Compartilhe no Facebook
![]() |
Faz tempo... Mas o Brasil voltou |
Mais Brasil
![]() |
Faz tempo... Mas o Brasil voltou |
![]() |
Uniforme masculino do Brasil (Rafael Ribeiro/CBF) |
![]() |
Foto antes de Brasil X Camarões (Ricardo Stuckert/CBF) |
Quadro de medalhas dos Jogos de Londres 2012, às 14h do dia 28 de julho. Só a China na nossa frente...
![]() |
De 2008 pra cá - da derrota na estreia ao ouro |
![]() |
A primeira medalha brasileira virá com Sarah Menezes? |
![]() |
Bandeiras bem diferentes, não? |
Miralles e Bill.
Sem mais para o momento, porque o momento não merece.
Em meio a uma das piores crises da segurança pública no estado de São Paulo, na qual a violência policial chegou à classe média, ao que parece o governo de São Paulo achou seu salvador: Jesus Cristo. Pelo menos é o que vai achar alguém que acessar a página da Secretaria de Segurança Pública do Estado, que estampa a manchete abaixo no domingo (22):
"Se colocam aqui outras situações, pessoas que ganham salários pequenos e que se sentem humilhados quando se divulga. Qual a mulher que vai querer namorar uma pessoa que ganha mal?"
(Henrique Nelson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, comentando a Lei de Acesso à Informação, em reportagem do Estado de S. Paulo que mostra que onze presidentes de Tribunais de Justiça ganham mais do que a presidenta da República)
A vitória do Galo contra o Figueirense no último sábado foi dos jogos mais surpreendentes que vi no campeonato. Antes, imaginava que seria partida de 1 a 0 para qualquer um dos lados. Principalmente porque a defesa do Atlético tomara apenas 3 gols em 8 partidas até então.
Nada como previsões furadas. O Galo fez um gol com relativa facilidade, em pênalti sobre Marcos Rocha e convertido por Ronaldinho aos 17 minutos do primeiro tempo. Mesmo dominando o jogo, o Atlético errou e tomou dois gols ainda no primeiro tempo. Para piorar, no começo do segundo tempo vem o terceiro gol do Figueirense.
Quando tudo parecia perdido, Ronaldinho bate uma falta lateral na cabeça do zagueiro Leonardo Silva, 3 a 2. Na saída de bola, Aloísio, que acabara de entrar no lugar de Loco Abreu, perde o gol da vitória do Figueirense cara a cara com o goleiro Victor.
Aí, o improvável entra em campo. Com enfiadas de bola precisas, o Galo faz gols de contra-ataques com Bernard e Guilherme. Vitória de líder, mas com erros primários na defesa. Se fizer a mesma coisa contra o Inter na próxima quarta-feira, dificilmente sairá com a vitória.
O empate de 1 a 1 no Couto Pereira diante do Coritiba na noite de quarta-feira, 11, garantiu o título da Copa do Brasil 2012 para o Palmeiras. O campeão invicto da competição fica com a vaga para a Taça Libertadores da América garantida.
É a primeira conquista desde o Paulistinha de 2008. A primeira relevante desde a Libertadores de 1999 e da Copa do Brasil de 1998. Uma fila modesta comparada e até difícil de contar, perto da vivida nos longos anos 1980. Mas igualmente trágica diante de rivais do estado viverem tempos bem mais fartos na primeira década dos 2000.
Depois de um 2 a 0 no improviso na Arena Barueri, o time de Luiz Felipe Scolari cozinhou em banho-maria o empate na casa do adversário. Com muito mais consciência e coesão na marcação do que na partida anterior, a equipe visitante jogou bem, e contou com a falta de ação do time da capital paranaense.
O gol de falta de Airton, aos 16 do primeiro tempo, foram logo neutralizados com o empate, da incógnita Betinho, em cobrança de falta de Marcos Assunção, o necessário.
Manco, raçudo e correria
No palco da sova de um ano atrás, o resumo do time de Felipão foi o desempenho de Luan. O camisa 11 estava no banco, ainda sem recuperar a condição de titular e homem de confiança do treinador. Foi ao gramado mas, logo, sentiu dores musculares na coxa esquerda.
Três substituições haviam já sido feitas -- duas delas, aliás, por outras contusões. Resultado: Luan permaneceu em campo mesmo sem condições de atuar. Mancando, correu muito, puxou contra-ataques, fez lançamento... Jogou melhor do que em muita ocasião anterior, melhor do que em partidas em que estava inteiro fisicamente.
A raça, sem brilho técnico: é o resumo. O time é melhor do que o de 2011, mas nem o talento individual de Marcos Assunção, Henrique e Valdívia chegam a polir o futebol apresentado. Essa turma é decisiva quase o tempo todo. Mas Mazinho, Betinho e Juninho, promissores, também decidiram. O time venceu mais na aplicação tática e defensiva, mais na raça e na correria.
Foi o suficiente para ser a melhor campanha em 17 anos de competição. O segundo invicto a levar o caneco. Pelas contas da CBF, é o 11º título nacional do Palmeiras.
Tudo muito diferente dos anos 1990. Mas bom do mesmo jeito.
É bom ser campeão.
Em justa ressaca pela conquista da Libertadores, o Corinthians liberou todos os titulares da partida deste domingo contra o Sport, em Recife, inclusive Tite. Foi a campo o mesmo time que venceu o Palmeiras fim de semana passado.
Feito o exercício de relembrar as recentes conquistas (sim, não vou oparar da dizer campeão invicto da Libertadores tão cedo), o fato é que o Timão deixou escapar uma vitória que não merecia na partida de hoje, e demonstrou os mesmos problemas de outros jogos da equipe "alternativa", como preferem hoje os narradores.
O primeiro tempo foi todo do Sport, que dominou o meio de campo, impediu o Corinthians de jogar e criou boas chances. O Alvinegro pecava na saída de bola, com a dupla de volantes William Arão e o improvisado Marquinhos errando muito no passe e na marcação. Douglas também estava mal, errando muito passes, bem como Romarinho e Ramirez. Em resumo, jogamos mal.
A segunda etapa mostrou melhora do Timão, que equilibrou a partida e acertou o meio de campo. Algumas chances foram criadas, mas o pessoal responsável pela criaçaõ continuava meio mal das pernas. Até que, lá pelos 30, Douglas dá um passe a altura das expectativas que deposito em seu futebol: vê Marquinhos passando pela direita e, de calcanhar, lança o garoto, que cruza na medida para LIedson abrir o placar. Perceba que essa deve ter sido uma das primeiras jogadas de infiltração de um dos volantes, e justamente do zagueiro de origem.
Pouco depois, aos 30 e poucos, o meia Felipe Azevedo recebeu dois cartões amarelos por reclamação e dirigiu-se ao chuveiro. A partida parecia encaminhar-se para uma vitória fácil, e o técnico reserva Carlos Xavier parece ter acreditado de verdade nisso, pois aos 42 minutos tirou Romarinho para a entrada do zagueiro Felipe.
Foi a senha para a zica: o time recuou, uma bola perdida por sei lá no meio campo, um drible de Roberson em cima de Wallace, um pulo meio furado de Júlio César (que fazia uma excelente partda a seu modo, com boas defesas e bolas largadas na área), e o Sport empatou.
Aí o técnico tira Ramon para botar o centroavante Elton. Um pouco tarde, no entanto. Continuamos na zona de rebaixamento, com 7 pontos. Mas o campeonato é longo e vamos ver o que acontece.
O fato aconteceu nos Jogos Universitários chineses. Um atleta que disputava os 110 metros com barreiras, após não conseguir saltar dois obstáculos, resolveu simplesmente não saltar mais. Ainda acabou com a corrida do colega da raia ao lado... Lambança de nível:
Via Furo MTV
O primeiro jogo da final da Copa do Brasil 2012 acabou em surpreendentes 2 a 0 para o Palmeiras diante do Coritiba, na Arena Barueri. Surpreendente porque os visitantes eram melhores em campo no primeiro tempo na noite de quinta-feira, 5. Porque o azar de ficar sem Barcos virou sorte e segurança de Bruno na guarda da meta, dentro de campo. Porque Valdívia marcou, mudou a história do jogo, e foi expulso em lance besta. Porque o time paranaense reclamou muito de um pênalti explícito. E porque o Palmeiras esboçou disposição excessiva em se defender ainda no primeiro confronto.
Folga talvez só no placar. E o chavão do futebol é explícito: 2 a 0 é um placar perigoso. Embora a resposta igualmente óbvia seja um sarcástico "perigoso para quem, mesmo?", o retrospecto entre os dois times em Copas do Brasil dá um pouco mais de razão para o lugar-comum. É que no ano passado, quando os mesmos Luiz Felipe Scolari e Marcelo Oliveira ocupavam postos de treinadores dos times, o Coxa deu uma sova no alviverde paulistano, com atordoantes 6 a 0.
Só Thiago Heleno e João Vitor estiveram do lado palmeirense em 2011; seis do Coritiba continuam por lá. Mas que nada disso se repita.
Sem Barcos, operado por apendicite e homenageado por Valvívia, sem Henrique, substituído por Marcio Araújo, o time de Felipão jogou pouco para conseguir o placar que fez. Só não foi tudo perfeito porque Maikon Leite perdeu uma chance clara no final de fazer um improvável terceiro.
Desde 1999 sem títulos importantes, desde 2008 sem trazer caneco nenhum, os atletas do Palmeiras comemoraram muito ao final do jogo. Um pouco mais do que deveriam, porque tem a partida de volta. E porque a equipe precisa de mais bola até para jogar pelo regulamneto no Couto Pereira, no dia 11.
O primeiro jogo da final da Libertadores da América ocorreu na
quarta-feira, 27, com um empate de 1 a 1 para o Corinthians diante do
Boca Juniors, em plena La Bombonera. O resultado traz importante
vantagem para a equipe alvinegra que se aproxima, como nunca, de uma
conquista inédita.
Os corintianos do Futepoca alegam, provavelmente com razão, motivações místicas para não se pronunciar. Todo mundo aqui respeita. Mas também se aproveita.
Em um cenário em que o Itaquerão é erguido para a Copa do Mundo de
2014, sediada no Brasil, a equipe paulistana pode ver cair por terra
dois dos principais motivos de gozação por parte dos rivais. Para
secadores de plantão, mesmo os mais céticos quanto ao potencial do
escrete auriazul de Riquelme e cia, vislumbrar o time sem estádio e sem
Libertadores com uma arena e caneco nas mãos em um intervalo de dois
anos vai demandar ampla criatividade para tirar sarro.
Então, como a esperança de secador é a única que morre, para manter a coerência de quem já fez isso antes e porque troça boa é troça feita, ainda há uma semana para:
Esposa do amigo e grande músico Peter Pas, a harpista Soledad Yaya é a única campeã antecipada da América: torce pro Boca e pro Corinthians. Só ela tem paz em casa.
"O Brasil não é muito brilhante em técnicos. É muito penoso contratar técnico"
(Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, ao justificar a demissão de Emerson Leão. Pode-se trocar a palavra "técnico" por "cartola" também?)
Pior legado de Neymar à cultura brasileira, a música "Eu
quero tchu, eu quero tcha", do duo sertanejo João Lucas e
Marcelo, servirá aos propósitos da política paulistana ao se metamorfosear em um jingle para a campanha do candidato do PSDB, José Serra. A versão “Eu quero Serra, eu quero já” foi apresentada ontem na convenção que confirmou o ex-prefeito como postulante tucano.
O expediente de usar músicas de sucesso grudentas para fixar refrões na cabeça do ouvinte incauto não é novo. Aliás, o atual alcaide, Gilberto Kassab, usou a música "Sorria, Sorria", de Evaldo Braga, em sua campanha, em 2008. Se você esqueceu o jingle, ouça aqui. Outra inspiração na campanha kassabista de 2008 é o boneco inflável de José Serra, essa peça de bom gosto que você pode conferir abaixo. Kassab surgiu com o "Kassabinho", figura infantil e simpática, feita para alegrar e politizar (só que não) crianças São Paulo afora. Serra já havia usado o expediente em 2010, sem muito sucesso, nas eleições presidenciais. Mas parece que os paulistanos gostam mais de brincar...
![]() |
Fofo esse Zé Serra, né? |
Temos recebido mensagens de protesto diante do silêncio dos corintianos do Futepoca neste momento importante. Os corintianos informam que por ora não se pronunciarão por razões místicas.
A semana teve duas definições de finalistas em competições diferentes. Na quarta-feira, 20, o Corinthians, ao empatar em 1 a 1 com o Santos, classificou-se para a última eliminatória da Copa Libertadores da América pela primeira vez nos 102 anos de existência. Quinta-feira, 21, o Palmeiras conseguiu também uma igualdade com o Grêmio em um gol se segue na Copa do Brasil.
Além de paulistas, as semelhanças seguem. Se o Timão está em condição inédita, tanto de conquistar a competição continental, como de simplesmente disputar a final, o Palmeiras está desacostumado. Desde 2008 a equipe não chega à última etapa de um campeonato eliminatório. Desde 2009 não disputa títulos com time competitivo. A última conquista relevante foi a Libertadores da América de 1999. Depois, um estadual.
A coisa melhora ao se analisar os adversários. O Coritiba repete o feito de 2011, quando havia desembarcado na final, contra o Vasco. Terminou derrotado, mas chegar a duas finais de campeonato em duas temporadas consecutivas é um feito de respeito e mostra méritos. Depois de vencer o São Paulo, a equipe da capital paranaense assegurou uma presença de pelo menos um alviverde na Libertadores do ano que vem.
O Boca Juniors, por sua vez, é habitué de disputas decisivas de Libertadores. Depois de bater o Universidad de Chile, os auriazuis acumulam seis canecos do continental. Em quatro dessas ocasiões -- 1977, 2000, 2003 e 2007 -- contra brasileiors -- Cruzeiro, Palmeiras, Santos e Grêmio, respectivamente. Apenas em 1963 um brasileiro bateu a equipe argentina (foi o Santos o responsável pelo feito). Depois, só em 2008 é que o Fluminense, em semifinal, conseguiu livrar-se do tabu.
A comparação entre a condição de Corinthians e Palmeiras termina por aí. Enquanto o time de Tite chega com a esperança difusa entre os 12 jogadores (incluindo a torcida), principalmente Ralf e Paulinho, aliada à compactação do esquema tático, os palmeirenses sonham com um segundo raio no mesmo lugar, com a capacidade de manter um ferrolho contra o Coritiba e achar um gol em algum momento.
Palpites à mesa. De bar.
![]() |
Lula, Haddad e Maluf. A coerência não coube no enquadramento.(Epitácio Pessoa/AE) |
Se, há três meses, alguém me dissesse que eu lamentaria a ausência de Luan em um jogo, receberia como resposta alguma manifestação de ceticismo sarcástico. No entanto, a contusão sofrida no empate deste domingo, 17, diante do Vasco, faz com o que o falso ponta, falso meia, falso volante desfalque o Palmeiras na segunda partida da semifinal Copa do Brasil, contra o Grêmio. É notícia ruim para o Alviverde.
Só não é pior do que os ignóbeis dois pontos acumulados em cinco partidas do Brasileirão, incluindo três com mando de jogo. Mesmo sendo diante do time que lidera a competição de modo invicto, a retranca segue como único recurso. E ficam poucas esperanças de uma campanha com prumo mais animador.
Henrique voltou a atuar como volante, Mazinho fez gol novamente depois de ser levado a campo. E, de novo, nada de somar três pontos no Brasileiro. Vai ver andam faltando uns gols de Marcos Assunção...
Depois de o Palmeiras sair na frente na Arena Barueri aos 10 do segundo tempo, cedeu o empate aos 37, em cobrança de falta de Juninho. O toque de mão de Henrique que originou a falta foi questionável, já que não há sinal de intenção no gestual do zagueiro-volante. Mas como faltou futebol para vencer, isso é só um detalhe do jogo.
A zona do rebaixamento incomoda e preocupa. Espero que não dure a ponto de tirar o sono. Até porque estar na semifinal da Copa do Brasil garante nada.
Em um dia 17 de junho como hoje o Brasil defendia seu
primeiro título mundial de futebol, conquistado quatro anos antes na Suécia. A base titular daquela seleção
era praticamente a mesma de 1958, inicialmente, apenas com
duas mudanças: os zagueiros, Mauro e Zózimo,
no lugar de Bellini e Orlando. Nílton Santos, mesmo com 37 anos e já
atuando como zagueiro pelo Botafogo por conta da idade, foi escalado
como titular, barrando Rildo, do Santos, que fazia parte da primeira
lista de 41 convocados mas acabou cortado. Já Coutinho, que vinha
jogando no time de Aymoré Moreira, foi para a reserva e cedeu lugar
para Vavá no Mundial, pois o treinador privilegiou a experiência
dos campeões de 58.
Dos 22 atletas que
foram ao Chile, sete eram do Santos, cinco do Botafogo, três do
Palmeiras, três do Fluminense e dois do São Paulo. Ainda havia
Zózimo, do Bangu, e o jovem Jair da Costa, da Portuguesa. O grupo da
seleção no torneio contava com México, Tchecoslováquia e Espanha.
A estreia foi contra os mexicanos e o Brasil venceu por 2 a 0, mas
não jogou um futebol convincente. Pelé fez o cruzamento para
Zagallo marcar o primeiro gol da partida, que só surgiu aos 11 do
segundo tempo e o próprio Dez marcou o segundo, depois de driblar
dois adversários, aos 28.