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O Futepoca teve acesso ao relatório de auditoria feito no Galo a pedido do Conselho Deliberativo pela Auditoria Consultoria Organizacional Ltda., ACO, contratada para analisar a vida administrativa do CAM nos últimos anos.
O Futepoca teve acesso ao relatório de auditoria feito no Galo a pedido do Conselho Deliberativo pela Auditoria Consultoria Organizacional Ltda., ACO, contratada para analisar a vida administrativa do CAM nos últimos anos.
Desde pequeno escuto falar do tal "futebol científico", termo que faz alusão ao estilo de jogo praticado na extinta União Soviética e em países do Leste Europeu. No entanto, não sabia precisar o porquê do termo e muito menos a sua origem já que, em 1958, o futebol soviético era mais semelhante ao sulamericano do que aos ferrolhos que caracterizavam boa parte dos times europeus. Por que então o "científico"? Era só uma referência ao cientificismo dos regimes da cortina de ferro?
Trecho inicial da crônica "Os bares morrem numa quarta-feira", de Paulo Mendes Campos (1922-1991), que dedico a todos os saudosos do Bar do Vavá e de outros "fóruns adequados" extintos pela sanha capitalista:
Um amigo de Kafka conta que este arquitetava o seguinte: um homem desejando criar uma reunião em que as pessoas aparecessem sem ser convidadas. As pessoas poderiam se ver ou conversar sem se conhecerem. Cada uma fariao que lhe aprouvesse sem chatear o próximo. Ninguém se oporia à entrada ou à saída de ninguém. Não havendo propriamente convidados, não se criariam obrigações especiais para com o anfitrião. E o espinho da solidão doeria mais ou menos.
É possível que Kafka não haja escrito esta alegoria por ter percebido que a mesma já existia corporificada sob a forma de cafés, restaurantes e bares. Mas o episódio pode levar-nos a considerar com súbita estranheza o mil vezes conhecido: os bares já eram kafkianos quando surgiram no mundo. Ou este, o mundo, é que foi o primeiro bar, quando se encontraram duas criaturas desconhecidas, e a mulher, buscando comunicação, ofereceu ao homem uma fruta. Naquele Garden Bar principiaram os equívocos. Foi o primeiro ponto de encontro. E não durou muito.
Pois os bares nascem, vivem, parecem eternos a um determinado momento, e morrem. Morrem numa quarta-feira, como diria Mário de Andrade. O obituário dessas casas fica registrado nos livros de memórias. Recordá-los, os bares mortos, é contar a história de uma cidade. Melhor, é fazer o levantamento das cidades que passaram por dentro de uma cidade. (...) O curioso é que os bares do presente, por seus serviços e sua frequência, podem merecer até o nosso entusiasmo, mas não recebem jamais o nosso amor. O bom freguês só ama o bar que se foi. Só na lembrança os bares perdem suas arestas e se sublimam. Um bar que se foi, mas que não sai da memória: bebendo vodka com tubaína, eu ouvia do João a descrição de mais um lance magistral de Pelé
Comemorando o Natal no buteco, o amigo Alexandre "Cherno" Silva me saiu com essa:
- As três melhores coisas da religião católica são o pecado, o feriado e o vinho!
Ribeirão das Neves, a 32 quilômetros de Belo Horizonte, é dona da melhor cachaça de Minas Gerais. A Áurea Custódio foi escolhida como a primeira na categoria premium no primeiro Concurso Cachaça de Minas, que escolheu 14 marcas produzidas do estado onde politicamente nasceu Itamar Franco, o responsável pela instalação do Dia Nacional da danada, em 21 de maio.
Nenhuma das 14 é de Salinas, município que se converteu em sinônimo da chambirra a partir dos anos 1960, com a ascensão do mito da Havana – posteriormente decolocada como Anísio Santiago. Januária, que aparece no dicionário como sinônimo de aguardente de cana, tampouco está entre as agraciadas.
As vencedoras do concurso, em cada categoria, em
uma montagem que despreza a tampinha. é só uma questão
de enquadramento. Mas eu juro que nenhuma tem tampa
de plástico. Pelo menos não nas fotos originais.
Antes que os puristas gritem e peçam mais uma rodada, uma ressalva. Das 280 marcas de cachaça de alambique sediadas no estado e comercializadas, apenas 66 participaram. Ligadas a 52 empresas, o certame foi promovido pela Federação Nacional dos Produtores de Cachaça de Alambique (Fenaca), com apoio do Governo do Estado, Sebra-MG e Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) sob a coordenação da Universidade Federal São João Del Rey (UFSJ).
Tudo para impulsionar a cadeia da cana de qualidade. Iniciativas como essa são frequentes, e é difícil comparar resultados de concursos diferentes. O importante é que tudo está regulamentado na produção.
Segundo os organizadores, é o primeiro – e único – concurso realizado com bases técnico-científicas. E passou batido pela editoria de cachaça do Futepoca a entrega do prêmio, no dia 9 de dezembro. Justo um pessoal tão afeito a metodologias científico-etílicas!
Ao que consta, os responsáveis pela avaliação também se dividiram. O cheiro e sabor foi verificado por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná. Características físico-químicas ficaram a cargo da Fundação do Centro Tecnológico de Minas Gerais. O insubstituível quesito rótulo e garrafa ficou para a turma da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Degustadores autônomos (?) tiveram direito a dose e voto.
As categorias em que podiam ser inscritas marcas das que mataram o guarad foram "Nova/descansada", "Armazenada/envelhecida" e "Premium". Não encontrei em canto nenhum a relação completa das participantes. Do primeiro ao quinto lugar de cada uma delas, a produção providenciou uma medalha de mérito de qualidade, podendo exibi-la no rótulo por um ano.
Provei, na vida, duas das 14. Há muito trabalho pela frente. Mas antes que alguém se candidate a acompanhar os desbravadores do Futepoca, um aviso. Minas Gerais é o maior produtor de cachaça do país, porque tem nove mil alambiques. Neles, são destilados 260 milhões de litros todos os anos. Pior, a Fenaca garante ter 4 mil associadas em todo país e promete novos concursos em outros estados, como por exemplo o Paraná já em 2010. Mãos ao copo.
Confira as vencedoras:
Categoria: Cachaça branca/Nova
1º Diva - Divinópolis
2º Lucas Batista - Itabirito
3º Monte Alvão - Itatiaiuçu
4º Jacuba - Coronel Xavier Chaves
5º Mandacaru - João Pinheiro
Categoria: Cachaça envelhecida/Armazenada
1º Pirapora - Pirapora
2º Branquinha de Minas - Claro dos Poções
3º Engenho doce - Passa Quatro
4º Prazer de Minas - Esmeraldas
5º Bueno Brandão - Bueno Brandão
Categoria: Cachaça Premium
1º Áurea Custódio - Ribeirão das Neves
2º Topázio - Entre Rios de Minas
3º Prazer de Minas- Esmeraldas
4º Rainha das Gerais - Curvelo
Deu no blogue da Paola Lima. Os panetones que se transformaram no símbolo do escândalo de corrupção do Distrito Federal já viraram game na internet. O governador José Roberto Arruda, o vice, Paulo Octávio, secretários e deputados distritais são investigados pela Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal por um esquema de distribuição de propinas.
Clique aqui para jogar
Panetones e o próprio Arruda surfam pela tela e o jogador precisa ajudar a limpar brasília. Cada panetone vale um ponto, enquanto atingir o ex-Democrata soma cinco no escore. A iniciativa é do Brasília Limpa, movimento promovido pela seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com o sindicato dos publicitários e das Agências de Propaganda.
Depois de um tempo do jogo bastante produtivo e útil para combater a corrupção, a mensagem: "Você ajudou a limpar Brasília".
O tradicional pão com frutas cristalizadas e uvas passas tornou-se símbolo do escândalo porque é a alegação oficial de Arruda para justificar os vídeos em que os envolvidos trocam maços de cédulas e até rezam pelo esquema. Tudo seria para doar panetones a crianças pobres.
Outros escândalos e os gamesO primeiro escândalo de corrupção a ganhar as telas de vídeogames e computadores foi o que envolvia o então presidente Fernando Collor de Mello. Com o nome "Roxo", o objetivo do passatempo era acertar a figura de um caricato mandatário – com faixa presidencial a tira-colo – com um martelo. Ao garantir o sucesso da empreitada, o pequeno Collor no joguinho, seu membro ganhava a cor roxa e surgia um balãozinho com o dizer: "Ui!". Tudo em alusão à declaração do próprio alvo da piada, ainda em campanha eleitoral, de que ele teria "aquilo roxo".
Mais recentemente, presidentes do Senado ganharam suas sátiras no mundo dos games. Dance Renan permite que o jogador "comemore" o fato do senador alagoano ter se livrado das acusações de corrupção. Naturalmente, como a Culpa é do Lula, é o presidente quem dá a nota pelas danças. Não encontrei nenhum relacionado à Mônica Veloso.José Sarney, atual mandatário da Casa, também viu das suas. Derruba Sarney, em que é preciso acertar o imortal das letras – e do planalto central – com cocos, melancias e outras frutas disparadas por um canhão. Para isso, é preciso também acertar outros senadores da situação e da oposição, de Eduardo Suplicy a Álvaro Dias, de Romero Jucá a Jader Barbalho.
O ex-presidente bigodudo também é "homenageado" com o Chute o Sarney que, como sugere o nome, envolve acertar o traseiro de um amapaense ex-maranhense em trajes de de velho oeste estadunidense. Nem chutado nem derrubado. Sarney continua presidente do Senado.
Antonio Carlos Magalhães Neto também foi alvo do Grampinho não, para "não deixar o grampinho baixar em Salvador". O contexto era o da eleição municipal de 2008 que, pode até não ter sido decisivo, mas o neto de ACM – promotor de grampos telefônicos contra metade da Bahia lá pelos idos de 2002 e 2003 – não venceu as eleições.
Claro que Lula e Dilma também são protagonistas. O Pac-man faz o trocadilho entre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com o clássico dos games. Não encontrei mais esse trem no ar.
Quem será o próximo político a ser satirizado em um game para desocupados no escritório? Ou para garantir nossa pauta de fim de ano?
Com especulações rolando à solta no futebol (sendo que 90% não se tornarão realidade), jogos de amigos de não sei quem contra amigos de não sei que lá, congresso nacional em recesso (que raro) e políticos de férias, falta assunto para a imprensa em geral, quem dirá para o pessoal do Futepoca, em ritmo de merecido recesso. Por isso, e como é época de retrospectiva, publicamos os dez posts mais lidos de 2009. Se você ainda não leu, é tempo:
Essa eu ouvi ontem em um bar de madeira nas margens da estradinha que liga os municípios de Cândido Rodrigues e Fernando Prestes, no interior de São Paulo: há uns 30 ou 40 anos, os donos de uma rádio local ofereceram uma bolada para dois manguaças subirem na torre da emissora para trocar uma lâmpada. Era muito dinheiro, eles nem conseguiam se imaginar com aquela soma nos bolsos. Munidos de correias, cintos e a nova lâmpada, pegaram suas bicicletas e foram até o local. A torre tinha quase 50 metros e não parecia muito firme. O primeiro deles ajeitou o cinto, abraçou a torre com uma corda e começou a subir. No meio do caminho, berrou:
- Ah, compadre, não vai dar, não! Muito perigoso! Vou descer!
O outro deu risada do colega e se preparou para subir e cumprir o serviço.
- Sai pra lá, medroso! Por esse dinheiro eu subo até o céu, deixa eu te mostrar.
E começou a subir, bem mais ligeiro, como se já visse em sua frente o saco de dinheiro - e as pingas que tomaria com tudo aquilo. Mas a torre começou a vergar temerariamente e, mesmo tendo ultrapassado a metade da distância, teve que entregar os pontos.
- Ah, companheiro, isso vai cair! Não tem jeito, vai desabar! Vou sair daqui!
Derrotado, desceu e compartilhou a aflição do amigo. Não era possível desistir daquele dinheiro, nem passar a vergonha de ter assumido um compromisso e não cumpri-lo por medo. Com esses maus pensamentos na cabeça, cada um deles ainda fez mais duas tentativas, todas invariavelmente fracassadas. Desolados, pegaram os equipamentos e as bicicletas e rumaram para o boteco mais próximo, para afogar o vexame. Logo que chegaram, o dono do bar indagou sobre o serviço e, sabendo que não tinham conseguido, soltou uma gargalhada. Logo a notícia se espalhou, para zombaria completa dos bêbados e fofoqueiros.
- Que vergonha, hein, compadre? Que que nós vamos dizer lá na rádio?
- Nem me fale, não gosto nem de pensar. E o dinheiro? Nunca mais na vida a gente vai ter uma oferta dessas!
E derrubaram o primeiro, o segundo, o terceiro, até o décimo copinho de pinga cada um, para anestesiar a decepção. De vez em quando, notavam pelo rabo do olho os risinhos de escárnio dos frequentadores do bar. No décimo primeiro copo, um dos amigos decidiu:
- Ah, eu posso morrer e nem receber o dinheiro, mas a vergonha de ter prometido uma tarefa e não ter feito, isso eu não levo pro túmulo! Vou voltar lá!
- Tá certo, compadre! Eu vou junto. E se precisar morrer também, eu morro. Mas não passo esse vexame.
E lá se foram de volta. Ninguém sabe ao certo o que (ou como) aconteceu, pois não se teve mais notícias dos manguaças por aquelas bandas. Mas que a lâmpada nova estava rosqueada lá no alto, ah, isso estava sim....
Foto: Reprodução
Bola pra frente que 2009 já era, pelo menos em termos esportivos. Etílicos jamais, afinal, sempre é hora de tomar umazinha, mas quanto ao cenário político ainda tem muita gente enrrolada, esperando os segundos para a virada do ano.
Aliás, 2010 será um ano eleitoral que promete regar de emoções nossos dias. Não faltarão denúncias, alfinetadas, a imprensa repercutindo cada detalhezinho estúpido das campanhas, pesquisas de intenção de voto, políticos tentando salvar seus empregos e, claro, não vai faltar a tradicional prefêrencia pela metáfora futebolística que nosso presidente Lula tanto gosta utiliza. Em 2009, a quantidade de metáforas foi fantástica, mas no final do ano o presidente caprichou.
Em uma fala só, Lula propagou vários conceitos do esporte sagrado da terra brasilis. Em entrevista a uma rádio carioca nesta terça-feira, 22, o presidente explicou a importância de pensar coletivamente. "Às vezes você tem um cara extraordinariamente bom de bola, mas na hora de escalar, você escala um que, taticamente, vai cumprir uma função melhor para o time. Ou seja, não basta o cara ser bom de bola. O cara tem que, primeiro, saber trabalhar em equipe, saber que jogo não se ganha sozinho, e saber que dos 11 em campo, cada um tem uma tarefa e cada um tem que participar da vitória", afirmou o presidente. Em seguida o radialista perguntou se Serra poderia ser um bom técnico. Lula respondeu "Ah, não. Eu acho que não seria mesmo".
Em um café da manhã com jornalistas na última segunda, Lula afirmou que "dois Tostões" não teriam necessariamente resultados positivos - em referência a uma eventual chapa tucana formada pelos governadores de SP e de MG, José Serra e Aécio Neves. Como resposta, o presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou que os tucanos tem "dois craques, já eles (os petistas) uma perna de pau". Já o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, agradeceu Lula por reconhecer os craques tucanos. "Tenho que agradecer ao presidente Lula porque reconhece os raques da nossa seleção. Agora não vejo problema em escalar dois craques, como Tostão e Pelé na Copa de 70", respondeu o senador tucano. Teve também a contestação do governador José Serra, que afirmou que dois bons jogadores podem sim atuar no mesmo time. "Acho que, quando o jogador é muito bom, dá para duplicar. Dá-se um jeito de colocar os dois em campo. "Mas, quando questionado se a mesma teoria pode ser aplicada à política, Serra disse: "Vamos pensar a respeito."
Ano de Copa e de eleição, 2010 promete.
Em tempo
O promotor de Justiça Militar Mauro Faria de Lima apresentou nesta segunda-feira, 21, denúncia no TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) contra os coronéis da Polícia Militar do Distrito Federal Luis Henrique Fonseca e Silva Filho, por lesão corporal. Os dois foram os responsáveis pela coordenação da operação que acompanhou uma manifestação contra a série de denúncias do governo Arruda (ex-DEM) e que acabou em pancadaria e truculência da polícia. Caso a denúncia seja aceita pela Justiça Militar e os coronéis sejam condenados em um eventual julgamento, a pena para lesão corporal leve é de três meses a um ano de detenção.
PQFMTMNETA é abreviação para "Parece que faz muito tempo, mas nem é tanto assim". Série que iniciei no Futepoca em novembro de 2008 e que, por esquecimento, permaneceu sem atualizações desde abril deste 2009 que está acabando. A ideia é Nesse espaço mostrare eventos do futebol acontecidos há, no máximo, cinco anos, que causaram polêmica na sua época, e que depois caíram no esquecimento. Agradeço sugestões!
A cerveja está liberada para a ceia de natal e ano novo. A análise é de Adalberto Marcondes, jornalista especializado em temas ambientais, quando questionado sobre formas de se garantir uma ceia sustentável, quiçá carbono-neutro.
Foto: Alexandre Jaeger Vendruscolo/Sxc.huA principal recomendação são atitudes e consumo preocupados com o ambiente sem "perder de vista que qualidade de vida também é ter acesso a algumas coisas que dão prazer".
Tudo o que emite muito gás de efeito estufa vale a pena ser evitado. Isso inclui vinhos europeus, porque o transporte – especialmente o aéreo – emite muito carbono para alcançar mais de 800 quilômetros por hora em velocidade de cruzeiro. O melhor seriam vinhos orgânicos produzidos o mais perto possível. Mas se não rolar, no máximo chilenos ou argentinos.
Refrigerantes podem ser abolidos. Em seu lugar, a receita são sucos de fruta, porque a produção do "suco negro do capitalismo" usa muito carbono. Pelo jeito, nem água com gás nem tônica se salvam.
No caso da cerveja, vale a mesma máxima do vinho: preferência por marcas orgânicas e produzidas em regiões próximas. A questão é que a gelada não tem jeito de ser substituída à altura. Então, já para a mesa.
Todas as recomendações, incluindo misturas, entradas e acompanhamentos, estão na reportagem de Suzana Vier.
O duelo entre Estudiantes e Barcelona que, no sábado, definiu o Campeonato Mundial de Clubes, passou longe, mas bem longe de ser uma boa partida de futebol. Foi mais algo próximo de uma pelada, como o Manchester x LDU do ano passado.
Assisti o jogo a partir do segundo tempo, então, se a primeira metade da partida foi diferente, por favor acrescentem informações nos comentários. Mas o que eu vi foi um Estudiantes acuado, com má qualidade mesmo, refém de um Barcelona que martelava, martelava e martelava, mas sem a eficiência necessária.
Ganhando de 1x0, o Estudiantes abriu mão completamente de qualquer tentativa de ataque. A análise de Mauro Cézar Pereira, que comentava o jogo pela ESPN, foi precisa: mais do que um "recuo para garantir o resultado", o que acontecia com o Estudiantes era uma imposição determinada pelo adversário. Só o Barcelona jogava.
Um belo dia dessa semana que custa a passar para os trabalhadores brasileiros, Carminha, eminência parda deste blogue, chegou à editora cantando "Américo bebeu/bebeu, bebeu, bebeu/chegou de madrugada/a mulher se aborreceu". Diante dos olhares de estupefação de seus companheiros de trabalho, tentou justificar que tal canção existia, mas, dada a sua prodigiosa memória, não conseguiu lembrar de onde era.
Após exaustivas pesquisas no Google, foi achada a origem da música. Composta por Pedro Caetano e Alcydes Pires Vermelho, a marchinha de carnaval foi um grande sucesso do ano de 1946. O primeiro intérprete foi o grupo Quatro Ases e um Coringa (foto abaixo), cuja formação original, carioca da gema, tinha Evenor Pontes de Medeiros, José Pontes de Medeiros, Permínio Pontes de Medeiros, André Batista Vieira (o Curinga), e Esdras Falcão Guimarães (o Pijuca). De acordo com o Wikipedia, no mesmo ano que entoaram as peripécias americanas, gravaram Baião, sucesso de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.
Enquanto os delegados da primeira Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) se digladiavam para definir as propostas enquadradas do 4-4-2 e as que seriam aprovadas por mais de 80% dos delegados de cada um dos 15 grupos de trabalho, um valor maior se alevantou. A partida entre Barcelona e Atlante, do México, pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa mobilizou uma dúzia de participantes.
A Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) mantém dois televisores de tela plana e full HD sintonizados o tempo todo na Bandeirantes. Pobre Rede TV!, que divide as contas da associação que é uma dissidência antiga da Associação Brasileira de Rádio e TV (Abert), que sequer participa da Confecom.
As imagens não falam por si, nem mostram grande comoção, além de serem mal tiradas. Mas pelo menos justificam o post.
Alguns nem repararam na transmissão
Enquanto os dirigentes dos empresários avaliavam o estrago
(e o sucesso) feito nos grupos de trabalho, tinha gente com
coisa mais importante pra fazer
Antes, durante o programa Jogo Aberto, um ou outro delegado parava por lá para assistir, sem som, aos comentários de Renata Fan, Neto, Renata Fan, Osmar de Oliveira e, principalmente, Renata Fan. Tinha gente tanto da sociedade civil quanto dos empresários. Isso porque o programa foi campeão de denúncias de conteúdo inadequado para a classificação indicativa do Ranking da Baixaria na TV.
Um anúncio feito no final de novembro transformou o jogo político para 2010. Além de Dilma Rousseff, Aécio Neves, José Serra, Marina Silva e companhia, havia um novo candidato para as eleições presidenciais: José Maria Eymael, ele mesmo, o democrata cristão.
Realizei há duas semanas uma entrevista com o candidato para o meu blog, o Blog Olavo Soares. Confiram lá.
Chamam a atenção duas afirmações do pré-candidato: a primeira é a sua convicção em uma vitória no ano que vem, motivada pelas modificações da lei eleitoral brasileira. E a segunda é algo que Eymael identifica como sendo um clamor popular por uma candidatura de centro - todas as outras já anunciadas, segundo o democrata cristão, estariam na esquerda ou centro-esquerda, no espectro político. Eymael concorda com Lula, portanto.
Vocês acham que Eymael tem razão em suas assertivas?