Destaques

quarta-feira, agosto 05, 2009

Saideira nº 3

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Simon, Renan e Collor: le rendez-vous

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Genial. Não há outro adjetivo que exprima com tanta clareza o bate-boca entre Pedro Simon (PMDB-RS), vestal e profeta dos pampas que prega contra os maus costumes; seu colega de partido Renan Calheiros, ex-presidente do Senado cujas relações privadas foram expostas até em revista masculina; e Fernando Collor, senador alagoano pelo PTB que dispensa apresentações.

Na primeira sessão depois do recesso da casa (não, ninguém teve a ideia de prolongar o ócio por conta da gripe suína), o senador Simon pediu a renúncia de Sarney da presidência do Senado. Eufóricos devem ter ficado as pseudo-celebridades do Twitter, "hey, esse velhinho tá dizendo uma parada que tá falando um lance certo", deve ter exclamado o dublê de músico e metade de dupla popstar ao sapear o controle remoto.

Mas Renan Calheiros abordou o colega em defesa da honra do dono do Maranhão. Especializado que se tornou no desnudamento dos vícios privados, resolveu revelar o que só é sussurrado nas coxias e bradou que o parlamentar gaúcho sofria do mesmo mal que acometeu o alucinado Bentinho, aquele da Capitu. Simon sofria de ciúmes de Sarney por ter perdido a vaga de vice-presidente na chapa de Tancredo Neves.

A reação gaúcha foi a trivial. "Mentira", repetiu algumas vezes o ofendido. E, para manter o nível de erudição elevado, resolveu atacar pelo mesmo flanco dizendo que Calheiros havia abandonado seu colega Fernando Collor quando este era presidente da República, entregando-o aos vermes pouco antes do conterrâneo ser apeado da cadeira presidencial. Também citou um tal acordo feito na China, o que levaria a uma série de trocadalhos e ilações que não merecem espaço nesse post.

Mal sabia o franciscano senador que mexia em um vespeiro. O furioso Collor tratou de expor seu ferrão por meio de olhos vidrados, arregalados, tal qual Lugano quando jogava no São Paulo. Arfava como um amante no meio do coito e vociferava: "Suas palavras, o senhor vai ter que as engolir. E digira como quiser". Ameaçou revelar mais intimidades que comprometeriam seu oponente, nomeou-o de parlapatão mas não deu sequência ao diz-que-me-disse que caracterizava o alegre convescote.

Resumidamente, vale a pena ver o vídeo. Uma  aula que em poucos botecos brasileiros se pode ver. 

terça-feira, agosto 04, 2009

Segunda fase do Paulista de Futebol Feminino começa neste final de semana

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O Campeonato Paulista Kaiser (vixe!) de Futebol Feminino chega a sua segunda fase nessa semana. Entre as oito equipes classificadas estão duas grandes, Santos e Corinthians. O parceiro Jornalismo Esportivo considera a equipe peixeira como grande favorita, o que é corroborado pela campanha da primeira fase, quando as moças santistas conquistaram 30 pontos, 7 à frente da equipe corintiana, segunda colocada.

Veja aqui a análise do Jornalismo Esportivo

Outra vitória. Outra vez, Dagoberto

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Por Moriti Neto

Prometi (para mim mesmo, claro!) que a cada jogo do São Paulo faria um texto para que os tricolores/futepoquenses pudessem manter-se informados sobre o desempenho do time. Por causa da gripe – que me pega pela segunda vez em 20 dias, não é a suína, está mais para a “gripe manguaça”, do Anselmo – escrevo este post com certo atraso em relação à última partida.

Bem, vamos ao que interessa. O São Paulo parece que engrenou mesmo uma trajetória de recuperação. Com os três pontos obtidos contra o Vitória, em pleno estádio do Barradão, na Bahia,  são quatro vitórias e um empate nos últimos cinco jogos. 13 pontos ganhos em 15 possíveis, sendo que três contendas foram disputadas fora de casa. A equipe  já se aproxima dos adversários que disputam uma vaga na Libertadores.

 

Quanto ao jogo, o que se viu foi uma partida disputada no primeiro tempo, com os dois times mantendo a posse de bola, mas pouco chegando à área adversária. Ainda assim, quem se aproximou mais do gol foi o tricolor, com Dagoberto e Jorge Wagner, este em cobrança de falta que fez o goleiro colombiano Viáfara se esticar todo para defender, bater a mão no travessão, lesionar um dos dedos e ser substituído por Gléguer., que não teve culpa alguma no golaço de Dagoberto (de novo!) aos 28 minutos da segunda etapa. Justiça. O São Paulo era melhor no jogo quando o atacante recebeu a bola  na esquerda, driblou o  marcador e mandou um chute de curva no canto direito. Daí em diante, os são-paulinos seguraram o time baiano, invicto como mandante até então, e ainda tiveram algumas oportunidades para ampliar.

Fora a subida na tabela, três fatos animadores para a torcida: o time, novamente, jogou com a bola no chão, insistindo nas tabelas e nas chegadas dos laterais pela linha de fundo, sem os cruzamentos vindos da intermediária. Alguns valores individuais vêm mantendo bom  nível de atuação e dão a impressão de que podem continuar crescendo, casos de Hernanes, Jorge Wagner , Júnior César  Jean e Dagoberto. A marcação encaixou e, a equipe, muitas vezes, marca forte a saída de bola dos rivais, o que demonstra progresso no  preparo físico.

Agora, são três jogos até o final do turno. O próximo contra o limitado Botafogo, quarta-feira, às 21h, no Morumbi, o seguinte, frente ao bom Goiás, também em casa e, o último, enfrentando o combalido Sport , na Ilha do Retiro. Tabela boa. Partidas em que o tricolor paulista tem ótimas condições de vencer para começar o returno com tudo, inclusive contando com reforços, principalmente Rogério Ceni.

Ah, sim. Para quem diz que o São Paulo não tem torcida no Nordeste, os são-paulinos ocuparam mais espaço do que lhes era destinado no Barradão. A carga de ingressos para os tricolores dobrou por causa da boa procura.

Moriti Neto é torcedor do São Paulo e escreve sobre o Tricolor Paulista no Futepoca. Qualquer são-paulinismo exacerbado não é de responsabilidade de quem publica, hehe...

segunda-feira, agosto 03, 2009

Saideira nº 2

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"Cúpula da cerveja" de Obama contribui para o "manguaça-cidadão"

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O professor de Harvard Henry Louis Gates Junior voltava de uma viagem de uma semana à China para sua casa em Cambridge, no estado de Massachusetts. Por algum motivo, o morador mais o motorista que o conduzia não conseguiram abrir a porta. A polícia teria sido chamada porque dois negros estavam tentando arrombar uma casa.

O sargento James Crowley foi ao local, abordou Gates. O professor terminou preso por desacato e a mídia dos Estados Unidos passou uma semana discutindo racismo.

A jornalistada foi ouvir Barack Obama:

– A polícia de Cambridge agiu de forma estúpida ao prender alguém quando havia prova de que ele estava em sua própria casa

"Estúpida"? Crise à vista. Como superá-la?

Foto: Pete Souza/Casa Branca


Obama chamou Joe Bidden, seu vice, e os dois envolvidos na crise. Mandou vir uma Budweiser light, da multinacional belgo-brasileira Inbev – o que causaria outra dose de polêmica – e teriam brindado a Mussum como forma de solucionar o impasse.

Manguaça-cidadão
Que Lula é "my man" para Obama, isso já rendeu demais. Mas se fosse aqui, talvez o presidente brasileiro fosse acusado de promover o consumo de bebida alcoólica ou de ser cachaceiro (que, se estivesse no Futepoca, soaria como reconhecimento de bons serviços prestados).

O fato é que boa parte dos conflitos políticos nacionais poderiam ser mais livremente discutidos na mesa do bar. O problema seria a relatoria das conclusões...

Em tempo
Larte Braga levou a Cúpula mais a sério. Ele critica o fato de Obama não ter insistido em um pedido de desculpas ou alguma forma de retratação da parte do sargento acusado de racismo. "O presidente foi apenas o garçom", declarou Gates.

Acho que faltou mais uma rodada para Obama chegar lá.

Jogo duro, mas 3 pontos salvam

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Renan Oliveira

Foto: Estado de Minas/UAI

Ontem, por compromissos familiares, assisti apenas ao segundo tempo de Atlético-MG e Coritiba. Vendo os lances do primeiro tempo no replay, deu para notar que o time do Paraná teve duas chances, não marcou e daí veio o imponderável: gol de Jonílson de cabeça (vou queimar a língua com esse, que quando foi contratado achei que era um bonde e está se revelando um dos jogadores mais importantes do time). Depois, gol do Tardelli, também de cabeça, o que também é incomum.

O Coxa regiu em cobrança de escanteio e, já no segundo tempo, com gol de contra-ataque. O Galo estava ganhando mas, na empolgação, foi todo para a frente para fazer o terceiro e tomou o empate. Deu para ver mais uma vez que o problema do time é a falta de um armador. Evandro começou como titular e não convenceu. Júnior entrou no começo do segundo tempo, melhorou o ataque, mostrando que talvez renda jogando apenas a segunda metade da partida.

Agora, o que valeu no jogo foi começo da redenção de Renan Oliveira. O menino tem 19 anos. No ano passado foi destaque do time junto com o volante Serginho. Foi com a seleção sub-20 para o sul-americano, não se saiu tão bem, voltou machucado, demorou a se recuperar, entrou mal contra o Botafogo e não jogou mais por conta da teimosia do Roth.

Ontem, entrou aos 37 minutos do segundo tempo, quando o Coritiba acabara de empatar. Na primeira bola que recebeu na área, mostrou talento, livrou-se dos zagueiros e marcou com um chute perfeito. Coisa de quem sabe jogar bola. Se ele se voltar bem, aumentam as chances de o Galo ir para a Libertadores.

Agora pausa de dez dias para o Galo no campeonato por conta do adiamento do jogo contra o Inter e a transferência da partida contra o Palmeiras de domingo para quarta por conta da "programação" da Globo (para transmitir para SP). Com isso prejudicou o Galo, já que Tardelli poderia participar da partida na data original, antes do embarque para o amistoso da seleção.

Copa BH de juniores
Só para não passar batido, o Galinho ganhou o segundo torneio mais importante do país nas categorias de base ao vencer o Inter por 1 a 0 na preliminar de Galo e Coxa, no Mineirão. O time começou mal, classificou-se na primeira fase em terceiro no seu grupo, por índice técnico e, depois, passou por Cruzeiro nas oitavas-de-final ganhando de 4 a 0, nas quartas pelo Botafogo, nos pênalties, na semi pelo Grêmio, também por pênalties, depois de sair perdendo por 2 a 0, e na final pelo Inter.

Destaque para o goleiro Renan Ribeiro, que na disputa contra o Grêmio defendeu duas cobranças e tocou em outros dois tiros dos adversários. A única bola que não acertou foi para fora. Contra o Botafogo também defendeu e levou o time nas costas. Tem tudo para ser um grande goleiro...

domingo, agosto 02, 2009

Tá bom, tá bom, é reconstrução

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Hoje, o corintiano assiste ao Brasileirão 2009 mirando mais longe. Não que vivamos o pior dos mundos. Ao final da partida contra o Avaí, um horripilante empate em 0 a 0 em pleno Pacaembu, o Corinthians oscila para cima (da 6ª para a 5ª posição), sem poder ser ameaçado pelos resultados dos jogos que ainda faltam nesta 16ª rodada. Mas o principal significado da partida é que o momento é de se segurar, pois quem tem entrado em campo é só meio time, pelo menos em relação ao grupo que começou o campeonato. Enquanto esperamos o retorno do Gordo lipoaspirado (e acho que essa cirurgia vai servir só pra compensar o sobrepeso que o Ronaldo sempre ganha quando fica alguns jogos parado), a incorporação ao elenco de Edu (que se entrar bem pode ocupar a lacuna deixada por Cristian), a volta do Dentinho (suspenso), e as contratações “à altura dos jogadores vendidos” (o boato atual é que vem o Riquelme, o que seria perfeito, mas entre o perfeito é um tempo verbal que não existe no futuro), resta-nos acreditar que estamos nos preparando para o próximo ano.

Quer dizer, como já enfatizei o “lado vazio do copo”, resta agora ver o lado cheio. Se eu acreditar que o Corinthians é agora um time em preparação, que usa o Brasileiro apenas como um campo de testes e experimentos para o próximo ano, começo a achar que esta temporada ainda tem um importante papel a cumprir. Que outra equipe terá condições de testar reservas e esquemas alternativos como o Corinthians? A série A deste ano, neste sentido, seria para o time como a série B do ano passado: sem apresentar por si grandes dificuldades – no ano passado pela sobra de qualidade, neste, por não ter a responsabilidade de vencer –, o time põe a bola no chão e se estrutura para a temporada seguinte.

A novidade mais interessante até agora, a meu ver, é o Jucilei. O garoto de 22 anos, formado na base do Corinthians Paranaense, tem mostrado que pode se tornar uma figura importante no meio campo, seja como um segundo volante, seja como meia. Ele sabe conduzir, tem tamanho e força para disputar bem as divididas, acerta bons passes, sabe cruzar. Terá qualidade para ser titular? É possível, embora minha experiência tenha me ensinado a não exagerar na esperança. Mano Menezes tem demonstrado que tem boa intuição para encontrar a posição em que jogadores rendem mais. Tem que ver, tem que ver...

Nos melhores momentos do empate com o Avaí, vejo que muitas jogadas passaram pelos pés de Jucilei, e em diferentes posições do campo. Ele cruzou da direita, armou pela meia esquerda, roubou bola no meio e criou contra-ataque. No momento, ele está cobrindo a vaga de Cristian, mas a tendência é que seja escalado mais à frente. Não sei se o garoto segura a bronca de substituir Douglas, sendo a referência de distribuição de bolas na meia. Além do que, ele tem mais arrancada, minha impressão é de que ele funciona melhor vindo de trás do que recebendo e distribuindo as bolas na frente. Quer dizer, sua posição seria a de segundo volante, mas não vai tirar a vaga do Elias (se ele não for vendido). É um bom problema para se resolver, e o Brasileirão está aí para isso, para experimentar, testar...

Dois receios

Tenho dois receios com relação ao momento que vive o Corinthians. O primeiro é saber se na remontagem do time o Mano Menezes vai ser tão bem sucedido quanto foi na montagem. Ele vinha construindo um trabalho, que dava resultados em grande medida pela continuidade, mais que pelos talentos individuais (exceção feita a Ronaldo e Felipe). Vai saber retomar o passo após essa quebra de ritmo?

O segundo receio é um pouco mais estrutural. Toda uma expectativa cresce em relação ao "ano do centenário" do Corinthians. Outros times tiveram desempenhos medíocres, a ponto de se falar em "maldição do centenário", acreditando que a efeméride dá um peso a mais à camisa. Quando vejo o Corinthians cheio de dívidas, vendendo jogadores de baciada e pensando em contratar jogadores caros (além do caríssimo Ronaldo), temo pela solução populista que pode estar reluzindo nas mentes de dirigentes do clube – populista por buscar agradar a torcida num curto prazo sem estar assentada em bases consistentes.

Qual seria esta solução? Contratar um timaço para disputar a Libertadores de 2010, enfiar o pé na jaca em dívidas, e depois, seja lá qual for o resultado – conquistas ou frustrações –, ter que se desfazer correndo do time, talvez com algum lucro, talvez com prejuízo, mas tendo como cenário geral uma quase bancarrota. Receio... ou será paranoia?

Quando as coisas vão bem, até gol contra mantém liderança

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O Palmeiras venceu o Sport na Ilha do Retiro, em Recife (PE) e mantém a liderança a três rodadas do final do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória foi marcado por Bruno Telles contra, em cruzamento de Obina. Foi a segunda vitória consecutiva pelo placar mínimo na segunda partida sob o comando de Muricy Ramalho. Se continuar assim, por mim, tudo bem. O time da casa teve Hamilton expulso antes do único gol do jogo.

Na quinta partida contra os pernambucanos no ano, foi a terceira vitória palmeirense. O Leão (não o Leão) impôs apenas um revés aos alviverdes na temporada, diferente do que ocorreu nas quatro partidas de 2008 (quando o Sport venceu três confrontos). Sem a disputa Nelsinho Baptista versus Vanderlei Luxemburgo e com o rubro-negro na zona de rebaixamento, o embate tem menos complicadores.

Os próximos adversários são Grêmio, Atlético-MG e Botafogo, 10º, 2º e 13º respectivamente. Vencer o primeiro turno seria um importante feito, embora Celso Roth e o Grêmio tenham liquidado com a tradição da era dos pontos corridos.



Em tempo, preocupa saber que o volante Pierre teria proposta para jogar no mundo árabe. A coisa parece mais concreta do que com outros jogadores como Diego Souza e Cleiton Xavier. É curioso pensar o camisa 5 como coração do time como define Muricy. Mas tendo a achar que falta maior fariam os outros meias citados.

Mas como os clubes precisam vender jogadores para fechar as contas do ano, surge a figura do torcedor de negociações. Por um lado, ele quer que o time tenha um troco para se reforçar, mas ressente a perda de figuras importantes que nem sempre são repostas à altura.

sábado, agosto 01, 2009

"Espirros de porquinhos", pra relembrar

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Isso já foi notícia faz tempo e o Futepoca também deu. Mas ainda não tinha visto o vídeo. Aí, passeando pelo Conversa Afiada, me deparei com isso. É hilariante! Nem muito bêbado o Lula conseguiria igualar. E a ideia do Serra era tranquilizar as pessoas... que medo!

Saideira nº 1

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sexta-feira, julho 31, 2009

O campeão voltou?

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O companheiro Moriti escreve colaboração sobre o glorioso Tricolor paulista, até para esclarecer os futepoquenses são-paulinos que estão fora do Brasil a respeito do seu time. Qualquer são-paulinismo exacerbado não é de responsabilidade de quem publica, hehe...

Por Moriti Neto

“Ôooo, o campeão voltou”! Na noite chuvosa da última quinta-feira, esse era o grito entoado pela torcida são-paulina, no Morumbi, durante o jogo em que o tricolor paulista venceu o Grêmio por 2 a 1, com dois gols de Dagoberto. O canto dos torcedores é um exagero. Mas, que o time evoluiu é evidente.

É só observar os últimos quatro jogos. Primeiro, vitória no clássico contra o Santos. Depois, empate contra o Inter, no Beira Rio, após o adversário sair ganhando com dois gols em posição de impedimento. A seguir, o primeiro sucesso fora de casa, contra o bem montado time do Barueri.



Para quem, há quatro rodadas, estava perto da zona de rebaixamento, esse retrospecto é um progresso. Porém, outros aspectos podem ser apontados como positivos: o São Paulo está jogando com a bola no chão, sem tantos chuveirinhos na área e parece menos manjado pelos adversários. Jogadores de boa qualidade técnica como Hernanes, Jorge Wagner e Jean são favorecidos por isso. Não à toa, Dagoberto marcou dois gols com belas assistências dos dois primeiros e o ataque paulista teve diversas oportunidades de ampliar o placar. Até os 30 minutos do segundo tempo, só deu São Paulo e, o melhor, com bom futebol.

Se é o estilo de Ricardo Gomes aparecendo, com mais toque de bola, é cedo para dizer. Simplesmente, pode ser que alguns jogadores insatisfeitos com Muricy tenham resolvido começar a jogar. No domingo, a parada é dura, contra o Vitória (que foi goleado pelo Avaí por 4 a 0, também na quinta). A partida é na casa do adversário e há desfalques dos dois lados. O São Paulo não terá Miranda e Washington. Já o time baiano não contará com a zaga titular. Se o tricolor vencer, dá para gritar que o campeão voltou? Não. Mas, será possível pensar seriamente em Libertadores.

Ah, sim. Ponto positivo para Ricardo Gomes, que, em entrevista coletiva, disse não ter como comparar o trabalho dele com o de Muricy, que fez história no São Paulo, sendo tricampeão brasileiro. E, apesar dos dois gols, ponto negativo para Dagoberto, que criticou o ex-técnico tricolor. Se havia ambiente ruim no clube, ao menos Washington e Borges tiveram a coragem de manifestar insatisfação antes da mudança de treinador .

Esporte, soberania e "xenofobia"

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Deu na Trivela: o sindicato dos jogadores profissionais de futebol de Portugal, na pessoa de seu presidente Joaquim Evangelista, protestou ontem contra a quase certa naturalização do atacante brasileiro Liédson. O ex-atleta de Corinthians, Flamengo e Coritiba caminha para se tornar português e, assim, ser companheiro de seleção de Cristiano Ronaldo.

Os protestos do sindicalista (ô, raça!) português se baseiam no fato de que Liédson, ao integrar a seleção lusa, tirará do time uma vaga que deveria ser ocupada por um atleta nascido e criado na terra de Roberto Leal. "O atleta português está em extinção. Deve-se refletir sobre o perigo que representa para o futuro [a naturalização]. Nada tenho contra o jogador estrangeiro, mas temo pela tendência de desvalorização do futebolista português, que tem como consequências a descaracterização dos clubes e a perda da identidade das seleções nacionais", disse Evangelista, na matéria reproduzida pela Trivela.


A questão da naturalização de esportistas é das mais polêmicas e difícil de ser resolvida. Eu, admito, não consigo chegar a uma conclusão definitiva. Por que há os seguintes aspectos a serem levados em conta:

- Liédson mora e trabalha em Portugal desde 2003. Já são seis anos. Tempo suficiente para uma pessoa criar identidade com um país, desde que isso seja de seu interesse. Não pode ser chamado - nem ele e nem os demais que têm interesse em sua naturalização - de oportunista, visto que há, sim, uma relação forte entre o atleta e o país que agora ele quer passar a defender.

- Por outro lado, há distorções que, realmente, assustam. Lembram-se de Aílton, aquele centroavante que virou deus na Alemanha? Também sem chances na seleção brasileira (e tampouco na alemã), ele chegou a ser cortejado por pessoas do Bahrein (ou Qatar? Alguém lembra direito?) que queriam tê-lo jogando por lá. À época, a Fifa vetou a "transação", dizendo que não permitiria naturalizações descaradas como essa.

- Mas aí eu me pergunto: se um país, dotado de sua soberania, quer dar cidadania a uma pessoa, pode a Fifa ou qualquer outra entidade esportiva vetar o processo? Se o sheik do Bahrein resolve determinar que um fulano é cidadão do seu país, tendo os mesmos direitos de quem lá foi nascido, como que se pode negar essa possibilidade? Até concordo que seja "mancada", "pô", "apelação", "parou aê", "os caras são foda", mas não consigo ver uma razão técnica que impeça esse tipo de processo.

De qualquer forma, boa sorte ao Liédson, um cara de carreira meteórica (em 2001 jogava no Prudentópolis, em 2003 estava no Sporting) e que merecia, mesmo, atuar por uma seleção de ponta. Seja do país em que nasceu, ou do que adotou.

A liderança durou até demais...

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A crônica dos muitos erros de Flamengo e Galo pode começar assim. O time carioca perdeu um gol incrível com 2 minutos de jogo. Depois, errou uma saída de bola e tomou 1 a 0, com menos de 10 minutos. Em lugar de ficar acuado, o rubronegro foi para cima e reverteu para 2 a 1 ainda no primeiro tempo.


O Flamengo foi melhor, mas ajudou muito o fato de o Galo errar muitos passes na saída de bola, permitindo a pressão. Júnior, o ex-lateral responsável pela armação do time, perdeu-se completamente, não entrou em campo. Parece que sentiu fazer dois jogos por semana. Éder Luís fez o gol, mas também não jogou no primeiro tempo. Aranha, que salvou o Galo em outras partidas, ontem tomou todas, falhou mesmo...

Vem a segunda etapa e Roth (repito, ainda tem crédito) também erra. Júnior tinha de sair, mas pôr Evandro é abusar da paciência de qualquer atleticano. Não gosto de pegar no pé de um jogador, mas este desde que chegou ao Galo não acertou um passe (com exceção do gol contra o Santos) e entra em todos, sempre... Aí vem a falta de critério. Renan Oliveira jogou meio tempo contra o Botafogo e foi mal, nunca mais entrou. Evandro joga mal todas as vezes que entra e continua... Vai entender. Deve se muito bonzinho ou arrebentar nos treinos (na melhor das hipóteses.

Vai começar a choradeira...
Agora, mesmo com essa atuação muito ruim, O Galo teve chances. E perdeu pela ruindade de seus atacantes nas conclusões. Pedro Paulo, outro que entrou sei lá por quê, perdeu gol incrível sem goleiro, conseguindo chutar de canela na trave. Como disse a companheira Simone, parecia videocassetada.

Outro aspecto importante, (vai começar a choradeira, Glauco, pode descontar uns pontinnhos daqueles lances em que você diz que o Galo foi beneficiado), foi a atuação de Gaciba. Até hoje minha dúvida é se apenas falta coragem de marcar contra times grande em casa ou se é venal mesmo? Deixou de dar pênalti claríssimo em Tardelli, na sua frente, a poucos metros, impossível não ver. No terceiro gol do Falemengo, também houve duas irregularidades. Falta no lateral Marcos Rocha e impedimento do Adriano antes de dar o passe. Não marcou nada. Mas pior é a falta de critérios ao inverter faltas, não marcar para um um lado o que dava para o outro. O que faz pender o pêndulo para a segunda alternativa...

Resumindo porque está longo demais. O Flamengo ganhou com méritos, jogou melhor, apesar de tudo que houve na partida. O Galo, continuo achando a mesma coisa desde o começo, não tem time para o título, mas vai brigar entre os cinco, seis primeiros. Pode ser que volte a se recuperar porque depois da partida contra o Coxa, domingo no Mineirão, terá dez dias sem jogar por conta do adiamento da partida contra o Inter.


quinta-feira, julho 30, 2009

Santos vence disputa do "menos pior" em campo

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"O placar está 0x0... e essa é a nota do jogo". Foi assim que José Maia, narrador da Rádio Bandeirantes, pela qual eu ouvia Santos x Náutico, encerrou a transmissão do primeiro tempo da partida. No segundo tempo vieram os gols, nos últimos minutos o da vitória - que deu três pontos ao Santos, mas que deve motivar apenas celebrações contidas.

Não vi o jogo (ouvi no rádio, como avisei no início do post). Então as observações que se seguem são mais do que passíveis de retratações. Mas acredito que não errarei muito a mão.

O Santos entrou em campo ontem com um 4-5-1 que foi usado por Vágner Mancini em algumas ocasiões; em algumas deu certo, em outras não. Menos mal que o 4-5-1 de ontem não se fez com três volantes, e sim com dois (Souto e Germano) e três meias (Paulo Henrique Ganso, Róbson e Madson). Na frente, Kléber Pereira, que retornou ao time após contusão.

Não dá para esperar muita coisa desse combalido e "em formação" (desculpa na qual quero acreditar) Santos. Mas, se um jogo é ruim, a culpa é dos dois times que estão em campo. Então é o caso de dividir o "mérito" da pelada de ontem com o Náutico - que ao menos por enquanto é, com sobras, o pior time desse Brasileirão e que vai precisar de uma arrancada histórica para escapar de um aparentemente inevitável rebaixamento.

Neymar fez o primeiro gol peixeiro numa linda cabeçada, mostrando que seu futebol não é só firula. Mais uma vez, o time melhorou com sua entrada no segundo tempo, o que nos faz ficar com uma bela dúvida - ele tem que começar jogando ou é um "jogador de segundo tempo"? O goleiro Felipe facilitou a vida do Timbu ao cometer um pênalti dos mais idiotas no ex-santista Gilmar, que converteu; e, quando parecia que os dois times deixariam o gramado com um ponto cada, Rodrigo Souto mostrou que é realmente bom no jogo aéreo (um dos melhores volantes que já vi nesse quesito) e decretou a vitória do Santos.

Além dos três pontos, outro aspecto positivo de ontem foram as estreias de Eli Sabiá e Felipe Azevedo. Não que ambos sejam craques e tenham chegado para resolver os problemas do time; mas é que eles já estavam no Santos há algum tempo (foram contratados na gestão Mancini) e ainda não tinham entrado em campo. Ora, se o cara tá no elenco, que seja colocado pra jogar!

No final de semana, o Santos não joga. O adversário da rodada, Internacional, vai para o exterior para disputar amistosos. O retorno a campo do Peixe acontece na quarta-feira, contra o Coritiba, em Cascavel.


Na estreia de Muricy, 1 a 0 não compromete

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O Palmeiras venceu o invicto Fluminense no Palestra Itália por 1 a 0. O Tricolor carioca não vence há 10 jogos. O gol de Diego Souza aos 13 do segundo tempo coloca o alviverde na liderança pelo menos até a partida desta quinta-feira, 30, entre Atlético-MG e Flamengo.

O Fluminense mostrou uma defesa melhor armada, mas um ataque deficiente. Renato Gaúcho que se cuide. Não fosse a derrota do Náutico para o Santos no último minuto, o time do Rio de Janeiro estaria de volta à lanterna.

Outro resultado importante da rodada foi a terceira vitória seguida do Goiás. Depois de se impor diante dos atuais dois primeiros colocados da tabela, o representante da região Centro Oeste resolveu também diante de um dos últimos da tabela, o Atlético-PR. É a segunda arrancada mais impressionante, depois da do Avaí.



Tão importante quanto a colocação, é o fato de que a vitória na primeira partida de Muricy Ramalho como treinador mantém a tranquilidade que Jorginho impôs no clube. A torcida recebeu bem o novo dono do banco de reservas, em seu elegante agasalho verde com zíper, mas gritou o nome do auxiliar técnico, como homenagem.

O jogo em si foi bem mais ou menos, sem grandes oportunidades criadas e com Obina errando mais do que contra o Corinthians, o que é o normal. Souza e Pierre mais soltos para avançar eventualmente não renderam grandes coisas na criação. Como Ortigoza foi a campo no lugar de Souza, é provável que o repeteco de volantes armadores bem sucedido no São Paulo seja adiado.

Isso preocupa por outro motivo. O primeiro foi a profecia de bar que ensaiei ontem fora do boteco. Eu calculava que um gol de Pierre seria certeza de uma temporada vitoriosa, ao passo que um passe de Souza para o gol ou uma chute na trave ainda significariam esperanças. Como nada disso aconteceu, confio agora na minha absoluta falta de talento para profeta que, segundo fontes, não ultrapassa o comprimento das barbas.

O fato é que a vitória pelo placar simples é ótima, mas não garante um time que funcione durante toda a temporada e menos ainda um grande time.

Corinthians empata pelada com o Santo André

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O Ricardo do parceiro Retrospecto Corintiano descreveu o Corinthians dessa partida como "um time em reconstrução". Espero que ele tenha razão, ainda vejo apenas o time destruído. Para a descrição do jogo, recomendo clicar no link dele. Eu, por conta do trabalho, acabei não vendo o primeiro tempo e vendo mal o segundo (quer dizer, por cima da tela do laptop, enquanto trabalhava).

Mas foi o suficiente para me dar conta do nível da pelada. Os dois times perdendo muitas bolas bestas no meio de campo, às vezes até em seu campo defensivo, e sem conseguir articular jogadas realmente perigosas. (Depois, nos melhores momentos, vi que Felipe fechou o gol no primeiro tempo, o que nos salvou de um resultado deveras humilhante.) O resultado não podia ser outro: dois gols de bola parada, empate em 1 a 1. Valeu apenas pela belíssima falta batida pelo veterano Marcelinho Carioca, mostrando que não esqueceu sua maior arte.



Deu tempo de ver ainda a expulsão estúpida de Dentinho, que cavou o próprio amarelo por reclamação. Sem ele, a coisa fica ainda mais feia no próximo jogo. E é precio considerar ainda que este era um jogo que o Corinthians teoricamente tinha que ter aproveitado para fazer pontos... teoricamente. Na prática, acho que é isso o que vamos ver por um bom tempo, um Corinthians que vai se segurando como pode.

quarta-feira, julho 29, 2009

Mussum forevis ou 15 anos sem Mussum

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Não é por conta de uma efeméride semi-redonda que o Futepoca vai homenagear Mussum. Em nossas idas ao bar, inevitavelmente os blogueiros de cá brindam ao grande humorista que marcou a infância de muita gente com seu humor politicamente incorreto, sempre fazendo referência à cachaça (opa!) e às vezes desfilando com uma indecente cueca samba-canção. De qualquer forma, não poderíamos deixar tal data passar batida e publicamos alguns vídeos para lembrar do nosso grande muso inspirador (outros vídeos, em post de 2008 aqui).




Acima, um trecho de "Os Insociáveis", programa precursor do bom e velho "Os Trapalhões", que se eternizou na Rede Globo. Note-se que o efeito da manguaça ainda não tinha sido metabolizado pelo abdomem do nobre mangueirense.



Outra pérola: o velho Mussa no Originais do Samba, de onde saiu para fazer parte da trupe televisiva.



Esse é um vídeo sombrio. Um especial dos 25 anos do grupo em que há duas previsões trágicas para 2008: Mussum e Zacarias já estariam mortos (o que de fato ocorreu) e Renato Aragão e Dedé Santana, brigados, fariam as pazes no fatídico ano. Isso também acabou se confirmando.



Pra encerrar, Piruetas, a música feita por Chico Buarque especialmente para a versão cinematográfica dos Saltimbancos, vulgo Os Saltimbancos Trapalhões. Resume bem o espírito circense e hoje nostálgico dos Trapalhões. Um brinde ao Mussum eterno!

Decotes e roupas curtas: essa é a tática dos banqueiros para "conquistar clientes"

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A notícia foi publicada pelo Sindicato dos Bancários do Mato Grosso. Uma ex-funcionária do Unibanco ganhou na Justiça R$ 80 mil por danos morais. O motivo é de assustar: o banco obrigava a trabalhadora a se insinuar para os clientes para cumprir metas de vendas. Em algumas ocasiões a empregada era obrigada a participar de "happy hours" para se aproximar dos clientes, e era – sente o absurdo – obrigada a usar roupas decotadas e curtas.

A decisão foi do Tribunal Regional do Trabalho do estado e o processo teve como relator o desembargador Edson Bueno. O magistrado entendeu que a bancária teve "violada sua intimidade, sua vida privada e sua honra, ao ser obrigada a usar roupas curtas e a se insinuar para clientes masculinos, a fim de não perder o seu emprego".

Em entrevista ao jornal Diário de Cuiabá, o advogado da trabalhadora, Cássio Felipe Miatto, afirmou que "os atos giravam à beira da prostituição". Segundo o defensor, a orientação de se insinuarem aos clientes chegava via e-mail às funcionárias, sendo que elas eram incentivadas a chamar os clientes a boates e bares. O texto revela que uma testemunha chegou a dizer na Justiça que, numa festa em 2004, viu uma gerente garantindo a alguns clientes que poderiam "escolher qualquer empregada do banco, que tinha loira, morena e japonesa".

Percebam que o fato não aconteceu numa empresinha de fundo de quintal, mas em um dos cinco maiores bancos do país. Setor que se gaba de modernidade, excelência e, termo da moda entre os publicitários que atendem o setor, “responsabilidade social”.

Dado adicional: Uma pesquisa recente feita pela Confederação dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT, onde eu trabalho) e pelo Dieese com dados do Ministério do Trabalho revelou que o salário médio das mulheres contratadas pelos bancos no primeiro trimestre de 2009 foi de R$ 1.535,34, enquanto a remuneração média dos homens admitidos no mesmo período chegou a R$ 2.022,56 - uma diferença de 24,09% em prejuízo das bancárias. Além disso, houve uma redução de 11,2% no salário médio das mulheres contratadas este ano em relação ao primeiro trimestre de 2008, quando esse valor foi de R$ 1.729,37.

Schumacher no lugar de Massa

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Massa e Schumacher: substituição e

torcida para que o brasileiro volte
foto: Globo.com


Parece que a Ferrari acabou de confirmar, segundo o globo.com, que o alemão correrá daqui duas semanas e meia em Valência, no GP da Europa.

É ainda preciso checar, mas a volta de Schumi trará resposta a algumas questões interessantes.

Ele é tão acima da média que poderá fazer a Ferrari andar na frente?

Claro que é bom lembrar que o time de Maranello já está se recuperando e conseguiu pódio em duas corridas seguidas.

Outra questão é se um piloto parado há tanto tempo e presumivelmente fora de forma será capaz de dirigir em alto nível? Se não, será decepção para quem o considera o melhor de todos os tempos. Não é meu caso, divido-me entre Piquet e Senna.

Outro ponto a pensar é que, apesar da tentativa de otimismo global, é notar que o acidente de Massa foi realmente muito grave, provavelmente impedindo que ele volte este ano. Fica a torcida para que primeiro ele recupere a saúde, e depois possa voltar a correr um dia. Mas é apenas torcida.

A realidade é a volta do alemão... Vamos ver o que acontece