Destaques

terça-feira, janeiro 20, 2009

O Futepoca deu primeiro - e deu melhor

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Antes que qualquer interpretação maliciosa que mentes sujas e mal intencionadas possam ter a partir do título desse post, recupero aqui a confirmação do "furo" de reportagem de Diego Sartorato para o Futepoca na última sexta-feira, adiantando com exclusividade a data da posse da vereadora Soninha Francine (PPS) como subprefeita da Lapa, em São Paulo - fato ocorrido ontem, segunda-feira, como registrou o portal G1:

A ex-vereadora e candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine assumiu na manhã desta segunda-feira (19) a Subprefeitura da Lapa (Zona Oeste), que administra uma das áreas mais extensas da cidade. Em um discurso breve, Soninha disse que vai focar o trabalho na questão da mobilidade, uma das questões recorrentes na sua campanha à prefeitura, melhorando as calçadas e áreas para circulação de pedestres e promovendo a inserção da bicicleta. (...)
A indicação de Soninha ao cargo fez parte de um acordo com o prefeito Gilberto Kassab (DEM), então candidato à reeleição, que garantiu o apoio do PPS, partido de Soninha, no segundo turno.


No post do Futepoca, Soninha já havia adiantado sua plataforma de gestão: "Vou dar atenção às calçadas, à acessibilidade, questões importantes". Mas o Sartorato fez melhor que os outros meios de comunicação, botando a mulher na parede e questionando a participação dela, que se considera "de esquerda", numa administração do famigerado DEM. A resposta foi curta, grossa e elucidativa: "Eu quero o poder". Assim, o Futepoca deu a notícia antes - e deu melhor. Por essas e outras (e muitas outras) que merecemos a indicação da própria Soninha, em 2008, para a disputa do prêmio The BOBs entre os 11 melhores blogues de língua portuguesa do planeta. Valeu, subprefeita!

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Reprovada em teste físico, Ana Paula Oliveira pode não atuar no Paulistão

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Nos preparativos para o Paulistão 2009, a notícia mais importante não são os quilinhos a mais de Ronaldo nem o clássico da Baixada Santista nem a preparação dos clubes.

Ana Paula Oliveira foi reprovada no teste físico para árbitros e auxiliares da Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF). Agora, ela tem até dia 30 de janeiro para uma espécie de "segunda chamada" aos reprovados e aos que não tentaram.

Ela descumpre assim a promessa feita há seis meses: Enquanto vocês ouvirem falar sobre Ana Paula no futebol, não terei mais problemas com testes físicos.

Aos 30 anos (ela sopra velinhas em maio), a assistente de arbitragem mais famosa do Brasil ganhou destaque em 2007, quando posou nua para a revista Playboy. Banida à época por erros na semi-final da Copa do Brasil daquele ano, Ana Paula voltou a atuar em março. Em julho, passou no teste da CBF, mas fez incursões no mundo da moda (e mais de uma vez), do carnaval, da política e de celebridades, estreando até tatuagem e buscando namorado pela internet.

Ao não passar, ela parece ter ficado chateada, porque não quis conversar com os jornalistas que foram ao local. Mas se o Ronaldo pode voltar à forma (de atleta), será que a mais comentada das bandeirinhas não consegue? Para atuar no campeonato paulista, tem que ser até o fim do mês.

Não valeu nada, mas goleada sempre anima

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Com atraso, comento o amistoso entre Corinthians e Estudiantes (Arg), ocorrido neste sábado no Pacaembu. Como até as pedras já sabem, o Timão goleou por 5 a 1, gols de Jorge Henrique (2), Souza, William e Otacílio Neto. O gol dos argentinos, que jogaram sem a estrela Verón, foi marcado por Carrasco.

Assistindo aos melhores momentos (o cretino aqui achou que o jogo não fosse ser transmitido...), dá pra ver que a zaga do time argentino facilitou a vida dos atacantes corintianos em várias situações. Mesmo assim, faz bem para a moral da dupla de ataque começar bem assim. Pelo que deu pra ver, Douglas foi muito bem, com bons passes. Elias também jogou bem e o meio de campo teve muita movimentação. Mesmo considerando todas as ressalvas que devem ser feitas a um amistoso, foi um bom começo. O time está melhor que o do ano passado, com mais experiência e melhores jogadores. Chega forte ao Paulista, especialmente se contarmos o menor interesse de São Paulo e Palmeiras, que estarão envolvidos com a Libertadores.

Misturas – Como destacou o Olavo, o amistoso foi tratado pelo Corinthians como festa, com apresentação dos jogadores e tudo mais. A estrela dessa parte da coisa, claro, foi Ronaldo. Chegou de uniforme, foi aplaudido e saiu para a cabine da Globo para comentar o jogo, em mais uma dessas confusões de papel sem sentido que a emissora deu de inventar – se bem que é bem melhor uma bobagem dessas num amistoso que num jogo de Libertadores... Como não vi nenhuma manchete dizendo o contrário, acho que o atacante conseguiu se sair sem nenhuma gafe e elogiou bastante o time.

Grana – Se não servisse para mais nada, o amistoso rendeu aos cofres do clube a bagatela de R$ 2 milhões, conseguidos por meio de patrocínios específicos para a partida (Ford, Vivo e Locaweb), direitos de transmissão para a TV, venda de anúncios no estádio e bilheteria. A informação é da diretoria do Corinthians.

Boataria – falando em patrocínios, o do Corinthians está demorando muito a ser anunciado. O São Paulo ficou com a mesma LG dos últimos anos por um valor que uns dizem ser o mesmo do ano passado (que me lembro de serem R$ 16 milhões) e outros que diminuiu um pouco, para R$ 15 milhões. O Palmeiras melhorou seu contrato, com os R$ 15 milhões da Samsung. Enquanto isso, no Parque São Jorge, uma verdadeira indústria de boatos se instalou. Já se falou em 20, 30 e até 40 milhões de reais para o patrocínio anual. As empresas são variadas: Emirates, Vivo, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Bauduco, TIM...

Realmente impressionante a capacidade do pessoal de inventar história. A diretoria tem grande participação nisso: Andrés Sanches parece gostar de alimentar notícias falsas para proteger as verdadeiras. Eu torço para que o pessoal dos R$ 40 milhões esteja certo, mas os valores dos rivais podem indicar que a coisa não vai ser tão fácil. Vamos ver como a história vai acabar.

Amistoso, uma experiência interessante

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Estive no Pacaembu ontem para assistir a Santos 2x1 Portuguesa Santista. Ir a amistoso é um negócio estranho. Diferente, no mínimo. Há a expectativa de ver o time em campo - ainda mais pelo contexto do jogo de ontem, o primeiro da temporada, para mostrar os novos atletas - mas, por outro lado, não dá pra negar que se trata de uma partida esvaziada. O time ganhou, e daí?


E daí que o ideal é encarar o jogo com o espírito que lhe é proposto por definição: um amistoso. Uma festa. Foi isso que o Santos proporcionou aos seus torcedores ontem. O Pacaembu estava num clima ótimo, com boa presença do torcedor santista e muitas famílias no campo. Os jogadores do Santos entraram em campo no estilo NBA, sendo anunciados um a um e saudados pela galera. Foi uma boa forma de apresentar o time aos torcedores. O Santos precisa se reconstruir após o sofrível 2008, e a partida foi talvez um bom primeiro passo para isso.

Foi a segunda vez que estive em um amistoso, pelas minhas contas. A primeira foi em 2003, quando o Santos enfrentou a seleção brasileira sub-23 na Vila Belmiro. Aquele jogo foi muito inusitado - o Peixe era a base daquele time canarinho, então vi os ídolos da época atuando do outro lado. Robinho - que marcou gol! -, Diego, Elano e Paulo Almeida (se não estou esquecendo ninguém) atuaram pela seleção e enfrentaram o Santos em plena Vila Belmiro. O placar daquele jogo foi 3x1 para a seleção, e o gol santista foi marcado pelo agora sumido Jaílson, uma promessa não-confirmada para a lateral-esquerda.

De olho na redonda - Velho Santos novo

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E o Santos estreou boa parte dos seus reforços na sua primeira partida da temporada, um amistoso ontem contra a Portuguesa Santista no Pacaembu. O repatriado lateral-esquerdo Leo e o atacante ex-LDU Bolaños ainda não deram o ar da graça, mas todo o resto pisou no gramado, já que o técnico Marcio Fernandes preferiu adotar o estilo “jogo-treino”, colocando o time reserva para atuar na segunda etapa.


Com a equipe titular na primeira metade do jogo e as estreias de Roni, Madson, Luisinho e Lucio Flavio, quem brilhou foi o mesmo protagonista do ano passado. Kléber Pereira fez os dois gols da equipe, decidindo como se acostumou a fazer desde o segundo semestre de 2007. E perdeu chances. Como sempre também. Se o 2 a1 não é um resultado espetacular, é possível vislumbrar alguma coisa com o times mais entrosado e com um plantel melhor do que o de 2008.

Santistas da capital - Mesmo contra um adversário inexpressivo e que só fazia sentido para o santista da Baixada, os torcedores da capital de novo mostraram sua força diante da diretoria peixeira, que promete trazer o time para São Paulo novamente contra o Botafogo, em partida válida pelo Paulistão. O público foi de 14.330 pagantes, superando o do Corinthians, que no dia anterior superou o Estudiantes por 5 a 1 diante de 13.956 pessoas. Considerando-se o público total, foram 20.230 torcedores. Se o “místico” presidente Marcelo Teixeira deixar a superstição de lado, sempre encontrará casa cheia na capital.

Ritmo de festa - no amistoso contra o time argentino, a torcida corintiana aproveitou para lançar seu novo "hit", uma versão peculiar da famigerada Ritmo de Festa, canção que embalou (ainda embala?) as tiazinhas e moçoilas do auditório do programa Silvio Santos. Confira aqui .

Jogos-treino - ontem, dois jogos-treino. O São Paulo empatou com o São Bernardo por 1 a 1 e o Palmeiras perdeu para o União São João por 1 a 0, com direito à defesa de pênalti do goleiro Bruno. Ele deverá ser o titular do Verdão nas duas primeiras rodadas do Paulista. Já o adversário do Palestra na primeira rodada, o Santo André do técnico vice-campeão paulista Sérgio Guedes e de Marcelinho Carioca, venceu no sábado jogo-treino contra o Rio Branco-MG. Os grandes podem ter vida dura nesse início de Paulistão.

Belluzzo, sem citação - No caderno de Fim de Semana do jornal Valor , o jornalista Paulo Totti entrevista o economista e candidato a presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Belluzzo. A certa altura, o repórter pergunta: “Você já andou comparando Luxemburgo ao presidente Lula. Ambos são gênios.” Quem pesquisar na internet vai ver que Belluzzo fez tal comparação aqui, em entrevista ao Futepoca. Mas não é hábito citar fontes no jornalismo brasileiro... E a coisa andou, tanto que no JT saiu uma nota fazendo referência à entrevista ao Valor. Sem mencionar o nome do jornal concorrente, óbvio.

Kaká se casou na igreja cujo teto desabou

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Os paulistanos acompanharam neste domingo, 18, mais uma tragédia da qual, invariavelmente, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o governador e ex-prefeito José Serra (PSDB) serão completamente poupados pela mídia e isentos da mais remota responsabilidade, como ocorreu, há exatos dois anos, no Buraco do Metrô. Ontem, no bairro Cambuci, o teto do enorme templo da Igreja Renascer desabou (foto acima, da Agência Estado), matando 9 mulheres e ferindo outras 90 pessoas (há um rapaz correndo risco de morte). Do jeito que a imprensa é, não duvido se, além de ignorar pefelistas e tucanos, ainda acharem um jeito de noticiar que a falta de vistoria e de fiscalização foi culpa da gestão Marta Suplicy (PT) - e ressuscitarem o mitológico "mensalão", insinuando que os pastores da Renascer teriam colaborado com o suposto Caixa 2 da campanha eleitoral petista. Não duvido mesmo.

Aliás, os prósperos pastores dessa igreja andaram tendo problemas com a polícia recentemente, mas parece que a imprensinha não está muito disposta, na cobertura da tragédia, a recuperar de maneira um pouco mais incisiva esses episódios nebulosos. Outro fato curioso, dessa vez relacionando o post com futebol, é que o garoto-propaganda da Renascer, o milanista Kaká, se casou com sua esposa Caroline justamente nesse templo que desabou, em dezembro de 2005. Além do casal, correram risco de morte personalidades como o atacante Ronaldo Gordo, o meia-atacante Júlio Baptista, o goleiro Dida, o lateral Cafu e o então técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira. Para quem não se lembra, Kaká doou seu troféu de melhor jogador da Fifa de 2007 para a Renascer, que ficou em exposição justamente no templo do Cambuci. Na ocasião, o jogador disse que os pastores presos eram "boas pessoas". Que explique isso, agora, para as famílias das vítimas do teto desabado.

domingo, janeiro 18, 2009

Boa causa para alavancar a orgia

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Tomando umas e outras com a Lílian, velha amiga de minha mãe que mora em Brasília, entre fofocas políticas e piadas improvisadas (só não falamos de futebol), ela contou um caso que prova como as boas ideias lançadas num filme podem se tornar uma tecnologia social com um verdadeiro e concreto impacto na sociedade. Claro que o propósito edificante não é necessariamente uma qualidade num filme, em geral é um defeito. Mas este caso é distinto.

Ela me contou, e eu confirmei nesta nota da Gazeta.web (texto da Agência Folha), que dez prostitutas paraibanas decidiram doar uma noite de seu trabalho para resgatar uma dívida da Associação das Profissionais do Sexo da Paraíba (Apros-PB).

Diz a nota que a "Apros-PB, criada em 2001, tinha como renda a venda de preservativos. Segundo Luza (presidente da associação), em julho o grupo ficou sem recursos do Ministério da Saúde, que financiava vale-transporte para as visitas. Sem dinheiro para as passagens, caiu a venda de preservativos".

A metodologia para amplificar o potencial de arrecadação pelo volume de trabalho é que remete diretamente a um excelente filme de Karim Aïnouz, O céu de Suely (veja aqui o blog oficial), que fez bonito na temporada de 2007. Como a personagem Hermila (interpretada por Hermila Guedes e que assume o nome de guerra Suely), as prostitutas fizeram uma rifa a R$ 5 valendo uma noite de orgia sexual que normalmente, contando o motel, custaria por volta de R$ 600. O vencedor poderá escolher entre dez profissionais que fazem ponto em João Pessoa e doarão todo o recurso à instituição.


No filme, Hermila nem prostituta é. Ela se prostitui por uma noite para levantar uma grana e dar aquela zerada na vida, para recomeçar. Cearense, ela foi tentar a vida em São Paulo junto com o namorado, que acaba a abandonando com um filho pequeno. Ela então volta a Iguatu, no sertão de seu estado, vive essas peripécias, deixa o filho com a ex-sogra, e põe de novo o pé na estrada.

Na vida real, a arrecadação esperada pela Apros-PB é de R$ 5 mil (quer dizer, mil manguaças esperançosos), o que vai dar pra pagar a dívida de R$ 3 mil, cobrir custos e ainda fazer um caixa pra tocar a Associação.

A ideia toda é interessante: oferecer um serviço ultradiferenciado por um preço bastante acessível, mas com o alto risco que faz parte das operações de alto retorno no mundo capitalista. Os potenciais clientes não se importam em gastar as cinco pilas e perder, contando com a possibilidade de ganhar uma noite de sonhos. E o resultado é que, em vez de exploração de mulheres que muitas vezes não têm outra opção de inserção no mundo do trabalho, elas sacam as regras do jogo e alavancam os ganhos com um baixíssimo investimento. É realmente um empreendimento louvável, digno de divulgação num programa tipo "Pequenas empresas, grandes negócios".

Se o Faustão faz isso com um carro, uma casa, por que elas não podem fazer isso com uma noite de sexo?

Karim imaginaria que sua ideia ia pegar?

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Soninha assume subprefeitura na segunda-feira

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DIEGO SARTORATO*

Num bate-papo exclusivo, a vereadora de São Paulo Soninha Francine (PPS) fala sobre o Futepoca e a iminência de assumir a Subprefeitura da Lapa:

FUTEPOCA - Soninha, vimos que foi você quem fez a indicação do Futepoca ao prêmio The Bob's. Você é leitora do blogue?
Soninha - Sim, e sou leitora desde bem antes do The Bob's, leio desde que começou. Como a vida é muito corrida, não consigo ler tudo o que gostaria, mas estou sempre dando uma espiada. Eu conhecia um dos rapazes que participava no começo, acho que era Eduardo (provavelmente, o colaborador Eduardo Maretti). Não me lembro.

FUTEPOCA - E você gosta do blogue?
Soninha - Gosto, gosto bastante. O pessoal lá é de esquerda, né?

FUTEPOCA - Falando em esquerda, você deve assumir em breve a Subprefeitura da Lapa, por indicação do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Já está tudo certo?
Soninha - Sim, estive visitando o prédio e conversando com o pessoal. Tudo indica que segunda-feira (19 de janeiro) tomo posse, a não ser que aconteça um puta imprevisto, mas não acredito nisso (risos).

FUTEPOCA - E como fica isso, de você, identificada com a esquerda, assumir uma subprefeitura em um governo do DEM, ex-PFL? Você tem sido criticada por isso.
Soninha - O DEM tem uma posição política da qual eu discordo. No segundo turno, não fiz campanha para o Kassab porque não me senti confortável em fazer campanha pelo candidato do DEM, embora ainda aprove a decisão do meu partido de permanecer na oposição ao PT. Mas a gestão pública não é uma gestão partidária. Uma enfermeira de hospital público filiada ao P-Sol teria que se demitir porque o prefeito da cidade é do PSDB? Claro que não. Eu quero o poder. O poder de fazer o possível. Por isso aceitei esse cargo executivo, e o pessoal de esquerda lá do bairro ficou super feliz com a minha nomeação, porque eu vou dar atenção às calçadas, à acessibilidade, questões importantes. Imagina se o nomeado fosse um linha dura...


*Diego Sartorato é jornalista, corintiano, comunista, pró-palestinos, apreciador de 'vodka' Zvonka e colaborador bissexto do Futepoca.

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Best Blogs Brazil - último dia pra votar

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Acidente com Brasil de Pelotas: três mortos

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Um acidente na noite passada com o ônibus que levava os jogadores do Brasil de Pelotas de volta para a cidade, depois de ter disputado amistoso contra o Santa Cruz, de Vale do Sol (RS), provocou pelo menos tês mortes.

Os corpos do centroavante Cláudio Milar (foto, à direita, junto com o goleiro Danrlei), do treinador de goleiros Giovani Guimarães e do zagueiro Régis Gouveia serão velados hoje no gramado do Estádio Bento Freitas, em Pelotas. 

Segundo informações do ClicRBS, Por volta das 23h30min, o ônibus que levava o time de volta a Pelotas tombou e caiu em um barranco de cerca de 40 metros a 50 metros, o equivalente a um prédio de 15 andares. O acidente ocorreu no anel de acesso à BR-392, quando ela se encontra com uma rodovia estadual, a RST 471. 

O conhecido goleiro Danrlei, ex-Grêmio e Atlético-MG, foi um dos outros 23 feridos, mas não sofreu nada grave.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Manguaças no Cinema: Doc Holliday, o amigo tuberculoso de Wyatt Earp

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Aproveitei as horas de ressaca entre as bebedeiras do final de ano para rever alguns filmes de que gosto muito. Tem clássicos, filmes mais ou menos que eu curto e outros trens mais variados. Neles, percebi um ponto em comum: sempre tem pelo menos um personagem manguaça na trama. Assim, decidi falar de alguns aqui.

O escolhido para iniciar a série foi Doc Holliday, do filme Tombstone – A Vingança está Chegando (aqui tem um link em português da Wikipedia), versão de 93 para uma das muitas histórias contadas e recontadas a respeito do xerife Wyatt Earp, lenda do velho oeste estadunidense. Aqui, o homem da lei é interpretado por Kurt Russel, em papel que também foi de Kevin Costner, Burt Lancaster, James Garner, Randolph Scott, Henry Fonda e outros (há filmes sobre Earp desde 1934). Talvez seja a única interpretação próxima de convincente na carreira do ator, além, é claro, do policial Gabe Cash, do inigualável Tango & Cash (Tango era Silvester Stalone, outro gênio da interpretação).

Doc Holliday foi jogador profissional e temido como um dos pistoleiros mais rápidos da época. Val Kilmer encarna o pistoleiro (que já foi vivido por Kirk Douglas e Victor Mature), numa interpretação que me fez achar que ele viria a ser um grande ator. Holliday, segundo a Wikipedia, era dentista de formação, mas, por algum motivo, começou a perder muitos clientes após contrair tuberculose. Percebeu que poderia ganhar mais dinheiro como jogador de cartas do que exercendo sua profissão. Como decorrência da convivência em bares e congêneres numa época em que o revólver era tido por muitos como saída digna para a resolução de conflitos, passou a pistoleiro. Homem culto, faz citações em latim durante discussões em saloons. O álcool que consome em grande quantidade serve para controlar a tosse constante causada pela tuberculose (claro que o cigarro que sempre tem consigo não ajuda nesse objetivo).

A história do filme é sobre a chegada dos irmãos Earp (Wyatt, Virgil e Morgan) e suas famílias à cidade de Tombstone, onde encontram Doc. O irmão famoso está procurando se afastar da vida de xerife e se tornar um pacato dono de bar. A cidade é dominada, com a conivência do xerife, por um bando conhecido como os Cowboys, liderados por "Curly Bill" Brocius e pelo violento pistoleiro Johny Ringo. em pouco tempo - e contra a vontade de Wyatt - Virgil Earp, o irmão mais velho, decide se tornar xerife e entra em choque com os Cowboys, causando o episódio da Troca de Tiros no Curral O.K. que descobri ser considerada o mais famoso episódio do tipo do velho oeste.

Mais tarde, a disputa entre os homens da lei e o bando leva à morte de Morgan Earp, o caçula. Esse é o início de outro epísódio famoso, a Vingança dos Earp, em que um pequeno grupo liderado por Wyatt Earp e Doc Holliday ataca os Cowboys, muito mais numerosos. Holliday, com a tuberculose cada vez mais avançada, segue Wyatt Earp nessa caçada quase suicida. Em certo momento, um outro participante da cruzada pergunta a Hollyday porque ele decidiu participar. Com o rosto suado e pálido por conta da doença, ele responde seco: “Wyatt Earp é meu amigo”. O outro, espantado, retruca: “Bom, eu tenho muitos amigos…”. “Eu não”, finaliza o pistoleiro manguaça. Grande personagem em um bom bangue-bangue moderno.


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Tomar las (bebidas?) de Villadiego

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Recentemente, o colega de trabalho Jesus Carlos (não é aquele) contou pra gente sobre Villadiego (à direita), município feudal da província espanhola de Burgos, comunidade autônoma de Castela e Leão, onde vivem seus pais. A população não chega a 2 mil habitantes e, segundo Jesus, vem baixando sistematicamente. O local ficou famoso por inspirar o dito popular "Tomar las de Villadiego", ou "Tomar as de Villadiego", que significa fugir, sair em disparada por algum imprevisto ou perigo. A expressão aparece em várias obras célebres da literatura espanhola, inclusive em "Dom Quixote de La Mancha", de Miguel de Cervantes, publicado em 1605.

No capítulo 21 da 1ª parte da obra, Quixote diz que o barbeiro, depois de ser derrubado de seu asno, "pôs os pés em polvorosa e pegou as de Villadiego" ("puso los pies en polvorosa y cogió las de Villadiego"). Cervantes (à esquerda) voltaria ao dito em "La gran Sultana", de 1615, quando Madrigal diz: "Porei os pés em polvorosa e tomarei as calças de Villadiego" ("Pondré pies en polvorosa y tomaré las calzas de Villadiego"). Essa versão mais completa, com referência às calças, ajuda a explicar a origem do dito. Porque "tomar as de Villadiego" poderia significar qualquer coisa: tomar as estradas de Villadiego, as portas, as malas, as cavalarias etc.

Mas a história mostra que o sentido correto é "tomar as calças", mesmo. No século 13, o rei Fernando III, o "Santo" (à direita), deu privilégios aos judeus de Villadiego, proibindo que fossem presos. Isso porque, na Idade Média, eles sofriam muitas perseguições na Espanha de catolicismo fervoroso, por trabalharem com usura. Só que, para obter o salvo-conduto e se refugiar em Villadiego, cada judeu era obrigado a levar um distintivo especial, para mostrar que estava sob a proteção do rei. E esse distintivo era justamente uma calça amarela. Por isso, quando alguém precisava fugir, dizia-se que tinha que "tomar as (calças) de Villadiego".

A primeira referência a esse dito popular apareceu em "Celestina", de Fernando de Rojas (à esquerda), em 1499. No segundo ato, Sempronio diz a Parmeno: "Lembre-se de, na primeira voz que ouvir, tomar as calças de Villadiego" ("Apercíbete a la primera voz que oyeres a tomar las calzas de Villadiego"). Também Juan Ruiz de Alarcón, em sua comédia "Los pechos privilegiados" (1628), escreveu: "Culpa um bravo bigodudo/ Rosto amargo e ombro torto/ Que, pegando a (espada) de Juanes/ Toma as de Villadiego" ("Culpa a un bravo bigotudo/ Rostriamargo y hombrituerto/ Que en sacando la de Juanes/ Toma las de Villadiego").

Porém, Jesus Carlos deu a entender que "tomar las de Villadiego" pode ter a ver também com "tomar as bebidas" de lá. Duas das especialidades locais são misturas que as pessoas tomavam em tempos de neve e muito frio, para poderem encarar o trabalho na lavoura. Uma dessas misturas se chama "chico y chica" ("menino e menina") e consiste em um copo com partes iguais de bagaceira, uma espécie de cachaça de uva, e vinho doce – o popular Moscatel. Já o chamado "sol y sombra" ("sol e sombra") é uma mistura muito forte de conhaque com anisete (à direita). Receitas medievais que me inspiram a, um dia, também “tomar las de Villadiego”. Ainda chego lá!

Tipos de cerveja 26 - As American Macro Lager

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Leves, claras, gaseificadas e aguadas, as lagers estadunidenses de alto consumo surgiram junto com as grandes empresas cervejeiras, logo após o fim da Lei Seca, em 1933. "Elas não são muito amargas, têm médio/ baixo teor de álcool, pouco sabor e aroma", adverte Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "Aqui, o mais importante é a produção em grande massa, cortando-se em cereais nobres como a cevada, malte e lúpulo e abusando-se do milho e do arroz. Pelo menos o produto final é barato, apesar da qualidade deixar muito a desejar", acrescenta. Como exemplos, Aquino cita a Miller High Life, a Pabst Blue Ribbon e a Molson Canadian Lager (foto).

quarta-feira, janeiro 14, 2009

"Você é mulher, Marta!", biografia da melhor jogadora do mundo

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Pelo terceiro ano consecutivo, a brasileira Marta foi escolhida como a melhor do mundo pela Fifa. Apesar da medalha de prata em Pequim e das críticas, a alagoana mandou avisar que continua a ser a melhor. A ex-jogadora do sueco Djurgården/Älvsjö, a caminho do Los Angeles Sol igualou o feito da alemã Birgit Prinz, a segunda melhor do mundo em 2008.

Essa foi a oportunidade para publicar a resenha do livro Você é mulher, Marta! (All Print Editora) do jornalista argentino radicado no Brasil Diego Graciano. Ele foi a Dois Riachos, a 189 quilômetros de Maceió, onde nasceu a atleta, para conhecer a família e os conhecidos da cidade. Incluiu ainda colegas de seleção brasileira e do Vasco.

Ele conta como a moça sofria para poder jogar entre os homens, o que significava correr para não apanhar do irmão mais velho. A filha de uma empregada doméstica com um barbeiro. Dona Tereza, a mãe, é quem dá o nome do livro. "Um dia, [Marta] me pediu um real pra comprar uma bola. Eu disse: 'você é mulher, Marta!'" A menina tinha cinco anos. Aos sete, ia ao campinho.

Na educação física da escola, jogava como goleira. Mas isso era no handebol, porque quando o professor Tota liberava dez minutos finais para o futebol, tudo mudava e a perna esquerda de Marta fazia o resto.

Apesar de ter histórias valiosas, a obra peca na edição, intercalando trechos de depoimentos brutos sem amarração. Enfraquece também ao não conseguir fazer a questão feminina voltar com força em outras partes do livro. Mesmo ao mostrá-la como uma pessoa solitária nas concentrações da seleção ou na Suécia.

Ainda assim, é possível conhecer alguns detalhes sobre a realidade do futebol na Suécia, onde algumas jogadoras do time de Marta não eram profissionais até 2006. E alguns personagens que permitiram que a menina de Dois Riachos fosse por três vezes eleita melhor do mundo. Aos 22 anos.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Australianos querem multar uniformes "impróprios" de tenistas

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Baixou a TFP nos australianos: a organização do Aberto da Austrália de tênis avisou que vai “checar, cuidadosamente, o uniforme das moças antes delas entrarem em quadra”, informa o colunista do IG Paulo Cleto. E quem jogar com um uniforme considerado impróprio leva multa de até US$ 2 mil.


“Em tempo, não sei informar quem vai checar e se estão abertas inscrições para tal”, conta o blogueiro. Ele informa ainda que “a gota d’água, segundo Wayne McKewen, árbitro do torneio, foi o conjuntinho, em especial a blusa transparente, da francesinha Alize Cornet em Perth, na Hopman’s Cup” (foto ao lado).
Ainda segundo o blog, a ameaça “teve o endosso de Margareth Court, uma das maiores tenistas da história”, e hoje pastora. Segundo ela, tenista não precisa desses artifícios e que jogadoras sem soutien e vestindo blusas transparentes “podem ter seus jogos afetados”.

Se a moda reacionária pega, como serão as competições de volêi de praia, surf e outros esportes em que a Austrália tem tanta tradição?

Tamsin Barnett e Natalie Cook também serão patrulhadas?

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Fora da lista, Dunga

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A Federação Internacional de Futebol, História e Estatística (IFFHS) soltou mais uma daquelas listas que só servem para preencher espeço da mídia esportiva nessa época sem bola e com poucas notícias.


É a dos melhores técnicos de seleções do mundo, elaborada sei lá com que critérios. O que importa para mim é que nela Dunga figura em nono. Há duas formas de ver a coisa. Pela importância da selação brasileira é absurdo nosso técnico, qualquer que seja ele, figurar numa posição tão ruim.

Por outro lado, considerando as qualidades do referido técnico, até que a posição está boa demais. Felipão, por exemplo, fica em 12º ainda que tenha sido comandante da seleção de Portugal.

Notaram que foi apenas mais uma forma de relançar a campanha "Fora, Dunga!"?. Pois ano começou, então lá vai: Fora até da lista da IFFHS, Dunga!

Segue a relação completa:

Treinador Seleção
1. Luis Aragonés/Espanha
2. Guus Hiddink/Rússia
3. Fatih Terim/Turquia
4. Sergio Batista/Argentina / Olímpica
5. Joachim Löw/Alemanha
6. Hassan Shehata/Egito
7. Fabio Capello/Inglaterra
8. Gerardo Martino/Paraguai
9. DUNGA/BRASIL
10. Marcello Lippi/Itália
11. Slaven Bilic/Croácia
12. LUIZ FELIPE SCOLARI/PORTUGAL

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Ghigghia tirou duas vezes o título de 50 do Brasil

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Pesquisando para fazer o post em homenagem à morte de Friaça, descobri uma informação que, com certeza, poucos aficcionados por futebol conhecem. A campanha do Brasil na Copa de 1950 foi tão espetacular (até a decisão, 5 jogos, 4 vitórias, 1 empate, 21 gols pró e só 4 contra), com goleadas de 7 a 1 sobre a Suécia e 6 a 1 sobre a Espanha, que todos sabem que o time só precisava de um empate com o Uruguai para ficar com o título. Mas um fato esquecido - e absolutamente fantástico - é que o trágico jogo de 16 de julho, o "Maracanazo" que nos tirou o título, poderia nem ter sido disputado.

Nossa seleção poderia ter levantado o troféu no dia 13, quando ensacolou os espanhóis com a torcida cantando "Touradas de Madri", do compositor João de Barro, no Maracanã. Para isso, bastava que Suécia e Uruguai empatassem no Pacaembu, em São Paulo. A partida, que foi disputada simultaneamente à do Rio, ficou em 2 a 2 até os 40 minutos do segundo tempo. Mais 5 minutinhos e o Brasil seria campeão antecipado. Mas eis que, nesse momento, o camisa 7 Alcides Ghigghia disparou na lateral direita, invadiu a área e fez 3 a 2, levando o Uruguai à final.

E o mais curioso é que seu gol foi praticamente idêntico ao que faria na decisão, aos 34 minutos da etapa final (fotos acima), selando a vitória de nossos adversários. Dizem que, naquele momento, o idealizador da Copa do Mundo, Jules Rimet, já havia saído de seu camarote, no Maracanã, para atravessar o túnel no subsolo a tempo de entregar a taça para os brasileiros assim que o juiz desse o apito final. Quando partiu, o clima era de festa, com fogos e gritos, pois o placar de 1 a 1 nos garantia o título. Só que, ao subir para o gramado, Rimet não entendeu nada: os uruguaios pulavam e 200 mil brasileiros observavam em silêncio. Ele não viu o gol de Ghigghia.

Pois esse episódio esquecido, de que o Brasil já poderia ter sido campeão contra a Espanha, evitando a partida contra o Uruguai, reforça a devida importância do camisa 7 naquela conquista. Por muito tempo, o falecido capitão Obdulio Varela (à direita, levantando Ghigghia após a vitória) foi apontado como principal figura da decisão, pois teria empurrado sua seleção à virada com berros e pressão nos companheiros. Mas os gols decisivos contra a Suécia e Brasil apontam mesmo Ghigghia como o grande herói uruguaio. O ex-jogador tem hoje 82 anos e vive em Montevidéu. Em 2006, o governo de seu país lançou um selo comemorativo com seu rosto e a frase "Ghigghia nos hizo llorar" ("Ghigghia nos fez chorar"). É, os brasileiros também choraram...

Naquele mesmo ano, o uruguaio recebeu o prêmio "Golden Foot", um molde de ouro de seu pé direito, em cerimônia celebrada em Monte Carlo, na França. Para construir uma casa para sua atual esposa, que tem 35 anos, Ghiggia leiloou esse troféu em julho do ano passado. Quem arrematou foi o Banco de la República Oriental del Uruguay, único participante do leilão, por cerca de 510 mil pesos (R$ 41 mil). "Por sorte não tenho apertos econômicos, mas ter um troféu tão valioso em minha casa é perigoso e quero deixar algo para a minha esposa, que é muito jovem", afirmou Ghiggia, na ocasião. De fato, um craque dentro e fora do campo.


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Do momento de glória ao pó do esquecimento

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Ele quase foi nosso primeiro grande herói no futebol. Naquele domingo fatídico, 16 de julho de 1950, o Brasil só precisava de um empate contra o Uruguai, no Maracanã, para conquistar sua primeira Copa do Mundo. Mas ele, Friaça, tratou de encurtar o caminho ao título marcando um gol logo aos 2 minutos do segundo tempo (foto acima), para delírio das 174 mil pessoas no estádio (ou 200 mil, extra-oficialmente). Naquele instante, Albino Friaça Cardoso, 25 anos, poderia ter entrado para a célebre galeria dos artilheiros decisivos em mundiais, como Pelé oito anos depois, na Suécia.

Poderia, mas, no segundo tempo, os uruguaios Schiaffino e Ghiggia viraram o placar, levantaram a Jules Rimet e determinaram a maior tragédia do nosso futebol até os dias de hoje, que ficou conhecida como "Maracanazo". Com isso, o gol redentor de Friaça caiu no esquecimento - e sua carreira, como a da maioria dos jogadores daquele azarado elenco, entrou em declínio. Ontem, Friaça morreu aos 84 anos no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna (RJ).

Além de vestir a camisa do Brasil, o ponta-direita foi jogador do Vasco, clube onde surgiu e se destacou (no chamado "Expresso da Vitória", papa-títulos da década de 1940). Depois, esteve por empréstimo no São Paulo de Leônidas da Silva, onde foi campeão paulista e artilheiro em 1949. Voltou ao Vasco, disputou a Copa e ainda jogou na Ponte Preta e no Guarani, antes de se aposentar, em 1958. Curiosamente, no ano em que o Brasil finalmente venceu uma Copa.

Segundo a Wikipedia, o ex-atacante foi dono de uma loja de materias de construção, posteriormente administrada pelos seus filhos. Dizem que Friaça sempre foi um homem alegre, mas ficou debilitado a partir da morte de um dos filhos em acidente de asa delta, na metade dos anos 1990. Depois disso, passou a abusar do cigarro e da bebida, que prejudicaram sua saúde.

Agasalho que Friaça usou durante a Copa de 1950

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segunda-feira, janeiro 12, 2009

Imprensa bem que merece ser tratada a sapatadas

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Depois de condenar o método sapatístico, o companheiro presidente Lula finalmente capitulou e até ensaiou atirar um pisante na cabeça dos colegas da imprensinha, hoje, durante a abertura da 36ª Couromoda no Anhembi, em São Paulo (munição não faltava). Curiosa foi a alegria do governador José Serra - cujo mau gênio nos leva a crer que tenha vontade de jogar sapato até na própria mãe. Ah, a foto é de Jefferson Bernardes, da Agência Estado.