Destaques

Mostrando postagens com marcador Polícia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Polícia. Mostrar todas as postagens

terça-feira, outubro 06, 2009

Delegado coloca foto em rótulo de cachaça e é afastado do cargo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Mais um caso de perseguição aos manguaças aconteceu em São Paulo. O delegado Carlos Alberto Delaye, titular do 92º Distrito Policial, no Parque Santo Antônio, zona sul da cidade, foi afastado por ter colocado sua foto e o número da delegacia em garrafas de cachaça. A notícia é do jornal Agora SP.

Na imagem, o delegado aparece vestido à moda dos cowboys. Segundo ele, a foto foi tirada em visita à Festa do Peão de Barretos (SP). As garrafas trazem ainda a inscrição “Aqui o sistema é bruto”, slogan adotado por Delaye.

O delegado foi afastado por tempo determinado pela corregedoria da Polícia Civil, que irá apurar se houve infração disciplinar pelo uso do número da delegacia na garrafa de canjibrina. O delegado se defende dizendo que “não era pra vender”. “Foi um amigo meu que fez essa homenagem. Era apenas para distribuir para os amigos”, disse ao G1.

O Futepoca se solidariza com o nobre delegado na perseguição sofrida e faz votos de que o me ajude a “desbrutalizar” o sistema policial, nos moldes do método manguaça de solução de conflitos utilizado pelo presidente estadunidense Barack Obama.

quinta-feira, setembro 10, 2009

"Mandei parar o helicóptero pra mandar o Josué, via satélite", revela "técnico" do São Paulo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O vídeo é antigo, ainda dos tempos em que o hoje alviverde Muricy treinava o hexacampeão brasileiro. Mas a convicção do rapaz pernambucano ao garantir para o repórter, em plena delegacia, de que ele era o verdadeiro técnico do São Paulo, impressiona. E nem tava bêbado. Desconfio que tenha sido esse o motivo do delírio. Confiram com os próprios olhos:

quarta-feira, agosto 05, 2009

Em Assis, desemprego é motivo de cadeia

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Fico com medo de dar divulgação a esse tipo de coisa, para não dar idéia pra bandido, mas aí vai. Uma notinha no Estadão de hoje dá conta de uma nova “política social” aplicada em Assis, no interior paulista.

A polícia da cidade decidiu utilizar-se do crime de vadiagem, previsto no artigo 59 da Lei de Contravenções Penais. A lei prevê pena de 15 dias a três meses de prisão para o ato de “entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover a própria subsistência mediante ocupação ilícita”.

Em 30 dias, 51 pessoas já foram fichadas pela polícia de Assis e estão sendo monitoradas pela prefeitura – comandada por Ézio Spera, do DEM (espero que o Kassab não ande conversando com ele). Elas têm 30 dias para conseguir emprego ou poderão ser presas. Simples, não?

Se fizessem a mesma coisa no país todo, 15,6 milhões de pessoas ou 8,1% da população deveriam estar sob monitoria, segundo a taxa de desemprego do IBGE de julho.

quinta-feira, junho 18, 2009

Melhor nem pedir explicacao...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ainda me acostumando com a rigidez burocratica da Irlanda, recordei esses dias, com amigos, alguns absurdos do servico publico brasileiro. Claro que nao e o caso de detonar, dizer que tudo o que e publico na terrinha nao presta, como um seriado da TV Globo tentou fazer um tempo atras, mostrando uma reparticao onde todos faziam questao de nao trabalhar. Mas e inegavel que muita coisa funciona mal e, as vezes, beira as raias do surreal. Me lembrei, por exemplo, do amigo jornalista Joao Paulo, que uma vez foi ao Rio de Janeiro fazer uma reportagem e abordou um policial civil para pedir informacoes. Enquanto ele falava, o guarda, brincanco com um palito de dente na boca e ostentando correntes de ouro e prata no pescoco, observava alguma coisa. De repente, gritou para um rapaz que passava pela outra calcada: "- Ae, vasshhhcainooo, si fudeu, hein!!!". O Joao desistiu da reportagem.

Outro colega, o Artur, que tambem esta aqui em Dublin, conta outra historia estapafurdia. Ele foi tirar um novo passaporte em Juiz de Fora, Minas Gerais, e antes checou o horario de funcionamento do servico: das 9h as 17h. Munido de seus documentos, chegou ao local as 14h. "- Olha, nao vai ser possivel. A gente so faz isso pela manha", observou a atendente. Sem conseguir uma explicacao convincente, ele se resignou e disse que voltaria na manha seguinte. No que a mulher atalhou: "Ah, mas amanha a gente so trabalha a tarde". Artur desistiu de entender. Mas a minha historia e ainda mais inacreditavel.

Em Sobral, no Ceara, me dirigi a uma especie de saude que funcionava como unico local para tirar uma nova carteira de identidade. E o servico funcionava das 7 as 7h30 da manha - tambem nem quis tentar entender. La chegando, um velhinho me informou: "Ah, hoje nao tem. O rapaz nao vai vir". Perguntei, entao, quando seria possivel. "Meu filho, acho que so daqui uns dois meses". Perplexo, perguntei por que raio de motivo. "O rapaz teve que fazer uma operacao, vai ficar de licenca", explicou, candidamente, o velho. E acrescentou, sem a menor necessidade: "Ele operou da hemorroida. E aproveitou pra operar tambem da fimose". Nisso, outra pessoa que passava por ali arrematou: "Eita! Esse ai ta lascado! Nao entra e nao sai nem pela frente e nem por tras!". Nem preciso dizer que nunca mais voltei la...

quarta-feira, junho 10, 2009

Estudantes publicam vídeos e fotos sobre presença da PM

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Estudantes e professores divulgam em sites como o YouTube, Picasa e Flickr relatos, fotografias e vídeos da intervenção da Tropa de Choque no campus da zona oeste de São Paulo (SP) da Universidade de São Paulo (USP). O uso de bombas de gás lacrimogêneo e de granadas de borracha é documentada.

O material não mostra muito confronto e mais explosões e a polícia avançando pelo campus. Um dos destaques são restos de granadas de borracha encontrados no campus.

Foto: Daniela Alarcon/Picasa


Mais fotos
Galeria mostra restos de granadas de borracha - Picasa
Imagens do início da ação, estudantes acuados (parte 1) - CMI
Imagens do início da ação, estudantes acuados (parte 2) - CMI

Vídeos
Diversos vídeos amadores e editados foram publicados. Aí vão alguns:

PM no prédio da História



Imagens da intervenção



PM atira contra estudantes


Blogues
Mas o mais divertido é o embate travado no Twitter. Um monte de gente condena a presença da Polícia Militar no campus, a truculência de sua ação. Outro tanto, chama os estudantes de vagabundos, e sobram "vai trabalhar". A turma criou um Twitter da greve.

Foi por ali que acessei o professor Hariovaldo, com seu "foco guerrilheiro na usp". Felizmente o sarcasmo impera.

A manifestação programada para esta quarta-feira foi transferida para terça-feira, 16.

A desproporção da ação policial vai ficando cada vez mais clara. E os "baderneiros" que alguns locutores de rádio viram na USP parecem não ter existido.

sexta-feira, maio 08, 2009

Pé redondo na cozinha - Um escriba da pesada

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

MARCOS XINEF*

Parece mesmo que os grandes homens bebem muito. Este da história, por exemplo, tomou 18 doses de cachaças diferentes no dia em que o conheci, em meu bar. Além de ser um lutador incansavel e de um coração enorme, ele é um escrivão de policia. Bebe muito e tem como regra de vida o amor ao próximo e principalmente à sua família. O cara é de tal emoção e sinceridade que é o unico policial que já vi chorar em um dia no qual ocorreu uma tragédia com colegas seus na policia - mas não pelo fato de que a polícia seria prejudicada, e sim pelos dois pais de família que sairiam prejudicados com o ocorrido.

Um cara que ama e protege os dois enteados, o filho adotivo e a esposa como um leão. Essa história não é engraçada, como tantas outras que já contei, mas é real e, por isso, uma lição de vida, de como deveriam ser todos os grandes homens. E a nossa receita nasceu quando dei a ele um grill e ele me homenageou com meu prato mais famoso, o linguado ao molho de maracujá e vinho branco. Observação importante: a frase a seguir cabe justa na história acima: "Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos". Valeu, escriba!

LINGUADO AO MOLHO DE MARACUJÁ E VINHO BRANCO

Ingredientes:
1 posta de linguado de 300g
1 xicara de chá de açúcar
1/2 xícara de chá de vinho branco
1/2 xícara de chá de suco de maracujá concentrado
amido de milho
farinha de trigo
limão
sal

Modo de preparo:
Tempere o linguado com suco de limão e sal a gosto, passe na farinha de trigo e reserve. Em uma frigideira, derreta o açúcar até formar um caramelo, acrescente o vinho e o suco e deixe ferver bem. Depois, engrosse o molho levemente com amido de milho. Frite o peixe coloque em uma travessa cubra com o molho e sirva.


*Marcos Xinef é chef internacional de cozinha, gaúcho, torcedor fanático do Inter de Porto Alegre e socialista convicto. Regularmente, publica no Futepoca receitas que tenham bebidas alcóolicas entre seus ingredientes.

quarta-feira, abril 29, 2009

Corintiano manguaça: 'Só tem safado na diretoria'

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Como era de se esperar, milhares de corintianos se acotovelaram nas bilheterias do Pacaembu, hoje pela manhã, na desesperada tentativa de assegurar um lugar na segunda partida decisiva do clube pelo Campeonato Paulista, contra o Santos, no próximo domingo (a foto à esquerda é de Reinaldo Marques/Terra). Segundo o site Terra, "havia gente esperando desde sábado". "Quando a bilheteria foi aberta, às 9h (de Brasília)", prossegue o texto de Maurício Duarte, "os fãs comemoraram como um gol de Ronaldo. Fogos, pessoas se levantando de suas cadeiras de praia, muita bebida e gritaria. Mas a festa durou pouco. Às 10h30 (de Brasília) as bilheterias foram fechadas. Quando os corintianos foram avisados pela polícia e pelos orientadores de que os ingressos estavam esgotados, houve princípio de confusão, uma tensão muito grande entre a Tropa de Choque e os torcedores revoltados, que provocavam os policias com hinos ofensivos, atirando pedras e garrafas de plástico". Mas o melhor depoimento foi de "um dos fãs mais exaltados, que admitiu ter consumido vinho, vodka e cerveja na fila durante a espera". Segundo a reportagem, o rapaz chorava compulsivamente, batia no peito e reclamava dos dirigentes corintianos, da polícia e até da política nacional: "Só tem safado na diretoria do Corinthians, que não disponibiliza ingresso. Por isso a política desse país não vai pra frente, porque somos tratados desse jeito. Mas isso aqui é Corinthians, é amor, sentimento, não dá pra controlar". Tava demorando para alguém botar a culpa no (corintiano) Lula...

segunda-feira, abril 27, 2009

Fé em Deus e pé na bola!

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

sexta-feira, abril 24, 2009

Geladeira escondia casa de jogos em buteco

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Essa aconteceu na simpática cidade catarinense de Itajaí, onde pude conhecer a tradicional festa portuguesa Marejada, há 18 anos: durante revista em um buteco, em março, os policiais resolveram abrir a geladeira - não sei com quais intenções... - e descobriram uma passagem secreta para uma casa de jogos clandestina (foto). Com fundo falso e embutido na parede nos fundos do bar, o eletrodoméstico ocultava um pequeno recinto com duas máquinas caça níqueis, cujo uso é proibido. Isso me lembrou de um episódio de mais de dez anos, na cidade em que nasci, no interior de São Paulo. Era dia de eleições e imperava a lei seca. Sem nada pra fazer e doidos pra molhar o bico, eu e outros dois colegas fomos a um bar obscuro para tentar beber qualquer negócio, pois um dos comparsas jurava que o dono do estabelecimento conhecia seu pai e iria se apiedar de nossa abstinência forçada.

Chegando no local, o camarada revelou nosso problema e o proprietário da birosca, solícito, pediu pra gente segui-lo por um corredor escuro. Na cozinha, arrastou um freezer vertical imenso, que escondia uma porta. Ele pegou uma chave, destrancou a passagem, nos deu uma garrafa de "uísque" Drurys e advertiu: "Daqui duas horas vocês saem". Lá dentro, em meia dúzia de mesas, umas 15 pessoas, homens e mulheres, bebiam, fumavam, conversavam, riam, cantavam e jogavam baralho. Acho que estavam ali desde o dia anterior. Puxamos copos e cadeiras e aderimos à saudável celebração da desobediência civil, sendo resgatados pontualmente duas horas depois. Mas o flagrante de Itajaí me fez recordar, também, de um certo buteco de esquina da rua Butantã, em São Paulo, que "mocozou" (ou "moscozou") duas máquinas caça níqueis semelhantes num espaço em frente aos sanitários, ao lado dos butijões de gás. Alguém aí também conhece?

segunda-feira, abril 13, 2009

Vai uma escolta aí?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Como bom brasileiro, resolvi não desistir. Depois de acompanhar o jogo do Clube Atlético Taquaritinga (CAT) contra o Juventus, na Mooca, dia 4, gastei a manhã do Domingo de Páscoa em novo compromisso da Série A-2 do Campeonato Paulista. Precisando de apenas três pontos para garantir vaga entre os oito finalistas do torneio, o CAT recebeu no estádio Taquarão o União São João de Araras - adversário que, por já estar classificado, entrou em campo com seis reservas. O primeiro tempo foi medonho, mas o pior estava guardado para a etapa final.

Favorecendo descaradamente o time da casa, o juiz expulsou dois jogadores do União São João. Mas nada disso conseguiu compensar a ruindade dos anfitriões: sem marcação, o time de Araras abriu o placar num contra-ataque e só não não ampliou porque o árbitro camarada deixou de marcar um pênalti. Aos trancos e barrancos, o CAT chegou ao empate, mas tomou um inacreditável gol de falta logo em seguida. No sufoco, o Taquaritinga ainda empatou novamente, dando números finais ao (injusto) placar: 2 a 2. Excluído do G-8 com esse empate, o CAT tentará a sorte contra o Rio Preto, fora de casa. Mau presságio, pois, em campos adversários, perdeu os dois últimos jogos, contra Juventus e São Bernardo.

A torcida cateana, revoltada com o resultado pelo fato de o time ter jogado quase metade da partida com dois a mais, foi ao alambrado xingar os jogadores na entrada dos vestiários. Houve bate-boca e princípio de briga, a polícia precisou intervir. Nisso, meu cunhado, o santista e oftalmologista Beis, que atuou como médico do União São João na partida, também se dirigia aos vestiários. Foi então que seu genro, o sãopaulino Dô (que lhe daria carona), chegou no alambrado e gritou: "Beis, eu te pego lá fora!". Pensando que aquilo era uma ameaça, um policial chegou para o meu cunhado e disse: "Ô, doutor, se quiser, a gente providencia uma escolta!".

segunda-feira, abril 06, 2009

Sangue falso irrita repressores e vira inquérito

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Dá vontade de rir, mas o caso é muito mais triste (e revoltante) do que o ridículo da polícia estadual na cidade de São Paulo. No dia 24 de agosto de 2008, participei, com minha filha de seis anos e minha ex-esposa, da manifestação em memória das vítimas do extinto DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), órgão que torturou e matou a mando da ditadura militar brasileira. Naquele domingo, dezenas de pessoas marcharam pacificamente até o antigo prédio do serviço de tortura, onde hoje funciona o 36º Distrito Policial, na Rua Tutóia nº 1.000, para ler manifestos, levantar cartazes e pedir justiça para as vítimas da repressão. Como parte do protesto, algumas pessoas deitaram-se no estacionamento e suas silhuetas foram marcadas com tinta no chão, para lembrar os que ali tombaram. Já no final, alguém derramou meia lata de tinta vermelha (foto), como representação do sangue real que lavou as dependências daquele edifício nas décadas de 1960 e 1970.

Mas teve gente que não gostou. "Ato contínuo, um policial (delegado ou investigador, não ficou claro) saiu aos berros da delegacia e mandou que limpassem o chão. Vaiado, o homem voltou para o prédio, mas ameaçava gritando que alguém ficaria detido pelo derramamento da tinta", relatei em um post aqui no Futepoca, naquele mesmo dia. "Depois, (o policial) saiu com uma máquina digital e fez fotos dos manifestantes, que se dirigiram para um espaço a um quarteirão dali. Mas, óbvio, não deu nem cinco minutos e baixou polícia no local. Por sorte, todos conseguiram ir embora bem rápido, sem confusões", completei, na ocasião. Pois vejam só: não bastasse a truculência no momento da manifestação, o próprio 36º DP instaurou inquérito no dia seguinte, 25 de agosto (Dia do Soldado...), enquadrando o protesto pacífico.

O inquérito policial 609/08, contra a referida passeata em memória de presos políticos mortos nas dependências do DOI-Codi, acusa os manifestantes de terem "danificado espaço público e infringido o artigo 65 da lei 9.605/1998, segundo o qual constitui crime sujeito a pena de até um ano de detenção 'pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano'". Diz Celso Lungaretti, do blogue Náufrago da Utopia: "Paulo Fávero, estudante de Artes Plásticas da USP, foi intimado a depor. 'Os manifestantes pediam para que aquele lugar não continuasse sendo o 36º DP, mas sim um espaço da memória e da resistência', explicou Fávero (...) 'Os advogados tiveram acesso ao inquérito antes do meu depoimento e constava lá que eu era suspeito de mandante do ato e que sou representante da Liga Bolchevique Internacionalista (LBI), o que é uma mentira. Eu não sou membro da LBI, e não sei qual seria a relevância se eu fosse da LBI'". Belo questionamento.

Diz Lungaretti que, no inquérito, também são citados o deputado federal Ivan Valente, do PSol (que concorria à Prefeitura na época), o jornalista Ivan Seixas (torturado pelo governo militar e filho do metalúrgico Joaquim Seixas, morto na tortura) e - pasmem! - o blogueiro Darlan dos Reis, residente no Ceará, que não compareceu ao ato, mas apenas divulgou-o em seu blogue (!!!). Bom, diante de uma iniciativa dessas, de uma polícia estadual que devia nos servir, e não nos perseguir, só posso reforçar que o governo tucano de José Serra está se consolidando, voluntariamente, como um dos mais repressores e violentos em termos de segurança pública (os moradores sitiados de Paraisópolis que o digam). E pensar que Serra também foi perseguido e exilado pela ditadura militar. Quem te viu, quem te vê...

segunda-feira, março 16, 2009

Tinha que ter um Marcão no meio...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Triste fim: quatro jogadores do Princesa do Sul, clube do Piauí (distintivo à esquerda), deram bebida alcoólica para uma menor e foram presos. Depois de uma derrota para o Picos fora de casa, por 3 a 0, os atletas Robervânio, Marcão (nome fatídico...), Cipó e Fábio Sousa resolveram passar a madrugada em um bar da cidade de Floriano, em companhia de três garotas, uma delas com 14 anos. Quase desmaiados de tanta pinga, os manguaças foram denunciados por uma das moças. Com isso, a Policia Militar chegou ao local e levou todo mundo para o xilindró, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência. Agora, os jogadores serão indiciados no artigo 243 do Estatuto da Criança e Adolescente. Bebedeira bem inconsequente essa.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Lula pede trégua de sapatadas, mas ameaça jornalista

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Foto: Ricardo Stuckert-PR

Tá tudo bem. Tudo bem

Na coletiva de encerramento da Cúpula da América Latina e do Caribe (CALC), a tentativa de sapatada a George W. Bush virou piada. No domingo, 14, o mandatário estadunidense foi alvo de um ataque de sapato por parte do jornalista iraquiano Muntadar al Zaidi, e só quem se divertiu foram os latinos.

"Gente, por favor, ninguém tira o sapato", brincou o presidente Lula. Antes do início da entrevista, o mexicano Felipe Calderón tinha feito a mesmíssima troça. Mas o brasileiro completou: "Aqui, como é muito calor, quando alguém tirar o sapato a gente vai perceber por causa do chulé”. O evento aconteceu na Costa do Sauípe, ao norte de Salvador (BA).

Como os representantes dos países estavam com "muita hambre", sempre na definição de Lula, os repórteres receberam o pedido de fazer perguntas sucintas. Quando um jornalista ameaçava se alongar, o presidente ensaiou pegar o próprio sapato para atirar no inquiridor. Mais chacota.

Antes que alguém pergunte, a entrevista parece ter acontecido antes do almoço.

Sem graça
Segundo a BBC, os dois sapatos atirados contra Bush não tiveram um fim tão engraçado assim para Al-Zaidi.

Foto: BBC

Sapato de destruição em massa

Mesmo que o alvo tenha feito brincadeira com o ocorrido e tentado levar na esportiva a simbólica situação – até porque se esquivou do sapato de destruição em massa –, o "agressor" teria sido espancado na prisão, com direito a mão e costelas quebradas, sangramento interno e ferimento no olho. A acusação foi do irmão do preso sob custódia do exército.

Também cabe dizer que o jornalista da TV Al-Bagdadia acusou Bush de ser "responsável pela morte de milhares de iraquianos" ao atirar um pé de sapato de cada vez. Numa matéria do Estadão, consta que "segundo os costumes iraquianos, mostrar a sola de um sapato é uma ofensa grave, que equivale a dizer que a pessoa é inferior à sujeira do calçado". E arrematam: "Arremessar os sapatos é ainda mais ultrajante".

Nikita Kruschev, o precursor


Nessas questões sapatísticas (ou chulézísticas), o careca Kruschev, secretário-geral do Partido Comunista da extinta União Soviética (PCUS) entre 1953 e 1964, foi uma espécie de precursor. Durante reunião da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1960, ele tirou o pisante e bateu repetidas vezes no parlatório, para pedir atenção às suas reclamações contra as colaborações militares entre Estados Unidos e Espanha. Kruschev, porém, teve pudor de atirar o sapato em alguém. E não há registro oficial sobre emanação de mau cheiro. (Colaborou Marcão Palhares)

quinta-feira, dezembro 04, 2008

A quadra que surgiu do "bucheiro cheio do vinho"

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Na pesquisa sobre as escolas de samba que continuo fazendo, vou me dando conta de que cachaça e futebol são a força motriz de quase todas. O Seu Nenê (foto), que batiza uma das escolas paulistanas, diz: "A Nenê da Vila Matilde surgiu no Largo do Peixe. Tinha um bar de um português, que tinha vindo da Ilha da Madeira. Então, no início o povo chamava Largo do Bar Madeira. Depois, como o português usava um casaco de couro, a malandragem sempre que falava do bar, chamava Bar do Casaco de Couro". Tão vendo? Tinha que ter um bar no meio como pólo aglutinador! Mas o Seu Nenê continua: "Aquilo ficava animado. Na época, o nosso divertimento era esse. Futebol de várzea, eu mesmo joguei muito". Pois olha aí: tinha que ter futebol também.

Mas uma história curiosa da Nenê de Vila Matilde é o motivo para a construção de sua quadra. Voltemos com o Seu Nenê: "Tudo começou com uma confusão. No natal de 67, o pessoal estava tocando em frente a minha casa. A turma sempre vinha, porque vira e mexe a gente fazia samba. (...) Porque eu era o chefe, o rei desse negócio, e eles vinham me procurar, e ficavam lá na frente da minha casa. Nós pegávamos os instrumentos que ficavam guardados em casa, num lugar já reservado para eles. Fiz um barracãozinho do lado de fora e guardava os instrumentos ali. Nesse dia, nós pegamos os instrumentos, saímos para a rua e começamos tocar e cantar. (...) Mas estávamos naquela brincadeira, no Dia de Natal, aquela animação, e passou o bucheiro". Agora prestem atenção no que vai acontecer...

"Eram mais ou menos umas quatro horas da tarde, acho que ele estava cheio do vinho, e passou com uma perua verde no meio da batucada. A turma xingou, ele deu a volta no quarteirão, e passou a segunda vez. Aí começamos a xingar a mãe dele de tudo quanto foi nome, porque a rapaziada também não era mole. Ele voltou e passou de novo, até que o pessoal meteu o chocalho na boca do bucheiro. Pra quê? O covarde foi lá embaixo, e depois de uma meia hora subiu com dez caras dentro da perua, todos com revólver e facão. Eles batiam com o facão e quando o pessoal queria avançar eles apontavam o revólver, se não, davam tiro para cima. (...) Às sete, aqueles que apanharam foram buscar reforço. Vieram uns 150 homens mais ou menos, acho que a escola inteira e mais o pessoal do futebol".

Prossegue o Seu Nenê: "Foi um fuzuê. Queriam colocar fogo na casa do bucheiro, mas aí teve alguns que usaram a cabeça. Então um disse: 'Eu vou dar parte'. E fomos dar parte. Pra quê? Pegamos o nome do bucheiro e fomos lá. Aí fomos intimados. No outro dia, fomos eu e o bucheiro para a delegacia. O delegado fez ele pagar as coisas que tinha destruído. (...) O delegado Carlito pôs a mão no meu ombro, e depois de muita discussão, falou para o bucheiro: 'Olha, você não passa mais lá. Se eu souber que você passou por lá com o carro, eu vou pegar você na sua casa'. E disse para mim: 'E você Nenê, também não toca mais na rua, arruma um lugar para tocar'". E assim construíram a quadra da escola, por causa do bucheiro "cheio do vinho"...

quinta-feira, novembro 06, 2008

No butiquim da Política - Líderes de classe ou futuros políticos?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

CLÓVIS MESSIAS*

Pareciam candidatos à deputado as lideranças da polícia civil de São Paulo que fizeram uso da tribuna na audiência pública realizada no Palácio 9 de Julho. O objetivo era o de discutir o aumento salarial e a reestruturação das carreiras das categorias. Interessante o comportamento dos líderes dos delegados de polícia, dos investigadores e dos escrivães, ao fazerem uso da palavra.

Nos seus discursos, usavam chavões de políticos em ascensão para um novo patamar, como participantes das futuras eleições, como perfeitos candidatos ao cargo de deputado federal ou estadual. Neste instante, assessores dos parlamentares começaram a perceber que, ali, estavam futuros concorrentes e não líderes de classe somente.

A LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias, não privilegia verba para tratar dos aumentos salariais solicitados pelas entidades. Caso algum deputado venha a fazer emenda ao projeto do governador que tramita na Assembléia Legislativa, será vetado, pois, inevitavelmente, acarretará aumento de despesa - o que é proibido por lei. Será que os atuais deputados irão correr o risco de acolherem sugestões de concorrentes futuros? Aqui fica a pergunta.

*Clóvis Messias é jornalista, são-paulino, dirigente do Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa e colabora com esta coluna para o Futepoca.

terça-feira, outubro 28, 2008

Criminalização dos pichadores OU "Fora Serra"

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Durante a abertura da 28ª Bienal de São Paulo, no domingo, dia 26, um grupo de 40 pichadores decidiu "arrombar a festa" dos culturetes e afins no Parque do Ibirapuera. Munidos com tinta em spray, eles invadiram o segundo andar do prédio rabiscaram nas paredes símbolos e frases como "Fora Serra" (acima) e "Isso que é arte" - em resposta á decisão da a curadoria da mostra de reservar aquele espaço para discutir a "crise da arte". A polícia baixou e pegou como bode expiatório uma jovem de 23 anos. "É o protesto da arte secreta", disse ela. As portas da Bienal foram fechadas, causando tumulto, mas metade do grupo conseguiu se misturar aos freqüentadores e escapar. A outra metade quebrou vidros e também zarpou fora.

É fato que muita gente não gosta dos pichadores ou do que eles fazem. Mas não quero, aqui, tratar da questão estética. Historicamente, a pichação sempre foi usada para protesto político (vide foto à esquerda, dos tempos da ditadura militar). O "Fora Serra" confirma isso. Não por outro motivo, como ocorreu no domingo, os governantes sempre mandaram a polícia em cima. Daí, a criminalização generalizada é inevitável. Recentemente, em Brasília, a Secretaria de Segurança Pública lançou um programa que pedia para os pais vigiarem os filhos para identificar potenciais pichadores. Um policiamento amedrontador.

Vejo muito exagero nisso tudo. Claro que ninguém tem o direito de sair pichando qualquer coisa em qualquer lugar, e há legislação para punir isso. Mas, como disse antes, há o contexto político. Na primeira versão de "Como vovó já dizia", Raul Seixas resumiu: "Quem não tem papel dá o recado pelo muro/ Quem não tem presente se conforma com o futuro" (o trecho foi censurado e ele teve que mudar para "Quem não tem filé come pão e osso duro/ Quem não tem visão bate a cara contra o muro). Na foto à direita, vemos outro exemplo de alguém que "deu o recado". Não sei até que ponto a propaganda eleitoral nos muros, painéis, bandeiras e outdoors espalhados aos milhares pela cidade é menos agressiva ou poluidora. E não deixo de respeitar a ousadia dos que foram à "festa dos contentes" na Bienal para cuspir no bolo. Se os bem nascidos chiam, é porque "Narciso acha feio o que não é espelho". É hora de debater melhor essa manifestação popular.

domingo, agosto 24, 2008

Sangue falso não pode OU resquícios da ditadura

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Na tarde deste domingo fui à delegacia do bairro Paraíso, em São Paulo, onde ocorreu um ato (foto) em memória das vítimas do extinto Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), órgão de repressão e violência da ditadura militar brasileira (1964-1985). Uma das sedes do serviço funcionou no prédio da delegacia, na Rua Tutóia nº 1.000, e foi o local de suplício e morte de centenas de pessoas. A manifestação (foto) também aproveitou para reforçar o pedido de punição para os torturadores e mandantes, debate que repercute no país.

"A punição é fundamental, faz parte dos novos passos para a retomada da democracia no Brasil, que ainda não é completa", observou o jornalista e escritor Alípio Freire (à esquerda), um dos torturados pela ditadura que compareceu à manifestação. "A Lei de Anistia, de 1979, diz que não haverá punição para os crimes políticos e conexos, ou seja, que tenham conexão com eles, cometidos nos tempos da ditadura tanto pelos militares quanto pelas suas vítimas. Só que tortura e assassinato não são crimes políticos e nem conexos. São crimes de lesa-humanidade, imprescritíveis", acrescenta Freire, que foi preso em agosto de 1969 e torturado na Oban (Operação Bandeirante) e no Dops (Departamento de Ordem Política e Social) até dezembro daquele ano, ficando preso, depois, até outubro de 1974.

E ele tem razão ao dizer que a retomada da democracia ainda não se consolidou. Quando a manifestação pacífica em frente à delegacia já ia terminando, uma lata de tinta vermelha foi despejada no local (à direita) para marcar as violências e os assassinatos praticados ali. Ato contínuo, um policial (delegado ou investigador, não ficou claro) saiu aos berros da delegacia e mandou que limpassem o chão. Vaiado, o homem voltou para o prédio, mas ameaçava gritando que alguém ficaria detido pelo derramamento da tinta. Depois, saiu com uma máquina digital e fez fotos dos manifestantes, que se dirigiram para um espaço a um quarteirão dali. Mas, óbvio, não deu nem cinco minutos e baixou polícia no local.

Por sorte, todos conseguiram ir embora bem rápido, sem confusões. Mas a truculência serviu para deixar claro que o comportamento da polícia brasileira é mais uma herança maldita daqueles anos de chumbo.

quarta-feira, maio 21, 2008

O velório e o trânsito

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Texto do companheiro Airton Goes, jornalista e integrante do Fórum Social da Cidade Ademar e Pedreira, sobre o protesto citado aqui contra as 493 mortes ocorridas em maio de 2006. Absurdos que não mereceram cobertura da grande mídia (a alternativa, como a revista Fórum, foi atrás) nem repúdio das vestais e "cansados" de plantão.

O velório e o trânsito

Airton Goes

Jesus, João, Marcos, Lucas, Mateus... Ao todo, 493 nomes colados em pequenos “caixões” de cartolina preta. Velas acesas e um pequeno grupo de pessoas. Assim poderia ser resumido o velório realizado na última sexta-feira, dia 16, em frente à prefeitura municipal de São Paulo.

O velório foi a forma encontrada pela Comunidade Cidadã, do Grajaú, e por diversas outras entidades da sociedade civil para protestar contra a morte de jovens na periferia e, principalmente, pela falta de políticas públicas por parte da atual administração municipal para esse segmento da população. “Nossa juventude precisa ter alternativas de cultura, educação, lazer... para não se transformar em mão-de-obra barata para o crime organizado”, denunciou Flávio Munhoz, um dos organizadores do evento.

Os 493 “caixões” lembravam as mortes ocorridas nas duas semanas de maio de 2006, quando a cidade foi vítima dos ataques realizados por uma facção criminosa e da vingança indiscriminada, que se seguiu, por parte de maus policiais. Do total de mortos, 475 eram jovens, segundo dados do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

O início do protesto estava marcado para as 19 horas, mas bastou o ônibus que traria os jovens e os “caixões” sair do Grajaú (distrito da periferia da Zona Sul) um pouco depois do horário previsto, para que a coisa se complicasse. Em função do trânsito caótico, os manifestantes e os materiais necessários ao velório chegaram quase duas horas depois, quando o Centro de São Paulo estava bem menos movimentado.

Em função do atraso, apenas um grupo reduzido de populares, entre os quais alguns familiares de jovens assassinados e desaparecidos naqueles trágicos dias de maio de 2006, acompanhou o II Ato em Defesa da Vida.

Sinal dos tempos e da incompetência do poder público. Há poucos anos, os protestos e as manifestações eram acusados de prejudicar o trânsito na capital paulista. Agora, é o trânsito que atrapalha a realização dos atos públicos.

O velório, além de lembrar as vítimas da violência, também simbolizou a “morte” da atual administração municipal de São Paulo, que se encontra totalmente inerte frente às necessidades e aos reclamos dos jovens da periferia.

sexta-feira, maio 16, 2008

Para não esquecer o extermínio de maio de 2006, com indícios de participação da polícia

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Hoje, a partir das 19h, entidades sociais e de direitos humanos, familiares de vítimas da violência e jovens que moram na periferia de São Paulo vão se reunir em frente ao prédio da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, para lembrar as 493 mortes ocorridas no estado entre os dia 12 e 20 de maio de 2006. Na época, a Comissão Especial do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) analisou que, dos mortos, 109 teriam se envolvido em supostas "resistências seguidas de morte". Outras 87 pessoas teriam sido vítimas de grupos de extermínio, com indícios de participação de policiais. "Pela quantidade de tiros, pela localização, fica evidente que houve execução. Não foi uma reação a uma ameaça, não se caracteriza uma legítima defesa. É tamanho o exagero, que só se pode explicar por execução", comentou, na época, o jurista Dalmo Dallari.

Entre as vítimas, 96% eram do sexo masculino e 45% tinham entre 21 e 31 anos. A grande maioria dos casos jamais foi esclarecida pelas investigações da própria polícia e das corregedorias. Durante o ato em defesa da Vida, ocorrerá um velório público no Viaduto do Chá. Será simulado um cemitério com 493 caixões. O ato é organizado pela entidade "Comunidade Cidadã", com apoio do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Governo do Estado, do Movimento Nacional de Direitos Humanos, da seção brasileira da Ação dos Cristãos para a Abolição da Tortura (ACAT), do Grupo Tortura Nunca Mais, da Pastoral Carcerária, do Centro Santo Dias, da Justiça Global, do Conectas Direitos Humanos, do Centro de Direitos Humanos do Sapopemba, entre outras entidades.

quinta-feira, maio 15, 2008

Embriaguês e desordem

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Fotos de arquivos policiais de alguns famosos, na maioria dos casos, detidos por embriaguês, desordem, agressão ou desacato. Vemos aqui o jovem mafioso Frank Sinatra, o beberrão Johnny Cash, o violento Elvis Presley, o porra-louca Jimi Hendrix e o único vivo da lista, Mick Jagger, que tomou todas e embolachou um fotógrafo em 1972. Mas a melhor imagem é a de Jim Morrison, aos 19 anos, em 1963 (dois anos antes de fundar os Doors). De tão bêbado, quase não consegue abrir os olhos.


Frank Sinatra, Johnny Cash e Elvis Presley


Jim Morrison, Jimi Hendrix e Mick Jagger