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quinta-feira, outubro 31, 2013

Romarinho gera 'protesto' com pinga, uísque e vodka

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Torcedores chamaram Romarinho de 'cachaceiro' (Foto: Renato Rodrigues/Lance!)
Revoltados com a baixa produtividade dos atacantes do Corinthians, torcedores fizeram um protesto inusitado em frente ao Centro de Treinamento Joaquim Grava nesta quinta-feira. Muitos estavam com nariz de palhaço, gritando contra Alexandre Pato (que perdeu pênalti na sequência de cobranças contra o Grêmio, em partida que eliminou o time da Copa do Brasil) e Emerson Sheik (que causou polêmica há algum tempo ao postar foto na internet dando uma bitoca em um amigo). Mas o alvo principal - e que mereceu maior produção no "protesto" - foi Romarinho, acusado de estar abusando das "baladas" paulistanas. Os torcedores levaram uma mesa repleta de garrafas de pinga, conhaque, uísque, vodka (e até Jurubeba Leão do Norte") e chamaram o jogador de "cachaceiro". Quer saber? Esse "aparato" deu a maior pinta de que o "protesto", na verdade, era tudo desculpa pra beber! Ou alguém acha que as garrafas foram carregadas - cheias - de volta pra casa?!?? Sei...

segunda-feira, abril 01, 2013

Quando o garoto-propaganda era manguaça real

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(Sugestão do manguaça Maurício Ayer)

domingo, junho 19, 2011

O que Adriano está esperando pra jogar na Rússia?

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Em entrevista para a TV Bandeirantes, o meia Alex (foto), recém contrado pelo Corinthians, comentou as dificuldades de sua chegada ao clube anterior, o Spartak Moscou. Por diversas vezes, foi obrigado a treinar sob uma temperatura de 15 graus negativos. "As mãos e os pés congelavam. Tentei usar pomadas e sacos plásticos nos pés, mas não adiantava nada. Era terrível". Porém, Alex notava que os colegas russos possuíam um artifício eficiente para essas ocasiões: a cachaça, ou melhor, a vodka. "Nos treinos, tava todo mundo manguaçado. Ninguém falava nada, porque era a maioria que fazia isso. Como eu não sou do álcool, sofria com o clima", revelou. Segundo o meia, houve um jogo contra o atual time do ex-corintiano Roberto Carlos, o Anzhi Makhachkala, em que o mais bêbado era o árbitro. "Não era só o bafo, pois o álcool exala pelo corpo todo. E ele tava falando mole", contou, aos risos. Taí um ótimo campeonato para o também corintiano e ex-imperador Adriano disputar...

sábado, abril 09, 2011

Adriano se anima com 'reforço' no Corinthians

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Criação: Kibe Loco.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

De como o artista driblava a 'rádio-patroa'

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Mais um trecho do livro de Paulo César Pinheiro do qual extraí outro post essa semana. Ele conta que o amigo e parceiro Baden Powell (foto) ficava muito infeliz durante suas temporadas de shows no exterior, por causa da "distância que o sufocava, da frieza do país que o rodeava, da solidão dos quartos de hotel em que se hospedava". Por isso, telefonava constantemente para Pinheiro e passava até uma hora no telefone. "Eu ouvia nitidamente o barulho das pedras de gelo nas paredes do copo. O chocalho da cascavel. E o uísque descendo como veneno, inoculado no sangue, cujo antídoto só encontraria atravessando o Atlântico". A vontade de Baden era voltar para sua casa no Itanhangá, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Numa dessas, largou uma turnê pelo meio, pagando pesada multa, e veio correndo para seu refúgio brasileiro. Pinheiro conta: "As festas dadas nessas ocasiões eram magistrais. Uma durou três dias. Um fim de semana. Essa quando acabou, havia, encostado num pedaço do muro que cercava o terreno, um outro muro. De vidro. Uma montanha de garrafas de cerveja, vodka e uísque". Porém, o maior problema do artista era driblar a vigilância da esposa. "Quando Baden se casava com alguém era logo etilicamente policiado. Sumiam todas as bebidas da casa. E ainda assim ele ficava de porre. Pra elas era um mistério. Onde ele bebia, se não saía dali, nunca, sozinho? Jamais descobriram a artimanha", relembra o parceiro.

Segundo Paulo César Pinheiro, colada ao muro dos fundos, na rua seguinte, havia a birosca do "seu" Manuel, que, ao contrário do que se pode pensar, não era português, mas sim alemão - e macumbeiro. "Baden contratou um pedreiro para construir, do lado de fora do muro, um nicho espaçoso e uma portinhola de madeira. Esticou uma corda até o balcão do boteco e lá pendurou um sino. Quando queria uma dose, abria a portinhola, puxava a corda e o sino tocava no ouvido do gringo. Seu Manel enchia o copo longo com o Drury's previamente negociado, punha gelo e o colocava no nicho. Era só abrir o fecho da portinha e esticar o braço. O badalo tinia o dia inteiro na tasca do tedesco". Como diziam na minha adolescência, "deu Drury's, tome um Dreher!"...

segunda-feira, março 01, 2010

Água que manguaça bebe

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Rodger Rogério é um cantor, compositor, ator e professor de Física de 66 anos. Integrou o mítico grupo Pessoal do Ceará no início dos anos 1970, com a cantora Téti e Ednardo (na foto ao lado, ele está à esquerda). Eles foram da mesma safra dos também cearenses Fagner, Belchior, Amelinha, Fausto Nilo, Petrúcio Maia e Clodo, entre muitos outros. O LP "Meu corpo, minha embalagem, todo gasto na viagem", lançado pela gravadora Continental em 1973, é um clássico disputado hoje nos sebos. Com Ednardo e Téti, Rodger canta coisas como "Cavalo ferro", de Fagner e Ricardo Bezerra. Ele também participou do festival "Massafeira", em 1979, movimento coletivo que fez apresentações no Teatro José de Alencar e foi outro marco da música cearense - os 30 anos do evento foram comemorados com um show em maio do ano passado.

No blogue Do Carvalho, li uma passagem manguacística contada por Rodger Rogério (à esquerda, em foto recente). O bar Estoril sempre foi uma referência em Fortaleza. Nalgum fim de noite perdido nos anos 1970, Rodger e outros manguaças chegaram ao local quando o garçom Sitônio já guardava as mesas e cadeiras. Tratou logo de avisar os ébrios que o bar estava fechando e não venderia mais nada. "- Mas Sitônio, só três vodkas enquanto tu guarda as cadeiras, rapaz!", implorou Rodger. "- Tudo bem, vou trazer as vodkas e a conta logo". "- Peraí, Sitônio, arruma as coisas com calma. Traz três vodkas pra cada um e um Crush por rodada". O garçom aceitou e os manguaças beberam suas três doses com refrigerante. Porém, quando a conta chegou, só constava o valor a ser pago pelos três Crush. "- Que é isso, Sitônio? Num vai cobrar as vodkas não, rapaz?". "- E vocês acham que botei vodka? Tomaram muito foi água misturada com laranjada. E do jeito que estão, nem perceberam. Agora paguem e vão simbora!".

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Evite refrigerantes!

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No portal Terra, Claudio Pucci dá sete dicas para evitar ressaca nesse Carnaval. Na segunda delas, faz uma importante advertência: evite refrigerantes!

1) Não é verdade que, para curar a ressaca, você tem de beber pela manhã um copo da mesma bebida. Ressaca não tem cura e, sim, prevenção. Você pode tratar os sintomas, mas às vezes a solução é pior que o problema, já que, para passar a dor de cabeça, você vai tomar algum remédio que irá irritar ainda mais seu estômago já estragado.

2) A péssima sensação do dia seguinte varia de pessoa para pessoa, mas é melhor comer bem antes. A comida no estômago vai fazer com que a absorção do álcool seja mais lenta. Além disso, alterne bebida alcoólica com água (ou suco natural), já que seu corpo vai sofrendo desidratação. Evite bebidas com cafeína, como refrigerantes.

3) Café não cura ressaca, nem faz ficar sóbrio. Ele não só pode piorar a desidratação como pesquisas recentes mostraram que a cafeína dá a sensação de recuperação ao bêbado, mas seus sentidos e reflexos ainda estão bem afetados. Logo, você acredita que pode dirigir e pode se dar muito mal.

4) Pesquisadores do National Institutes of Health dos EUA comprovaram que, quanto mais escuro o drinque, pior a ressaca. Não é só o álcool que afeta o corpo, e sim outros componentes orgânicos, absorvidos em barris de carvalho ou usados para dar cor e textura. Outro estudo provou que ressaca de uísque é duas vezes pior que a de vodca. E já houve especialistas que disseram que o vinho tinto, o rum, o brandy e o uísque são os piores causadores de males do dia seguinte. Uma coisa é certa: nunca misture bebidas, pois o estrago é grande. Em tempo: bons vinhos não dão ressaca.

5) Doces não ajudam. Alimentos com alta concentração de açúcares podem dar alívio momentâneo, mas os sintomas voltam depois piores do que estavam. O nível de glicose no corpo deve subir gradualmente e devagar.

6) Tamanho pode ser documento. Reza a lenda que quanto maior e mais gorda for uma pessoa, mais álcool consegue aguentar. Isso pode ser verdadeiro em alguns casos, mas a teoria está mais relacionada à quantidade de água no corpo (que influenciará na concentração de álcool) do que à gordura em si. E essa quantidade de água no corpo é parcialmente ligada ao peso individual e não inteiramente. O que se sabe é que pelos homens possuírem mais água que as mulheres, conseguem aguentar mais doses.

7) O tempo em que seu corpo vai voltar totalmente ao normal, se parar de beber, é de até 24 horas depois da farra. O maior tempo de ressaca já registrado em textos médicos ocorreu em 2007, quando a revista especializada Lancet trouxe um caso de um escocês que ainda apresentava efeitos de ressaca após quatro semanas da bebedeira.

terça-feira, setembro 08, 2009

Troque seu futebol por um cachorro rico

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A maratona começou na madrugada de sexta para sábado, quando fui trabalhar catando lixo no Electric Picnic Festival (à direita), em Stradbally, a duas horas e meia de Dublin. Não é possível descrever em palavras do que se trata esse serviço. Mesmo os novatos, que ainda não tinham passado pela experiência, só foram entender a encrenca depois que chegaram no local (eu já tinha trabalhado no Oxegen Festival, em julho). Bom, chegamos em dois ônibus, 100 desesperados por qualquer euro e trabalho forçado, em uma cidadezinha minúscula onde, num fazendão, aconteceu um festival de 3 dias com atrações musicais 24 horas, milhares de pessoas acampadas, muita bebida, sexo, drogas, lama e lixo - principalmente lama e lixo. Você chega lá, te dão um par de luvas e sacos de lixo e dizem: ''-Catem tudo!''. Simples assim.

Não tem vassoura, nada. Você tem que se abaixar para pegar cada papel, lata, resto de comida, plástico, enfim, tudo. Depois de três ou quatro horas fazendo isso, sem parar um minuto, você não tem mais espinha dorsal, nem sente mais as pernas, os braços, nada. E começa, literalmente, a delirar. Ri sozinho, canta, tem vontade de chorar, esquece o próprio nome, o que está fazendo ali, que raio de lugar é aquele. Começa a catar lixo à meia-noite e, lá pelas sete da manhã, já está em alfa, robotizado, abestalhado. Foi por aí que entrei numa das diversas tendas onde o povo do festival curte música eletrônica, já vazia, e, além da tonelada de lixo me olhando convidativamente, vi um cartaz enorme do uísque Southern Comfort, o preferido da falecida Janis Joplin (que nunca recebeu um tostão por fazer propaganda). Comecei a viajar nessa idéia e, quando voltei ao planeta Terra, olhei para o chão e vi uma lata de cerveja fechada. Limpei o barro da tampa e mandei ver, quente mesmo. Santa Janis!

Bom, depois de todo esse martírio, que vai me render uns 40 euros (pouco mais de 100 reais), cheguei em casa às 10 da manhã, fui dormir às 11 e botei o despertador pras 3 da tarde, pois teria que trabalhar de garçom, ou melhor, de food runner, a partir das 5, no restaurante do estádio Shelbourne Park, que abriga corridas de cachorro (à esquerda). O lugar é enorme, maior que os campinhos da maioria dos times de futebol brasileiro. Além do restaurante, abriga dois fast foods e um café. Food runner é quem pega os pratos de comida na cozinha e, literalmente, sai correndo para levar paras as mesas (os garçons só atendem e comandam os pedidos). Eu estava sendo testado junto com um chileno e um colombiano. Só uma vaga. 100 mesas para atender. Três pratos quentes (pelando de quente) equilibrados em cada braço. 30 lances de escadas. 30 segundos para retornar até a cozinha e pegar mais pratos. E eu praticamente sem dormir, moído da catação insana de lixo...

O público, no restaurante, é basicamente de velhos ricos, muito ricos - que apostam pesado nos cachorros (vai daí o estádio ser um luxo só). Tinha até uma equipe de televisão fazendo uma chamada ao vivo do meio do restaurante, que é uma espécie de arquibancada coberta, acarpetada, com móveis finos e malucos como eu, de camisa social azul turquesa e gravata vermelha, correndo com pratos pra todo lado - várias vezes percebi que as crianças ricas preferiam nos observar do que os cachorros, que levavam os pais e avós a uma histeria e fanatismo piores que os das torcidas de futebol. Tanto que, ao mesmo tempo, quatro telões transmitiam um jogo da Irlanda pelas eliminatórias e, quando o time fez 2 a 1 sobre Chipre, poucos prestaram a atenção (só uma mesa comemorou). E comida vai, prato sujo vem, cachorro corre, velho aposta e, enfim, fui dispensado. O chileno ficou com a vaga.

Mas não fiquei chateado, não. Ou melhor, até um pouco aliviado por me ver longe daquele trabalho alucinante em meio a ricaiada esnobe. Peguei meus 50 euros de pagamento (quase 150 reais) e fui direto para o pub do Australiano, point da brasileirada, para comemorar o aniversário de uma amiga e um amigo e, de quebra, assistir Brasil x Argentina. O primeiro copaço de Foster's, australiana, caiu como se nunca tivesse sentido o prazer de uma cerveja gelada na vida. E por aí foi, até o terceiro gol(aço), de Luís Fabiano (à direita), quando a casa quase desabou com 200 brasileiros pulando e 100 argentinos tentando correr para algum abrigo seguro (inexistente). Com um telão de 3 por 5 metros, e a torcida canarinho cantando e gritando mais do que os torcedores do Boca em La Bombonera, os 90 minutos, a sensação era a de estar no estádio, mesmo. E o melhor: bebendo cerveja. Melhor ainda: o Brasil ganhando. E pra fechar com chave de ouro: tirando várias lasquinhas das argentinas e brasileiras embriagadas e sufocadas na multidão de bêbados.

A comemoração seguiu com festa em um apartamento. Cheguei em casa às 7 da manhã de domingo. Um dos habitantes tinha enchido a geladeira de cerveja (Carlsberg, Stela Artois, Tyskie, Heineken etc). E também tinha uma vodka, trazida da Alemanha. Fui dormir às 2 da tarde, quase um dia após a soneca de quatro horinhas antes de ir para o restaurante. Serviços malucos faço por obrigação. Mas cerveja e futebol, não tem hora! Cheers!

quinta-feira, agosto 20, 2009

A Ferroviária de Cluj-Napoca

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O uniforme cor de vinho lembra o da Ferroviária de Araraquara (SP). E o nome, CFR, é composto pelas iniciais de alguma coisa como ''Clube dos Ferroviários'', em romeno. No distintivo do clube, há até uma locomotiva, com a bola de futebol fazendo as vezes de chaminé. Vejam a flâmula:



O CFR é um clube de futebol de Cluj-Napoca, cidade de 300 mil habitantes da Transilvânia, mitológica região que já pertenceu ao Império Austro-Húngaro e que hoje é território da Romênia. Mas o mais bizarro de toda essa história é que encontrei, aqui na Irlanda, um brasileiro fanático pelo CFR. ''Conheci um colega no trabalho há 2 anos, o Janos (pronuncia-se Januchi), que é de Cluj-Napoca e torcedor fanático do CFR (ou tcheferê)'', conta Eduardo Witzel (foto), 30 anos. ''Eu o presenteei com uma camisa do São Paulo e ele disse que só torceria para o meu time se eu torcesse para o CFR. E me deu a camisa. De fato, parece com a da Ferroviária de Araraquara''.

Na época, 2007, o CFR ganhou o seu primeiro Campeonato Romeno, além da Copa do país. ''O Janos ficou maluco, encheu a cara de vodka. E o São Paulo foi campeão brasileiro novamente, daí completou a nossa festa'', conta Eduardo, que, perigosamente, trabalha como responsável pelo abastecimento dos 11 bares do hotel Russell Courts, na Zona Sul de Dublin. ''Eu brinco com o meu amigo romeno que o CFR só passou a ganhar depois que eu comecei a torcer pra ele. No início de 2010 eu vou conhecer Cluj-Napoca. Vamos descer em Budapeste, na Hungria, e pegar 4 horas de trem até lá''. E Eduardo promete ir ao Constantin Rădulescu Stadium, que tem capacidade para 25 mil pessoas, para torcer para a ''Ferroviária'' da terra do Conde Drácula.

Pra não fugir à regra, é claro que o tcheferê tem um brasileiro, o centroavante Didi - que não é aquele ex-corintiano que fez um gol contra o São Paulo na decisão do Paulista de 1998. Trata-se de um rapaz de 26 anos, que veio sei lá de onde. O ídolo do time é um argentino chamado Culio. ''O interessante é que o maior rival, o Universitatea, também da cidade de Cluj-Napoca, despencou para a segunda divisão justo no ano em que o CFR foi campeão. O Janos, que vai pra Romênia mais pra ver jogo do CFR do que pra ver a família, quase morreu de felicidade - e bebedeira'', arremata Eduardo Witzel.

Ps.: É bom reforçar que CFR se pronuncia tcheferê, pois os rivais costumam pronunciar pejorativamente como cuferê (esterco). Ou seja: uma provocação parecida com a que os torcedores do argentino River Plate usam para ofender os do Boca Juniors, bosteros - pelo fato de o estádio La Bombonera ter sido construído sobre o antigo aterro sanitário de Buenos Aires.

quarta-feira, abril 29, 2009

Corintiano manguaça: 'Só tem safado na diretoria'

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Como era de se esperar, milhares de corintianos se acotovelaram nas bilheterias do Pacaembu, hoje pela manhã, na desesperada tentativa de assegurar um lugar na segunda partida decisiva do clube pelo Campeonato Paulista, contra o Santos, no próximo domingo (a foto à esquerda é de Reinaldo Marques/Terra). Segundo o site Terra, "havia gente esperando desde sábado". "Quando a bilheteria foi aberta, às 9h (de Brasília)", prossegue o texto de Maurício Duarte, "os fãs comemoraram como um gol de Ronaldo. Fogos, pessoas se levantando de suas cadeiras de praia, muita bebida e gritaria. Mas a festa durou pouco. Às 10h30 (de Brasília) as bilheterias foram fechadas. Quando os corintianos foram avisados pela polícia e pelos orientadores de que os ingressos estavam esgotados, houve princípio de confusão, uma tensão muito grande entre a Tropa de Choque e os torcedores revoltados, que provocavam os policias com hinos ofensivos, atirando pedras e garrafas de plástico". Mas o melhor depoimento foi de "um dos fãs mais exaltados, que admitiu ter consumido vinho, vodka e cerveja na fila durante a espera". Segundo a reportagem, o rapaz chorava compulsivamente, batia no peito e reclamava dos dirigentes corintianos, da polícia e até da política nacional: "Só tem safado na diretoria do Corinthians, que não disponibiliza ingresso. Por isso a política desse país não vai pra frente, porque somos tratados desse jeito. Mas isso aqui é Corinthians, é amor, sentimento, não dá pra controlar". Tava demorando para alguém botar a culpa no (corintiano) Lula...

quinta-feira, março 19, 2009

Em busca do marafo perdido - Capítulo 6

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MARCÃO PALHARES

Os quatro manguaças combinaram de fazer o esquenta na padaria, antes do jogo decisivo que todos assistiriam na república de um deles. Maria mole, rabo de galo, meia de seda, bombeirinho – cada qual com sua preferência etílica. Já turbinados, passaram no supermercado e compraram seis caixas de cerveja, cerca de 72 latinhas. Talvez fosse o suficiente para os 90 minutos de futebol. Mas levaram um litro de vodka, afinal, uma batida de maracujá com leite condensado nunca é demais. Para comer, amendoim.

No apartamento, ligaram a velha e surrada televisão e tentaram diminuir a interferência na imagem e a chiadeira com um bombril nas antenas. Em vão, mas ninguém se importou. A porta da geladeira só fechava com uma fita adesiva. Latas de cerveja eram consumidas em minutos, a vodka mal deu pro gasto. E ainda encontraram um resto de vinho vagabundo, que não durou dez minutos. Quando o jogo começou, os quatro estavam devidamente manguaçados até a tampa. Ninguém se importava mais com o futebol.

Aos brados, os bêbados aumentavam o tom de voz a cada gole sorvido. Num prédio de três andares, com apartamentos pequenos e acústica potente, uma reunião de pinguços, à noite, era uma temeridade. A vizinhança já ameaçava chamar a polícia quando, para piorar, saiu um gol. Sem se importar ou sequer notar qual time tinha aberto o placar, os quatro explodiram num grito uníssono. Cantaram, pularam, berraram e xingaram – nem eles sabiam o quê ou por quê. Para a síndica, que morava no andar de cima, foi a gota d’água.

- Parem com isso! Desliguem essa televisão! Vão beber no bar!, ordenou, pela janela.

Os quatro manguaças ouviram e, por um instante, fizeram silêncio. Depois, como se tivessem combinado, começaram a cantar:

- Ih, fodeu, Camanducaia aparaceu! Ih, fodeu, Camanducaia apareceu!

A mulher ficou possessa. Não fossem os seus 60 anos, desceria até a república com um pau de macarrão para tirar satisfações.

- Seus bebuns! Isso não vai ficar assim! Vou acionar a imobiliária!

Nisso, um dos quatro manguaças saiu na janela e vociferou, raivoso:

- Pode ir! Mas eu vou chamar meu adevogado! (e frisou a sílaba "de", de advogado)

A mulher bateu a janela, assustada, e os bêbados decidiram que era hora de desligar a televisão e rumar para a sinuca mais próxima. Afinal de contas, não restava nenhuma das 72 latas de cerveja e a vodka e o vinho também tinham ido para o espaço. Na rua, encontraram uma garrafa de plástico vazia que, imediatamente, foi convertida em bola de futebol. Trocaram passes por quadras e quadras, gritando, de forma insana, uma paródia da canção religiosa do Roberto Carlos:

- Jesus Carlos! Jesus Carlos! Jesus Carlos, não estou aqui!

Desembarcaram aos tropeções na sinuca e, depois de algumas partidas, cada um tomou o rumo de sua casa, para desmaiar de bebedeira. No dia seguinte, dois dos manguaças, que trabalhavam juntos, estavam discutindo qualquer besteira quando o telefone tocou. O pingaiada que habitava a fatídica república atendeu. O outro só escutou:

- Alô? Sim, é ele mesmo. Pois não.
- (...)
- O que? A síndica? Mas o que houve?
- (...)
- Advogado? Mas que história é essa de advogado?
- (...)
- Sim, eu recebi uns amigos para assistir futebol. Só isso...
- (...)
- Não, ninguém tava fazendo barulho. Deve ter sido a televisão.
- (...)
- Olha, quem abriu a janela pra gritar primeiro foi ela!
- (...)
- O que? Jesus Cristo? Hã?!? Jesus Carlos??? Mas que diabo é isso?
- (...)
- Ela disse que a gente ia chamar o advogado? E que gritamos Jesus Carlos?
- (...)
- Escuta, meu senhor, não aconteceu nada disso.
- (...)
- Não, não vou pagar nada! Essa mulher é biruta!

O manguaça bateu o telefone, revoltado, e ficou resmungando:

- Ah, o que é isso? Pô! Parece que bebe!

Ainda bêbado, o outro perguntou o que estava acontecendo. Ele tergiversou:

- Nada, nada. Vamos lá na esquina tomar mais uma, que tá na hora!

E saíram abraçados, entoando o côro nonsense:

- Jesus Carlos! Jesus Carlos! Jesus Carlos, não estou aqui!

(Continua quando o autor estiver sóbrio o suficiente para escrever...)

quarta-feira, março 04, 2009

A arte de ser moleque e beber qualquer coisa

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Numa dessas mesas de bar no fim da tarde, eu divagava com o colega de trabalho Marcelo sobre a capacidade que todo moleque tem de beber qualquer coisa. Mas qualquer coisa mesmo: de vinho vagabundo a álcool Zulu com maracujá. Ele exemplificava com a última viagem que fez ao litoral, no fim do ano passado, quando seus primos compraram cinco garrafas de "vodka" Leonoff, a R$ 4,85 o litro. É óbvio que ele passou longe - e assistiu de arquibancada a ressaca abominável da molecada. Mas quem é que nunca foi moleque e bebeu essas coisas? Quem nunca tomou uma dessas Askov (foto) da vida, que atire a primeira pedra! Todo mundo tem história pra contar sobre bebidas vagabundas. É assim que aprendemos a diferenciar as coisas boas - e priorizá-las.

De minha parte, me lembro de duas tosqueiras que marcaram para sempre, de forma negativa, meu paladar, meu estômago e meu fígado. Moleque (lógico!), me juntei com mais dois bebuns, todos com 14 ou 15 anos, e catamos todas as moedas possíveis e imagináveis. O saldo foi tão irrisório que não dava para comprar uma garrafa de 51. Rodamos os mercadinhos da cidade e, no mais obscuro, trombamos com um litro de "uísque" Chanceler (foto), que na época era envasado em garrafa de cerveja - e com tampinha! Era tão barato que as moedas somaram o valor exato. Fomos para uma praça e tomamos o troço no bico. Nunca vou me esquecer da dor de cabeça e da vontade de morrer no dia seguinte...

Outra besteira que fiz, bem mais tarde, aconteceu em Paracuru, no Ceará (cidade de praia citada numa música de Armandinho e Fausto Nilo). Eu tinha levado um garrafão de vinho para acampar três dias mas, no último, já havia acabado. Saí pela cidadezinha procurando uma bodega que me vendesse mais um litro. Talvez encontrasse um Góes, Canção ou mesmo um Chapinha. Mas foi pior: o único "vinho" disponível na cidade era um tal de São Francisco (foto), da Paraíba (!). Quando abri, tinha cheiro daquelas ceras Grand Prix, de passar em carro. O negócio queimou minha boca e despelou meus lábios. Pensei em jogar fora, mas ofereci a um mendigo, na rodoviária. Fui ao banheiro e, quando voltei, o mendigo tinha ido embora...e deixado a garrafa intacta no chão!

A última recaída, nesse quesito, foi com a temível "vodka" Zvonka, de triste memória. Mas tem muitas outras porcarias soltas por aí: Ninnoff, Moscowita, Askov, Balalaika, Komaroff, Bowoyka, Kriskof, Roskoff, Perestroika (foto), Romanoff, Baikal, Popokelvis, Stolin, Leonoff Ice, Polovtz, Natasha, Novaya, Rajska, Kovak, Snovik, Eristoff. "Isso não é vodka. Não usaria nem para limpar vidro. O 'sabor' dessas marcas obscuras e baratas revela altos índices de impurezas. Provavelmente são feitas com água da torneira, álcool de cana-de-açúcar, e filtradas em carvão de churrasco", esculhamba (com toda razão) Daniel Poeira, do blogue Drink Drinker. Pois é: porre de vodka vagabunda é uma coisa que todo bêbado profissional se lembra com pânico e temor. Como diz Luís Fernando Veríssimo, na crônica "Ressaca", "até hoje, quando vejo uma garrafa, os dedos do meu pé encolhem". Os meus também...

segunda-feira, março 02, 2009

Estranho no ninho

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No documentário "A vida até parece uma festa", que traz imagens raras e caseiras da trajetória da banda Titãs, há muitas cenas de consumo de álcool e porres homéricos. Mas o baterista Charles Gavin (na foto, à direita) dá uma declaração surpreendente:

- Comecei a beber muito tarde. Até os 30 anos eu só tomava suco de laranja. A primeira vodka que pus na boca foi com 31 anos.

Na sequência, o vocalista Branco Mello (na foto, à esquerda), um dos diretores do filme, comenta:

- Não sei como esse cara entrou na banda!

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Em busca do marafo perdido – Capítulo 2

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MARCÃO PALHARES

Domingo era dia de bebedeira naquele prédio. Do primeiro ao 18º andar, homens e mulheres preparavam alimentos e corriam ao supermercado para garantir o combustível da esbórnia. Ninguém sabia ao certo o motivo de tanta sede e necessidade de entupir as células com álcool até a embriaguez sepulcral. Mas era assim naquele condomínio. E naquele dia não foi diferente. Estava marcado um primeiro "esquenta" no segundo andar, onde cinco paraguaios dividiam uma quitinete. Eles fritaram manjubas e a pinga correu solta na forma de caipirinha, batida de maracujá ou mesmo pura. Alguém chegou com salame e calabresa. De algum lugar, brotou uma garrafa de San Raphael. Misturaram aquilo com guaraná e limão e o clima esquentou. A próxima parada seria no 15º andar.

Lá, no apartamento de duas enfermeiras e uma estudante de odontologia, um frango assado com arroz de forno aguardava os mais famélicos. Mas a preocupação geral era beber, então havia três dúzias de latas de cerveja, dois garrafões de vinho vagabundo, uma vodka pela metade e mais pinga que os paraguaios rebocaram de seu muquifo. A turba já chegava a 28 pessoas. Entre brindes e dentadas no frango, comido com as mãos, alguns transitavam entre o apartamento, as escadas e o 11º andar, onde a miséria se estenderia no cafofo de dois irmãos cachaceiros. Eles estavam assando carne de terceira num grill elétrico e aguardavam a chegada de outro pinguço, que ficou de fazer macarrão.

Eram 14 horas e o contingente ultrapassava cinco dezenas de bêbados (e bêbadas). O condomínio era habitado, preferencialmente, por estudantes, proletários e vagabundos que se amontoavam em três dezenas de repúblicas. Todo mundo bebia - e bastante. Nisso, chegou o tal que havia se responsabilizado pelo macarrão. Visivelmente embriagado, ele trouxe o alimento - ou a tentativa dele - dentro de uma vasilha plástica de sorvete. Quando uma menina meio careca tentou ver o estado da coisa, notou que o macarrão tinha passado do ponto e estava todo grudado. Inaproveitável, repugnante. O manguaça, muito provavelmente, havia esquecido a massa no fogo enquanto mamava seu mé ou cochilava na mesa da cozinha. Nem com molho aquela porcaria poderia ser aproveitada.

Por isso, a vasilha foi esquecida num canto, entre dezenas de garrafas vazias. A maratona tinha que continuar e, do 11º andar, todos se dirigiram ao sétimo, onde duas secretárias bilingues e feiosas tinham cozido siris. A quantidade de cerveja consumida até o momento era industrial, mas não parava de chegar mais. Os convidados, bicões e amigos e amigas dos amigos das amigas chegavam em bandos carregando sacolas e caixas de bebidas de vários níveis e qualidades. Tinha gente virando conhaque no bico, outros misturando pinga com Cinzano, outros ainda batendo vodka com rapadura e gelo no liquidificador.

O final da tarde se aproximava e mais de 90 pessoas circulavam entre os vários apartamentos e andares. Nunca se viu tantas garrafas, latas e restos de comida. Os banheiros se entupiam de gente passando mal - ou simplesmente dormindo. Quando o relógio bateu oito da noite, metade dos bárbaros já tinha se retirado. A outra metade estava desmaiada. No apartamento dos irmãos cachaceiros, repousava o temível macarrão embolotado. O que fazer com aquilo? Zonzo, um dos irmãos não teve coragem de jogar fora. Deixou o negócio ali, morto, e foi dormir. No outro dia pensaria no que fazer. E foi assim que a vasilha plástica ficou atrás do filtro de cerâmica, abandonada, a semana inteira.

Só se lembraram do macarrão no domingo seguinte, quando uma nova esbórnia estava para começar. Algum desavisado olhou e pensou que era comida do dia. Abriu a tampa. Uma coisa verde, com vida própria, o cumprimentou. Ainda hoje, os relatos são contraditórios sobre o que aconteceu em seguida. Sabe-se apenas que os moradores desapareceram sem explicação aparente e o prédio, abandonado, acabou lacrado pela prefeitura. Muitos falam em abdução ou fenômeno paranormal. O manguaça que cozinhou o macarrão nunca foi encontrado para esclarecer.

(Continua quando o autor estiver sóbrio o suficiente para escrever...)

sexta-feira, janeiro 09, 2009

O encontro das fotos com o fotógrafo em um bar

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Domingo de calor em Taquaritinga, interior de São Paulo, e o amigo Taroba me chamou pra tomar um "sorvete" (três bolas de chocolate e duas doses de vodka) no mítico Bar do Tadao. Chegando lá, um rapaz mostrava com todo o cuidado, para um grupo muito compenetrado de 10 a 12 pessoas, algumas fotografias em papel, coisa rara em tempos de maquininhas digitais. Percebi que eram imagens de algum show de rock, mas, como já não conheço quase ninguém na cidade em que nasci, não quis me intrometer. Só que o Taroba já voltava com os "sorvetes" e cumprimentou o dono das fotos: "- E aí, Miau, beleza?". E acrescentou, para meu espanto: "-Ah, você está com aquelas dos Ramones aí? Pois esse aqui é o Marcão, foi ele quem fez as fotos!". Todos olharam estupefatos para a minha cara. Era verdade. Duas dessas fotos: o guitarrista Johnny Ramone (acima) e o baixista C-Jay (abaixo).

Bom, pra resumir: o Miau se chama Gustavo, é professor de Filosofia, fanático pela banda dos falecidos Joey, Dee Dee e Johnny Ramone mas, infelizmente, não tinha idade, na época, para ter ido a um show deles. Então lhe contei a história das imagens, que ele guarda como relíquias (as cópias eram do Taroba, que o presenteou). Essas fotos eu fiz no último show dos Ramones no Brasil, em março de 1996, para o jornal Tribuna de Indaiá, de Indaiatuba (SP). Foi uma gambiarra só: eu era editor de Esportes (nada a ver) e um amigo que trabalhava em Campinas tinha o esquema para tirar credenciais de fotógrafo mas não podia ir. Eu pedi a câmera para o meu jornal e paguei a passagem do bolso, numa excursão de um fã-clube local. A concentração foi num bar e a viagem, ida e volta, uma bebedeira (e fumaceira) daquelas.

Já no interior do Olympia, em São Paulo, eu e outros fotógrafos ficamos espremidos em 1 metro de corredor entre o palco e a grade isolante dos malucos da platéia, que nos socavam e cuspiam. O esquema era cruel: só podíamos fotografar até a quinta música - o que, em termos de Ramones, daria no máximo 10 minutos. Era proibido usar flashes e os holofotes piscavam ao ritmo das pancadas de Marky na bateria. Ninguém tinha máquina digital e, por isso, cada clicada era um mistério. Se o disparo ocorresse no milésimo de segundo em que a luz se apagava, não sairia nada. Esse foi o motivo de eu ter clicado 36 vezes e aproveitado só umas 10 fotos.

Ao contar isso para o Miau e outras pessoas que hoje têm menos de 25 anos, nunca me senti tão dinossauro (rsrs). Nem tentei explicar como fizemos para revelar os fotolitos, riscar a diagramação, colar os past ups... Tratamento de imagem? Nem em sonho! Buenas, mas chega de velharia. Só registro aqui mais uma das inúmeras situações insólitas que o bar, esse mito, sempre me proporciona. Hey ho, let's go! E manda mais um "sorvete", Tadao!


Outras duas: os malditos holofotes piscando sobre o baterista Marky (à esquerda) e outro deles ofuscando o rosto do finado Joey Ramone (à direita). Quase impossível manter o foco com os empurrões da malucada





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terça-feira, abril 15, 2008

Aquecimento global prejudica cerveja, mas não vodka

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Conforme postei outro dia, o "aquecimento global vai aumentar o preço da cerveja", pois, segundo Jim Salinger, especialista meio ambiental do Instituto de Água e Pesquisa Meteorológica da Nova Zelândia, as áreas secas onde existem vastas plantações de cevada receberão cada vez menos chuva. Porém, há sempre males que vêm para o bem: no Canadá, a indústria de bebidas NLC (Newfoundland and Labrador Liquor Corporation) resolveu produzir vodka com água proveniente de pedaços de iceberg! No site www.icebergvodka.com, uma voz de mulher anuncia que "há 12 mil anos, a neve era totalmente pura, e agora, depois de congelada e compactada em paredes glaciais, pode ser retirada tão pura quanto antes". Claro, é tudo marketing. Mas que para os manguaças o aquecimento global tem lado bom e ruim, isso tem...