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Dizem que 2010 começa agora, mas vale o gostinho de pós-carnaval, no caso o mais animado dos últimos tempos em Brasília. O motivo não poderia ser outro, com o governador Arruda (ex-DEM) preso o tema das marchinhas era praticamente único. Além dos sambas-enredo de dois blocos carnavalesco de Brasília, constatados pelo Futepoca, a produção etílico-manguaça não ficou para trás. O segredo é o papel de guardanapo, caneta e, claro, o fórum adequado....
Então vamos de "marchinhas arrudianas", enquanto aguardamos a "análise" da Câmara do DF sobre os pedidos de impeachment contra Arruda, a renúncia do vice-governador em exercicio Paulo Octavio (DEM) e se existirá ou não uma intervenção Federal aqui na Panetolândia.
Produção manguaça de marchinhas. Agora só falta o selo "Manguaça Records"
Abaixo segue a produção manguaça, cujo a identidade será preservada.
"Cadê o Governadô ô?"
Alalalaô ô ô ô ô ô/
Governadô ô ô ô ô/
Pagou propina/
Subornou a deputada/
Agora na cadeira/
Já não serve pra nada
"Deu Pane" - Veja o vídeo da marchinha.
Alô Toni o governo deu pane /
Deu Pane Toni / Deu panetone! /
Deu din din / na meia velha / deu bufunfa na cueca /
Deu imagem / e ação / e uma puta oração /
Alô Toni o governo deu pane / Deu pane Toni / Deu panetone!
"Feliz"
"Eu agora to feliz/
Prenderam o Arruda e depois vem o Roriz"
Aproveitando o momento audiovisual, segue outras indicações das melhores marchinhas da panetolândia, postadas no Youtube.
"Arrombaram a caixa de Pandora!""Marchinha da Meia Suada"
"Marchinha Panetone do Arruda""Arrudiô-Arrudiâ"
O Palmeiras tomou uma lavada em casa diante do São Caetano. Foi por 4 a 1, sendo que o Azulão abriu quatro de vantagem ainda no primeiro tempo. Nem o mais pessimista dos torcedores veria no alagamento da rua Turiassu com a avenida Antártica um presságio para isso. E teve até "olé" no fim.
No empate do fim de semana diante do Botafogo em Ribeirão Preto, parecia só mais um resultado longe do ideal. A sova desta quarta-feira de cinzas, 17, é de atordoar.
O gramado encharcado fez o jogo demorar a render. O São Caetano começou com domínio e, quando o time da casa crescia com uma sequência de três chances razoáveis, vieram os dois primeiros, ambos de Eduardo aos 27 e aos 35. Um por cobertura enquanto a defesa pedia impedimento, e outro de fora da área sem ninguém se preocupar com a sobra. Mais sete minutos e sai o terceiro, de Marcelo Batatais.
No intervalo, Muricy Ramalho adotou uma medida à lá Vanderlei Luxemburgo: tirou o lateral Figueroa para colocar Deyvid Sacconi, além de trocar Robert por Lenny, por mais velocidade. Resultado? Não deu tempo, porque aos 4 do segundo tempo já saiu o quarto dos visitantes.
Luciano Mandí fez o que quis na zaga alviverde, driblou pelo menos três para marcar. Parecia que ninguém queria pará-lo. Isso não é bom.
Depois disso, foi pouca a disposição do Palmeiras para transpor a marcação eficiente do São Caetano. Diego Souza como centroavante conseguiu aproveitar uma sobra de bola para marcar o de honra aos 19. E só.
Nem todo dia o Palmeiras vai deixar o adversário abrir tanta vantagem. Mas uma pane dessas durante uma fase bem mais ou menos dá ideia de que tem bem mais coisa errada do que falta de jogadores. Até vem a impressão de um certo corpo mole daqueles de derrubar técnico.
Com 13 pontos, o Palmeiras tem quatro a menos que os primeiros e cinco a mais que os últimos. Muito, muito pouco para a disputa do Paulista. Ainda tem campeonato pela frente, só não tem futebol apresentado. O fim de semana tem jogo contra o São Paulo, em bem melhor fase. Jogando essa bola, é melhor eu esperar sentado no bar.
Se a presença de Robinho desde o início da partida, junto com os prodígios Neymar e Ganso, faziam do torcedor peixeiro um otimista, ainda mais frente a um dos piores times do campeonato, também havia sinais de preocupação. Fora as estrelas, coadjuvantes importantes não puderam entrar em campo hoje. Léo, contundido, deu lugar ao jovem Wesley Silva, que fez sua estreia na equipe profissional. Já o outro Wesley, que vem se destacando e jogou na lateral-direita contra o São Paulo, suspenso, foi substituído pelo temerário Pará, que, como já dito aqui, não tem condições de ser titular. Arouca, um dos melhores em campo no clássico, deu lugar ao claudicante Germano.
Com essa formação, o Peixe teve dificuldades ao fazer a transição para o ataque. O Rio Claro durante boa parte do primeiro tempo marcou justamente a saída de bola alvinegra, não com uma formação preparada para sair no contra-ataque, mas sim com o único objetivo de prejudicar a ligação do meio alvinegro.Durante quase todo o primeiro tempo, a tática interiorana deu certo. O Santos não conseguia chegar, a não ser em lances individuais improdutivos, e o Rio Claro também não ameaçava. Dorival Junior preparava a entrada de André, e uma das opções seria tirar um dos volantes e recuar Marquinhos para fazer a transição. Mas justamente o oito se machucou em um lance na área rival e foi sacado. Depois disso, aos 39, o Santos tomou o gol em uma falha de posicionamento de Pará, que marcava o vento e depois tomou uma finta que resultou no cruzamento fatal.
Na volta, o Rio Claro assustou aos 15 segundos, mas o Santos respondeu na sequência. Teve um pênalti não marcado grotescamente, assinalado como falta fora da área. O Rio Claro já não dava sinais de que iria suportar a pressão quando, aos 16, Dorival resolveu ousar. Aliás, como seria obrigação para qualquer técnico que tinha no banco mais opções ofensivas do que defensivas, dadas circunstâncias. Madson na ala esquerda no lugar do menino Wesley, e Giovanni substituindo Germano. E foi aos 23, depois da “parada para hidratação”, que G10 deu um belo passe para Neymar chutar e André completar, como típico centroavante.
A partir daí, se intensificou o jogo de ataque contra defesa. Ainda mais depois da expulsão de Ernando, aos 35. Chance após chance, Neymar finalmente recebe a bola aos 44, pela esquerda, como no primeiro gol. Dá um drible sensacional e chuta. Defesa do goleiro Sidney, que teve ótima atuação, e a bola procurou a inteligência em campo, a cabeça de Giovanni, o Messias, que escorou para o gol.
E assim, salvou-se o carnaval santista. Um gol de Giovanni, de bico, de canela, de cabeça, como for, vale muito para o apaixonado torcedor alvinegro e faz qualquer um ter vontade de sambar. De resto, Neymar confirmou a fase, Ganso mostrou inteligência tática ao atuar praticamente como segundo volante metade do segundo tempo e Dorival mexeu bem. Quinta tem mais.
A Europa e boa parte do Hemisfério Norte vive uma onda de frio como há muito não se via. Nevascas para todos os lados, incluindo cidades como Roma, que não via o fenômeno desde 2005.
Mas não é uma ondazinha de frio que para o ímpeto futebolístico dos atletas amadores. O parceiro Eu Sou Minhas Historias mostra o que isso representa.
O mais divertido é descobrir que as linhas do campo ficam visíveis em partidas realizadas no alto inverno russo porque tem uns caras que realmente fazem esse trabalho com rodo.
Para quem não quis aproveitar o carnaval:
Aproveitando o clima carnavalesco, alguém fez uma marchinha de "apoio" à Dilma Rousseff. A letra, abaixo, é um primor:
Depois do cara a gente vota é na coroa
A gente quer
É gente boa
Deixa o Lulinha sair
Deixa a Dilminha entrar
Porque assim o Brasil não vai parar...
Fico em dúvida se foi um aliado ou um adversário que fizeram essa música. E, embora imagine que o Olavo vá contestar, "votar na coroa" é de um machismo primário, até porque o Lula ou o provável adversário de Dilma, José Serra, são mais velhos que ela e não são chamados pela mesma alcunha....
Em tempo: como toda marchinha e/ou música ruim, essa fica na cabeça também. Aprecie (sic) com moderação.
Levantamento produzido pelo parceiro Blablagol aponta que a seleção brasileira tende a obter resultados mais felizes em copas do mundo quanto mais baixa é a idade do atleta mais jovem do elenco. Se os dados fizerem algum sentido para além do uso do caçula como mascote, amuleto ou objeto atrator de sorte na competição, a convocação de Neymar, do Santos, de 18 anos, ganharia força.
Copa | Jogador | Idade |
1930 | Carvalho Leite | 18 |
1934 | Lêonidas da Silva | 20 |
1938 | Perácio | 21 |
1950 | Castilho | 22 |
1954 | Humberto | 20 |
1958 | Pelé | 17 |
1962 | Coutinho | 19 |
1966 | Edu | 16 |
1970 | Marco Antonio | 19 |
1974 | Dirceu | 22 |
1978 | Zé Sérgio | 21 |
1982 | Leandro | 23 |
1986 | Müller | 20 |
1990 | Bismarck | 20 |
1994 | Ronaldo | 17 |
1998 | Denilson | 20 |
2002 | Kaká | 20 |
2006 | Robinho | 22 |
2010 | ? | ? |
Sem comentários, ouvi apenas uma vez, mas ficarei no Carnaval torcendo para que o encontro dos dois grandes de Vila Isabel baixe no sambódromo o espírito de liberdade dos verdadeiros carnavais.
O Superior Tribunal de Justiça decretou, por doze votos a dois, nesta tarde, a prisão preventiva do governador de Brasília, José Roberto Arruda, e outros envolvidos no Mensalão do DEM, também conhecido como panetonegate.
O candidato ao governo do departamento (estado) de La Paz, Félix Patzi, foi condenado a fabricar mil tijolos de adobe por dirigir embriagado. A sentença não foi do Judiciário Boliviano, mas da comunidade indígena aimará a que pertence o ex-ministro da Educação e aliado de Evo Morales. No domingo, Patzi pediu desculpas ao presidente na TV pela presepada.
Foto: Wikipedia
Exemplo de categoria mobilizada para responder publicamente um ataque de tão baixo nível (se a visualização está ruim, por favor, clique na imagem). Eu acho bom e pouco. Velho fascista! Pra quem não se lembra do episódio, o vídeo está aqui. A coisa foi tão feia que mereceu essa ótima resposta aqui.
Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, em Brasília, o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT) disse que o (des)governador José Erra, digo, Serra (PSDB), é o "candidato errado" pela segunda vez. E explicou:
- Em 2002 o Serra foi o candidato da continuidade quando o povo queria mudança. Agora ele vai ser o da mudança quando o povo quer continuidade.
Foi vitória simples; a mais simples. No sentido daquelas em que faltam acontecimentos mais ricos. O futebol apresentado pelo Palmeiras diante do Flamengo-PI pela Copa do Brasil garantiu uma vitória por 1 a 0 que não evita a partida de volta. Não evita tampouco a insegurança do torcedor que espera mais estabilidade nas atuações.
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A vitória do São Paulo por 2 a 0 contra o esforçado Monterrey ontem, no Morumbi, em sua estreia na Copa Libertadores de 2010, não diz muita coisa. Além do time continuar jogando de forma modorrenta, previsível e sem um pingo de ofensividade ou criatividade, o adversário poupou cinco titulares para o clássico do próximo final de semana contra o Tigres, pelo Campeonato Mexicano. Os dois alentos foram Washington, que voltou a marcar jogando onde deve, dentro da área, e a surpreendente reestreia de Cicinho (foto - Miguel Schincariol/SPFC), que havia desembarcado da Europa pela manhã e treinado rapidamente à tarde. Demonstrando muita vontade, foi para o jogo.
Ainda é cedo para falar sobre suas condições e se vai voltar a atuar em grande estilo, como há cinco anos, mas fica nítido que o São Paulo precisava de um jogador com esse perfil. Numa de suas primeiras participações, jogou uma bola para escanteio e vibrou batendo no peito, sendo cumprimentado pelo Rogério Ceni. Faltava esse tipo de vibração no time, que o elenco de 2005 tinha de sobra. Cicinho, Lugano e Amoroso vibravam até quando chutavam a bola para a lateral. Talvez o repatriado consiga contagiar os apáticos zagueiros, volantes, meias e atacantes da equipe atual. Talvez.
De qualquer forma, a vinda de um lateral-direito de ofício, na condição que for, sempre é melhor do que não ter ninguém. Jorge Wagner correu bem pela esquerda ontem. Talvez dê liga. Talvez. Mas que a zaga dá medo, isso dá...
PS: Inspirado por um tweet do Rodrigo Bueno. Edição do vídeo por Camila Ramos.