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Destaques
quinta-feira, setembro 11, 2014
Luz no fim do turno
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quarta-feira, setembro 10, 2014
Eleições, bancos e jogadas pelas pontas
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Ficou assim: Dilma à esquerda, Aécio à direita e Marina no meio, piscando pro eleitorado dos dois |
O maior bolo do mundo
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Era o IV Centenário do Rio e, apesar da penúria, o Governo da Guanabara ia oferecer à plebe ignara o maior bolo do mundo. Sugestão do poeta Carlos Drummond de Andrade, quando soube que o bolo ia ter 5 metros de altura, 5 toneladas, 250 quilos de açúcar, 4 mil ovos e 12 litros de rum: “Bota mais rum”.
Ps.: Outra passagem magistral do livro está na crônica "A conspiração", em que Sérgio Porto resume, com fino humor carioca, como a ditadura militar tratava seus opositores:
O importante é que veio a denúncia de que havia conspiração no domicílio do Coronel. Logo uma viatura [da polícia] partiu para colocar os conspiradores a par de que o regime é de liberdade...
(A íntegra desses e de outros textos pode ser acessada clicando aqui. Evoé, Stanislaw!)
terça-feira, setembro 09, 2014
'Mercado de notícias': ao colaborar com massacre midiático de Collor, PT fortaleceu golpismo da imprensa
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segunda-feira, setembro 08, 2014
Fófis
sexta-feira, setembro 05, 2014
Leituras de cabeceira
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quinta-feira, setembro 04, 2014
Escolinha do Professor Geraldo
quarta-feira, setembro 03, 2014
Política - Primeiros passos
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A preparação da Copa foi ótima. Disseram que o dinheiro da Copa devia vir para escolas e hospitais. Eu concordo com isso, pois em vez de investir na população, investiram no futebol que é importante também, mas nem tanto quanto a população.
A preparação da Copa foi ótima. Disseram que o dinheiro da Copa devia ir para escolas, hospitais. Mas eu não concordo com isso, pois a Copa já tinha sido decidida que ia ser no Brasil e o dinheiro para a Copa é separado do da educação e o da saúde porque são assuntos diferentes.
terça-feira, setembro 02, 2014
Retratos da campanha: em time que está ganhando... Ganhando?
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Dizem que o da esquerda (posição não ideológica) é humorista, mas o da direita tem feito muita gente rir nos últimos tempos...
segunda-feira, setembro 01, 2014
Tiririca "polemiza" com Marina Silva
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O atual deputado federal e palhaço nas horas vagas Tiririca (PR-SP) resolveu polemizar com a presidenciável Marina Silva (PSB), mas de forma sutil e elegante, sem citar a candidata. Em um post publicado no dia 30 de agosto, o parlamentar escreveu: "dizem q sou burro mais pelo menos sou a favor do pre-sal que vai trilhões para educação... tem uma que quer tirar isso do brasil!!"
Tiririca se refere à alegada intenção da pessebista de reduzir a importância do pré-sal na produção energética brasileira, reportada por matéria do jornal O Globo e não desmentida pela candidata. No programa de governo de Marina, no capítulo referente à energia, não há menção ao papel do pré-sal.
Por lei, 75% dos royalties e 50% do fundo social do pré-sal estão destinados para a educação. Além disso, estados produtores que fizeram intenso lobby no Congresso para não deixarem de ganhar recursos com a exploração do petróleo também não devem estar muito satisfeitos com a ideia de Marina.
quarta-feira, agosto 27, 2014
O time do povo (rico)
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Alexandre Padilha: só 5%? Será mesmo? |
Títulos relevantes = aumento de torcida |
Sim, o decantado time "do povo" tem nada menos que 17% de torcida entre esse abastado público, superando de longe o Flamengo (10,9%) e o Atlético-MG (10,1%). O São Paulo, tido como time "dos ricos", aparece somente em quarto lugar, com 9,2% desse público. E o Fluminense, outro clube taxado de "aristocrático", está apenas na 10ª posição, com 1,7% do povo que ganha acima de dez mínimos, empatado com Vasco, Botafogo e Santos. E atrás de Palmeiras (8,4%), Grêmio (5,9%), Cruzeiro (5%), Internacional (2,5%) e Sport (2,5%).
Sanchez tem razão ao cobrar mais |
terça-feira, agosto 19, 2014
Eterno Deus Mu dança: mudar está na agenda da campanha
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A canção de Gilberto Gil sobre o Eterno Deus Mu Dança bem poderia ter embalado parte dos protestos de junho de 2013. Pra quem não conhece a canção, o ex-PV e ex-ministro fez, em meados dos 1990, a despeito do trocadilho, uma composição clamando por transformações sociais e culturais.
Mudança.
Ouviram do slogan do finado Eduardo Campos e de Marina Silva: "Coragem para mudar".
O nome da coligação do oposicionista Aécio Neves é "Muda Brasil".
No site de campanha da presidenta Dilma Rousseff, está lá: "mais mudança, mais futuro". O site de apoio ainda se chama "Muda Mais".
Lemas de campanha são formatados a partir de pestana queimada por marqueteiros com base em muita pesquisa qualitativa e outra dose de intuição. Se fosse só a oposição pautando a mudança, nada de inusitado. Quando a situação encampa a palavra-chave, mesmo que dentro de um direcionamento diferente, #significa.
Quem quer tanta mudança?
Em junho de 2013, mais ou menos 1% da população brasileira foi às ruas protestar. Justo e legítimo. Contra tudo o que está aí, jovens saíram às ruas como nunca antes na história da República. Havia menos agenda do que vilões; menos propostas do que críticas. Quando sobram motivos para reclamar, nem se pode cobrar tanto a elaboração completa de soluções.Nenhum candidato representa, plenamente, os anseios daquilo. Até porque nem os próprios manifestantes eram tão coesos no "contra tudo o que está aí". Mas todo mundo precisa se posicionar.
Para Dilma, há dois filões. Um, petista, que clama por mais medidas de transformação social e por retomada de reformas mais profundas que, num certo ideário, pautaram parte dos governos Lula. Tem a cota de saudade do barbudo, outrora sapo, outrora mais barbudo. Outro filão diz respeito a uma turma que reconhece que o Brasil melhorou em alguns aspectos mas que falta avançar em outros.
Aécio é ícone oposicionista. Precisa querer mudar tudo o que puder sem lhe tirar votos. Bolsa Família, ProUni, Mais Médicos? Nada disso muda. O discurso é que tudo isso precisa ser mais bem gerido, mas tudo permanece. Mudança de fato vai em corte de ministérios e na retomada do tripé macroecômico.
Marina Silva, herdeira da chapa de Eduardo Campos, aposta que pode ser a representante de quem quer mudar em relação à polarização PT-PSDB. Mudar em relação ao que foi Fernando Henrique Cardoso de 1995 a 2002, Luiz Inácio Lula da Silva de 2003 a 2010 e Dilma Rousseff de 2011 a 2014. Plebiscito só sobre maconha e aborto, embora já tenha defendido a medida para reforma política e união homoafetiva (ainda que haja controvérsias).
O que pode continuar?
Candidato nenhum irá propor o fim de programas bons de voto. Mas a profundidade da tal mudança que está no ar -- transposta nos slogans marqueteiros -- é uma incógnita. É atribuída ao mineiro Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, sobrinho de José Bonifácio, a síntese do reformismo: "Façamos a revolução antes que o povo a faça". Fácil recorrer a ela numa hora dessas.Mas o apagão de campanha da última semana é inédito nas seis mais recentes disputas presidenciais. Uma semana sem atividades significa que no caldeirão político em que se cozinha o eleitorado em fogo brando, os pedaços sólidos dessa sopa tiveram tempo para decantar. Quando for retomada a movimentação dessa panela, haverá um cenário decantado, modificável, mas mais cristalizado sobre os apontamentos futuros.
A morte trágica de Eduardo Campos trouxe mudanças sobre os rumos da corrida eleitoral. Bem mais palpável do que o que possa ser alterado a partir de janeiro de 2015.
quinta-feira, agosto 14, 2014
Mídia já incensa 'Madre Marina de Calcutá'
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Três cenários após a morte de Eduardo Campos
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A trágica morte do candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), na quarta-feira (13), em um acidente de avião, traz incertezas e um filão para os palpites. É a série "Futurologia numa hora dessas?" Menos preocupados com o luto e sem oferecer tempo sequer para que se dissipe o choque na percepção das pessoas, já é possível listar pelo menos três possibilidades.
Direto ao ponto:
1) Marina Silva assume cabeça de chapa
Aparentemente a mais provável, é a hipótese favorita de nove em cada dez analistas políticos da velha mídia. É o cenário que mais aproximaria o cenário deste ano ao de 2010, quando houve segundo turno entre a atual presidenta, Dilma Rousseff, e o nome do PSDB (José Serra, há quatro anos, Aécio Neves atualmente).Não é tão simples.
Campos era o articulador da chapa. Era a cola que juntava Marina e sua Rede Sustentabilidade com seu socialismo pragmático, a esquerda "amigável ao capitalismo", para usar termos da mídia internacional ao comentar o passamento do presidenciável. Isso dificulta a identificação de um nome para se unir à ex-PT e ex-PV.
Ao mesmo tempo, o PSB não tem um líder natural e nacional -- Ciro Gomes foi formar o PROS; Roberto Amaral não tem tanta projeção; Márcio França é uma figura paulista. Isso significa que é difícil achar esse nome que agregue o próprio PSB debaixo de Marina.
Ainda: se superado o desafio de fazer a mistura dar liga, Marina se torna uma ameaça significativa para Aécio Neves. O corpo fechado da acreana, que chegou a ser convidada por Campos para ir a Santos mas não foi, pode grudar como um estigma metafísico. Ao mesmo tempo, a movimentação anti-Dilma de 2010 teve características conservadoras do ponto de vista moral: esse eleitorado hoje não está com a petista, mas com Aécio.
2) Outra figura do PSB assume a cabeça de chapa
De fato, como mencionado anteriormente, o PSB não tem um líder natural e nacional. Isso dificulta o apontamento de uma figura para encabeçar a chapa, ainda mais para se sobrepor a alguém que teve 20 milhões de votos no pleito anterior.Mas o PSB tem pouca ou nenhuma afinidade com Marina, há dez meses nas hostes da legenda. Por restrições de confiança e afinidade entre o corpo pessebista com a vice de Campos, pode haver espaço para pensar em alguma outra figura do partido para substituir o ex-governador de Pernambuco.
Em termos práticos, a medida seria equivalente a retirar-se da disputa, já que a campanha começou muito, muito antes de 6 junho (tecnicamente como pré-campanha). Um cenário assim tenderia a facilitar a resolução do pleito em primeiro turno.
3) Marina e o PSB recuam e retiram candidatura
Pouco provável, a medida cogita um cenário em que a base do governo conseguisse reabsorver Marina e PSB, pensando em 2018. Ou que o PSDB fosse capaz dessa aglutinação.A oposição se reuniu em torno de Aécio Neves, mas representa setores mais conservadores e pró-mercado. Por mais que o PSB esteja com o PSDB em estados como São Paulo e Minas Gerais, nacionalmente esse tipo de articulação é mais difícil. Em especial na região Nordeste.
A outra alternativa, a adesão à situação, tem outros bloqueios. Sem um sucessor petista visível para Dilma -- na hipótese de reeleição e sem contar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -- houve quem reclamasse que Campos deveria ter esperado sua chance em 2018, quiçá com apoio do partido da presidenta. Dificilmente, porém, o PT abriria mão da cabeça de chapa. Se isso já era pouco provável com o neto de Miguel Arraes, é ainda menos tangível com uma figura como Marina, que foi dissidente do governo Lula.
Que política tem fila, é fato. Que a fila não é "respeitada", também. Fatalidades e fatos ainda não escritos mudam (ou podem mudar) tudo.
sexta-feira, agosto 01, 2014
Cenas de campanha (1): Suplicy leva Padilha nas costas
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O título acima não se refere a qualquer tentativa de transferência de popularidade do atual senador petista Eduardo Suplicy para o candidato ao governo do estado e seu companheiro de chapa Alexandre Padilha. Trata-se, na verdade, de uma imagem literal, postada abaixo (via Twitter da Srta. Bia). O ex-boxeador carrega o ex-ministro, que está longe de ser um peso pena, e ainda sorri na foto. Será que o José Serra faria o mesmo com Geraldo Alckmin?
quarta-feira, julho 30, 2014
Redes sociais favorecem 'vergonha alheia'
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Já no início deste ano, um colega seu da Câmara de Deputados, Marco Feliciano (PSC), também errou a mão ao bater no governo federal. Criticou "o emburrecimento escolar, a idiotização das massas" citando o "AUTO índice de analfabetos funcionais"...
Pois é. Feio. E agora foi a vez do músico/compositor Lobão dar sua cota à chacota virtual. Pensou que a carapuça era pra ele e se meteu em cumbuca errada. De imediato, foi espinafrado pelos internautas. "Vergonha alheia" total e inapelável:
quinta-feira, julho 17, 2014
Pra (não) variar, 'a culpa é da Dilma'...
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sexta-feira, junho 06, 2014
Futepoca ajuda a trazer belgas para a Copa
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A belga Antje (à esquerda) e dois colegas: campanha para irem à Copa no Brasil |
Patricia tira onda das 'mulatas' rumbeiras e do 'samba' Buena Vista Social Club |
Igor chacoalha maracas sob chuva de confetes, mas recomenda a caipirinha |
Foto da nossa tradicional coxinha no folder: sonho de consumo entre os gringos |
Contribuindo para a campanha que pretendia reunir 150 mil assinaturas em painéis |
Nosso glorioso blog imortalizado em Bruges, Meca dos cervejeiros de todo o planeta |
terça-feira, abril 22, 2014
O apagão de água em São Paulo e a semântica
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Alckmin e a água: nada de apagão, qualquer coisa, a culpa é de São Pedro |
sexta-feira, abril 18, 2014
"Desejo, de todo coração, que o mundo seja socialista. E tenho certeza que cedo ou tarde ele será"
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Gabriel García Marquez (1927-2014). Por que o homem, o escritor e o político sempre foram um só.