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Por CLÓVIS MESSIAS

Olá, amigos do Futepoca! Começo hoje a contribuir para o blogue com minha coluna sobre política, mas sempre no clima de "papo de buteco". E buteco que se preza - este é o nosso caso - começa em grande estilo: papo sobre ética na política. A abordagem de um assunto complexo exige premissas, que embora inconclusivas, podem ser esquecidas em benefício próprio.
Conhecemos, às vezes, as fraquezas psicológicas que alguns políticos passam. Advém daí a vulnerabilidade, surgida das necessidades, quase instantâneas. É difícil falar em ética numa política mercenária. Mas os mercenários existem porque há pessoas que acreditam no pagamento para a solução. Lei de Gerson (foto).
Mas voltemos a insistir: a ética é um bem do indivíduo. Vamos colocar a premissa de que a política democrática é igual à fraternidade. O substantivo feminino "fraternidade" nos conduz ao amor ao próximo, à harmonia, à boa amizade, a união com convivência.
Continuando o raciocínio, sendo a política uma fraternidade, deve-se, então, cultivar uma instituição fundamentalmente "ética". O substantivo feminino "ética" designa uma reflexão filosófica sobre a moralidade, sobre os códigos que orientam a conduta humana. A ética tem por objetivo a elaboração de um sistema de valores. A política, a que me refiro, é uma organização ética, com códigos de valores e de condutas.
Política com ética e fraternidade deixará o Estado mais forte e seguro. Isto é que é papo de buteco. Buteco de respeito, tem papo de "saideira" à vontade. Olha, mas este papo é mais sério que muitos políticos. E eu não tomei nenhuma! Ainda!
Abraços a todos e até a próxima semana!
*Clóvis Messias é dirigente do Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa de São Paulo e escreve semanalmente para o Futepoca.