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Em 1979, para tentar impulsionar a agricultura no Brasil, o general de plantão João Batista Figueiredo lançou um programa de incentivo com o célebre slogan "Plante que o João garante!". Pra variar, virou piada na boca do povo. Um amigo jornalista lembra de três versões para a frase:
Plante pouco, que o João é louco!
Plante nada, que o João é uma piada!
Plante e coma, senão o João vem e toma!
A venda de André Dias (foto) para a Lazio por 2,5 milhões de euros, cerca de R$ 6,5 milhões, deixa a zaga do São Paulo totalmente exposta, desentrosada e sem opções para a estreia na Copa Libertadores, dia 10, contra o Monterrey do México. Afinal, como confiar em Renato Silva? Quem é Xandão? Pior: Miranda vem jogando muito mal, Alex Silva ainda demora para se recuperar de contusão e Andre Luis cumpre suspensão e está fora da primeira fase do torneio (se bem que isso pode até ser considerado um alívio!). Resumo da ópera: se o técnico Ricardo Gomes escalar o time no 3-5-2 na Libertadores, só terá Miranda, Renato Silva e Xandão em campo - e NENHUM zagueiro no banco. Se alguém se machucar ou for expulso, terá que improvisar Richarlyson na defesa. Isso é planejamento? Gomes ainda espera a contratação de um bom lateral-direito, para poder voltar ao 4-4-2. Cicinho não vem e, se viesse, é ofensivo e só renderia com três zagueiros em campo. Sei não. Nesta temporada me parece que a vaca foi para o brejo com menos de um mês no pasto...
O Santos venceu o Oeste por 2x0 neste sábado mostrando um futebol eficaz. Menos vistoso que o da partida anterior, contra o Barueri; mas igualmente preciso e necessário para o alcance dos três pontos.
A 100ª pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) foi divulgada nesta segunda-feira (1º) e todos os veículos optaram por manchetes corretas, mas surpreendentemente favoráveis à pré-candidata petista Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil. Realmente a vantagem de intenção de votos de José Serra (PSDB), governador de São Paulo, caiu para 5,4 pontos percentuais, menor do que a soma de margem de erro – de três pontos para mais ou para menos. É o limte da margem, mas é a margem.
Outras possibilidades seriam dizer que Dilma subiu 6 pontos ou que a diferença caiu quase pela metade. Ou ainda que Ciro Gomes despencou, pela primeira vez aparece atrás de Dilma numa simulação de improvável segundo turno.
Mas nenhuma dessas é a manchete alarmante.
O Marcão já havia alertado, em 2008, que Lula já era mais popular do que futebol e cerveja.
Agora, o dado assustador é que 67,4% dos 2 mil entrevistados são contrários ao uso de bebidas alcoólicas. A parcela é apenas sete pontos menor do que a rejeição ao cigarro.
O detalhe é que o Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira, realizado em 2007, apontava que 52% das pessoas bebiam. Segundo a Veja, "quase 70 milhões de brasileiros bebem" (36,6% de 191 milhões, segundo estimativa do IBGE de agosto).
Seja de acordo com os dados do Levantamento, produzido pelo Ministério da Saúde, seja na estima tiva sem menção a fontes da revista da Abril, há uma sobreposição de pelo menos 4% e no máximo 20% da população que bebe mesmo sendo contra o hábito.
No caso dos fumantes, 17% (24,6 milhões) têm o cigarro como hábito. É compatível com o nível de rejeição do tabagismo.
Independentemente da sobreposição, que realmente preocupa, o que impressiona é pensar que dois terços da população são contra bebidas alcoólicas.
O Palmeiras perdeu do Corinthians por 1 a 0 com um jogador a mais. Após três anos e três meses, o alvinegro voltou a sentir o sabor de uma vitória sobre os rivais. E os palestrinos, o amargo que é essa derrota. Jorge Henrique fez o gol e mandou avisar que nem precisava do Ronaldo, o Gordo, mesmo.
Bem desagradável.
Roberto Carlos expulso no começo e nem assim o time de Muricy Ramalho conseguiu manter a freguesia. Lamentável.
Mais lamentável foi não ver o jogo por estar no avião. Com a chuva na tarde de domingo, o aeroporto de Congonhas ficou fechado por uns 30 ou 40 minutos. Atraso. Esperar dentro do avião para decolar, celular sem bateria para ouvir o rádio.
É quase defender um direito humano a possibilidade de garantir ao torcedor a transmissão do jogo em uma situação assim, em que a comunicação com o mundo exterior é vedada. Tudo bem que precisaria pagar para Globo, para o clube dos 13, mas também daria para captar anunciantes. Será que não?
Como o próprio nome diz, esse tipo de cerveja tem origem em Viena, capital da Áustria. É uma bebida leve, com sabor e aroma de malte, bastante próxima das Marzen e das Oktoberfest. Apesar da sua origem alemã/austríaca, é, hoje em dia, uma raridade encontrar essa cerveja à venda em grandes quantidades. Curiosamente, alguns dos exemplos mais característicos são oriundos do México: a Dos Equis e a Negra Modelo. Outros exemplos: Schell FireBrick (foto), Svaneke Bryghus Byens e Capital Winter Skal.
Baianas credenciadas (contratadas) pela Secretaria de Turismo do Estado da Bahia distribuem fitinhas de Nossa Senhora do Bonfim aos participantes do Fórum Social Temático de Salvador. É com esse “axé” que começou a edição temática do FSM no dia 29 de janeiro e que segue até o dia 31. A cena se repete nos principais eventos do FSMT-BA.
Mas no credenciamento, as fitinhas disponíveis tinham gravado, em vez de "Lembrança do Senhor do Bonfim da Bahia", “Fórum Social Mundial”. As baianas a caráter também fizeram uma certa figuração em entrevistas coletivas do governador do estado Jacques Wagner no hotel Pestana, neste sábado, 30. É bom constar que cena parecida aconteceu no FSM de 2009, quando os militantes do outro mundo possível eram recepcionados por um grupo de Carimbó no aeroporto de Belém (PA).
Fotos: Brunna Rosa
Muito Axé para os participantes do FSM.
A edição soteropolitana do evento tem como tema "Da Bahia a Dacar: enfrentar a crise com integração, desenvolvimento e soberania” e conta com seminários em hotéis, que aprofundam o debate sobre a crise do sistema capitalista, além de outros eventos que discutem alternativas ao neoliberalismo.Em tempo
O Camarão feito com cerveja em Salvador é um bom pedido. Embebecidos durante cinco minutos na cerveja e depois empanados para fritar, a iguaria tem muito mais aceitação quando ingeridos junto a copos do fermentado – o que não foi o caso como comprova a foto.
Mas, voltando ao assunto Porto Alegre.....
Ainda deu tempo de experimentar – mas não de postar – a cerveja artesanal feita de trigo, Schlau. A produção é feita pela cervejaria Schmitt e ostenta acidez com notas cítricas, é também mais leve do que a outra produção degustada, a Big Ale, oriunda da mesma cervejaria. Fica a curiosidade: o nome Schlau significa esperto, inteligente em alemão, que hipoteticamente estaria representado pelo personagem no rótulo.
Schlau e Coruja, duas artesanais gaúcha. Em Salvador ainda sem sinal dos líquidos. Será que em Dacar conseguiremos achar cervejas artesanais?
E para finalizar as degustações, simplesmente por falta de tempo, experimentei o chopp coruja, no bar da própria cervejaria. São duas versões, a premium com 6.5% de álcool e a pilsen, com 5.5%. Melhor a Pilsen, que por sua vez era mais saborosa que a cerveja em garrafa. As curiosidades ficam pelo prazo de validade da cerveja, 20 dias, e pela necessidade de refrigeração a todo momento.
Agora, pela frente, vêm as cachaças baianas.
Tenho sido cobrado (com razão!) pela ausência de posts sobre os jogos do Tricolor. Explico: até ontem não tinha assistido ou escutado qualquer transmissão do Campeonato Paulista. Confesso que não tenho muita paciência com as partidas de começo de ano. Times em formação, jogadores “amarrados”, sem ritmo e tal; tudo aquilo que é englobado nos cansativos e repetitivos discursos dos técnicos “de que as equipes precisam de ritmo, sequência e num sei que lá, num sei que lá”.
No frigir dos ovos, optei por fazer uma análise geral das quatro atuações do São Paulo em 2010. Como? Simples. A partir do jogo de ontem, contra o Paulista, acompanhado pelo rádio, e assistindo aos melhores momentos dos outros três via Youtube. É minha nova opção para casos emergenciais. Quando não acompanhar transmissões ao vivo ou ao menos ver reprises pela televisão, serei assumidamente um “comentarista youtubista”.
Na estreia, contra a Portuguesa, que o Marcão já comentou, o São Paulo começou ganhando, perdeu um caminhão de gols, teve domínio no primeiro tempo, mas cedeu espaços à Lusa, que correu mais na segunda etapa e, merecidamente, venceu por 3 a 1.
Já no segundo jogo, com o Mirassol, Ricardo Gomes colocou em campo um time totalmente diferente, com muitos reservas, e o São Paulo só não perdeu graças a um golaço de Richarlysson, no finzinho da peleja. Mas, pelo que vi, a derrota seria resultado justíssimo.
Aí, no sábado passado, veio o "temido" Rio Claro, que segundo comentários maldosos que pululam entre companheiros de redação, não ganha nem do Velo Clube (o que a companheira Carminha teria a dizer sobre isso?). O Tricolor, jogando em casa, fez 3 x 0, com gols de Hernanes, Washington e Rogério Ceni, de penâlti. Essa vitória parece ter servido para Ricardo Gomes perceber uma coisa: para o esquema 4-4-2 funcionar é necessário ter laterais de ofício.
Eis, então, finalmente, o jogo que acompanhei na íntegra O São Paulo atuou numa éspecie de matinê, na tarde desta quinta-feira, na Arena Barueri, e venceu bem o Paulista de Jundiaí.
Dagoberto matou a pau, fazendo dois gols, driblando objetivamente e dando belos passes, sem a normal afobação costumeira. O outro tento foi anotado por André Dias.
Contudo é bom ressaltar que a situação só melhorou para o Time da Fé depois que o Galo da Japi teve um jogador expulso. O volante Rai tomou o vermelho aos 37 do tempo incial, seus companheiros reclamaram, mas a falta em Dagoberto foi mesmo bem forte. A partir dali, os são paulinos tiveram mais espaços e souberam aproveitar. Não faltaram bolas trabalhadas em velocidade pelos lados.
Fora Dagoberto, destaques para Jorge Wagner, na ala esquerda, e para o trio de zagueiros André Dias, Miranda e Xandão (sim, destaque para Xandão, o melhor na defesa!).
Foi a primeira vez no ano que o Tricolor jogou no esquema 3-5-2, clara sinalização para o restante da temporada, já que com a volta de Alex Silva não haverá como fugir da formação. Porém, antes de começar a elocubrar sobre variações táticas, quero ver um pouco mais do time e o que ocorre até o fechamento das janelas de negociação.
Pra quem tem problema com bebida, emprego, casamento ou alagamento...
O título é uma brincadeira, mas vale o registro da piada.
Durante as atividades do Fórum Mundo do Trabalho, que reuniu as seis principais centrais sindicais do Brasil, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores(UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), a perda de uma chave de carro foi anunciada várias vezes. Já perto do encerramento das discussões sindicais, Artur Henrique, presidente da CUT, fez uma brincadeira, reproduzida pelo coordenador da mesa. “Como disse o Artur, é melhor o dono do carro aparecer logo porque a Força Sindical vê carro e logo quer sortear”.
Vale o adendo: Arthur Henrique sinalizou que o estádio do Pacaembu, em São Paulo, pode abrigar a Conferência Nacional da Classe da Trabalhadora, com as seis centrais sindicais. Um dos motivos é a pauta unificada de reivindicações propondo um novo modelo de desenvolvimento, jornada de trabalho para 40 horas, para o próximo (a) presidente e, talvez, o anúncio de apoio unificado à futura candidata Dilma Rousseff (PT). O que não parece tão impossível, uma vez que a Intersindical e Conlutas não estarão presentes. “No dia 1º de junho realizaremos a Conferência Nacional da Classe da Trabalhadora, estaremos todos lá em unidade. Porém, unidade não é estarmos todos juntos no caminhão de som e fazer um discurso bonito, mas prática. É organizar os locais de trabalho, unificar datas-base, porque hoje temos categorias com até 15 datas – caso da construção civil. É pensar na Copa do Mundo, que aumentará o número de postos de trabalho”, discursou Arthur.