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Destaques
segunda-feira, maio 16, 2011
No campo dos sonhos, Santos se sagra bicampeão paulista
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domingo, maio 08, 2011
Corinthians 0 X 0 Santos - empate quase cômodo
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domingo, maio 01, 2011
São Paulo 0 X 2 Santos - Muricy mexe bem. E os craques decidem
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segunda-feira, abril 25, 2011
Que venham os clássicos!
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Os chamados "quatro grandes" clubes não tiveram muita dificuldade para vencer seus adversários nas quartas-de-final do Paulistão, em jogos únicos, e agora teremos dois clássicos nas semifinais: São Paulo x Santos e Palmeiras x Corinthians. Não vi os jogos do sábado, apenas os gols do santista Neymar, na Vila Belmiro (que despachou a Ponte Preta, por 1 a 0), e dos corintianos Liédson e Willian, no Pacaembu (que eliminaram o Oeste, por 2 a 1). Por isso, como não vi nem os melhores momentos dessas partidas, não tenho como comentá-las. Ontem, como agora tenho acesso a um canal fechado, pude ver tanto a vitória por 2 a 0 do São Paulo sobre a Portuguesa como a de 2 a 1 do Palmeiras sobre o Mirassol.
Sinceramente, eu esperava mais da Portuguesas. Seus atacantes foram facilmente anulados pela defesa tricolor, que estava desfalcada de Alex Silva e, com meia hora de jogo, também perdeu o cabeça de área Rodrigo Souto. Mesmo sem Lucas, machucado, a linha de ataque com Marlos e Ilsinho se alternando nas pontas deu resultado: o primeiro lançou Jean, que cruzou para Ilsinho fazer 1 a 0, no primeiro tempo. Na etapa final, Marlos deu lugar a Luiz Eduardo, que atuou como falso lateral direito, e a Lusa foi pra cima. Rogério Ceni fez um milagre em cabeçada a queima-roupa e, quase no fim, o São Paulo encaixou um belo contra-ataque e Ilsinho rolou para Dagoberto fechar o placar.
Eu vi jogadores do São Paulo sendo puxados pela camisa, dentro da área, pelo menos três vezes - mas o juiz ignorou. Creio que pelo menos um desses pênaltis poderia ter sido marcado. Quanto ao jogo do Palmeiras, Valdívia marcou um senhor golaço e, depois disso, o time tirou o pé e deixou o Mirassol empatar. No início do segundo tempo, o time se esforçou só um pouquinho e matou o jogo, em outro belo chute de fora da área, dessa vez de Márcio Araújo. Mas o que me chamou a atenção foi a generosidade da arbitragem com o palmeirense Danilo, que no primeiro tempo deu um chute na coxa de um adversário, sem bola e na pura maldade, e só tomou o amarelo. Pior: na segunda etapa, pisou a perna de outro adversário caído, perto da marca de escanteio e na cara do bandeirinha. E nem o segundo amarelo ele tomou.
Linha do tempo
Como hoje é dia 25 de abril, lembremos dois clássicos que vão se repetir nas semifinais, e que ocorreram há 18 anos e há quatro décadas, respectivamente:
Santos 1 x 0 São Paulo (Campeonato Paulista - 25/04/1993)
Corinthians 4 x 3 Palmeiras (Campeonato Paulista - 25/04/1971)
segunda-feira, abril 18, 2011
Paulista tem finais definidas
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Os 10 jogos da tarde deste domingo definiram a ordem dos classificados para as finais do Campeonato Paulista e os rebaixados. Tudo isso com duas surpresas.
domingo, abril 10, 2011
Americana 0 X 0 Santos - Muricy respeita "DNA ofensivo", mas não sai do zero
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“Aliás, se Muricy Ramalho ou Felipão voltarem ao mercado em breve, será que eles seriam sondados ainda que não tenham muito DNA ofensivo?”
Fazia essa pergunta num post de 6 de março, por conta da justificativa dada pelo presidente santista por conta da demissão de Adílson Batista. Obviamente, o bom senso falou mais alto que qualquer “DNA”. Não foi preciso terapia genética para que o melhor técnico sem clube no mercado fosse contratado pelo Santos, estreando hoje, no empate em zero a zero contra o Americana.
Como bem lembrou o Marcão, o elenco que o Santos tem permite – ou quase obriga - ao treinador, que ficou famoso por montar defesas sólidas no São Paulo, montar um esquema tático diferente dos que fizeram sua fama, e que respeite as características dos atletas. Afinal, foi assim que ele se portou no Fluminense, onde usou o 3-5-2 e o 4-5-1, mas também o 4-4-2 e o 4-3-3. Não à toa: as inúmeras contusões dos atletas do Tricolor do Rio forçaram as mudanças e, mesmo assim, Muricy foi campeão brasileiro.
Foi com essa perspectiva ofensiva que o treinador peixeiro estreou contra o Americana fora de casa, poupando os titulares que enfrentarão o Cerro Porteño no próximo dia 14 e utilizando os três que não irão ao Paraguai: Neymar, Elano e Zé Eduardo. Maikon Leite jogou (sic) como titular e o Santos iniciou com três atacantes. O aguaceiro permitiu pouco futebol, mas o time criou algumas chances, nada para se emocionar.
Como ressaltou o técnico, o problema santista é menos a disposição tática, mas o que os jogadores fazem quando não estão com a bola. Traduzindo, os meias e atacantes têm que marcar e ocupar espaços para sufocar o adversário e evitar os contragolpes. Nenhuma novidade, é a consciência tática que os atletas do ofensivo time campeão brasileiro de 2002 ou que a equipe do primeiro semestre de 2010 tinha e que parece ter perdido. Mas ficou evidente também que não foi nessa primeira partida que tal consciência emergiu.
O resultado poderia até ter sido pior, já que o Americana teve um gol anulado perto do final da partida. A dúvida é se foi o atleta da equipe do interior ou o lateral Alex Sandro que deu a assistência para o jogador em impedimento. Em função da situação da tabela e do esdrúxulo regulamento do Paulista, a derrota não faria muita diferença para o Santos, mas um resultado melhor manteria as chances do Americana de entrar no G-8. Para o comandante, seria uma outra estreia com derrota. No Fluminense, iniciou perdendo para o Grêmio.
Mesmo com a disposição ofensiva, o 0 a 0 foi a terceira peleja do ano em que o Alvinegro não marcou gols. E também resultou na perda da condição de melhor ataque da competição, posição que ostentava desde o início. Com 38 gols, o São Paulo, ex-time de Muricy, agora tem um tento a mais que o Santos. Algo que certamente será desconsiderado pela torcida peixeira, ainda mais se o Santos vencer o Cerro Porteño, por meio a zero que seja, pois dificilmente algum santista vai lembrar de DNA na quinta-feira.
segunda-feira, abril 04, 2011
'Só' um golaço
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O jogo de ontem entre São Paulo e Mirassol, em Barueri, deu sono. Os dois times jogaram mal e quase nada criaram, mas a equipe da capital conseguiu fazer o suficiente para vencer por 1 a 0 e garantir a vice-liderança da competição, um ponto atrás do Palmeiras. Porém, esse "suficiente" foi uma obra-prima do garoto Lucas. Tomara que um décimo dessa inspiração dê as caras novamente na quarta-feira, no (perigoso) jogo de volta contra o Santa Cruz, pela Copa do Brasil.
segunda-feira, março 28, 2011
Mitos
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Por Moriti Neto
Moriti Neto é torcedor do São Paulo e escreve sobre o Tricolor Paulista no Futepoca. Qualquer são-paulinismo exacerbado não é de responsabilidade de quem publica, hehe...
domingo, março 27, 2011
O centésimo dele no centésimo deles
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Quando o técnico sãopaulino Paulo César Carpegiani afirmou, na entrevista coletiva após a vitória por 2 a 1 de seu time sobre o Corinthians, que Rogério Ceni "é um predestinado", ele pode até ter repisado um lugar comum. Mas ninguém vai negar que se trata de uma grande verdade. Há 14 anos, quando assumiu o posto de goleiro titular do São Paulo e marcou seu primeiro gol na carreira, contra o União São João de Araras, Ceni jamais imaginaria que um dia pudesse chegar ao 100º gol, e justamente contra o Corinthians, carimbando a festa do 100º aniversário do rival (foto: site SPFC). Parece conta, ou melhor, conto de mentiroso. Mas, por incrível que pareça, é a mais cristalina realidade!
Caso o goleiro já tivesse feito seu milésimo jogo com a camisa tricolor, marca que dificilmente será quebrada no futuro, ou mesmo que esse gol tivesse garantido um título numa decisão, seria a melhor oportunidade possível para encerrar a carreira. Mas o goleiro garante que cumprirá o contrato até 2014 - e quer mais troféus antes disso. Porém, mesmo que não cumpra esse objetivo, o feito de hoje, em Barueri, já o coloca entre os imortais do São Paulo e do futebol brasileiro e mundial. Vale ressaltar que, dos 100 gols, 56 foram de falta. Desconheço o número de gols de falta de especialistas como Pelé, Zico, Neto ou Marcelinho Carioca, por exemplo. Mas, para qualquer atleta de linha, em qualquer lugar do mundo, marcar 56 vezes dessa forma é muita coisa. Tratando-se de um goleiro, é um fato assombroso. E mais: ele agora é um dos 17 únicos jogadores que marcaram 100 ou mais gols com a camisa do São Paulo, em 75 anos de História do clube. Igualou-se ao meia Renato, o "Pé Murcho".
Não repetirei, aqui, as loas que toda a imprensa tecerá sobre Rogério Ceni durante essa semana - e com absoluta justiça. Quero frisar, somente, que no clássico deste domingo pelo Paulistão ele também reforçou sua condição de um dos melhores goleiros do país em atividade, apesar de seus 38 anos, pois praticou pelo menos três defesas fundamentais para a garantia da vitória sãopaulina (salvou milagrosamente uma bola no pé de Liédson, tirou com a ponta dos dedos, no contrapé, um arremate de Jorge Henrique, e defendeu espetacularmente, com o pé, uma meia bicicleta de Liédson). Dessa forma, foi a figura principal de um duelo que marcou o fim do tabu de 11 jogos sem vitória do São Paulo contra o Corinthians. E o 100º gol foi o que garantiu o triunfo. É preciso dizer mais alguma coisa? Sim: vida longa a Rogério Ceni! Parabéns!
quinta-feira, março 24, 2011
Com e sem Lucas: a diferença pelos números
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Por Moriti Neto
A estas alturas do dia pode ser chover no molhado discutir se Lucas fez falta ao São Paulo na derrota para o Paulista de Jundiaí. No entanto, vou tentar me fundamentar em números – com o auxílio de levantamento feito pelo diário de esportes Lance! –, pois é aí que a diferença de rendimento do time com e sem o camisa 7 se mostra gritante.
Moriti Neto é torcedor do São Paulo e escreve sobre o Tricolor Paulista no Futepoca. Qualquer são-paulinismo exacerbado não é de responsabilidade de quem publica, hehe...
Festival de falhas e de gols perdidos
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Eu ia fazer esse post na linha da "diferença que um meia faz" (ou a falta dele), analisando o desempenho do São Paulo sem Lucas, mas, já que o Anselmo aproveitou o mote para falar do bom retorno de Lincoln no Palmeiras, vou comentar a derrota por 3 a 2 para o Paulista, em Jundiaí, por outro ângulo. Até porque penso que Lucas nem fez tanta falta assim, pois o time criou dezenas de boas jogadas de ataque durante todos os 90 minutos, até mais do que nos jogos anteriores. O problema foi exatamente a impressionante capacidade de perder gols. Fernandinho foi o pior nesse quesito. E, para completar o desastre, teve falhas sucessivas da defesa.
Tomar um gol com menos de dois minutos de jogo acontece. Mas quando esse gol é produto de uma lambança generalizada, preocupa - e prenuncia uma derrota certa. Se prestarmos atenção no lance, o lateral Weldinho pega a bola livre, num buraco da defesa, sofre um combate tardio e inútil do (perdido) volante Casemiro, avança frente a um bolo com três zagueiros sãopaulinos batendo cabeça, chuta forte, Rogério Ceni espalma errado, para o meio da área, e Fabiano mergulha desengonçado para fazer o gol tranquilamente, embolado com um Alex Silva que (mais uma vez) ameaçava fazer pênalti. Sim, o goleiro errou. Mas a falha foi geral.
Ok. O São Paulo assimilou bem o golpe e partiu logo para a pressão no ataque. Perdeu vários gols feitos, dois deles com Fernandinho, inacreditáveis. Dava pra ter virado a partida fácil, fácil. Daí, como "quem não faz, leva", o ataque do Paulista puxa uma bola para a esquerda e toda a defesa do São Paulo acompanha, ingenuamente. A bola é rolada para a direita, onde o destaque Weldinho surge livre para fazer 2 a 0. Nem sinal do lateral-esquerdo Juan, que não marca e nem apoia. Não por acaso, seria substituído por Carpegiani, dando lugar a mais um atacante - mas aí a vaca já tinha ido para o brejo...
O São Paulo iniciou a segunda etapa com o mesmo ritmo, pressionando, criando jogadas, chegando na frente - e, pra variar, perdendo gols incríveis. Ilsinho, que entrou no lugar do (péssimo) Casemiro, era o melhor em campo, chamando a responsabilidade pra si, tabelando, driblando e partindo pra cima, no mesmo estilo de Lucas. Foi assim que cavou um pênalti, cobrado por Rogério Ceni. Do jeito que o time estava jogando, dava para acreditar no empate e até na virada. Mas a defesa bateu cabeça de novo e Vanderlei surgiu completamente livre para encaixar uma bola entre as pernas do goleiro sãopaulino. O Paulista ganhou o jogo nesse lance. E, dois minutos depois, Fabiano ainda perderia um gol feito, na cara de Rogério Ceni.
Fernandinho bem que tentou se redimir, com uma jogada de linha de fundo e uma assistência para o gol de Dagoberto, que fechou o placar. Porém, já era tarde. O time cansou de tanto correr e pressionar, e o Paulista administrou o resultado. Para domingo, no clássico contra o Corinthians, desejo só duas coisas: que o time jogue tão bem quanto jogou contra o Paulista, mas que a defesa não cometa 1% das falhas bisonhas de ontem e que o ataque melhore 100% as finalizações. Caso contrário, o tabu do adversário, de mais de quatro anos sem derrota para nós, tende a aumentar mais ainda...
Timão, o Rei, e a liderança
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sábado, março 19, 2011
Bragantino 2 X 1 Santos - sem técnico e sem técnica, o retrato do caos
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segunda-feira, março 14, 2011
Vitória suada de um time sem brilho
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O Corinthians deu mais uma vez aos jornalistas com pouca criatividade a chance de usar como título algo como “vitória com a cara do Timão”, ao bater o Mirassol por 3 a 2 com gol de Bruno César aos 48 minutos do segundo tempo. Para aumentar o sofrimento, o time do interior havia empatado dois minutos antes, num chute meio despretensioso de longe que desviou em Wallace e enganou Júlio César.
Antes disso, o time mostrou coisas boas e problemas. O atacante William jogou no lugar de Liedson e foi muito bem: marcou dois gols, teve mais uma ou duas boas chances, se movimentou bastante. Não sei se o rapaz vai jogar sempre assim, mas se o fizer, vira boa opção par ao elenco.
O volante Paulinho, que apareceu mais no ataque do que em outras ocasiões, protagonizou o lance mais aflitivo da partida, ao se arrebentar na trave depois de uma dividida com o bom goleiro do Mirassol. O rapaz ficou absolutamente grogue e teve que ser substituído. Em seu lugar, outra boa novidade: o peruano Ramires entrou e cumpriu bem a função, melhorando a saída de bola e dando passe para o gol salvador de Bruno.
Se esse pessoal foi bem, o contrário pode ser dito de Fábio Santos. Para se ter uma idéia do desempenho do rapaz, houve mais jogadas de ultrapassagem pela lateral direta, com o improvisado Moradei – que nem em sua posição é lá grandes coisas. A zaga continua complicada. Aguardemos a volta dos titulares Chicão e Paulo André pra ver como fica.
Para não perder a mania de palpitar taticamente, esse 4-2-3-1 de Tite não funciona muito bem. Para fins de comparação, com Mano, os laterais apoiavam (especialmente André Santos), os volantes apoiavam (principalmente Elias, mas também Christian colaborava na armação) e os atacantes pelos lados trocavam mais de lado. Hoje, Jorge Henrique é um meia, quase um segundo lateral, não chega na área nunca. Os laterais são aquilo lá e Ralph tem na destruição seu ponto mais forte.
Talvez fosse o caso de assumir um 4-4-2, com dois meias e dois atacantes mais próximos. Isso, além de mais honesto, abriria espaço para Bruno César no time titular, o que é uma boa.
Táticas a parte, e em que pesem os desfalques de Alessandro e Liedson, no geral, a impressão é que o Corinthians é hoje um time mais ou menos. Brigador, esforçado, arrumadinho até, mas sem aquele cara que dê um toque diferenciado, um drible. No Paulista, tem bala pra brigar no mata-mata. Agora, num campeonato longo e de nível técnico bem superior como o Brasileirão, fica bem mais complicado.
domingo, março 13, 2011
Dagoberto entre os 40 maiores artilheiros do São Paulo
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Ano passado fiz um post sobre o ex-jogador Washington, o "coração valente", quando ele marcou seu último gol com a camisa do São Paulo, completando 45 pelo clube em duas temporadas. Pois na tarde de hoje Dagoberto (foto: site SPFC) fez mais um, na vitória por 3 a 0 sobre o Santo André, e superou o ex-companheiro. Com 46 gols, o atacante, que está no time desde 2007, igualou-se ao ex-meia Pita - e ambos dividem, agora, o 39º posto entre os maiores artilheiros da história sãopaulina. O maior goleador do clube é Serginho Chulapa, que jogou entre 1973 e 1982 e anotou 243 gols. Depois dele vem outro camisa 9, Gino Orlando, que atuou entre 1953 e 1962 e fez 237. Teixeirinha, ponta-esquerda entre 1939 e 1956, é o 4º no ranking, com 183. A partir daí, entre os maiores artilheiros do clube (contando apenas os jogadores que ainda estão em atividade), temos:
4º - França (atualmente, está sem clube) - 182 gols
11º - Luís Fabiano (voltou ao São Paulo) - 118 gols
17º - Rogério Ceni (São Paulo) - 98 gols*
19º - Dodô (acertou com o Americana-SP) - 94 gols
29º - Borges (Grêmio-RS) - 55 gols
35º - Marcelinho Paraíba (São Paulo) - 51 gols
38º - Kaká (Real Madrid, Espanha) - 48 gols
39º - Dagoberto (São Paulo) - 46 gols
47º - Reinaldo (Figueirense-SC) - 41 gols
51º - Diego Tardelli (Anzhi Makhachkala, Rússia) - 39 gols
- - - - Grafite (Wolfsburg, Alemanha) - 39 gols
54º - Hernanes (Lazio, Itália) - 38 gols**
58º - Danilo (Corinthians) - 36 gols
63º - Souza (Fluminense-RJ) - 35 gols
74º - Hugo (Al Wahda, Emirados Árabes) - 31 gols
* A Fifa não reconhece 2 desses gols, marcados em 1998 e 2000.
** Contando 3 gols marcados em amistosos na Índia, em 2007.
sábado, março 12, 2011
Santos 2 X 1 Botafogo - Ganso volta, marca e dá vitória ao Alvinegro
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Santos e Botafogo fizeram uma partida que poderia ter tido só 45 minutos, a etapa final. Foi após o intervalo que saíram os três gols do jogo e nos dez primeiros minutos que Paulo Henrique Ganso, sete meses afastado dos gramados, decidiu a vitória santista.
O cenário para o retorno era o ideal: a Vila Belmiro, um adversário fraco e um Santos que buscou o gol quase todo o tempo, embora tenha tido dificuldades no primeiro tempo. Ganso deu o lindo passe para Zé Eduardo dar a assistência a Elano, artilheiro do Paulista, marcar seu nono gol no campeonato. E Pará, no mesmo lado direito, deu um passe de camisa dez para Zé Love, que tocou para o gol do armador paraense.
Ganso mostrou disposição durante os 45 minutos. Foi perigoso sempre quando foi à frente, recuou para buscar a bola quando foi necessário, protegeu a bola como sempre costumou fazer, atuou de cabeça erguida o tempo todo. Deu passe de calcanhar por baixo das pernas do rival e causou uma expulsão no fim do jogo ao dar um passe de classe que irritou Fernando Miguel.
Só vendo o retorno de Ganso pode-se ter uma noção de como ele fez falta durante esse tempo não só para o Santos, mas para o futebol brasileiro. Hoje, é quase um dos únicos armadores presente nops gramados e vê-lo atuar remete aos meias clássicos e outros nem tanto que faziam tal função nos campos tupiniquins, mas esse tipo de jogador foi sendo deixado de lado e preterido por esquemas que privilegiam marcadores, velocistas e carregadores de bola. O pensador, o organizador do jogo, só pode sobreviver no futebol atual se tiver muito talento e participar sem a bola, fechando espaços e marcando. Ganso faz isso como poucos e mostrou isso de novo pra quem teve o privilégio de ver o seu retorno. Bem vindo a sua casa, camisa dez.
sexta-feira, março 11, 2011
São Paulo 2 x 0 Ituano. Falta 'só' vencer clássicos
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O São Paulo venceu o Ituano por 2 a 0 (gols de Jean e Dagoberto) na noite desta quinta-feira, no Morumbi, e assumiu a liderança do Paulistão, com os mesmos 25 pontos dos rivais Corinthians, Palmeiras e Santos, mas com uma vitória a mais. O jogo foi monótono e confirmou que, fora os chamados "quatro grandes" do futebol paulista, só a Ponte Preta, que venceu São Paulo e Corinthians em jogos na capital, pode dar algum trabalho. O resto, infelizmente, é resto.
Por isso, a vitória sobre o fraco Ituano não diz muito sobre as chances reais do Tricolor no campeonato. Derrotado facilmente pelo Santos e tendo suado para empatar com o Palmeiras, com um homem a menos, o São Paulo passará por seu grande teste no próximo dia 27, contra o Corinthians. Afinal, se passar para a próxima fase da competição (o que deve acontecer), terá de encarar os rivais no mata-mata. E isso tem sido um pesadelo para o time nos últimos anos.
Perdeu na semifinal para o Palmeiras em 2008, depois para o Corinthians, em 2009, e para o Santos, ano passado. Sintomaticamente, os três adversários foram campeões estaduais na sequência dessas vitórias - título que o São Paulo não vê há seis anos. Desfalcado de Lucas, que foi convocado para a seleção brasileira, carente de um centroavante de área (não é bem o caso de Wiliam José) e com a eterna fragilidade defensiva pelo lado direito, o time de Carpegiani vai mostrar no clássico contra o Corinthias o que, de fato, se pode esperar - ou não - nesta temporada. A ver.
domingo, março 06, 2011
Oeste 0 X 2 Santos - Martelotte e o "DNA ofensivo"
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segunda-feira, fevereiro 28, 2011
Breves comentários sobre um clássico 'alagado'
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1 - O empate em 1 a 1 entre São Paulo e Palmeiras, para mim, foi muito justo. Sim, o tricolor poderia ter segurado a vitória, mas jogou 35 minutos com um a menos. Não fosse Rogério Ceni, teria perdido. O São Paulo mandou no primeiro tempo e o Palmeiras apertou após a metade da segunda etapa. Resultado merecido por ambos.
2 - Se o Felipão tivesse entrado com Adriano já no início da partida, a situação poderia ter sido um pouco melhor para o Palmeiras. Ele faz exatamente o que Fernandinho vinha fazendo pelo adversário. Não por acaso, foram eles os autores dos dois únicos gols do clássico. E Valdívia até que mostrou bom futebol.
3 - A expulsão de Alex Silva foi corretíssima. Já faz algum tempo que ele se acha acima do bem e do mal. E ainda teve o desplante de dizer, após o jogo: "Se eu soubesse que ia me expulsar, tinha dado uma cacetada para valer". Merece punição. Ainda sobre a arbitragem, só pra registrar: Valdívia deu uma cabeçada em Miranda e pisou no Carlinhos Paraíba e nem levou cartão.
4 - Mesmo jogando com dez, o São Paulo esteve muito mais perto do segundo gol do que de levar o empate. Isso enquanto Dagoberto, Fernandinho e Lucas ficaram em campo. Dois minutos após a entrada de Xandão e Rivaldo, o Palmeiras fez o seu gol. Ficou nítido que era preciso de qualidade para segurar a bola no ataque.
5 - As arquibancadas do Morumbi estão, de fato, mais para parque aquático do que para acomodar torcedores com conforto. Mas o gramado, temos que reconhecer, possui um sistema de drenagem impressionante. Pensei, com toda certeza, que o jogo seria adiado. É preciso checar, porém, o que aconteceu no apagão dos refletores.
sábado, fevereiro 26, 2011
Dois reis novamente em choque
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Como diria nosso amigo Paulo Silva Júnior, que atualmente passa um tempo na Irlanda, "há domingos de Choque-Rei". E amanhã será mais um deles. Se considerarmos o histórico de confrontos a partir de 1936, quando os dois times se enfrentaram pela primeira vez depois da refundação do São Paulo, tivemos até agora 282 jogos, com 100 vitórias do tricolor, 92 do Palmeiras e 90 empates (379 gols sãopaulinos e 366 palmeirenses). A primeira partida, válida pelo Campeonato Paulista, foi vencida pelo então Palestra Itália por 3 a 0, em 25 de outubro de 1936, no Parque Antarctica. Mathias abriu o placar e Rolando marcou mais duas vezes. A última, valendo pelo Campeonato Brasileiro, ocorreu em 19 de setembro de 2010, no Pacaembu, e teve o São Paulo como vencedor, por 2 a 0, gols de Lucas e Fernandão.
Há quem some a esses confrontos, porém, os 14 jogos do período entre 1930 e 1935, durante a - curta - existência do primeiro São Paulo. Foram 6 empates, 5 vitórias palestrinas e 3 sãopaulinas. Isso deixaria os números gerais com 296 partidas, 103 vitórias do São Paulo, 97 do Palmeiras e 96 empates (402 gols tricolores e 389 alviverdes). Neste caso, o primeiro jogo teria ocorrido em 30 de março de 1930, um empate por 2 a 2 no antigo campo da Floresta, pelo Campeonato Paulista - gols de Friedenreich e Zuanella para o São Paulo, e Serafim e Heitor para o Palmeiras. No entanto, como a história do primeiro São Paulo não é agregada oficialmente nem pela diretoria do clube atual, fica ao gosto do freguês a opção por uma das contas.
Mas vale resgatar, aqui, alguns desses confrontos históricos válidos especificamente pelo Paulistão. Clássicos que foram batizados de "Choque-rei" pelo jornalista Tomaz Mazoni, da extinta A Gazeta Esportiva:
São Paulo 6 x 0 Palestra Itália (26/03/1939) - A maior goleada do clássico, em partida válida pelo Paulistão de 1938, que foi disputado até abril do ano seguinte e teve o Corinthians campeão; São Paulo vice. Disputado num obscuro estádio Antônio Alonso, um dos muitos locais por onde o time sãopaulino perambulava antes de comprar o Canindé e, posteriormente, construir o Morumbi, o jogo (foto à direita) teve como artilheiros Armandinho (3), Elyseo, Paulo e Araken. O São Paulo tinha virado time forte poucos meses antes, após uma fusão com o Estudantes, da Mooca. Antes disso, entre 1936 e 1938, em 8 jogos contra o Palmeiras, tinha sido derrotado 7 vezes e empatado uma vez, sem uma vitória sequer.
Palmeiras 3 x 1 São Paulo (20/09/1942) - O famoso jogo em que o Palmeiras entrou pela primeira vez em campo com este nome (foto à esquerda), em vez de Palestra Itália, que foi trocado pelo fato de os italianos serem inimigos do Brasil na Segunda Guerra Mundial (dizem que a diretoria do São Paulo estava entre os que pressionaram a mudança, o que acirrou a rivalidade). Mas a partida ficou marcada, principalmente, pela fuga do São Paulo, que abandonou o gramado do Pacaembu aos 19 minutos do segundo tenmpo, por não aceitar as marcações da arbitragem. Consta que, na súmula, alguém escreveu sobre o time sãopaulino, à guisa de explicação: "Fugiu!". Palmeirenses marcaram com Cláudio, Echevarrieta e Virgílio (contra), e Waldemar descontou para o São Paulo. Com a vitória, o Palmeiras sagrou-se campeão paulista.
São Paulo 1 x 0 Palmeiras (10/11/1946) - Jogo que deu o único título invicto de campeão paulista para o time sãopaulino. E contou com um final emocionante: contundido após dividida mais forte com um palmeirense, o zagueiro Renganeschi passou a "fazer número" na ponta, como se dizia na época, pois substuições durante a partida eram proibidas. Ou seja, na prática, o São Paulo jogava com dez no Pacaembu. Mas, aos 38 minutos do segundo tempo, o mítico goleiro Oberdan Catani espalmou uma bola no travessão e ela pingou na pequena área do Palmeiras; Renganeschi, que vinha mancando e se arrastando justamente por ali, empurrou para o gol (foto à direita). Dos 11 títulos paulistas disputados entre 1940 e 1950, São Paulo e Palmeiras ganharam cinco cada um (a exceção foi o Corinthians, em 1941).
Palmeiras 1 x 1 São Paulo (28/01/1951) - Confronto que ficou conhecido como o "jogo da lama" e que decidiu o Campeonato Paulista de 1950 para o Palmeiras. O São Paulo precisava de uma vitória simples para faturar aquele que seria o primeiro tricampeonato de sua história. E abriu o placar no Pacaembu com o ponta Teixeirinha, logo aos 3 minutos de jogo. Porém, no início do segundo tempo, o Palmeiras empatou com Aquiles - e ficou com o título. Sãopaulinos reclamaram que o palmeirense estava em total impedimento, não marcado pelo juiz inglês Alwin Bradley (que os maldosos apelidaram de Bradelli). A marca do jogo foi a raça dos jogadores palmeirenses, no campo encharcado e enlameado. No intervalo, Jair Rosa Pinto cobrou aos berros (foto) uma reação para obter o empate. Foi dele o passe para o gol de Aquiles.
São Paulo 1 x 0 Palmeiras (27/06/1971) - Famosa partida que decidiu o título paulista de 1971, no Morumbi, com um gol de Toninho Guerreiro para o São Paulo. O lance capital do jogo ocorreu no segundo tempo, quando o atacante Leivinha cabeceou para empatar aquele confronto decisivo. Isso daria novo ânimo para o Palmeiras, que precisava da vitória para conquistar o campeonato. Mas o polêmico juiz Armando Marques anulou o gol, alegando que Leivinha tinha marcado com um - imaginário - toque de mão. Nota-se, na foto à direita, que Leivinha ainda teve a camisa puxada no lance. Revoltados, os jogadores do Palmeiras não tiveram mais a calma necessária para buscar a virada no placar. E o São Paulo sagrou-se bicampeão paulista.
Palmeiras 0 x 0 São Paulo (03/09/1972) - Disputado por pontos corridos, o Paulistão de 72 foi decidido apenas na última rodada, num Choque-Rei que lotou o Pacaembu, como nos velhos tempos. Para o Palmeiras, bastava o empate para ser campeão. Mas o cruel da história é que os dois times estavam invictos, então o São Paulo tornou-se um curioso vice-campeão que não perdeu uma partida sequer na competição. Além disso, o Palmeiras impediu mais uma vez que o rival conseguisse obter seu primeiro tricampeonato. E, mesmo que indiretamente, sem disputar a decisão com o São Paulo, ainda seria campeão em 1993, abortando mais uma vez a sequência de três títulos, depois de os sãopaulinos terem ganho o Paulista em 1991 e 1992.
São Paulo 1 x 0 Palmeiras (17/06/1979) - O confuso Campeonato Paulista de 1978 só seria definido na metade do ano seguinte, com os "meninos da Vila" (Nilton Batata, Pita, Juari) levantando o caneco pelo Santos. A final foi disputada com o São Paulo, que conquistou a vaga de forma inacreditável. Milhares de palmeirenses já cantavam "Tá chegando a hora" no Morumbi, no final da prorrogação, pois o empate garantia o alviverde na decisão. A torcida sãopaulina, em minoria, começava a abandonar o estádio. Foi então que o lateral Getúlio cruzou uma bola na área e Serginho Chulapa (à direita) cabeceou para cima; a bola descreveu um arco improvável e, mais improvável ainda, caiu dentro do gol. São Paulo classificado, palmeirenses perplexos.
Palmeiras 4 x 4 São Paulo (18/04/1999) - Há quase 12 anos, um Palmeiras comandado por Luiz Felipe Scolari (à esquerda) e um São Paulo por Paulo César Carpegiani se enfrentaram pela primeira fase do Paulistão, no Morumbi. Parece dèjá vu, e tomara que seja, pois o resultado naquela ocasião foi uma chuva de gols. Dodô (2), Serginho e Rogério Ceni marcaram para o tricolor e Galeano (2) e Evair (2) fizeram os gols da igualdade em 4 a 4 num inesquecível Choque-Rei. Naquele ano, o Paulistão ficou com o Corinthians, mas o Palmeiras levantaria a Copa Libertadores. Já o São Paulo, nessa primeira passagem de Carpegiani, passou o ano em brancas nuvens.
São Paulo 2 x 1 Palmeiras (13/04/2008) - A polêmica mais recente entre os dois rivais, no Campeonato Paulista, ocorreu na edição de 2008. Os times se enfrentaram pelas semifinais e, logo na primeira partida, já teve confusão. Naquele semestre, o São Paulo contava com os gols do conturbado "imperador" Adriano. No clássico de ida pelas semifinais, no Morumbi, ele abriu o placar com um gol de mão (foto à direita), que foi validado pelo juiz Paulo César de Oliveira. No segundo tempo, ele ainda faria mais um e, de pênalti, Alex Mineiro diminuiu para o Palmeiras. Mas a partida de volta teria o "troco" dos alviverdes.
Palmeiras 2 x 0 São Paulo (20/04/2008) - Esse foi o "jogo do gás". Num episódio até hoje muito mal explicado, os jogadores do São Paulo ameaçaram não voltar para o segundo tempo da partida, pois um spray de gás pimenta teria sido atirado dentro de seu vestiário. Naquela altura, o time perdia por 1 a 0, gol de Léo Lima em falha bisonha do goleiro Rogério Ceni. Na etapa final, Valdívia marcou o seu e fechou o caixão sãopaulino, com direito a fazer o gesto de "fica quieto" (foto) para Ceni, que havia empurrado seu rosto em um lance de discussão. O Palmeiras, treinado na época por Vanderlei Luxemburgo, conquistaria o Paulistão de 2008, seu título mais recente.
Pois então, Valdívia e Rogério Ceni se reencontram amanhã. E mais um capítulo desse clássico será escrito no Paulistão. Com muitas emoções, esperamos nós.