeados de anúncios comerciais e políticos.

Além de Serra, Geraldo Alckmin (PSDB), concorrente a governador de São Paulo, surgiu na telinha em dois momentos no intervalo da partida. Em uma, o foco era a campanha ao Palácio dos Bandeirantes e, na outra, a campanha a deputado estadual correspondente ao DEM, que compõe a chapa com os tucanos na disputa por vagas na Assembleia Legislativa.

Aloísio Mercante (PT), o segundo colocado nas pesquisas paulistas, teve uma oportunidade de deixar seu recado. Quem falou dele foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os candidatos a senador da chapa de Serra, Aloysio Nunes (PSDB) e Orestes Quércia (PMDB) tiveram uma inserção cada. Postulantes à Casa que apoiam Marina e Dilma não tiveram vez no intervalo da Globo. Outras legendas e candidaturas tampouco surgiram na telinha.

Somados, tucanos e seus aliados alcançaram oito aparições, contra duas dos apoiadores de Dilma e um de correligionários do PV.

Distribuição
Um plano de mídia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define como deve ser feita a distribuição dos spots pelas emissoras por bloco a cada dia. A distribuição é proporcional ao tempo de cada coligação. Para esta quarta-feira (18), a coligação "Para o Brasil seguir mudando", encabeçada por Dilma, tem cinco entradas previstas para cada três da "O Brasil Pode Mais".

A definição de qual peça publicitária vai ao ar no horário reservado para a inserção da coligação é dada pelas campanhas. Assim, pôr Serra e Alckmin para enaltecer os candidatos ao legislativo federal e estadual é uma forma de fazê-los aparecer mais.

Tipos de cerveja 51 - As Belgian Witbier

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Trata-se de um estilo de cerveja bem antigo, com mais de 400 anos, e que quase desapareceu na década de 1950. Felizmente, a fábrica Hoegaarden reavivou o estilo, muito por influência de Pierre Celis. Desde então, a popularidade das Witbiers belgas tem crescido constantemente. A cor pálida, opaca e o gosto refrescante são características transmitidas pelo trigo. O sabor também é influenciado pelos toques de limão e casca de laranja. Segundo o site parceiro Cervejas do Mundo, sâo excelentes para acompanhar queijos ou mexilhões. Para experimentar: Hoegaarden White, Brugs Tarwebier e Celis White (foto).

terça-feira, agosto 17, 2010

Cambuci, da cachaça a 'case' da Fiesp

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O cambuci é característico da vegetação da Serra do Mar. Além do preparo de pratos variados, um dos principais aproveitamentos para a fruta – que fica entre a goiaba e a jabuticaba – é a cachaça. Ou melhor, curtir o destilado nas sementes de cambuci.

A bebida era uma das favoritas de um certo sindicalista de apelido Lula, chamado Luiz Inácio da Silva. São muitos os relatos de quando ele era metalúrgico e dirigente do sindicato da categoria no ABC que envolvem a combinação.


Segundo informa Vitor Nuzzi, no fim dos anos 1970 ou começo dos 1980, em meio a debates sobre a fundação da CUT e do PT, Lula chegou a uma máxima: "A 'esquerda scotch' vai ter de conhecer a 'esquerda cachaça com cambuci'". A declaração, uma variação bem mais amigável e palatável do que o "vocês vão ter que me engolir", de Zagallo em 1997, dispensa explicações detalhadas.

A sobra do Lula fazia a marvada descansar com a fruta no garrafão por três ou quatro meses. Ele até ofereceu ums goles para Sérgio Mallandro, em "sabatina" no Show de Calouros do SBT, com a apresentação de Sílvio Santos. Além das informações técnicas, ele responde ainda sobre a voz rouca, que permitiam que os eleitores o reconhecessem pelo tímbre no bar.



Mas nesta terça-feira, 17, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulga case “Cambuci – O fruto que dá frutos”, que destaca o Festival do Cambuci, criado pela prefeitura de Rio Grande da Serra, que já teve cinco edições. O evento dá projeção ao produto e incentiva, segundo os organizadores, a plantação do cambuci no município, revertendo o quadro de risco de sua extinção.

Tudo isso é parte de uma Mostra de Responsabilidade Socioambiental da Fiesp/Ciesp. Vão discutir os impactos do concurso da Rainha do Cambuci e das barracas com exposição de artesãos organizados durante as festividades.

De metáfora para a esquerda da esquerda a case do principal sindicato de industriais do país. Em tempos em que o próprio Lula anda mais para o uísque ou para o vinho – questão de gosto pessoal e, no caso dele, de poder aquisitivo – e que o ex-presidente da Fiesp é socialista por convicção – como uma empresa moderna, a surpresa nem é das maiores. Mas é grande o bastante.

sábado, agosto 14, 2010

E no sétimo jogo, fez-se a vitória do Palmeiras de Felipão

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Primeiro, fizeram-se empates. Também houve derrotas. Então deram-se substituições. E no sétimo jogo, o Palmeiras descansou. Ou melhor, desencantou...

Pela primeira vez em sete partidas, o Palmeiras venceu. Mas ainda não foi desta vez que Luiz Felipe Scolari assistiu ao apito final de uma vitória do banco de reservas palestrino. É que o treinador foi expulso na etapa final.

Foi contra o Atlético (PR), jogando no Pacaembu, que aconteceu o que todo palmeirense achava que viria com mais facilidade depois da chegada do treinador. Desde a vitória sobre o Santos sob o comando de Flávio Murtosa que isso não acontecia. E, depois do revés diante do Vitória, no Barradão pela Sul-Americana, parecia que o mundo era muito pior.

O adversário não é dos mais fortes, briga entre os últimos da tabela contra o rebaixamento. Mais importante do que reencontrar o caminho do gol e da vitória foi a atuação de Tinga, autor do passe para os dois gols. Um alento para uma equipe quase sem atletas criativos.

O time foi a campo com três zagueiros e muitas mudanças. Pierre, Ewerthon e Vitor ficaram no banco. Muito correto. Nada de Armero, suspenso. Fabrício compôs a zaga, Márcio Araújo foi improvisado na lateral-direita e Luan ficou no ataque com Tadeu. Ainda sem Lincoln, Rivaldo estava no meio ao lado de Tinga, Marcos Assunção e Edinho. Apenas um jogador desse meio é exclusivamente marcador, os outros sabem jogar e tocar a bola, coisa rara no desempenho do meio de semana. Só que são quatro volantes.

Então, recapitulando: três zagueiros, cinco volantes, dois atacantes. Só pra lembrar, o time joga sem meia ofensivo porque não tem. Na página do elenco profissional, só Lincoln, contundido, e Valdívia, sem visto de trabalho, são meias. Não era muito animador.



Com três minutos de jogo saiu o primeiro gol. Uma falta na meia lua batida por Marcos Assunção na barreira sobrou para Tinga na ponta direita. O ex-ponte-pretano driblou e cruzou, numa jogada de habilidade, que enche torcedor de esperança. Danilo apareceu sozinho para cabecear para o fundo das redes e comemorar.

Depois do gol, o Palmeiras cedeu o comando das ações no jogo, mas o Atlético só gerou perigo em cobranças de falta de Paulo Baier. Isso indica que a retaguarda segue sem solução definitiva, mesmo com três zagueiros e cinco volantes. Afe!

No segundo tempo, uma expulsão. À exemplo do que cansou de acontecer com Kleber – antes de ele voltar, é bom que se diga, porque desde então nenhum cotovelaço sobrou da parte do camisa 30 – Tadeu acertou uma braçada em Deivid e tomou o segundo amarelo. Marcos, o Goleiro, evitou que as coisas fossem piores.

Antes do segundo gol, Marcos Assunção mandou uma falta no travessão. Depois, aos 31, Tinga viu Ewerthon se movimentando corretamente em campo – mostrando que o chá-de-banco fez bem – e fez um toque estilo balão. Encontrou livre o atacante (que substituiu Luan) para ampliar.

Felipão foi expulso por reclamação. Ainda não resolveu todos os problemas do mundo. Aliás, superou só a ziguezira que parecia se abater. Quando Valdívia puder jogar, é praticamente inevitável que o time melhore sua capacidade ofensiva. Simplesmente porque um meia é mais do que nenhum.

Tinga, que foi bem, ainda tem tempo para roubar a vaga de Lincoln e, quem sabe, jogar mais para frente do que quando chamou a atenção de muita gente jogando no time campineiro.

sexta-feira, agosto 13, 2010

Datafalha acerta pela primeira vez

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Não é que até o Frias assumiu.... A liderança da Dilma nas eleições presidenciais, claro.

Assumiu envergonhadamente, dando como novidade algo que até os manguaças do Futepoca já sabiam: Dilma 41%, Serra 33%.

Mas vale um capítulo à parte a manchete do UOL.

Com 41%, Dilma passa Serra pela primeira vez no Datafolha.

O correto não seria, pela primeira vez Datafolha acerta na pesquisa?




(Mais) Criatividade no marketing político

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Eu entendo. Para um candidato a deputado chamar a atenção durante a campanha eleitoral, o cabra tem que ser muito bom. Ou já é político renomado, ou é subcelebridade (e essa reforma ortográfica, fez o que com essa palavra?) ou faz uma palhaçada na frente da câmera. Mas até esse expediente está gasto. A verdade é que ninguém presta atenção nessas campanhas.

Provavelmente sabendo disso tudo, o candidato a deputado federal aqui por São Paulo Jeferson Camillo esticou o limite do absurdo em campanha para um pouco mais longe. Os vídeos falam por si. Divirta-se.








ps: não aguentei e coloquei mais um. No canal do Youtube do candidato tem muito mais.

Vanusa manguaça ataca outra vez

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Depois de se atrapalhar com o Hino Nacional, a cantora mistura as bolas com as músicas "Sonho de um palhaço" e "Como vai você", do ex-marido (e falecido) Antonio Marcos. Lá pelas tantas, ela tasca um "nã-nã-nã, esqueci a letra!", tenta ler alguma coisa na pasta, dá risadas para o microfone e emenda "veeeeeeemmmm..." - trecho da outra música (pior que pergunta para a banda, que não sabe o que fazer: "entrei na outra?"). A platéia permanece atônita.

1:57

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(Vídeo e sacada extraídos da Futebol Alternativo)

Som na caixa, manguaça! - Volume 58

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MANDE UM ABRAÇO PRA VELHA
(Rita Lee, Arnaldo Baptista, Sérgio Dias, Liminha)

MUTANTES

Já faz tempo pacas
Que eu não vinha aqui cantar no festival
Eu não vou ganhar
Quem sabe até eu vou perder
Ou empatar

Nós não estamos nem aí
Nós queremos é piar
Nós estamos é aqui
E sua mãe onde é que está?

Mande um abraço pra velha
Diga pra ela se tratar

Você pensa que cachaça é água
Mas cachaça é água não
É não

Você pensa que eu estou brincando
Mas brincando eu não estou não
Estou não
Estou não

Imagine um festival
Sem caretas e no sol
Imagine um festival
Com a sua mãe e o Juvenal

(Compacto simples, Polydor, 1972)

Estranho

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Tudo foi esquisito no jogo de ontem entre Santos x Avaí pela Copa Sul-Americana. A começar pelo placar, claro: nem o mais otimista torcedor do Leão da Ilha esperava enfiar 3x1 no Santos fora de casa ontem. Mas as estranhezas também se fizeram em outras circunstâncias.

Em primeiro lugar, pelo público que esteve no estádio ontem. O jogo foi realizado em São Paulo; assim, o Santos atendida à tradicional demanda do público da capital paulista, que sempre reclama que o Peixe pouco joga na cidade e que é difícil ir a Santos ver os jogos, em especial nos meios de semana.

Com isso, e com o apelo do fato de ser o primeiro jogo do Peixe após o título da Copa do Brasil, esperava-se casa cheia no Pacaembu ontem; porém, o que se viu foi um Paulo Machado de Carvalho às moscas, com apenas 7 mil pagantes. Era a Copa Sul-Americana, um torneio ainda não muito querido pelo público? Foi às 21h50, horário indigesto para muita gente? Não importa. Acho que não cabem desculpas. A torcida do Santos fez feio, muito feio ontem. E deu argumentos para os santistas (falo dos moradores de Santos) mais tradicionais reclamarem das transferências dos jogos para a capital. Difícil digerir.


Estranho também - e aí puxando para o lado positivo - foi o comportamento dos torcedores após o término do jogo. Já fui em inúmeras partidas em que o Santos empatou ou até mesmo venceu e mesmo assim deixou o campo sob vaias, perseguido e atacado pela própria torcida. Ontem, mesmo com a derrota, o time recebeu aplausos após o fim da peleja. Diferente. Mas, repito, positivo.

Falando agora estritamente do que aconteceu dentro de campo, não há como não usar o adjetivo "estranho" mais uma vez. O Avaí foi melhor que o Santos e mereceu, sim, a vitória. Mas falar que o time catarinense deu um passeio no Pacaembu foi um exagero. O Santos criou boas chances durante o desenrolar do jogo e, apesar da melhor atuação do adversário, não seria absurdo dizer que uma derrota menor ou um empate seria um placar injusto na noite de ontem.

O Peixe começou o jogo com o 4-3-3 que encantou o Brasil no primeiro semestre. Mas, ao invés de ter sua linha de frente formada por Ganso, Robinho, Neymar e André, coube a Marquinhos, Mádson, Marcel e Zé Eduardo desempenharem o papel. A diferença dos nomes já sugere que haveria uma queda de rendimento, e foi o que ocorreu. Marquinhos esteve devagar. E Madson é uma sombra do jogador que encantou os santistas no ano passado. No português claro, está fazendo hora extra na Vila.

Veio o segundo tempo, quando o Avaí já vencia por 1x0, e Dorival Júnior mancou a campo Neymar e Ganso. Houve aí uma sensível melhora na criação do time. Ganso esteve um tanto quanto disperso, mas deu seus passes fatais. Já Neymar impôs sua velocidade característica e fez jogadas ótimas, como a que resultou no gol de Zé Eduardo.

E, para fechar a dose de estranhezas, o Santos acabou o jogo com apenas 10 atletas em campo. Mas não porque alguém foi expulso; o que ocorreu é que Neymar, após receber uma entrada dura de um zagueiro adversário, não tinha mais condições de ficar em campo. E o Santos já tinha feito as suas três alterações: para colocar Ganso, o próprio Neymar e... Felipe, o goleiro reserva, que foi a campo porque o titular Rafael sofreu um traumatismo craniano (!).

É, não era dia...

Serial killer racista prometia, no bar, criar igreja de bêbados

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E, na estigmatização do mé, nem mesmo ateus e agnósticos apreciadores da mesa do bar escapam.

O estadunidense acusado de assassinato de pelo menos cinco pessoas no Panamá pretendia, segundo a agência AFP, fundar uma igreja de bêbados. Wild Bill seria o primeiro "papa" da instituição, de quatro paredes flácidas. William Datham Holbert é acusado de se aproximar de ricaços da América Central com promessas de compras de imóveis, mas executava os vendedores antes de assinar a papelada e enterrava todos no jardim de seu hotel Villa Cortez.

A notícia, digna do saudoso Notícias Populares, poderia render outras manchetes. O meliante é racista, defendia a supremacia dos brancos. A esposa do cidadão também é acusada de participação nos crimes. E há imagens dos dois diante de vários brasões da marca de motocicletas Harley Davidson. Um prato cheio para títulos variados.

A parte da igreja dos bêbados, articulada em seu bar, é só a parte cômica da tragédia. É também a menos importante, porque era promessa de mesa de boteco. "(Ele) estava formando em seu bar um tipo de igreja, o 'Primeiro Templo dos Bêbados', e ele supostamente seria o primeiro líder. Esse homem buscava ativamente pessoas as quais poderia manipular e dominar. Gente dócil", acrescentou Donald Winner, um empresário de turismo no Panamá.

As imagens de Don Winner, no Panama Guide falam por si.

Foto: Don Winner/Panama Guide


Hinos de igrejas dos bêbados

No YouTube, há dezenas de versões de hinos "religiosos" voltados à devoção ao etanol, ou melhor, aos etílicos. Há versões em vídeos variados para um hino da "igreja dos bêbados de Deus" (lusitanas, brasileiras, brasileiras, brasileiras). Não necessariamente é engreçado. Os gringos também se divertem nessa perspectiva.

É sabido ainda que São Martinho é tido como responsável por manter um olhar especial e carinhoso aos bêbados. E que os pastores em Salinas (MG) pegam no pé de quem quer usufruir dos valores culturais da marvada.

Nota

Em nota, o Manguaça Cidadão informa que não faz parte da proposta de política pública a incorporação de questões religiosas, nem a criação de instituições ou associações nesse sentido. O programa se pretende laico.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Da série: 'Releases surreais via internet'

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Juro por Deus que recebi esse negócio por email, da forma como aqui é reproduzido:

EYMAEL, expectativa de Vitória!

Pesquisa CNT Sensus divulgada no dia 05/08.

Na pergunta expectativa de vitória: Independente de quem o Sr(a) vai votar, quem o(a) acha que vai ganhar as eleições para Presidente da República deste ano?

Confirma também, Eymael em 4º lugar e em ascensão sendo a diferença para o 3º colocado, que é a candidata do PV, somente de 0,5 %.


Como diria Mauro Beting, AGORA VAI!

Vestal da 'ética' agora vigia a 'moralidade'

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A Folha de S.Paulo (argh!), aquela empresa que publicou artigo dizendo que o presidente Lula tentou violentar um companheiro, quando esteve preso, e que tratou os 21 anos de selvageria militar no Brasil como ditabranda, além de outros absurdos, volta agora a prestar seu triste papel de "sentinela vigilante" da moral e dos bons costumes para a sociedade brasileira. Credo.

Falando sobre o livro "Teresa, que esperava as uvas" (de Monique Revillion, Geração Editorial), que integra o pacote do governo federal para equipar bibliotecas de colégios públicos, atenta para os "escandalosos" trechos de sexo e violência na obra fictícia: "arriou as calças dela, levantou a blusa e comeu ela duas vezes" e "deu um tiro no olho dele (...) ele ficou lá meio dependurado, com um furo na cabeça". E o "jornal" ressalta, por fim, que "o governo Lula, a autora da obra e a editora defendem a escolha (do livro)".

Ou seja, pra variar, a culpa é do Lula! Dai-me estômago, oh, Senhor...

Com autoridade, Inter põe a mão na taça

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O Internacional venceu ontem o Chivas, lá em Guadalajara, por 2x1, e ficou muito próximo do título da Libertadores da América.

Além da vantagem numérica - agora o Internacional pode empatar, e não custa nunca lembrar que, na decisão, a famosa "regra dos gols fora" não se aplica -, o que nos faz acreditar que a América será colorada é a postura que o time de Celso Roth mostrou ontem.

O Inter matou a pau, jogou muito melhor que o Chivas e o 2x1 acabou sendo pouco para refletir o que foi o domínio da equipe gaúcha.

Desfalcado de Tinga, o Internacional tinha seu setor ofensivo composto pelo quarteto Giuliano, D'Alessandro, Taison e Alecsandro. E, com Guiñazu e Sandro fechando o meio, conseguia se movimentar de maneira eficaz, trocar muito bem as bolas e sufocar os mexicanos, dentro de seus próprios domínios.

Nessas situações típicas do futebol, o Inter não conseguiu transformar esse domínio em gols e, ainda por cima, acabou levando o 1x0 no último lance do primeiro tempo.

Resultado injustíssimo, que foi revertido na segunda etapa, com dois gols de cabeça de Giuliano e do capitão Bolívar.



É claro que tudo pode acontecer. O Chivas mostrou, nesta mesma Libertadores, que sabe e muito bem jogar fora de casa (despachou a Universidad do Chile ganhando em Santiago após empate no México). Mas as coisas estão bem encaminhadas para que o Beira-Rio volte a receber a Libertadores da América em sua sala de troféus.