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Mais um gol de placa para a coleção de Neymar |
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Mais um gol de placa para a coleção de Neymar |
No primeiro comício da campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva declarou não poder mais tomar cachaça para refrescar a garganta e sugeriu que a militância vá às ruas e tome cerveja nos botecos para angariar votos para o candidato do PT.
Faltando 22 dias para a eleição, Lula debutou em comícios, uma prática comum no século XX como forma de políticos populares demonstrarem apoio popular. Foi na Zona Sul da capital paulista, no Capão Redondo. Outro comício nos mesmos moldes seguiu-se nas horas subsequentes. Hoje em dia, quando essa prática é tema de enciclopédia e livros de história, Lula segue como o único político em ação no Brasil capaz de mobilizar pessoas para sair de casa para vê-lo falar.
Depois de Lula, Haddad fez seu discurso carregado de sotaque paulistano,
ô, meu. Insistiu nas críticas a Serra e deixou o PRBista livre de
ataques. Até que mandou bem para um novato que fala depois de um orador do nível
de Lula. Mas a estrela foi o ex-presidente.
Com a voz ainda mais rouca de pós-tratamento, Lula repetiu os autoelogios ao Universidade para Todos (ProUni), às melhorias no Programa de Financiamento Estudantil (Fies) e a outras frentes de educação do governo federal de 2003 a 2010.
Ainda voltado a malhar mais José Serra, candidato do PSDB à prefeitura, do que ao líder nas pesquisas, Celso Russomano, Lula sugeriu calma ao tucano. "Depois dos 60, a gente corre o risco de enfarte", tripudiou.
A certa altura, depois de 10 minutos de falatório, o ex-presidente sentiu sede, necessidade que acomete humanos de modo geral. Alegando se tratar dos efeitos do tratamento que o fez superar um câncer na laringe, Lula sacou uma garrafa de água e, sem perder o bom humor, avisou que sabe de sua condição. Insinuou que, no passado, pediria uma cachaça para irrigar a garganta, mas que, agora, ia de água mesmo.
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Meninos salvam a noite do Santos |
César Farias pode fazer história |
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Será que o Líbano chega lá? |
Santos 10 X 0 Naviraiense, Copa do Brasil 2010. Muito mais engenho e arte que o jogo de hoje...
As duas formações dos
times que disputavam o clássico paulista da rodada não inspiravam
muita coisa. O São Paulo não contava com Lucas, na seleção, assim
como os donos da casa não tinham Neymar e Arouca, também com Mano
Menezes. O Alvinegro não contava ainda com Ganso, Bruno Rodrigo
(substituto de Dracena, que só volta em 2013), Juan e outros
inúmeros reservas. Não, não seria um grande jogo, ainda mais com a
postura dos dois treinadores.
Saiu na coluna de Bruno
Astuto, na revista Época
desse fim de semana: “O sonho de Aécio é ter um novato a seu lado
na chapa: o ex-jogador Ronaldo Nazário. A conversa ainda é
prematura. Em tom meio sério e meio de galhofa, Ronaldo foi sondado
sobre sua vontade de concorrer como vice de Aécio. O ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, que apadrinha o mineiro, também não se
opõe à ideia. O tucano quer que, de qualquer modo, ele participe
ativamente da campanha”.
Muitos que avaliam o cenário eleitoral de São Paulo fazem alusão à polarização PT-PSDB como praticamente uma “tradição” na cidade, talvez influenciados por um cenário que se repete nas disputas presidenciais desde 1994, com os dois partidos ocupando sempre as duas primeiras posições. No entanto, na capital paulista, isso não é verdade.
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Foi Maluf que fez? |
Não é novidade pra
ninguém que a semana foi péssima para o candidato do PSDB à
prefeitura de São Paulo, José Serra. Primeiro, a pesquisa
Datafolha, divulgada na quarta-feira, mostrava uma queda de cinco
pontos de sua candidatura e, dois dias depois, o Ibope já apontava
um empate
técnico do tucano com Fernando Haddad na segunda colocação.
Agora, a campanha serrista tem como objetivo garantir a ida do eterno
presidenciável ao segundo turno, ainda que o tom agressivo possa
prejudicá-lo – e muito – em uma eventual segunda volta.
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Pesquisas não têm deixado Serra feliz |
Este blogue, por uma questão evidente de coerência, vem defender a pessoa do senador Aécio Neves, a despeito das diferenças políticas abissais que possamos ter com ele. O vídeo acima, que vem fazendo sucesso nas redes e mostra o tucano aparentemente embriagado, tem servido para uma série de ataques que beiram (ou carregam e atravessam) a hipocrisia. Quem nunca tomou um porrezinho, ficou em um estado semelhante ou conhece alguém que tenha procedido de modo similar? Às vezes nem precisa ser com álcool, pode ser um remedinho a causar tal efeito, que o digam Lúcia Hippolito e Fernando Vanucci.
"Ah, mas se fosse o Lula, a imprensa ia cair em cima." Verdade, mas daí a fazer o papel da dita imprensa e se igualar a ela... Não precisa, né? Antes o principal defeito de Aécio fosse tomar umas a mais vez ou outra. Se ele estivesse dirigindo, agredindo alguém ou causando dano a terceiros, uma reprimenda indignada ou mesmo a aplicação dura da lei seria algo justo, mas não é o caso. Parece até que dá uma generosa gorjeta ao atendente.
Deixem o homem tomar uma, pô!
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Fabuloso conhece... (Por Rubens Chiri/saopaulofc.net) |
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Sempre ele. (Santosfc) |
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Que pena, Ganso... (Ricardo Saibun / Santosfc.com.br) |
Melhor tradução da obra de Nelson Rodrigues em uma imagem. Obra do Latuff.
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Soninha e a bicicleta: reforço da marca |
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Peixe não nadou na chuva (Santos FC) |
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Meninos curtem a casa (Ricardo Saibun/Santosfc.com.br) |
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Serra na campanha. Sorriso vai durar? (Fernando Cavalcanti/Milenar) |
No escritório, o vascaíno nem quis se conter:
– Caraca! A Gabi!
Sem esconder, o navegador aberto no Facebook apresentava uma galeria de fotos de uma moça bem formada, em mínimos trajes cruz-maltinos. Curvas à mostra nas areias de Itacoatiara, em Niteroi.
As reprimendas não tardaram. Em pleno ambiente de trabalho, olhar aquele tipo de conteúdo não pegava bem. Quer dizer: facilitava as piadas. A troça veio junto.
Gabi era conhecida dos tempos de colégio. Cinco anos mais nova, era a bonitona daquela geração. Ainda no ensino fundamental, se misturava com os meninos mais velhos, do ensino médio. Era mal quista pela concorrência e alvo de suspiros da molecada. Nunca se soube de interesse pelo futebol. Anos mais tarde, o Facebook reaproximou a turma. O reencontro não ultrapassou o convite para ser amigo, o "aceitar" de quem não se encontra pessoalmente há muito tempo, e uma ou outra atualização de foto do cachorro, de um retrato posado de família ou coisa assim.
As imagens na praia, de biquíni, em diferentes ângulos, eram parte de um concurso de gata do Brasileirão de algum site esportivo que tenta juntar os carros-chefe de audiência em portais (futebol e moças em trajes menores). Para ser mais preciso, o book improvisado era apoio à plataforma de candidatura da moça: material "extra" para engajar admiradores e torcedores pelas mídias sociais.
Os céticos da firma ampliavam o tom das piadas a cada nova foto aberta.
– Colega de escola nada, o cara conhece a moça é de outros fóruns
– acusou o corintiano.
– Nada! Daqui a pouco ele muda a versão, diz que é uma prima
– agravou o flamenguista.
O vascaíno, sem se abalar com a jocosidade dos colegas, ainda demonstrava a surpresa de quem revia a Gabi em uma versão bem menos recatada do que aquela que habitava a memória do tempo de adolescente. Ele só conseguiu conter a turma quando revelou:
– O ruim é que fica muito claro que ela não tem a menor intimidade com futebol, sabe?
Ninguém sabia.
– No perfil do site, tem lá a pergunta: "Maior ídolo vascaíno"
– contextualizou o vascaíno. – A menina vai e responde: "Romário". Romário? Romário?
– inconformava-se. O baixinho, aliás, conseguiu na Justiça o direito de penhora de 5% dos direitos econômicos de quatro atletas vascaínos, por conta de direitos de imagem e salários não pagos à época em que era jogador do clube.
A alegação era simples. Roberto Dinamite é presidente do clube. Juninho Pernambucano ainda joga, Dedé é promissor. Até Edmundo poderia ter mais apelo em seus cálculos de torcedor. Outros ídolos até Ademir Ademir de Menezes, o Queixada, afloraram em uma escalada de indignação até a conclusão:
– Como Romário é ídolo maior? Tu é flamenguista, menina?!
A consternação era a de quem dá uma bronca em quem reencontrava, ainda que via Facebook.
Mais do que o tom indignado, o que convenceu parte da turma foi o fato de o cabra ter lido as respostas da moça. Dos onanistas que tinham visitado a tal enquete para eleger a gostosona do campeonato, nenhum tinha sequer reparado que havia algo além de fotos para se olhar.
O gremista na baia ao lado até comentou que o vascaíno tinha ido ler para saber se a candidata tinha, sei lá, revelado o nome do primeiro namorado ou alguma informação que o abonasse. E as piadas acabaram.