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Destaques
quarta-feira, fevereiro 26, 2014
Muricy completa 400 jogos como técnico do São Paulo
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Não discuta com os bêbados!
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segunda-feira, fevereiro 24, 2014
Descobriu a pólvora
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Muricy Ramalho, após o clássico sem gols contra o Santos, no Morumbi, ao justificar a decisão de colocar Paulo Henrique Ganso no banco de reservas (com toda razão, aliás).
E assim o São Paulo completou 12 clássicos - contra Corinthians, Palmeiras e Santos - sem vitória, desde o longínquo dezembro de 2012 (desde lá, foram sete derrotas e cinco empates).
Pois é, Muricy, que bom que você 'descobriu a pólvora' e, enfim, percebeu que o time (time?) vem jogando mal, muito, muito mal. Desde 2009 - eu acrescentaria...
domingo, fevereiro 23, 2014
Esqueceu de pôr no frizer? Cinco maneiras de gelar cerveja quente mais rapidamente
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Quase não acontece com os sóbrios. Mas com os bêbados, segundo a literatura, é comum. O churrasco está marcado para as 12h, ou o pessoal chegou para assistir o jogo, que começa em 10 minutos, ou o aniversário estava todo programado mas o cunhado Gervásio se atrasou e só chegou com a cerveja agora. E cada uma das latinhas ou das garrafas long neck está quente.
Maldade. Estão, provavelmente, à temperatura ambiente -- exceto pelas vezes em que o precioso líquido dourado descansou dentro do porta-malas sob o sol escaldante de um congestionamento metropolitano.
Antes de desejar ser um esquimó na próxima encadernação, ou de se aventurar a encarar as primeiras doses do fermentado de malte do jeito que está, em uma perigosa incursão no reino dos laxantes involuntários, conheça a luz no fim do túnel, o ar fresco dentro de um forno, o hipoglós da assadura...
Avalie as condições materiais disponíveis, considere que a necessidade é a mãe da inventividade e motor da inovação, e não estrague o convescote por tão pouco. Listamos, a seguir, cinco estratégias para sair dessa enrascada. Antes, um bônus -- que se fosse bom, viria no fim.
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Sempre há outras opções (Stefan Krause) |
Para quem não quiser ser tão radical, aplique as seguintes variantes autoexplicativas: "não beba cerveja até que gele naturalmente", "não beba cerveja até que alguém traga uma gelada da venda da esquina", "não beba cerveja, mas vinho", "não beba cerveja, mas destilados em shots cowboy" etc.
Método: Sobriedade OU Polivalência.
Ganho de tempo: 0 ou infinito.
Material necessário: Não se aplica
Cuidado: Se feita muito em cima da hora e a depender do que você tinha prometido a quem vinha, sua fama de organizador de eventos sociais pode terminar abalada ou correr o boato de que você se converteu a alguma religião nova...
Contra: Se eu estivesse pensando nisso, você não estaria lendo isso aqui, né?
1. Gelar cerveja embrulhada com papel toalha molhado no frizer
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Imagem ilustrativa. Merchan gratuito (Foto do Enfim Casada) |
É que a água em torno do vidro ou do alumínio faz uma função mais eficiente na condução térmica do que o ar de dentro do congelador. Mas há controvérsias.
Método: condutor térmico
Tempo total: 15 a 30 minutos
Ganho de tempo: 10 a 25 minutos
Material necessário: papel toalha, frizer, água suficiente para molhar sem deixar pingando.
Cuidado: É imperativo não esquecer tudo no congelador, já que estoura a garrafa ou fica choca a bebida sagrada. Isso quase não acontece (todo dia) com embriagados e esquecidos de plantão. Zelo também na apuração da temperatura ao medir com a mão se já está alcançado o patamar desejável, porque o papel toalha molhado dá a impressão de que o conjunto está pronto, por estar muito mais frio do que o conteúdo do embrulho. O tempo decorrido é indicador mais eficaz. Por fim, como sabem todos os que já receberam, na mesa do bar, uma garrafa gelada demais, acontece de a cerveja ter alcançado temperatura baixa demais para ser destampada de pronto, acarretando o congelamento ou até o derramamento no ato da abertura (por variação de pressão interna).
Contra: Independentemente das controvérsias, pouco tempo é poupado, há risco de esquecer tudo no frizer e estourar a garrafa ou a latinha, não resolve quando só está disponível um isopor ou cooler com gelo, e tem eficácia maior com menos unidades. Ainda é menos sustentável, mas quem tem sede por vezes não consegue se preocupar com as árvores.
2. Sal no gelo
O gelo é amigo, mas não dura muito (http://ashhurst8.blogspot.com.br/) |
Uma alternativa para pequenas quantidades é fazer a alquimia em uma bacia ou vasilha pequenas e deixar o processo andar dentro do congelador. O tempo vai ser mais ou menos o mesmo, com a vantagem de não precisar drenar a água derretida tantas vezes.
Método: Baixar ponto de fusão da água
Tempo total: 10 a 15 minutos.
Ganho de tempo: de 25 a 30 minutos.
Material necessário: Gelo, sal e, se quiser, álcool de cozinha, além de um recipiente para fazer a magia acontecer.
Cuidado: Com esse procedimento, o gelo vai derreter mais rapidamente, e você vai precisar de mais, a depender da duração do evento. Precisará drenar o excesso de água mais cedo. Também é preciso cautela no uso do sal. Se for um churrasco, na sanha de breja gelada, pode-se terminar sem sal grosso para temperar as carnes (isso nunca me aconteceu) -- exceto se o público-alvo for de hipertensos, mas aí você não estaria tão preocupado com a cerveja, certo?
Contra: Gelo derrete mais rápido, e vai demandar a aquisição ou produção de mais gelo.
3. Serpentina
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Use com sabedoria |
O equipamento faz poucos milagres, e pode ser necessário esperar 15 ou 20 minutos para a temperatura baixar.
Houve quem tentasse produzir versão artesanal da traquitana, e apelado para sopros à lá Louis Armstrong em uma das terminações para conseguir fazer a cerveja sair do outro lado, sem muito sucesso.
Agora, se você achou uma dessas na garagem dos seus velhos, é bom lavar e revisar a mecânica antes de levar para produção. Sujeira, oxidação de cobre ou alumínio (menos provável) e mesmo alguma ruptura na superfície são hipóteses plausíveis em um trem que ficou jogado por 20 anos no esquecimento.
Método: Aumentar a superfície de contato com o gelo
Tempo total: 15 minutos, fora a montagem.
Ganho de tempo: de 20 a 30 minutos.
Material: Gelo, serpentina e
Cuidado: Vê lá onde você achou essa serpentina antes de pôr pra usar, hein?
Contras: Você vai precisar de bastante gelo. Se a serpentina tiver bomba manual, vai precisar fazer uma forcinha. Se estiver mesmo com cerveja, vai ter um líquido menos gasoso e com menos colarinho no final. E a limpeza é mais chata também, envolvendo sempre algum desperdício.
4. Expresso
Esta você não sabia porque, durante a aula de física do terceiro ano, ficou de conversinha na última fileira... A chave aqui é um spray de ar comprimido, um produto usado para limpar eletrônicos. O tubo sai de R$ 30 a R$ 50. Ao virar o dispositivo de cabeça para baixo e acioná-lo, a diferença de pressão do ar ao sair da lata faz com que o jato alcance temperaturas bastante baixas. Isso permite retirar, da cerveja, o calor que tanto incomoda.Abaixo são exibidos dois vídeos com métodos levemente diferentes. O primeiro, de um russo maluco que ensina pequenos hacks para se viver, sugere virar o tubo de cabeça para baixo e apontar o jato de ar diretamente sobre a garrafa. Quando você executar, convém praticar o sotaque usado pelo meliante no vídeo. Algo me diz que isso influencia no bom resultado da experiência.
Antes que alguém se lembre de que russos preferem vodca, há outro passo a passo em imagens no formidável Instructables com ares de maior racionalidade. Em uma vasilha com tampa, as latinhas ou garrafas são colocadas. Faz-se um pequeno furo para inserção do canal de onde sai o jato de ar. Com o tubo de cabeça para baixo e vedação no orifício e na tampa do pote. Parece que o consumo do produto fica menos intenso.
Método: Variação térmica por descompressão de ar.
Tempo total: 1 minuto ou menos.
Ganho de tempo: 40 a 60 minutos
Material necessário: Tubo de ar comprimido em spray, talvez uma vasilha plástica com tampa, fita aderente e furadeira, além de um convidado que mantenha uma oficina de reparo de eletro-eletrônicos em casa e possa ceder um tubo para a nobre finalidade.
Cuidado: Melhor evitar de pôr o dedo na frente do jato de ar frio. E é melhor não prosseguir borrifando o ar depois que a temperatura da cerveja tiver sido alcançada, sob risco de, quem sabe, passar do ponto.
Contra: O método só aplica-se a poucas unidades, do contrário a despesa torna-se elevada. Ademais, a técnica é nada ecológica.
5. Rotação no gelo
A modalidade consiste em fazer a embalagem da cerveja, mergulhada em água a 0ºC, girar em seu próprio eixo a velocidade baixa e uniforme. Com isso, aumenta a superfície de contato com a água, intensificando trocas de temperatura entre o recipiente e o meio, favorecendo um resfriamento rápido e de forma homogênea. Ao girar tão direitinho, o gás carbônico se espalha, evitando riscos de explosões.A ferramenta foi desenvolvida por dois (ébrios) engenheiros da universidade da Flórida que se cansaram de ficar improvisando para gelar logo a cerveja.
Desenharam uma adaptação em uma parafusadeira e, diante disso, levantaram dinheiro em uma vaquinha virtual (via plataforma de crowdfunding) para pôr o produto na rua. Custa US$ 30 no site. O dispositivo pode ficar dentro da água gelada e faz o serviço em 30 a 60 segundos.
De novo, o vídeo é autoexplicativo mesmo para quem não entende inglês.
Método: Convecção OU parafusadeira maluca
Tempo gasto: menos de 1 minuto.
Ganho de tempo: 40 a 60 minutos
Material necessário: Parafusadeira, adaptada com uma terminação que se encaixe na latinha ou na garrafa; ou o respectivo protótipo vendido a US$ 30 em lojas virtuais da gringolância e, principalmente, uma máquina do tempo para providenciar isso umas seis horas (ou 30 dias do tempo de espera do frete) antes de esquecer de pôr a cerveja para gelar.
Cuidado: Sem testar antes, a geringonça pode fazer você passar vergonha. Embora a promessa seja a de risco zero de estouro ou de cerveja espirrada para todas as direções, é saudável um pouco de parcimônia na hora de abrir o envólucro.
Contra: Indisponibilidade no Brasil. E, todas as vezes em que precisei contar com uma máquina do tempo, me dei mal. Tirando isso, é tudo tranquilo.
E você? Conhece algum método para gelar mais rapidamente a cerveja?
sexta-feira, fevereiro 21, 2014
'Biriteiros, travestis, trambiqueiros e o quengal em geral'
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terça-feira, fevereiro 18, 2014
Nada é tão óbvio que não possa ser redundante
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segunda-feira, fevereiro 17, 2014
Feito para você, reacionário
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A suposta agenda do banco Itaú: 'revolução' para designar o golpe militar de 64 |
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Protesto contra o banco Itaú: campeão nacional de lucros e demissões em 2011 |
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Roberto Setúbal, presidente do Itaú-Unibanco, e José Serra: 'camaradagens' |
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Até o macaco sentado no ombro do Huck sabe que ele é chapa do Aécio e do Barbosão |
domingo, fevereiro 16, 2014
Também nos roubaram o futebol
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O texto abaixo originalmente diz respeito à realidade do futebol espanhol, mas é possível perceber que suas análises também podem ser estendidas para a modalidade de uma forma geral. Em muitos casos, a semelhança das mazelas de lá com as de cá são incríveis, e de modo algum são meras coincidências.
(Miguel Ruiz-FCB) |
Por Ángel Cappa, no La Marea
O futebol, que nasceu plebeu e pertencia à classe trabalhadora, era uma festa que os povos davam a si mesmos até que o negócio se apoderou dele e o transformou em um gigantesco objeto de consumo, que gera lucros incalculáveis e também serve como entretenimento e distração das maiorias oprimidas. Ao fim e ao cabo, "o futebol é uma metáfora da vida", como dizia Sartre, e o que acontece neste âmbito é mais ou menos o que se sucede também na sociedade. O tsunami neoliberal levou à crise provocada pelos especuladores financeiros para arrasar com quase todos os bens e os direitos das pessoas. O lucro rápido, como valor máximo do capitalismo, pode ser comparado ao "ganhar do jeito que for" de um futebol que deixou de lado o gosto pelo jogo para dar valor única e exclusivamente ao resultado.
O vencedor sempre tem razão, do mesmo modo que os que têm dinheiro fazem o que querem. Dois conceitos impostos pela ideologia dominante para justificar as obscenas desigualdades que gerou. Até a década de 60 do século passado, aproximadamente, o futebol tinha valores tão importantes que até pensadores como Camus, que foi jogador também, se atreveu a dizer que tudo o que sabia sobre a moral e as obrigações dos homens devia ao futebol, ou intelectuais comunistas como Antonio Gramsci, que definiu o esporte como o "reino da lealdade ao ar livre".
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Di Stéfano: sem comemorar gols de pênalti |
Hoje em dia, em que se festeja efusivamente até gols contra feitos pelos rivais, é muito raro encontrar alguém do futebol que faça uma declaração como a de Iniesta: "Ensinaram-me que é preciso ganhar, mas não de qualquer maneira". Ou seja, não é comum encontrar jogadores, treinadores ou mesmo jornalistas que valorizem o “jogar” pelo menos tanto quanto o resultado.
Uma das primeiras coisas que fez o negócio quando interveio decisivamente no futebol (e em outros esportes também) foi tirar do jogador o prazer de jogar. A palavra "trabalho" substituiu "treinamento" e "sacrifício" fez o mesmo com " jogar". Tudo o que passou a importar desde então foi o êxito, e o sucesso nesse contexto tem apenas um significado: ganhar. O prazer foi identificado com a indiferença e à diversão se deu o caráter de irresponsabilidade, ambos inaceitáveis para os critérios comerciais que tudo mercantilizam.
A enxurrada de dinheiro foi tão grande que os jogadores também perderam o sentido de pertencimento e já não sabem mais a quem representam quando entram em campo, nem para quem jogam. Isso foi fatal porque eles começaram a pensar como profissionais e se esqueceram ou confundiram o amor ao jogo com os privilégios da fama e o aparente poder que lhes dá a abundância econômica. Em outras palavras, deixaram de se sentir como amadores. Claro que sempre há exceções, como Xavi Hernández, que confessou que lhe dói mais um passe mal feito do que um gol perdido, palavras que são incompreensíveis para a maioria de seus colegas e fãs. Porque, como o filósofo polonês Zygmunt Bauman diz, também "as pessoas tinham um sentido de pertencimento e de solidariedade" que já não têm, atomizados pela filosofia do capitalismo neoliberal ultra-individualista.
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Para a Fifa de Blatter, importa o tamanho dos lucros |
E, como na sociedade as desigualdades são cada vez mais escandalosas, acontece o mesmo entre os clubes mais poderosos e o resto. O preço de um jogador do Real Madrid ou do Barcelona equivale ao orçamento anual de vários equipes da primeira divisão espanhola. A concorrência está praticamente desnaturada e as diferenças são cada vez mais acentuadas. Apenas em direitos da televisão, Real Madrid e Barcelona recebem anualmente 100 milhões de euros a mais do que as outras equipes.
Os preços dos ingressos, sempre excessivos – ainda mais nessa época dura para os trabalhadores – e os horários dos jogos que a TV fixa de acordo com a sua conveniência, juntamente a outros detalhes como o desconforto para os torcedores e o excessivo número de partidas jogados quase que diariamente, muitas vezes afasta as pessoas dos estádios e as leva para a televisão e para os anunciantes, que, finalmente, têm seu objetivo alcançado.
O futebol era nosso e agora é deles, que não o respeitam nem o querem, mas apenas usam-no em seu benefício e o esvaziam de sua identidade. Muitas vezes quiseram matá-lo – e outras tantas ele ressuscitou – mas parece que desta vez é sério. Contudo, sempre nos restará alguma jogada magnífica, coletiva ou individual, que nos devolva a esperança. Sempre haverá um Iniesta, um Xavi um Silva, um Valerón, que ameacem fazer um lance para executar outro, recuperando a essência do jogo. Sempre haverá um Messi que deixe sentados os defensores, sem saberem por onde passou. Ou um Ronaldo que sacuda as redes de qualquer meta e nos deixe assombrados. Sempre haverá um Oliver ou um Jesé para seguirmos acreditando. E sempre haverá uma equipe modesta que nos lembre a dignidade deste jogo trocando dez passes seguidos.
E nós sempre estaremos, como disse Eduardo Galeano, implorando pelos estádios: "uma jogadinha bonita, pelo amor de Deus."
sexta-feira, fevereiro 14, 2014
O homem que tem uma cervejaria dentro do corpo
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Mathew Hogg fica bêbado comendo pão |
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Ao ingerir carboidratos, Hogg sente-se como se tivesse 'bebido o bar inteiro' |
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Enquanto sua namorada bebe vinho, Matthew 'bebe' pães |
quinta-feira, fevereiro 13, 2014
Som na caixa, manguaça! - Volume 75
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(Composição: Silvia Machete)
Silvia Machete
Cheguei em casa
Toda descabelada
Completamente arrependida
Do que aconteceu
Tomei cachaça
E fumei como maria fumaça
Completamente arrependida
Do que aconteceu
Não teve a menor graça
Tudo isso eu sei que passa
Mas não passou...
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa
Cheguei em casa
Toda descabelada
Completamente arrependida
Do que aconteceu
Tomei cachaça
E fumei como maria fumaça
Completamente arrependida
Do que aconteceu
Não teve a menor graça
Tudo isso eu sei que passa
Mas não passou...
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa...
Toda bêbada canta!
(Do CD 'Bomb of Love', Digipack, 2006)
terça-feira, fevereiro 11, 2014
Polícia criativa
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Estou com dificuldades para escrever o que quer que seja sobre essa nota da Polícia Militar de Goiás sobre a prisão de um acusado de tentar furtar dois CD's. Deixo o texto e o link, para provar a veracidade do fato.
"Um homem foi preso hoje (11/02/14), por volta das 14:36, na Livraria Saraiva, situada no piso 03 do Shopping Flambyant. De acordo com informações repassadas por policiais militares que chegaram ao local para fazer a condução do suspeito, Cxxxx Cxxxx Pxxxxxx Axxxx (06/02/75), de 39 anos, tentou sair do estabelecimento acima citado com dois discos da cantora norte americana Beyoncé. O suspeito escondeu os produtos em uma sacolinha do Bretas mas foi surpreendido pelo segurança quando tentou deixar a loja sem pagar pelo produto. Contudo a escolha do produto não foi aleatória. O suspeito disse que é dançarino e por isso queria se apropriar do objeto. Um dos policiais militares que está encaminhando o suspeito para a delegacia comentou que Cxxxx Cxxxx realmente dança muito bem, e que o talento que lhe faltou na habilidade de subtrair objetos sobrou na dança. O certo é que Cxxxx Cxxxx será agora encaminhado ao 8º DP e, caso fique preso, terá que dançar na cadeia. Mais informações com Soldado Melquisedeque: 9628-xxxx."
Duvida? Veja aqui.
segunda-feira, fevereiro 10, 2014
Um minuto de não silêncio para Nico Nicolaiewski, de Tangos & Tragédias
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Gomez e Nicolaiewski em ação (Ramiro Furquim/Sul21) |
Além das canções sbørnianas, Gomez, ao violino, e Nicolaiewsky, no acordeon e piano, também apresentavam "obras de compositores brasileiros mundialmente esquecidos ou ignorados, como Vicente Celestino, Alvarenga & Ranchinho e Cláudio Levitan", conforme eles próprios definiam.
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Nicolaiewsky ao piano (Raul Krebs/Divulgação) |
quinta-feira, fevereiro 06, 2014
De Pato pra Ganso...
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Pato no Inter: não é mais o mesmo |
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Ganso no Santos: não é mais o mesmo |
Quem é o 'Cidade'?!?!???
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sábado, fevereiro 01, 2014
Festa na Vila: Santos goleia de novo por 5 a 1 e chega ao gol 12 mil de sua história
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Se o Botafogo-SP já fazia parte da história do Santos por conta de uma derrota por 11 a 0,
ocorrida no campeonato paulista de 1964, com oito tentos de Pelé,
novamente fará parte da memória alvinegra de uma forma que não gostaria.
O time sofreu o gol 12 mil do Santos, clube de futebol profissional que
mais foi às redes no mundo, e levou uma goleada atuando em uma Vila
Belmiro com sensação térmica de 34 graus.
As duas equipes fizeram
um dos jogos mais intensos do Paulista na metade inicial do primeiro
tempo. Com espaços nas duas defesas, os times criaram oportunidades, mas
a qualidade técnica dos donos da casa fez a diferença e assegurou a
vantagem alvinegra logo aos 4 minutos. Leandrinho, que entrou no lugar
do contundido Alan Santos, deu uma bela enfiada de bola para Geuvânio. O
moleque foi rápido, driblou o goleiro Gilvan, e marcou.
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Ah, moleques! (Santos FC) |
Mesmo com a peleja perdendo intensidade na metade final da primeira etapa, os visitantes quase marcaram um golaço com uma bela chegada de Hudson. Contudo, foram castigados em um contra-ataque perfeito do Peixe, com uma assistência de Geuvânio para Cícero, que não perdeu.
No segundo tempo, o Botafogo começou assustando, com uma falha – rara, diga-se – do goleiro Aranha, que saiu mal em cobrança de escanteio pelo lado canhoto da defesa. A bola bateu no volante Hudson, que fez meio sem intenção. A partir daí, os visitantes recuaram e aguardaram os contra-ataques. Não foi uma boa opção...
Eram 21 minutos quando Geuvânio, jogador que mais se apresentava pelo lado alvinegro (e bem), deu um toque sutil e contou com a falha do defensor Lima, que furou e deixou a bola limpa para Gabriel. O moleque, sumido até então, não costuma tremer na frente do goleiro, e não foi diferente desta vez.
Faltava um gol para o 12 mil, e ele só poderia vir de um menino da Vila. Gabriel recebeu após um chutão de Aranha que passou por todo o campo. Novamente, o Nove peixeiro não desperdiçou,
entrando para a história do clube. Leandro Damião deve estar coçando a cabeça vendo seu provável adversário pela vaga no ataque fazendo o quarto gol no Paulista, tornando-se artilheiro do time no torneio.
Com a partida ganha, Oswaldo de Oliveira (expulso por reclamação) promoveu a estreia de Rildo, a entrada de Lucas Otávio, que participou da campanha vitoriosa na Copa SP de Juniores, e, antes de sair do campo, orientou a entrada de Bruno Peres. Rildo, aliás, fez uma bela jogada pela esquerda do ataque, dando assistência para o quinto gol peixeiro, marcado por Emerson Palmieri.
Mais uma goleada por 5 a 1, e o torcedor vai ganhando confiança, assim como os jovens que mostram personalidade em campo. E uma partida histórica. Definitivamente, pode dar caldo.
quinta-feira, janeiro 30, 2014
5 X 1: Arouca comanda os meninos, e Santos humilha Corinthians na Vila
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Professor bate palmas, e aluno aplicado vibra (Ivan Storti/SantosFC) |
quarta-feira, janeiro 29, 2014
E se a novidade da campanha eleitoral 2014 for o uso de hologramas?
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O ano é de amplas movimentações político-eleitorais, com pleito nacional e estaduais no calendário. Em tempos de mídias sociais, há quem espere um acirramento da tensão virtual assistida em 2010. Ainda mais no contexto pós-protestos de junho de 2013, de #nãovaitercopa e, porque não, de rolezinhos organizados por celebridades locais que não precisaram das mídias de massa convencionais para alcançar milhões em audiência.
Mas e se a novidade do ano não for bem essa?
No reino da palpitologia, uma iniciativa do primeiro ministro da Turquia traz uma estratégia, no
mínimo, divertida.Por não poder participar de convenção partidária, armou uma alternativa digna de ficção científica.Políticos têm, comumente, egos de proporções avantajadas. Não por acaso, o ilustre Recep Tayyip Erdogan foi substituído por um holograma gigante em seu lugar.
Antes dele, consta que o indiano Narendra Modi usou artimanha correlata no país do subcontinente asiático para ganhar atenção. Trocadilho fácil é dizer que essa visibilidade pode ser meio ilusória.
A presença holográfica seria novidade no Brasil no âmbito da política. E representaria uma tentativa de superar o trauma da manobra que levou Renato Russo a tocar em Brasília post mortem -- quebrando uma promessa feita em vida pelo músico, de não voltar a desempenhar em público na capital federal.
Quebra de promessa e campanha eleitoral é outra piada fácil que fica no ar.
O making of está no Youtube. Para quem quiser praticar turco, é uma oportunidade. Para os demais, só dá pra entender algo perto de "hologram".
Holografia pode ser um recurso novo, antes compartilhado apenas por jedis e outros personagens estranhos de Guerra nas Estrelas. Mas não seria a primeira investida em realidade virtual para partidos políticos brasileiros. Nos idos de 2007, após o primeiro de muitos reveses eleitorais, o então recém convertido de PFL a Democratas lançou uma sede no Second Life.
O serviço, pré-mídias sociais e anterior à febre de games atual, permitia a criação de personagens e e espaços virtuais para atividades cotidianas.
A simulação, pelo jeito, era muito sem graça, porque a história naufragou e hoje é uma zumbilândia virtual. Houve quem tivesse faturado bons trocados.
E quem só tivesse pagado mico.
Que venham os hologramas.
quarta-feira, janeiro 22, 2014
Corinthians de Mano começa 2014 com mais ataque
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Se alguém gostou do técnico novo, foi o Romarinho |
Santos empata com Audax e Oswaldo tem cartão de visitas da "turma do amendoim"
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Quem se arriscou a ir ao Pacaembu na noite de terça-feira, em um jogo com o ingrato horário de 19h30, mal divulgado pela Federação e tomando chuva, merecia um prêmio da diretoria do Santos. O mando de jogo era do Audax, que pensou faturar com os torcedores rivais cobrando R$ 60 o preço da arquibancada para uma partida da segunda rodada do Paulista, mas deu com os burros n'água. Não só pelo mau tempo, mas também pela inteligência (só que não) da Federação Paulista de Futebol, organizadora do campeonato estadual e da Copa São Paulo de Juniores, que marcou praticamente para o mesmo horário dois jogos do Peixe, o outro, válido pelas semifinais do torneio da base. Resultado: Arena Barueri com ótimo público para ver os meninos da Vila despacharem o Atlético-MG, e o Pacaembu com pouco mais de 2 mil testemunhas. Parabéns aos envolvidos.
Sim, sim, foi um jogo medonho. Boa parte dos jogadores alvinegros mostrou uma evidente falta de condição física, com alguns tendo atuações pavorosas. Era difícil escolher o pior em uma equipe remendada, com desfalques em todos os setores e o meio de campo totalmente reserva. Oswaldo de Oliveira tentou colocar Cicinho na meia, com Bruno Peres, persona non grata da torcida, na lateral direita. Não deu certo. No decorrer da partida inverteu as posições, mas o ex-pontepretano teve um dos seus piores desempenhos com a camisa peixeira.
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Trabalhador tira soneca no intervalo do jogo. Acordou aos 7 do segundo tempo, mas deveria ter dormido mais... |
Não só ele, ou eles, ficaram abaixo do esperado. Além das atuações individuais, saltou aos olhos a falta de um reserva para Montillo, algo mais do que necessário tendo em vista sua iminente ida para o chinês Shandong Luneng. Sem criatividade e articulação, viam-se os atacantes isolados, pedindo uma bola que nunca chegava.
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Garoto com camisa do Barcelona.. Sinal dos tempos |
O castigo para o Audax e o alívio para o torcedor do Santos veio com uma cobrança de falta na cabeça do zagueiro Jubal, que marcou aos 42 do segundo tempo. Empate mais que imerecido do time de Oswaldo, que deu uma banana para parte da turma do amendoim que o azucrinava atrás do banco de reservas. Aliás, xingar o técnico de "burro" sendo que ele não pode contar com mais de meio time, além de não ter nenhuma contratação em campo e nem atletas da base que disputam a Copa São Paulo mostra quem deve ser o burro de verdade...