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terça-feira, junho 18, 2013
Boleiros apoiam manifestações no Brasil
Compartilhe no Facebook Há momentos em que boas explicações sobre o mundo surgem de onde menos se espera. Em meio à onda de protestos de segunda-feira (17), diversos jogadores de futebol manifestaram-se em seus perfis no Twitter apoiando as manifestações. Atletas de outras modalidades também participaram.
Uma delas é especialmente curiosa, a do corintiano Paulo André, que sugeriu: "Esse é o legado da Copa? Gostei!"
Se é ou não o legado, fica para o leitor responder – ou para o arqueólogo do futuro, para homenagear uma série que deixou saudades.
Ainda mais entusiasmado foi Juninho Pernambucano, o meia (ou seria terceiro volante) que era o 12º jogador da seleção de Carlos Alberto Parreira, em 2006, foi além. Dos Estados Unidos, onde defende o Nova York Red Bulls, ele deu a linha: "Uma sugestão seria neste jogo contra o México todos cantarem o hino de costas para a bandeira e assim mostrariam que eles entendem que o futebol não é mais importante que o povo brasileiro", afirmou o jogador.
Segundo a agência EFE, o protesto "seria um gesto de solidariedade em um momento de esperança numa real mudança" e "não tiraria de nenhuma maneira o foco da partida, nem influenciaria a atuação da equipe".
Na seleção extraída pelo Blog da Redação do UOL Esportes, outros boleiros palpitaram. Confira outros comentários menos ou mais perspicazes.
Robinho - @oficialrobinho
Todo mundo na luta por um Brasil melhor !!!!!!!
Daniel Alves - @DaniAlvesD2
"Ordem e Progresso" sem violência por um brasil melhor por um brasil em paz por um brasil educado por…
Ebert Amancio - @Betao03
Queria saber o q as pessoas que estão no "comando" do Brasil, estão achando de tudo isso. Se estão temerosos ou nem ligando! #forçabrasil.
William Machado - @WilliamCapita
Vamos todos para as ruas, sem violência, mas demonstrar nossa insatisfação com essa política e esse políticos q ñ representam nossos anseios.
Edmilson de Moraes - @Edmil5onOficial
Manifestações sim. Mais sem violência.
Dante Bonfim Costa - @dante_bonfim
Vamos juntos Brasil , amo meu povo e sempre apoiarei vcs.
Para a cobertura da Copa das Confederações, o Futepoca está realizando uma parceria com a Rede Brasil Atual com a edição do blogue Copa na Rede. Acompanhe por lá nossos posts sobre o evento.
O povo pede passagem
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Por volta das 16h30 a concentração em torno do Largo da Batata, na
zona Oeste de São Paulo, já era grande. Mas uma hora mais tarde a
quantidade de pessoas já era muito maior, lotando vias de acesso
próximas pouco antes de finalmente a marcha se pôr em movimento.
Cartazes, faixas e bandeiras de partidos apareciam em meio à
multidão, mas enfrentavam a reação de boa parte dos presentes. “Sem
partido! Sem partido!” e “Aqui não é comício”, gritavam, buscando
reforçar o caráter apartidário da marcha. Um rapaz, mesmo com evidente
desvantagem física, arrancou duas bandeiras de um militante do Partido
Pátria Livre, quase criando uma animosidade.
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Início do protesto, no Largo da Batata (Mídia Ninja)
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A imagem da mídia tradicional também não era das melhores. Com palavras de ordem pouco elogiosas à Rede Globo e a Arnaldo Jabor, manifestantes conseguiram impedir a gravação de uma repórter da emissora que tentava fazer uma entrevista com uma drag queen que protestava contra a PEC 37. “Depois passa a entrevista sem editar”, teve que ouvir a jornalista.
Entre os presentes no protesto, muitos vieram motivados pela reação violenta da polícia nos últimos dias. O ator Gero Camilo contava que era a primeira das manifestações contra o o aumento da passagem a que ele comparecia. “O que me fez de fato vir para a rua, além de ser contra o aumento, foi a forma agressiva e violenta com que a polícia reagiu aos manifestantes. E mais que isso, essa manifestação é uma gota d’água de uma paciência esgotada do povo brasileiro, não são só 20 centavos”, contou.
Questionado sobre a crise de representatividade dos partidos, Camilo disse acreditar na “mobilização das pessoas”. “É evidente que um aparato policial repressivo se joga brutalmente contra a população quando o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara é o Marco Feliciano. Que possibilidade há para o povo, nesse momento, a não ser se manifestar, independentemente de seu partido ou organização?”, ponderou. “Não temos um referencial de projeto político consequente, não é à toa que esse projeto está sendo discutido na ágora, na volta às ruas. Nunca vi um Facebook tão inteligente como nesses dois dias. Nunca li tantos comentários e posts inteligentes numa tentativa de construção política, nenhum jornal me deu isso, nem Folha de S. Paulo, nem Estado de S. Paulo, nem o Jornal Nacional.”
“A polícia tá na rua agora, mas cadê a polícia nas ruas, na hora de proteger nossos filhos?”, dizia uma das Mães na Manifestação. Já outra delas, Maeve Vida, falava sobre quanto o movimento havia a animado. “Sou mãe de três filhos e estava muito preocupada com a letargia dos jovens de hoje, alienados em um mundo consumista, achando que o bacana era ter um celular novo, que ser rebelde era ter um jeans rasgado, consumir um filme de arte rebelde. Pra mim, é uma grande alegria ver os jovens saindo dessa rebeldia enlatada e se manifestaram. Isso pra mim é vida.”
Sobre oportunistas
A marcha acabou se dividindo em três direções. Uma parte muito grande seguiu adiante na Avenida Faria Lima, um dos pontos financeiros mais importantes de São Paulo. Mesmo tendo alguns prédios e estabelecimentos luxuosos, que poderiam ser alvo de manifestantes anticapitalistas em qualquer lugar do mundo, nenhum deles correu riscos. E isso mesmo sem policiamento na maior parte do trajeto, o que leva à reflexão sobre o papel do aparato policial na produção da violência dos últimos atos.
Um shopping dos mais elitistas de São Paulo, o Iguatemi, está fechado. Do lado de dentro, algumas pessoas olham a marcha atrás de vidros e grades, quando uma manifestante chega perto para tirar uma foto com seu celular. Logo, um segurança surge:
– Não pode tirar foto.
– Estou na calçada, a calçada é pública – responde.
– Aqui só tem gente trabalhadora, pra tirar foto de vândalo é do outro lado.
Mas a moça continuou tirando as fotos.
Em meio à Faria Lima, dois engravatados destoam da multidão e correm em meio a ela com um enorme cartaz enrolado. Chegando à frente da marcha, abrem o material contra o ex-presidente Lula, o adjetivando como “câncer”. São dois ativistas de um grupo de direita que dificilmente consegue reunir cinquenta pessoas em suas manifestações, mas que buscava ali o melhor posicionamento para fotos e vídeos que devem circular o mundo, tentando dar um caráter que o movimento como um todo definitivamente não tem. Quinze minutos depois, são convidados a se retirar e a guardarem sua faixa. Saem recebendo alguns gritos de “fascistas”.
Não são os únicos oportunistas do movimento. Um dos presentes vê duas garotas e se sai com essa: “É a primeira vez de vocês no movimento?”. As garotas ensaiam uma resposta, mas param percebendo as segundas intenções do militante. “Depois a gente pode dar uma volta”, ainda ouviram, sem dar resposta.
Eram 19h30 e os manifestantes seguiam. Sem polícia, sem violência e ganhando ainda mais o respeito de quem viu, sem filtros midiáticos, aquilo que se passava. Filtros, aliás, que uma parte da sociedade, e a maioria dos manifestantes, já não aceita mais.
Leia também:
Ante protestos, ou Dilma e o PT viram à esquerda ou ficarão à direita
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Dia 17 de junho de 2013 foi um dia histórico para o Brasil. Protestos em nove ou onze capitais são um feito raro, comparável a poucos outros momentos – como os caras pintadas de 1992, as Diretas Já de 1984, ou, no máximo, à visita de presidente dos EUA ao Brasil. Parece bem claro que as manifestações cresceram (explodiram) depois das pancadas e dos erros da Polícia Militar de São Paulo no dia 13 e também da do Distrito Federal no dia 15.
Os protestos são por mudança. Mudança para frente, para melhor. São protestos movidos por ideias de esquerda, por direitos e inclusão. Mas não barram bandeiras de outras matizes, até porque são abertos, porque não são só por 20 centavos no preço do ônibus (mas também por isso).
Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil em SP, Fabio Rodrigo Pozzebom/Agência Brasil no DF e Tomaz Silva/Agência Brasil no RJ
Entre a turma de esquerda, parece haver pelo menos três visões. De um lado, os que não dão 20 centavos pelo governo Dilma Rousseff e pelo PT, porque a gestão orienta-se mais pelos marcos regulatórios (do petróleo, da mineiração, dos portos) do que por transformação social, porque deixou-se sequestrar pela direita e pela coesão artificial de sua base no Legislativo.
De outro, os que preferem o governo Dilma e o PT ao risco de um Aécio Neves ou de um aventureiro de plantão, que possa pôr alguma conquista a perder. Essa turma se empolga e se emociona com os protestos. Participa quando consegue. Mas receia ver as marchas capturadas por forças reacionárias – talvez de modo análogo ao que aconteceu com o Palácio do Planalto.
E, por fim, há os que defendem a gestão da presidenta e a conduta de seu partido não importa qual tenha sido o recuo da vez, seja para retirar uma cartilha sobre DST para prostitutas, apostila sobre direitos dos homossexuais, disputa bairrista por royalties e demora em pôr peso na destinação da verba para educação... Nesse caso, os protestos já foram tomados pela direita, que manipula tudo por meio da mídia.
Oportunidade
Diante dos protestos e do clamor por mudança, há uma janela, uma oportunidade de ouro para Dilma Rousseff e para o PT. Virar à esquerda e escantear as alas retrógradas e tecnocráticas para encampar bandeiras sociais e de transformação.
Sem abrir mão desse tipo de guinada, o governo e o partido ficarão à direita, engessados onde estão. Contribuirão para a apropriação do ímpeto de reivindicação e de crítica que está nas ruas ser absorvido por forças conservadoras exclusivamente anti-inflação e com discurso de tom modernizante.
Ou viram à esquerda, ou permanecerão à direita demais para voltar e conseguir sequer dialogar com a população.
Se derem mais ouvidos à vaia no Estádio Nacional Mané Garrincha do que às ruas pelas onze capitais, não terá sido o protesto absorvido pela direita, mas a oportunidade desperdiçada.
Não é sempre que pinta uma chance assim a 16 meses da eleição.
(Em tempo: Copa das Confederações: O que eu ia dizer mesmo?)
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segunda-feira, junho 17, 2013
Nigéria atropela, mas comemoração é do Taiti
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E o Taiti vai ao delírio! |
Nossa maior arma é a verdade
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Por Gabriel Victal
Diante dos fatos e experiências vividas na noite de 13 de junho de 2013, das conversas com os amigos, e do acompanhamentos dos relatos e vídeos que circularam pelas redes sociais, não posso deixar de dar minha contribuição e reflexão pessoal:
*Gabriel é artista plástico e designer
domingo, junho 16, 2013
Espanha 71%, Uruguai 29%
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Sul-americanos praticamente não vêm a bola nos mais de 90 minutos. Único chute certo a gol foi a falta batida por Suárez aos 43 do segundo tempo
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Quem duela com os espanhois? |
Números em futebol não costumam representar muita coisa, mas, no caso da Espanha, os mais de 80% de posse de bola nos primeiros 5 minutos mostravam que o Uruguai continuaria sem conhecer a Arena Pernambuco ou pelo menos não seria apresentado à bola oficial tão cedo. Parecia a disputa de um time profissional contra os peladeiros do bairro. Para ter ideia, o primeiro ataque do Uruguai só aconteceu aos 16 minutos, e sem perigo nenhum.
Enquanto isso a Espanha já chutara bola na trave, furara em cruzamento com o jogador cara a cara com o goleiro adversário... Até chegar ao gol perto dos 20 minutos num pancada de Pedro de fora da área, que desvia em Lugano e engana o goleiro Muslera. E, depois, a partida continua sem o Uruguai conseguir trocar mais de três passes ou passar do meio de campo. Até que aos 32 minutos Fábregas dá assistência para Soldado sem marcação dentro da área, que fuzila o goleiro.
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No ritmo de Pirlo, Itália bate o México por 2 a 1
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Italianos mostraram um meio de campo muito coeso, comandado por Pirlo, e um ataque dependente da força de Mario Balotelli
A Azurra controlou o jogo desde o início, com toque de bola e marcação bem armada no meio-campo formado por Montolivo, De Rossi e, principalmente, Pirlo. É ele quem comanda o ritmo do time, com visão de jogo e passe de qualidade rara. As jogadas foram surgindo, mas paravam na falta de contundência ofensiva do time, exceto quando caíam nos pés de Balotelli, que chuta tudo que é bola que vê pela frente para o gol. Em geral, com perigo.
Do lado mexicano, um jogo muito travado, sem criatividade. A linha de quatro jogadores no meio formada por Zavala, Torrado, Guardado e Aquino mostrou pouca movimentação. Apenas Giovanni dos Santos e Chicharrito Hernández levaram algum perigo.
Nessa toada, o controle da Itália só se manifestou no placar com uma bola parada. Pirlo cobrou com perfeição aos 26 minutos e mandou a bola no ângulo direito de Corona, que no meio do pulo até desistiu de tentar pegar. O gol coroou a bela atuação do volante, que fez seu centésimo jogo pela seleção italiana.
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Melhores da Europa e da América se enfrentam hoje
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Atuais campeões mundiais querem título inédito ( Wikimedia Commons) |
Por Frédi Vasconcelos
Pelos resultados nos últimos anos, a Espanha, campeã mundial e duas vezes da Eurocopa, e o Uruguai, campeão da última Copa América e mais bem colocado das Américas no último Mundial, fazem nesta noite pela Copa das Confederações o duelo das seleções que mais obtiveram resultados em seus continentes nos últimos tempos.
Mas as realidades atuais são bem distintas. A Espanha lidera o Grupo I das eliminatórias europeias, com 11 pontos em cinco jogos, à frente da França, não perde uma partida de futebol há três anos e conta com nomes como Iniesta, Xavi e Fábregas jogando bem. E tem uma base entrosada, formada pela maioria de jogadores do Barcelona e Real Madri, dois dos melhores times do mundo. Além de nunca ter perdido para o Uruguai. Em seis partidas disputadas, são três vitórias e três empates.
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México x Itália: opostos como bola da vez
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No futebol, os campeões olímpicos andam mal nas eliminatórias, mas vivem pujança econômica. Os italianos sofrem com a crise, e só estão no Brasil por vice na Eurocopa
Maraca, que recebeu Brasil e Inglaterra, estreia na Copa (Tânia Rêgo/ABr) |
Com a bola nos pés, a Azzurra é tetracampeã mundial, temida e respeitada pela solidez defensiva e rapidez nos contra-ataques. Chegou à final da Eurocopa no ano passado e estaria fora do torneio no Brasil. Como a Espanha já estava classificada, por ter sido campeã, também, da Copa do Mundo de 2010, os italianos estão por aqui.
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sábado, junho 15, 2013
Seleção à la Felipão e Parreira estreia com 3 a 0
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Neymar fez um baita golaço (Jefferson Bernardes/Vipcomm) |
Por Frédi Vasconcelos
Jogos de Brasil e Japão costumam ter muita marcação, uma correria danada e contra-ataques perigosos por conta dos nipônicos. Mas o gol de Neymar logo aos 3 minutos do primeiro tempo desmontou esse enredo. Toque de peito de Fred e um chute de fora da área que entrou perto do ângulo, sem chance para o goleiro Kawashima, que passou o resto do primeiro tempo praticamente sem pegar na bola.
Porque o Brasil voltou a lembrar a seleção de 1994, de Parreira, muito toque de lado e posse de bola, que chegou a 70% no primeiro tempo. Causado em parte pela marcação do time japonês, que concentrava a maioria dos jogadores no meio de campo. Mas as chances foram poucas dos dois lados, porque o Brasil também defendia com oito jogadores, só deixando Fred e Neymar mais adiantados. Oscar, às vezes, virava um terceiro volante. Ou segundo, porque muitas vezes Luiz Gustavo recuava e fazia o terceiro zagueiro, esquema usado por Felipão em 2002. O primeiro tempo acabou sem muita emoção, mas quase sem risco para o Brasil, com boa defesa e atuação segura de Júlio César nas poucas bolas chutadas pelos japoneses.
No início da etapa complementar novo gol. Bola vem da direita, zaga do Japão não corta e sobra para Paulinho, sozinho na área, finalizar. Acalmado, a partir daí o Brasil domina a partida totalmente e as jogadas começam a aparecer pelas pontas, principalmente com Neymar e Oscar, que passa a ajudar pela esquerda.
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Manifestações marcam estreia da Copa das Confederações
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(Marcello Casal Jr./ABr) |
Os arredores do estádio Mané Garrincha, que sediará a partida inaugural da Copa das Confederações em poucas horas, estão sendo palco de manifestações contra o elevado gasto público em obras para o evento e a expulsão de moradores em várias cidades-sedes.
Na manhã de hoje (15), manifestantes partiram da Rodoviária de Brasília e se dirigiram ao estádio, mas foram impedidos pela Tropa de Choque da Polícia Militar, que formou uma barreira perto do Mané Garrincha. Os policiais chegaram a usar bombas de efeito moral, mas não ocorreu confronto. Segundo informações da agência EFE, centenas de soldados da tropa de choque da PM se dirigiram ao local e iniciaram negociações para encerrar o protesto.
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Brasil abre Copa das Confederações com desafio de convencer o mundo
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Preparativo para o Mundial de Futebol, a Copa das Confederações do Brasil começa nesta sábado (15), com a partida entre a Seleção Brasileira e o Japão. Como anfitriões, o Brasil tem como desafio convencer sua própria torcida e o mundo dentro e fora do gramado. Enquanto o escrete de Luis Felipe Scolari precisará mostrar coesão e capacidade como time, com a maior parte dos nomes debutando em uma competição desse porte, a organização do evento está na mira do planeta. O primeiro evento esportivo de uma série que terá a própria Copa, em 2014, e a Olimpíada, é um teste, uma prova de fogo, depois de seis anos de preparação e polêmicas.
Dentro de campo, a equipe de camisas amarelas, que tem em Neymar a principal estrela, enfrenta o Japão. Os campeões asiátivos vem à Capital Federal para, primeiro, mostrar que são bons na vida real, e não só no videogame. Falam até em ser campeões, recorrendo a um zagalístico esquema tátivo 4-2-3-1, de Alberto Zaccheron. O técnico italiano reuniu um perfil de atletas mais encorpados física e tecnicamente. Kagawa, que atua no Manchester United, é o principal nome. Na defesa, há atletas maiores e mais fortes do que o perfil correria que se via em selecionados anteriores.
Do lado de fora, as dificuldades para retirar, o clima de casa mal acabada e todas as dúvidas sobre a capacidade de organização e de planejar grandes eventos vai estar no centro das atenções. Além de Brasília e de seu Estádio Nacional Mané Garrincha, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador também abrigarão partidas. Ainda sem Fuleco, mas já com a bola Cafusa, todas as dúvidas serão sanadas (ou confirmadas).
O brasileiro médio, que torce pela seleção -- com ou sem bandeirinha no vidro do carro, com ou sem camisa amarela, com ou sem decorar a rua para a festa -- e para a vida para acompanhar uma partida que vale taça, vai estar dividido nas expectativas. De um lado, para superar o ceticismo diante de Hulk e outras incógnitas da nova Família Scolari. De outro, para ver o que o país foi capaz de fazer.
Então, parafraseando o saudoso Fiori Giglioti, que logo abram-se as cortinas e comece o espetáculo.
Foto: Mowa Press


Quem é quem na Copa das Confederações
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Por Glauco Faria e Nicolau Soares
Torneio começa com os favoritos Brasil e Espanha em campo. Confira uma avaliação das oito seleções participantes
A Copa das Confederações começa hoje (15) com duas seleções tidas como favoritas ao título. A atual campeã mundial e bicampeã europeia, Espanha, e o Brasil, que, mesmo sem ter um time que inspire confiança, joga em casa e deve contar com o apoio da torcida, ainda que tal apoio tenha faltado em algumas ocasiões.
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Felipão traz essa? (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr) |
Saiba o que cada equipe pode fazer no torneio de 2013:
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sexta-feira, junho 14, 2013
Quem mandou atirar, governador?
Compartilhe no Facebook Ontem não estava na rua nas manifestações, mas ia para a casa da minha mãe na Zona Leste. Fiquei das 19h30 às 20h10 tentando entrar no metrô sentido Itaquera na estação República. De lá, acompanhava pelo celular o que ocorria.
Pelo que via a manifestação estava tranquila, até que o texto das 19h39 no UOL me deixou perplexo. Dizia: o major Lidio Costa Junior, do Policiamento de Trânsito da PM, disse que o protesto contra aumento da tarifa em São Paulo, que ocorre na região central na noite desta quinta-feira (13), está fugindo do controle: 'Não nos responsabilizamos mais pelo que vai acontecer' ". Pareceu-me a senha para a polícia começar a bater. Dito e feito, mas foi pior.
A polícia foi liberada para atirar nas pessoas com balas de borracha, preferencialmente na cabeça, como demonstram os ferimentos, maioria que vi em fotos nos rostos e olhos.
A questão é, alguém deu a ordem para atirar. E liberou a "elite" da PM paulista, o Choque e a Rota, a atuar. Já cobri diversas manifestações com a participação da PM e a chegada do choque. Nesses anos todos nunca vi atirarem na cabeça das pessoas e mirarem em jornalistas para impedir que registrassem as imagens.
Como conheço um pouco da estrutura militar, para atuarem assim, alguém deu a ordem. Quem foi, governador? O senhor, o chefe da PM, o comandante da operação? Alguém tem de ser responsabilizado, as imagens estão aí para provar a selvageria. Mas sei que esta resposta não existirá. O relatório da corregedoria será algo vago e burocrático incriminando as vítimas, como sempre.
quinta-feira, junho 13, 2013
Manifestações criaram momento único para debater tarifas
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Foto Movimento Passe Livre |
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Gianluca Ramalho Misiti/Flickr |
Luís Fabiano se despede do São Paulo com gol
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quarta-feira, junho 12, 2013
Contra o Atlético-MG, Santos vence a primeira sem Neymar
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Cícero, Arouca e os moleques. O clima é outro (Foto Santos FC) |
Sutilezas semânticas
segunda-feira, junho 10, 2013
'Onda de retrocesso moralista'
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Sim, claro, é completamente errado: ninguém pode dirigir bêbado. Mas a sutileza tucana sempre é a de cortar tudo, sem brechas, em vez de prever exceções e/ou dar opções - como, por exemplo, garantir transporte público de qualidade e por preço razoável ou colocar o metrô para funcionar 24 horas. Por isso, sem mais rodeios, reproduzo na íntegra o excelente artigo de Vinicius Mota, secretário de Redação da Folha, publicado hoje:
Os caminhos que cruzam Muricy e o São Paulo
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Kalil Abdalla e Marco Aurélio Cunha |