Destaques

quarta-feira, julho 08, 2009

Deem uma chance ao fermento

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Notícia assustadora no Metro, tablóidezinho gratuito semelhante ao que é distribuído (ou pelo menos era) nas ruas de São Paulo: a greve dos eletricistas na Irlanda pode matar todo o fermento da cervejaria Guinness aqui em Dublin - e demoraria de três a quatro semanas para a produção ser retomada (!). A manchete do jornal ainda faz um trocadalho com o título de uma famosa música do John Lennon: "Give yeast a chance" (tradução no título do post). Na segunda-feira, 10,5 mil membros da União dos Técnicos e Engenheiros Elétricos decidiram cruzar os braços, reivindicando 11,3% de aumento nos salários. A companhia de bebidas Diageo, dona da Guinness, entrou no mesmo dia com uma ação na Alta Corte. Sem os trabalhadores para fazer o manejamento necessário, o fermento usado na Guinness poderia morrer em quatro dias. Ou seja: nesta quinta-feira. Enquanto nada se resolve, os bêbados aguardam com os copos nas - mais do que nunca - trêmulas mãos...

Carta da Cachaça

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Texto do camarada Jorge Nagao, que reproduzo no Futepoca por ter tudo a ver com o espírito (ic) do Futepoca.


Maria da Cruz,

Cê Tabúa, Boazinha?

Por décadas, nós, cachaças, fomos estigmatizadas porque os incautos se empapuçavam de vodka ou whisky e não eram chamados de vodkeiros ou whiskeiros, mas, sim, de cachaceiros.

Felizmente, tudo mudou. O degustador da Gota Serena hoje é uma gente Seleta e conhecida como cachacier. Agora não se pede um engasga-gato, mas toma-se uma Providência, uma Atitude, uma Decisão ou um Alívio das Dores. Em dose homeopática, claro; horseopática, jamais!

E não é por nacionalismo barato, mas sim por uma cara Brasilidade. Uma dose de cachaça artesanal chega a ser mais cara que um scotch por sua superioridade no Paladar. Uma dose da colega GRM sai por R$ 32 na Toca do Coelho, na Teodoro, em Sampa, e a Anísio Santiago por R$ 39. É dose, mas o goleiro, que nos engole, paga com gosto.

A cachaça Cabana, de Jaguariúna-SP, famosa por seu rodeio, conquistou, nos EUA, a Double Gold Medal em San Francisco World Spirits Competion 2009, onde 847 destilados de 63 países foram degustados às cegas. Nossos parabéns à bacana colega Cabana. Para agradar os gringos, podemos ser Germana, Canna Schnaps, Saint Hilaire, Wruck e até Weber Haus. Hic!

Somos muito diferentes dessas cachaças industriais, vulgares e baratas, que denigrem nossa imagem no Exterior porque in the day after give dor de cabeça e ressaca. Por isso a mexicana fí-la porque Tequila, como diria o ex-alcaide Jânio Quadros, ganha de 100 a 1 da cachaça. México, aproveite porque vamos virar esse jogo.

Nós, artesanais, somos envelhecidas porém muito gostosas. Românticos, os fãs chamam a gente de Preciosa, Insinuante, Fabulosa, Domna Suave ou Minha Deusa. Não é uma boa ideia sermos ardentes e chiques como nos rotulou a Heloisa Marra, n’O Globo? Nossos rótulos são fashion e os nomes sedutores: Vamos Nessa, Pinga Meu Bem, Chora Rita, Peladinha, Amorycana, Se Sobrá, Damió, Pimba. Rs rs rs.

Modéstia às favas, nós, mineiras, somos imbatíveis. Minas é sinônimo de cachaça, Kátia Sá. Somos bom de serviço, uai! A cachaça é um Trem de Minas, o Espírito de Minas, o Sabor de Minas. Lá em Minas tem Salinas, a capital nacional da branquinha. No ranking da Playboy de 2007, de 20, 07 eram de Salinas. Experimente a Salinas, Saliboa, Salicana, Salivare, Salineira, Saliníssima e, finalmente, a Saideira.

O presidente Lula que nos adora, assinou o decreto 2581, art.92, em 02.l0.2003: “Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil”. Etanóis!

O Toucano FHC não gostava da gente porque a gente, o passarinho não bebe. Mas nossos amigos bebem pássaros como a Arara, Beija-Flor, Canarinha e Carcará.

Vamos brindar esta Maré Alta, esta Magnífica fase em que estamos. A cachaça, finalmente, é Benvinda em restaurantes finos e hotéis estrelados. Estamos na Academia Brasileira de Cachaça, no Leblon, Rio. Na Universidade da Cachaça, em Moema, São Paulo. E vem aí o imperdível Museu da Cachaça, em Salinas, óbvio, sô!. E a cachaça pinga até nesta Coluninha.

Maria, você viu o que aconteceu em Jaboticabal, interior de SP? Um caminhão abarrotado de 51 tombou na rodovia e o povo saqueou aquilo tudim. Com isso, a nossa música de carnaval, Cachaça, voltou com tudo. Na feliz cidade de Jaboticabal, o povo eufórico canta: - “Cachaça não é água, não/ Cachaça vem do alambique/ E água vem do ribeirão”. Lá em Anápolis-GO, onde o caminhão não chegou, o povo sem-cachaça, sem graça, ouve nas rádios e concorda: “Pode me faltar amor/ Isso eu até acho graça/ Só não quero que me falte a danada da cachaça”.

Chega de blá-blá-blá. Agora, vou cuidar do meu Véio de Minas. A gente se vê no bar onde encontramos os amigos que nos bebem e vivem menos. Menos estressado, menos magoado, menos deprimido, não é “mes”? “Prôcupa” não, que nada está “agarrando”. Tá tudo certim. Tchauprocê!

Rosa Mineira

Flamenguistas prometem até comitiva de travestis para receber Ronaldo

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Um arsenal anti-Ronaldo, o mais gordo, está sendo preparado pela torcida do Flamengo para 9 de agosto, dia dos pais. A data coincide com o jogo entre as duas maiores torcidas do Brasil, em pleno Maracanã, e os rubro-negros estão ainda mais mordidos pelas declarações do jogador sobre o tamanho da torcida.

Por isso, devem receber os paulistas com protestos desde o aeroporto Santos Dumont até o fim da partida. Segundo o Terra, na pauta soprada pela Brunna, uma comitiva de "Ronaldetes" recebe o cidadão. Trata-se de um grupo de 50 a 100 travestis que pretendem lembrar o barrigudo corintiano do papelão que protagonizou no fim de 2008. Ele se envolveu em uma confusão com a travesti Andréia Albertini que terminou em troca de acusações de roubo e show de preconceitos da mídia.

Elas pretendem vestir camisas com o número 9 e o nome "Ronaldetes" nas costas. O time é: "Ronaldo, o Rei dos Travestis". A torcida organizada Urubu Guerreiro é quem estaria organizando a brincadeira.

Tudo porque Ronaldo considera que a torcida do Flamengo só é a maior do Brasil porque, pelo país afora, é o segundo time de muita gente. Mas na hora de responder a pesquisas sobre o time do coração, preferem a paixão pelo clube carioca em detrimento das cores regionais. O argumento não é novo e é usado por torcedores corintianos de diferentes idades. A polêmica declaração foi proferida no programa Bem, Amigos da SporTV.

O vice-presidente de futebol do Flamengo Kléber Leite diz que Ronaldo "virou comediante". O vice de marketing, Ricardo Hinrichsen, prometeu uma camisa do Flamengo ao atacante com o nome dele gravado nas costas "para ver se ele fica mais calmo".

O blogueiro Gustavo Almeida diz que o jogador se revelou "mercenário, mau-caráter e vende ideias, opiniões e posturas".

O problema é que é que o desdém pelo Flamengo soma-se ao fenomenal histórico dele com o time da Gávea. Antes de ir ao Corinthians, Ronaldo treinou nas dependências do clube para se recuperar de contusão. Antes, o rubro-negro lançou balões de ensaio de que queria repatriar o então craque.

Cerveja com moderação é bom para atletas, aponta estudo

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O Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha apresentou estudo em que aponta a cerveja como uma boa forma de hidratação diária para atletas de alto rendimento. Segundo a BBC, o levantamento se embasou em relatórios e pesquisas de medicina, fisiologia e nutrição da Universidade de Granada.

A cerveja possui componentes que ajudam a recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois de atividade física intensa. Sem falar que ajuda na prevenção de dores musculares.

As doses diárias recomendadas – o patamar moderado – são três tulipas de 200 ml de cerveja (de 20g a 24g de álcool) para homens e duas para mulheres (10g a 12g) por dia.

Participaram da pesquisa 16 atletas universitários de 20 a 30 anos que alcançavam uma velocidade aeróbica máxima (VAM) de 14 km/h. Era necessário ser consumidor habitual e moderado de cerveja, "manter uma dieta mediterrânea", não ter hábitos tóxicos nem antecedentes familiares de alcoolismo.

Por três semanas, em baterias diárias de corrida de uma hora, sob escaldante sol de 35ºC. a turma parava para se hidratar. Ora com água, ora com uma gelada. O resultado foi a cerveja com a mesma capacidade de reposição de perdas hídricas que a água.

Antes que você se anime
Os pesquisadores espanhóis insistem que a garantia do benefício do consumo de cerveja depende da moderação, já que o excesso de álcool não é metabolizado pelo organismo, prejudicando o sistema nervoso central. O mais recomendado seria ainda beber durante as refeições, com duas horas de espera antes ou depois da atividade.


Catsal/Wikipedia
O autor
Quem estufa o peito para reivindicar os benefícios da cerveja é o cardiologista do Real Madrid e ex-jogador de basquete, Juan Antonio Corbalán (foto), medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles (1984). A primeira vez que o estudo foi apresentado foi em maio de 2007.

Atletas como nós
Uma vez, durante minha breve incursão no mundo da corrida, alguns meses antes da criação do Futepoca, passei 40 minutos fugindo de nada, mas correndo além do que meu preparo físico permitia.

Depois, tinha de cumprir a longa maratona etílica pré-agendada com alguns dos ébrios que escreveriam no Futepoca. Depois de passar em casa para trocar de roupa (e respeitar as duas horas de intervalo antes da re-hidradatação) encontrei o pessoal preparando a conexão do bar dos primos para outro. Quase morto, encostei num orelhão.

Diante da perplexidade, exclamei cheio de sinceridade:

– Preciso parar de correr.

Dito e feito. Se eu soubesse que meu rendimento melhoraria com o consumo moderado da gelada, será que eu teria continuado?

terça-feira, julho 07, 2009

Capas inacreditáveis de duplas sertanejas

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Embora nunca tenha achado legal postar coisas apócrifas, a intenção desse post é justamente saber o autor dessa digníssima coleção de capas de LPs. São duplas sertanejas com as mais variadas aslcunhas e umas mais bizarras do que as outras. Tanto que chega a ser inacreditável e passo até a desconfiar que seja montagem de algum manguaça (só alcoolizado pra fazer algo assim...).

De qualquer forma, a(s) piada(s) é(são) ótima(s) (clique na imagem abaixo para aumentar a visualização). Tem os geográficos como Oceano e Costa Rica, os esperançosos como Domyngo e Feryado, os sinonímicos como Preferido e Predileto etc. Mas o meu preferido, pelo conjunto da obra que alia criatividade de nome e estética, é o LP intitulado A Volta Triunfal, onde a dupla Faísca e Pinga Fogo aparecem descendo de um avião da Varig. Emocionante.

Muricy ou Jorginho

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Dez em cada dez torcedores palmeirenses querem definições sobre o treinador do time. Muricy Ramalho, o preferido da diretoria, ainda não deu resposta e as negociações parecem estagnadas, apesar de as apostas por uma definição no início da semana terem sido fortes.

Serjão Carvalho/Flickr
Não sei qual seria o entrave para a vinda do ex-técnico do São Paulo para o Palestra Itália nem se eles seriam maiores do que a dificuldade de encontrar uma foto de Muricy sem alguma referência ao Tricolor paulista no enquadramento. Há quem garanta que ele não quer sair da capital paulista por motivos pessoais.

Em primeiro lugar, eu estaria preocupado com que jogadores vão permanecer e quais correm risco de partir. Diego Souza, Cleiton Xavier e Pierre são fundamentais para o time atualmente, embora oscilem mais do que o humor do torcedor alviverde. Como Keirrison já partiu, se algum desses outros não for até o fim da temporada, agravam-se carências de elenco.

Minha sensação é de que Jorginho é capaz de levar o atual elenco do Palmeiras – com Obina e tudo – para uma das quatro primeiras posições, o que daria direito a uma vaga na Libertadores da América de 2010.

Se isso estiver correto, a pergunta é: Muricy levaria o time ao título?

Como não comprei uma bola de cristal de isopor ali na 25 de março, a resposta é um palpite ainda mais frágil do que o anterior.

Claro que um treinador que montou times limitados tecnicamente a três títulos nacionais seguidos tem currículo para deixar o torcedor cheio de esperanças. Um treinador no meio da temporada não garante um resultado tão expressivo.

Muitos torcedores comparam o ex-são-paulino à vinda de Luiz Felipe Scolari, vista com reservas por muito palmeirense – este que escreve incluído. A oscilação entre amor e ódio vinda da arquibancada é uma realidade no Palmeiras, como também o é em outros clubes. Mas as condições eram diferentes.

Apesar da chegada no mesmo mês de julho, mas de 1997, Felipão voltava do Júbilo Iwata, do Japão. Foi campeão da Copa do Brasil no ano seguinte e da Libertadores em 1999.

O mandato de Luiz Gonzaga Belluzzo vai até 2010, depois ele afirma não querer se manter no cargo. Isso remete a outra questão: a realidade atual do clube permite vislumbrar um projeto de dois ou três anos para acumular conquistas? Muricy é mesmo comparável a Felipão nesses termos?

segunda-feira, julho 06, 2009

Vitória magra para tirar a zica

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O horário (sábado às 18h30), o time e a torcida em si não contribuíram, então não foi surpresa ver a Vila Belmiro recebendo um público inferior a 7 mil pessoas no sábado para a partida entre Santos e Sport. Surpreendente, sim, foram duas coisas: a manifestação de opositores ao presidente santista Marcelo Teixeira, que corajosamente distribuíram a quem se dirigia às arquibancadas dos sócios uma cópia do infeliz comunicado do superintendente peixeiro José Carlos Peres parabenizando o título corintiano na Copa do Brasil, e um bandeirão da torcida que trazia a figura de Michael Jackson mesclado com o distintivo do Santos - que eu, infelizmente, não pude registrar, já que estava sem uma câmera nas mãos.

Falando especificamente do jogo: o Santos entrou em campo com sua formação já clássica, mas com a curiosa presença de Róbson na equipe titular. Ele marcou o gol peixeiro no empate contra o Palmeiras e isso o fez titular da equipe, superando o garoto Neymar e o meia Molina, que era quem habitualmente brigava pela posição com o menino. Há jogadores que só rendem quando entram no segundo tempo, e talvez Róbson seja um deles: não jogou praticamente nada. Claro que não foi só ele. A dupla Roberto Brum - Rodrigo Souto vai se consolidando como um dos maiores problemas do Santos atual (não marca, não cria, não dá opção), os laterais não têm se apresentado bem e o centroavante Kléber Pereira vive uma má fase de impressionar.



Veio o segundo tempo e Róbson nem voltou - Neymar ocupou o seu lugar. O que não chegou a representar uma grande transformação. O Santos continuou apático e, por pouco, não viu o Sport chegar às redes, num incrível lance desperdiçado por Fabiano, aquele mesmo, ex-São Paulo, Atlético-MG e que jogou no próprio Peixe.

A (justa) expulsão de Weldon - também ex-Santos - facilitou as coisas para o Alvinegro, e a redenção veio aos 43 do segundo tempo, com um gol irregular de Paulo Henrique. Se o Santos não merecia ganhar, tampouco o Sport; o 0x0, talvez, seria o placar mais justo e o que "premiaria" as equipes pelas péssimas atuações.


Como torcedor, celebro a vitória e os três pontos que o Santos põe na conta. Subjetivamente, acredito também que esse triunfo pode quebrar um pouco da "zica" que paira na Vila Belmiro. Mas não me iludo com o time, que repete más atuações. E lamento o declínio de nomes como Léo e Madson.

Tem muita coisa para ser corrigida no Santos.

domingo, julho 05, 2009

Palmeiras vence a primeira fora de casa esperando pelo novo técnico

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No banco de reservas ainda estava Jorginho. No ataque, Obina e Ortigoza. Resolveu bem contra o favorito ao rebaixamento Avaí em Florianópolis (SC). Foram 3 a 0, com dois gols de Obina e outros Cleiton Xavier.

Obina fez uma ótima atuação. Ótima por ter raça, por ter sido decisivo – ter sofrido e cobrado um pênalti e marcado outro tento – e ter se igualado com Keirrison na artilharia do time no campeonato, anotados cinco gols. Nos últimos três jogos pelo campeonato, ele balançou as redes por quatro vezes.



Mesmo jogando na Ressacada, o adversário não é o parâmetro mais sólido para avaliar se o time está definitivamente mais leve. Mas houve vontade e disposição e eficiência nos contra-ataques.

Brigar por título? Jorginho pode ter o apoio da diretoria, a confiança dos jogadores, mas não tem a da torcida. Se a semana começar com definição de quem será o treinador do time, fica mais fácil acreditar. E depende muito de quem sair e em que áreas haveria peças de reposição no elenco.

Mas voltar a ganhar e ocupar a quarta posição é muito bom para duas rodadas depois de uma saída de técnico que, em outros contextos, poderia ser mais traumática. A vitória serve para mostrar que não sobrou fantasma desse processo.

O Salomão do futebol

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O amigo dos futepoquenses e escritor Mouzar Benedito (que já teve lançamento de livro comentado aqui), nos deu a dica de uma crônica que tem muito a ver com os temas desse blogue. A história faz parte da obra Santa Rita Velha Safada, da Editora Busca Vida e mostra um pouco da sapiência dos árbitros que andam por aí...

O Salomão do Futebol

O time de futebol de Santa Rita Velha estava jogando na vizinha cidade de Presépio, contra seu adversário, o Presépio Sport Club. A bola, velha e meio torta, meio oval, não atrapalhava em nada a qualidade de jogo. Combinava bem com a forma de jogar dos dois times.

Aos 40 minutos de jogo, a bola sobrou pingando para o centroavante Cavadeira, de Santa Rita, que encheu o pé, chutou com toda força mas o goleiro estava bem colocado e pulou, agarrando a redonda no peito.

Acontece que a bola não resistiu. Ao bater no peito do goleiro, estourou, e ele ficou segurando o capotão, enquanto a câmara do ar soltou pra dentro do gol. Aí começou a discussão.

Os jogadores de Santa Rita começaram a comemorar, gritando que valia, era a cãmara
de ar, enquanto os de Presépio afirmavam que o capotão era que valia e este o goleiro pegou. Os 22 jogadores e mais os reservas falavam sem ninguém ouvir:

- O que vale é a câmara...

- Não foi gol não, om capotão não entrou...

Quando já estavam partindo pra briga foi que o juiz resolveu fazer valer sua autoridade:

- Priii, priiii, priiii - apitava alucinado para chamar a atenção dos jogadores, até que resolveram ouvi-lo.

- Quem entende de regra aqui sou eu! Eu é que sei o que vale e o que não vale.

- Então como é que é? É gol ou não é?

- Tá na regra: quando a câmara de ar entra e o capotão não entra, vale meio gol!

Foi o único jogo até hoje que terminou meio a zero.

sexta-feira, julho 03, 2009

Som na caixa manguaça - Volume 40

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SOBRE MULHERES BONITAS E CERVEJA GELADA
(Composição: Replace

REPLACE

Todos pensanvam que estava de bobeira
Mas não estava não
Eu estava olhando aquela menina perfeita
No calçadão
De rosa, toda perigosa
Só esperando a minha pesoa lhe convidar
Pra parar naquele bar
Sem comprisso eu não sei o que é isso
Me encantou com o seu feitiço
E se tornou o meu vicio
E eu já não sei o que fazer

Não quero só um beijo
Eu quero me casar com você
Se não for seu desejo
Eu posso te convencer

Se te digo, não ligo
Eu não sei se consigo te convencer
Mas confesso e te peço
Quanto é o ingresso pra entrar no seu coração?
Se vier com ilusão, te menosprezo na cara
Isso tarda, mas não falha
Pode me chamar de canalha, eu sou assim

(Do CD "Vida de Papel", 2009)

A história é que adora uma repetição

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Kleber, mais uma vez decisivo.

Foto: UAI/Estado de Minas


Sempre ouvi dizer que a história se repete enquanto farsa, mas ontem parecia estar vendo entre Grêmio e Cruzeiro o mesmo jogo que fizeram Inter e Corinthians.

Os dois times gaúchos, em casa, precisavam reverter placares desfavoráveis, tomaram dois gol e precisavam ganhar com diferença de três gols, ou seja, fazer pelo menos 5. Acabaram empatando em 2 a 2 e entregando a vaga para a final da Libertadores e o título da Copa do Brasil aos adversários. Com direito a tomar baile, ficar com jogador a menos etc.

Confesso que sequei um pouco (de verdade tanto fazia) o Corinthians. Como meu pé secador anda frio no inverno, ontem nem me dei ao trabalho de torcer para o Grêmio. Nem vi o primeiro tempo. Como os dois a zero e a partida definida no segundo, nem adiantava mais torcer contra. Vi por diletantismo.

Mas o que pareceu é que o Adílson, como fizera o Mano contra o Tite, deu um nó no Autuori. Foi óbvio, mas eficiente. Armou duas linhas de quatro defensores e saía no contra-ataque. O maior mérito foi marcar todas as principais jogadas do adversário. Não por acaso, acredito que Mano e Adílson sejam os dois melhores técnicos do país atualmente, depois das quedas de Muricy e Luxemburgo.

Agora, mesmo sendo Estudiantes desde criancinha, prometo ao amigo Gerardo que não vou ficar secando muito o Cruzeiro, porque não está funcionando. Agora, para dar azar, declaro que o Cruzeiro já é campeão da Libertadores. Vamos ver se funciona...

Sei não, por mais que doa dizer, o time azul é muito melhor que los hermanos de La Plata.

quinta-feira, julho 02, 2009

Corinthians Tricampeão da Copa do Brasil: de volta pras cabeças

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O Inter bem que pressionou no começo, mas o Corinthians segurou a onda colorada com a tranqüilidade e a aplicação que são talvez as principais marcas desse time montado por Mano Menezes. Se defendeu, botou a bola no chão e já aos 30 minutos do primeiro tempo a fatura estava na prática liquidada, com 2 a 0 no placar, gols marcados pelos dois melhores homens em campo, Jorge Henrique e André Santos.



Honestamente, e até por respeitar o Inter, achei que ia ser mais difícil. E essa talvez tenha sido outra marca do Corinthians nessa sua ressurreição pós-Série B. Sempre tem um “mas” nos comentários, mesmo de corintianos. Todo mundo fala que o time até é bom, mas não é pra tudo isso. Que o Ronaldo é craque, mas está gordo. Que Elias e Dentinho são bons, mas que Guiñazu e Tison são bem melhores. Que Mano Menezes até é um treinador, mas é retranqueiro.

Isso quando não é caso mesmo de descaso, como eu fazia com Jorge Henrique, decisivo nos dois jogos contra o Inter. E como muitos fazem ainda com Alessandro, de constância absurda na defesa e na saída de bola pela direita, ou William, sempre transmitindo segurança para os companheiros, como ao fugir das toscas provocações de D’Alessandro com um sorriso nos lábios, com quem diz “ah, até parece que eu vou cair nessa...”

Foi assim, respeitado, mas nunca favorito, que o time do Corinthians se impôs como campeão Paulista invicto, passando por Santos e São Paulo, e agora campeão da Copa do Brasil, em cima do Inter apontado, esse sim, como o melhor time do Brasil no momento.

Acho que agora todo mundo deve perceber, inclusive os corintianos, que o Timão não está pra brincadeira nesse ano. O time é, como Jorge Henrique, melhor do que parece: todo mundo sabe suas funções e se entrega a cumpri-las com empenho e paixão. Outros times podem ter mais talentos individuais, mas talvez nenhum tenha hoje o jogo coletivo do alvinegro de Parque São Jorge, a tranqüilidade e a frieza de impor seu jogo quando necessário e de poupar o gás quando possível, seja no Beira Rio, no Maracanã ou no Pacaembu lotado. Essa frieza que fez com que o time não tenha levado nenhum gol em casa na Copa do Brasil e tenha marcado em todos os jogos como visitante.

Agora, o Brasileirão começa de verdade para o Mano Menezes e cia. Vamos ver nos primeiros jogos como a equipe vai se comportar: se vai se acomodar (de forma consciente ou não) na classificação antecipada para a Libertadores ou se vai para cima do terceiro título do ano. Se conseguir manter a pegada, o Timão vai para disputar o título.

Isso e se não se desfigurar na famigerada janela de transferências. O selecionável André Santos é quem parece mais perto de cruzar o Atlântico e teria recebido sondagens de Juventus, Roma e sei lá mais quem, com oferta de até 6 milhões de euros por seu passe. Além dele, já houve comentários fortes sobre Dentinho, Chicão, Elias e Felipe, ou seja, a espinha dorsal da equipe. Andrés Sanches diz que não quer vender ninguém, mas que não tem como garantir isso. Espero que garanta no mínimo o bom senso de vender só um ou dois e buscar reposição do mesmo nível, pelo menos.

Nessa dos reforços, já foram citados Zé Roberto, Edu, Deco, Sylvinho, Carlitos Tevez e mais recentemente Lucas, volante do Liverpool. Destes, o ex-lusitano parece já ter se acertado pela Alemanha, o naturalizado português avisou que não volta agora e o argentino é só um delírio. Dos ex-corintianos, o volante teria acertado salários com o Timão e só dependeria de liberação do Valência, e o lateral-esquerdo desempregado toparia vir, mas quer salários muito altos. O ex-gremista parece ser só especulação, alimentada pela proximidade do jogador com Mano Menezes (que o dirigiu) e o empresário Carlos Leite.

Juntando as informações sobre idas e vindas, Sylvinho seria uma opção interessante para a saída de André, assim como Edu se ficarmos sem Elias. Deco no lugar de Douglas seria uma melhoria brutal, assim como Tevez no lugar de Dentinho. Na minha opinião, se for pra procurar titulares, eu daria prioridade a um meia dos bons (isso ainda existe?), um zagueiro, um lateral-direito (alguém tem?) e um atacante pra jogar com Ronaldo.

Depois disso, ano que vem, o do centenário, começa tudo de novo, e com Libertadores na parada. Mas até lá, tem muita coisa. O momento agora é de comemorar, depois pensar no Brasileiro e depois nos reforços, passo a passo, como tem sido tudo nessa etapa da vida corintiana. De certo, dois campeonatos na sacola e muita alegria. Agüenta, galera, que o Coringão voltou mesmo e foi direto pro topo!

(Atualizado às 19h04)

Entenda - finalmente - como funciona o ranking de seleções da Fifa

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“Pô, mas como que o Brasil pentacampeão estava atrás da Espanha? Esse ranking da Fifa não tem critério!”. Provavelmente você já escutou algum manguaça vociferar algo do gênero nos botecos da vida ou você mesmo já bradou isso. E o tema sempre volta quando é anunciada a atualização da tal lista das melhores e piores seleções de futebol, como a que ocorreu ontem devolvendo o Brasil ao topo, superando os espanhois. A questão é que o ranking é divulgado, os veículos de mídia publicam, e ninguém explica como o tal ranqueamento funciona. Por isso, o Futepoca foi a fundo (opa) e vai explicar como se calcula a pontuação do até então enigmático ranking da Fifa de seleções.

São consideradas as partidas disputadas em um período de quatro anos. Mas obviamente uma disputa entre Brasil e Itália na Copa das Confederações não tem o mesmo peso estatístico de uma peleja camarada entre Papua Nova Guiné e San Marino. Contam aí fatores como a importância dos contendores, do torneio disputado, a força regional dos rivais e a própria posição ocupada no ranking. Dentro de todas essas considerações, surge a seguinte fórmula:

P = M * I * T * C * 100
(Só pra avisar, o asterisco equivale ao sinal de multiplicação)
Explicando os fatores da fórmula:

Fator M – esse é o mais fácil porque diz respeito ao resultado da partida. Vencedor ganha três pontos, empate vale um e derrota zero. Em caso de disputa de penalidades, o vitorioso ganha dois pontos e o perdedor, um.

Fator I – equivale à importância da partida. Amistoso ou torneios amistosos valem um 1 ponto; eliminatórias continentais (no caso da Euro) e eliminatórias da Copa do Mundo valem 2,5; torneios continentais e Copa das Confederações rendem 3 pontos; Copa do Mundo vale 4.

Fator T – é a força do adversário, calculada por outra formuleta: 200 menos a posição do rival no ranking, dividido por cem. O primeiro colocado foge à regra, pois em tese valeria 1,99 (200 menos 1), mas tem a pontuação máxima de 2. A partir da 150ª posição no ranking, todos valem 0,50 (menos que isso seria humilhação, né).

Fator C – esse é o fator que mede a força das confederações as quais pertencem as equipes, ponderando com mais precisão as contendas intercontinentais. O cálculo é feito a partir do desempenho das equipes de cada confederação nas últimas três Copas do Mundo. Assim, Uefa vale 1; Conmebol, 0,99; Concacaf, 0,88; a Confederação africana, a asiática e a da Oceania valem 0,85. Soma-se o fator dos dois rivais e divide-se por 2 para chegar ao valor do fator C.

O exemplo da aplicação

Agora, ao exemplo didático dado pela própria Fifa:

Brasil e França, quartas-de-final da Copa do Mundo de 2006. Como a seleção canarinho perdeu, seu fator M é zero, ela não ganhou pontos. Observação importante pois, e algo acaciana: se uma seleção perde o jogo, não importa o adversário, não soma pontos.

A França venceu a partida (M=3), o jogo era de Copa do Mundo (I=4), o adversário era o primeiro do ranking (T=2) e era uma partida entre uma seleção da Conmebol (0.99) e uma da Uefa (1) (fazendo a média das duas confederações, C= 0,995).
Substituindo esses fatores na fórmula inicial, temos:

P = 3 * 4 * 2 * 0,995 * 100 = 2.388

Essa foi a pontuação obtida pela França na vitória contra o Brasil. Somando cada partida jogada pela seleção no período de quatro anos e fazendo a média, tem-se a pontuação final que aparece no ranking.

Pronto, agora ninguém vai poder reclamar que os critérios não são claros. Podem não ser dos mais fáceis, mas a fórmula é essa. Vocês acham justa?

Tipos de cerveja 39 - As Pale Lager

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As Pale Lager são o estilo de cerveja mais popular e consumido no mundo, sendo que a maior parte das cervejas deste tipo se baseiam nos três exemplos clássicos: a Carlsberg, a Heineken e a Budweiser. A sua cor é, habitualmente, amarela clara e muito transparente, com alto teor de gás e uma percentagem de álcool que varia entre os 4% e os 6%. A presença de malte ou cevada é quase nula - quer no aroma, quer no sabor, havendo alguma presenca de lúpulo, que garante o característico sabor amargo e, por vezes, também de milho. Estas cervejas são feitas para agradar a um número máximo de consumidores e, por isso, tentam não ter sabores muito intensos. "A sua produção é industrial e é usual encontrarmos alguma artificialidade em certos produtos, muito aguados e sem características que os diferenciem de centenas de outras Pale Lagers que se produzem por esse mundo fora", observa nosso parceiro Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "Se quiser experimentar este estilo não é preciso ir muito longe: a Sagres e a Super Bock fazem parte deste lote de cervejas. Felizmente e, na minha opinião, que confesso poder ser parcial devido a ser português, são das melhores cervejas que bebi dentro do gênero: frescas, leves e suficientemente saborosas para acompanhar uma refeição, uns salgados ou simplesmente para serem bebidas quando estamos na praia, na esplanada ou quando saimos à noite". As Pale Lager preferidas do Bruno sao a Summerfest, a O.K. Beer, a Sagres (foto) e a Super Bock.

Irmão da opa

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Para poder pensar em alguma que não fossem os fogos de artifício e os gritos da vizinhança corintiana feliz e satisfeita, pensei em manguaça. Não em beber, mas no termo, sua origem, seu uso.

A palavra consta do Vocabulário Ortográfico da Lìngua Portuguesa, mas não do Houaiss. Tentei então buscar sinônimos de "cachaça" e "bebida", além de "bêbado" e "beberrão" no referido dicionário, já que parte dos termos aplicados a um são metonimicamente transpostos a outros. Não encontrei a resposta à arguição que me mobilizou. Porém, na divertidíssima lista, consta um que motiva este post: irmão-da-opa.

Uma ampla pesquisa (via Google, claro) se iniciou até encontrar uma versão no Scribd de O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice Reis, publicação editada pelo combalido Senado Federal sob a presidência de Antonio Carlos Magalhães em 2000, em meio às comemorações dos 500 anos da chegada de Pedro Alvares Cabral ao Brasil.

É a maior concentração do termo "irmão da opa" e suas variações que pode existir numa obra, muito instrutiva em outros assuntos também.

Ao descrever o centro da capital, Luís Edmundo apresenta uma procissão. "Acompanhando a multidão bulhenta, desecabrestada e feliz, dobramos a Rua de S. Pedro para esperar, no canto da Candelária, o Santo Viático que marcha. Acompanha-o uma multidão enorme e respeitosa em massa de muitos metros. À frente do bando está o andador da irmandade, de opa, e tocha na mão esquerda, noutra a campainha colossal erguida no ar tranquilo em toques ritmados."

Foto: Reprodução de tela de José Washt Rodrigues
Mais adiante, mais explicações. "(...) Há o irmão da opa. Pelas ruas centrais, de balandraus vistosos e coloridos, nas mãos ávidas, pires, sacos, sacolas ou bacias de prata, andam rapagões válidos e corados, pedindo uns para a cera do Santíssimo, outros para a missa das almas, para o conserto de igrejas velhas, para a construção de capelas novas... São os irmãos pedintes, os opas, que não alardeiam as rendas que possuem, ganhas no estranho ofício só para que se lhes corte a grande pepineira. (...) Não há quem deixe de atender à voz insistente do opa, que a todos cerca pela esquerda, pela direita, pela frente, por detrás"

A ideia é que o pedido de esmolas para a "irmandade" ou para a causa nobre que fosse apresentada no discurso fosse, na prática, destinada à tabacaria ou o bar. O "Opa" era a interjeição usada para iniciar o pedido de uma ajuda.

Apesar da origem elitista que atribui à própria condição de pobreza toda responsabilidade por sua manutenção, além de generalizar como universais a realidade de alcoofilos, há espaço para uma ressignificação.

Os ébrios se irmanam no bar. Fazem-no pelo consumo daquela que matou o guarda em doses nada homeopáticas e pelo estado em que se encontram. Os estratagemas para se atraiar a atenção de garçons mais explorados e sobrecarregados são múltiplos, mas será que haveria algum código nas tabernas.

O "opa" de pedido de mais uma ao garçom ou no telefonema para mandar vir meia dúzia cria uma irmandade toda nova. Em uma embriaguez talvez mais democrática.

Não tem pra ninguém!!!

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Ah, meu povo, é muita coisa prum só coraçãozinho!!!!!

Tri da Copa do Brasil!!!!

É CAMPEÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
TRICAMPEÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bora beber, Nação Corintiana!!!

quarta-feira, julho 01, 2009

Final da Copa do Brasil: ansiedade e Vai Corinthians!

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Hoje a noite tem Internacional e Corinthians, a finalíssima da Copa do Brasil. No primeiro jogo, em São Paulo, deu Timão, 2 a 0. Com isso, o Inter precisa ganhar de três ou mais gols de diferença para levar. 2 a 0 pros colorados e o jogo vai pros pênaltis. Derrotas por menos de dois gols, empates e vitórias alvinegras levam o título para o Parque São Jorge.

Está muito difícil arranjar concentração pra trabalhar hoje. Não estou também em condições de analisar o jogo, mas acho que dá Corinthians. Passo a tarefa para outras mãos.

Os parceiros Blog do Carlão e Marcação Cerrada fizeram análises isentas sobre a peleja.

Já os corintianos do Vertebrais e do Blog do Silvinho mandam as vibrações que considero positivas

Os colorados do Limpo no Lance cobram superação, enquanto o pessoal do Impedimento comenta o tal do DVD feito pela diretoria do Inter com erros de arbitragem a favor do Corinthians

É isso. Espero outro jogaço de bola, como foi o primeiro. E VAI CORINTHIANS!!

O ataque do macaco-cerveja

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Angus, meu professor de ingles, comentou hoje:

- Here in Ireland, when someone is dying of a hangover, we say that it was another beer-monkey attack. (Aqui na Irlanda, quando alguém está morrendo de ressaca, dizemos que foi mais um ataque do macaco-cerveja.)

Curioso, perguntei o que esse mítico ser faz com a pessoa. Angus explicou:

- The beer-monkey steal all our money and bit so hard in our heads! (O macaco-cerveja rouba todo o nosso dinheiro e bate forte em nossa cabeça!)

Vem daí, portanto, o tenebroso mal-estar dos ressaqueados. Mas nem é preciso dizer que o referido animal só costuma atacar os bêbados...

Internautas sugerem "festas da gripe suína". Médicos se desesperam

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No Twitter e em blogues de saúde pública da Inglaterra e Estados Unidos, internautas propõem "festas de gripe suína". A proposta é buscar o convívio com pacientes contaminados para contrair o vírus Influenza A H1N1 e adquirir imunidade contra eventuais mutações mais letais que surjam no futuro. Um dos principais propostas seria levar justamente as crianças para esse ambiente.

Veículos como a BBC, o New York Times, e outros trazem médicos criticando a proposta. O responsável pela área na Inglaterra declarou: "É muito seriamente equivocado pensar em permitir que o vírus se espalhe sem controle por meio de festas de gripe suína. Não sabemos ainda o suficiente sobre os perfis de riscos do vírus e, ainda que se apresente como de gravidade média no Reino Unido, em algumas partes do mundo jovens, antes saudáveis, morreram".



Os especialistas e responsáveis por políticas de saúde pública saem desesperados dizendo: "É uma má ideia". O primeiro problema é ajudar a espalhar a doença e dificultar a vida dos médicos infectologistas. O segundo, consequência disso, é que se pode acelerar o processo de mutação do vírus, e chegar antes à temida – ou o termo certo seria almejada? – versão letal do H1N1.

A primeira menção a isso na internet parece estar no Effect Measure, do Science Blogs. A OmegaMom pergunta ao especialista o que ele acha da twitada que recebeu de uma mãe com a proposta. O modelo são as "festas da catapora".

No Twitter, um gringo escreve: "Li agora uma reportagem bizarra sobre 'festas de gripe suína'. Não é um pouco como um pacto suicida?" Outros chamam os britânicos de loucos e as ofensas a pais que cogitaram a ideia de mandar a criançada para a contaminação são regra.

A estratégia é uma espécie de troca, porque se sabe que contrair o vírus significaria ficar terrivelmente estragado por uma semana na melhor das hipóteses. A recompensa seria se livrar da gripe no futuro. Nenhuma menção é feita a quais bebidas alcoólicas seriam consumidas na festa.

A ideia de bêbado é justificada por alguns como uma estratégia inspirada na teoria da evolução de Charles Darwin e em relatos da Gripe Espanhola do começo do século XX. Foram duas as ondas letais da doença, uma em 1918 e outra em 1919, e as variedades posteriores do vírus seriam muito mais fortes e fatais do que as primeiras.

No Brasil, as referências a convescotes da gripe suína estão relacionados a crackers que "fazem a festa" para espalhar vírus. Como paciente número zero da gripe manguaça – cujo foco já foi debelado –, prefiro comparecer ao bar do que a uma festa dessa.

terça-feira, junho 30, 2009

Como proceder durante uma chuva de granizo

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