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O Palmeiras tomou uma lavada em casa diante do São Caetano. Foi por 4 a 1, sendo que o Azulão abriu quatro de vantagem ainda no primeiro tempo. Nem o mais pessimista dos torcedores veria no alagamento da rua Turiassu com a avenida Antártica um presságio para isso. E teve até "olé" no fim.
No empate do fim de semana diante do Botafogo em Ribeirão Preto, parecia só mais um resultado longe do ideal. A sova desta quarta-feira de cinzas, 17, é de atordoar.
O gramado encharcado fez o jogo demorar a render. O São Caetano começou com domínio e, quando o time da casa crescia com uma sequência de três chances razoáveis, vieram os dois primeiros, ambos de Eduardo aos 27 e aos 35. Um por cobertura enquanto a defesa pedia impedimento, e outro de fora da área sem ninguém se preocupar com a sobra. Mais sete minutos e sai o terceiro, de Marcelo Batatais.
No intervalo, Muricy Ramalho adotou uma medida à lá Vanderlei Luxemburgo: tirou o lateral Figueroa para colocar Deyvid Sacconi, além de trocar Robert por Lenny, por mais velocidade. Resultado? Não deu tempo, porque aos 4 do segundo tempo já saiu o quarto dos visitantes.
Luciano Mandí fez o que quis na zaga alviverde, driblou pelo menos três para marcar. Parecia que ninguém queria pará-lo. Isso não é bom.
Depois disso, foi pouca a disposição do Palmeiras para transpor a marcação eficiente do São Caetano. Diego Souza como centroavante conseguiu aproveitar uma sobra de bola para marcar o de honra aos 19. E só.
Nem todo dia o Palmeiras vai deixar o adversário abrir tanta vantagem. Mas uma pane dessas durante uma fase bem mais ou menos dá ideia de que tem bem mais coisa errada do que falta de jogadores. Até vem a impressão de um certo corpo mole daqueles de derrubar técnico.
Com 13 pontos, o Palmeiras tem quatro a menos que os primeiros e cinco a mais que os últimos. Muito, muito pouco para a disputa do Paulista. Ainda tem campeonato pela frente, só não tem futebol apresentado. O fim de semana tem jogo contra o São Paulo, em bem melhor fase. Jogando essa bola, é melhor eu esperar sentado no bar.