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Cheguei no pub para ver Barcelona x Arsenal. O jogo tinha acabado de começar, eu estava encostada no balcão comprando cerveja e uma amiga catalã me acha. Trabalhamos juntas e ela não sabia que eu era Arsenal. Ela ensaia uma reclamação, mas eu logo digo: eu sou Arsenal, mas hoje não tenho esperança, dá Barça.
É claro que eu sabia. Antes disso, logo depois do empate em 2 a 2 em Londres eu disse pro companheiro: Tô com medo de levarmos uma goleada histórica na volta.
Mas não vou negar. O gol do Bendtner aos 18 do primeiro tempo deu aquela esperança. Há tempos não gritava tão loucamente por um gol (mais que os ingleses do pub. Torcida safada...). Eu não sou maluca pelo Arsenal, mas sair ganhando do Barcelona, fora de casa, numa situação dessas... eu não esperava mesmo, nem nos meus melhores prognósticos.
Foi por pouco tempo, porém.
Em torcendo contra - o que não é normal, pois tenho simpatia pelo Barcelona - não é mole admitir que o Messi destruiu. É mais fácil pensar que os desfalques do Arsenal pesaram muito. Esse time sem Arshavin, Gallas, Song, van Persie e principalmente Fabregas não é de verdade. É um arremedo. Mas, putaquepariu, esse argentino filho da mãe fez QUATRO. O primeiro gol foi um presente, em todos os outros ele estava sozinho. Queria poder culpar a defesa, mas ele estava sozinho pra pensar na intermediária porque ele sabe o que faz, não (apenas) porque o meu time deu mole.
Tática? Dá pro Messi que ele resolve. O Barcelona também estava desfalcado. Teve várias chances de gol, todas desperdiçadas pelos coadjuvantes do argentino. O jogo foi Messi contra a rapa.
Tá, mentira. Me impressionou a fome de bola do time catalão em todos os momentos. Todo mundo subia para abafar o Arsenal no campo de defesa, os ingleses não tinham tempo de pensar.
Não tem mais o que falar. Desde o final do primeiro tempo nossa única torcida era que alguém desse um chega pra lá no Messi pra tirar ele da Copa. Não me olhem com essa cara, daqui dois meses vocês também estarão torcendo contra ele!
Quanto à Champions League... bom, se não der Barcelona alguma coisa estranha vai ter acontecido no meio do caminho. Talvez alguém consiga dar um chega pra lá no Messi...
E agora eu vou tomar mais uma, que é o que resta.
Ah, o próximo jogo é Inter de Milão x Barcelona. A outra semi... oras, quem se importa?
Dando uma espiada na matéria da revista Época sobre um estudo que comprova que as amizades influenciam o quanto bebemos (meio óbvio isso, mas penso que tudo é desculpa pra beber), acabei chegando ao link de outra reportagem, publicada em setembro, que me parece muito mais importante: "Álcool pode ajudar recuperação de traumatismo craniano". Foi então que, finalmente, entendi a letra daquela música que virou hino de bebum - "Vamo simbora pro bar/ Beber, cair, levantar" -, pois, para mim, quando a gente cai de bêbado é porque é melhor ficar ali e dormir, mesmo. Mas o risco de um traumatismo craniano realmente exige do manguaça o esforço hercúleo de levantar. E voltar para o bar, em busca do etanol que protege o cérebro.
Como faz mais de 15 dias que o Futepoca falou pela última vez sobre as divisões inferiores do futebol paulista, segue aí um apanhado do que vem rolando nas Séries A2 e A3.
Depois da pesquisa suspeita da Datafolha, que distanciou Dilma Rousseff quase dez pontos do José Serra (curiosamente, às vésperas do tucano deixar o governo de São Paulo para disputar a presidência da República), outro resultado nos surpreende agora, no início de abril. Segundo pesquisa da Universidade de Brasília (UnB), realizada durante três semanas no mês de janeiro, 92% dos profissionais de imprensa do país aprovam o governo Lula. O estudo, intitulado "A cabeça do jornalista: opiniões e valores políticos dos jornalistas no Brasil", ouviu 212 jornalistas de 70 veículos, distribuídos em 42 municípios de 22 estados, mais o Distrito Federal.
A iniciativa dos pesquisadores Daniel Marcelino, Lúcio Rennó, Ricardo Mendes e Wladimir Gramacho apontou que 44% dos jornalistas consideram o governo Lula regular, 40% bom, 8% muito bom, 4% ruim e 3% muito ruim (o 1% que fica faltando deduz-se que seja dos que não sabem ou não quiseram responder). Entre os 212 profissionais ouvidos, a cobertura jornalística do governo tem sido adequadamente crítica para 46%, muito crítica para 35% e pouco crítica para 19%. A distribuição dos veículos de imprensa por setor foi: 69,3% de jornais impressos, 10,4% de TVs, 9,9% de rádio, 6,6% de internet e 3,8% de revistas.
Relevante é a conclusão dos pesquisadores de que "essa avaliação revela que prevalece uma visão pouco crítica por parte dos jornalistas sobre a atuação dos meios de comunicação no Brasil, principalmente sobre vieses ideológicos e erros nas coberturas". E pondera ainda que "o único senão é a visão preponderante de que o processo de influência sobre o conteúdo da cobertura é excessivamente centralizado em donos de empresas e diretores e editores de redação, reduzindo o número dos que participam no processo decisório sobre a pauta e conteúdo das reportagens".
"Também é interessante perceber que há uma ampla visão de que anunciantes e políticos são muito influentes nas decisões internas dos meios de comunicação", assinala o trabalho acadêmico. Sobre o posicionamento ideológico dos jornalistas entrevistados, 52% deles se declaram de esquerda ou centro-esquerda. Apenas 12% se dizem de direita, e 23% se posicionam como de centro. Dos entrevistados, 13% não conseguiram ou preferiram não se posicionar. Devem ser os tucanos enrustidos.
O ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) renunciou ao cargo na semana passada. Parte do lote de demissões de olho no prazo limite da desincompatibilização de mandatos de primeito escalão do Executivo, o maranhanse reassumiu seu posto no Senado. Aliás, é para lá que ele pretende ser reconduzido pelo eleitorado em outubro.
Foto: José Cruz/ABr
A sugestão foi da leitura Neide.
Deu no obtuário da Folha de S.Paulo, no Cosmo e em outras páginas. a história de Abílio Dias dos Santos, o Bilão, de Mogi Guaçu, a 166 km da capital paulista. Ele ficou conhecido por ter fabricado um caixão de tampinhas de cerveja consumidas gole a gole, a custa de noites mal dormidas por 21 anos e, é claro, da deterioração de seu fígado, este órgão bendito.
Não sei qual emissora de televisão ou programa era esse, mas deve ter acontecido há mais ou menos 12 anos, logo após o acidente de ultraleve que o ex-piloto Emerson Fittipaldi sofreu no interior de São Paulo, junto com o filho mais novo Luca, com os dois escapando milagrosamente. O grande amigo George Harrison, padrinho de seu filho Jason, aparece fazendo uma paródia de "Here comes the sun", um dos sucessos do guitarrista no tempo dos Beatles. Harrison trata Fittipaldi pelo apelido Emmo, deseja melhoras e diz que todos da família estão com saudades do brasileiro. E, manguaça que era, convida: "So let's go to the beach, drink twenty 'caiparinas' each", algo como "Então vamos para a praia, beber vinte caipirinhas cada um". E prometia: "Da próxima vez que sairmos de férias, vamos tomar um monte de caipirinhas e nos divertir muito". De fato, nosso produto nacional conquistou um beatle.
Em um jogo mais sofrido do que necessário, o Corinthians venceu o Ituano por 2 a 0 e manteve as esperanças de conquistar uma vaga para as semifinais do Paulistão 2010. Agora, o Timão precisa vencer o Rio Claro no Pacaembu, o que é obrigação, e torcer para que São Paulo ou Grêmio Prudente não vença seu adversário na rodada final – respectivamente, Santo André e São Caetano.
O Corinthians começou meio devagar e deu boas chances aos donos da casa, defendidas pelo golerio Rafael. Depois disso, controlou o jogo praticamente o tempo todo e teve boas chances de abrir o placar bem antes do gol de Jucilei, já no fim. Jorge Henrique, Moacir, Chicão e Ronaldo perderam gol, seja pelas boas defesas do goleiro do time de Itu.
Durante a segunda etapa, Moacir se machucou e Mano mudou o jeito da equipe, colocando Iarley, Defederico e Tcheco em campo e deslocando Jucilei para a lateral. Jorge Henrique recuou para ajudar a armação. A pressão funcionou e saíram os dois gols, um de Jucilei com passe de cabeça de Iarley e outro de Ronaldo, em presentaço dado por Tcheco.
A volta do argentino me fez imaginar um time com ele na meia direita, Danilo na esquerda, Dentinho como segundo atacante mais perto de Ronaldo, e Elias de volta como segundo volante. Talvez tivesse mais proximidade do meio com o ataque, o que me parece ser um dos problemas do time. Mas sei lá se funcionaria.
O destaque do time novamente foi Roberto Carlos. Está jogando muito. Quatro chutaços de fora da área levaram a belas defesa do inspirado Éder.
Agora, resta ao Corinthians fazer sua parte e ganhar do Rio Claro. Mas, sinceramente, acho difícil que São Paulo e Prudente deixem escapar a vaga frente aos dois times do ABC paulista. O Tricolor pega o Santo André classificado e pouco interessado – sem contar o fator camisa, que pesa muito em decisões. E o Prudente joga em casa com o Azulão, que só faz figuração, estando tão longe do rebaixamento quanto da classificação.
Planejamento...
O presidente do Corinthians Andres Sanches deu delcarações após o jogo falando do planejamento do time, que segundo ele, visa só até depois da Libertadores. Terminado o torneio continental, o mandatário acha difícil manter o elenco e crê que o time deve perder "de dois a quatro jogadores", sendo os mais assediados Dentinho, Elias, Jucilei e Ralph, e que a diretoria já estaria buscando peças de reposição.
Bom, há várias formas de se avaliar a declaração. Primeiro, podemos questionar o tal do planejamento em si. Estaremos então fadados a desempenhos medíocres no Brasileirão? Faz sentido vender jogadores já adaptados e contratar outro mais caros? Não parece ser a melhor opção - avaliação feita sem olhar as contas do clube, claro.
Por outro lado, podemos até dizer que é interessante o presidente adiantar o tal do planejamento para a torcida já se preparar, podemos chamar isso de transparência. Mas, como disse o companheiro Edu Maretti, do Fatos etc, era esse o momento para essas declarações? Pode afetar o desempenho dos caras e, com certeza, diminui o entusiasmo da torcida. Enfim, preferia Sanches quieto nessa.
Pontal do Maceió, litoral cearense, sábado de aleluia. Na mesa ao lado, cinco mulheres de meia idade bebem (muita) cerveja e conversam animadamente.
- Ela disse que ia fazer um macarrão e que podia levar meus amigos, se quisesse. Eu levei doze pessoas.
- A gente acabou com toda a comida da casa.
- O que eu não gosto de Carnaval é isso, essa gente toda. Tem que ter o espírito da brincadeira, senão vira bagunça.
Desce um menino do morro, correndo, e atrás dele segue uma vaca, chacoalhando o sino no pescoço. A Dona Biteca começa a picar o coentro pra temperar a peixada. O sol bate forte nas pedras do mar.
- Red Bull acaba com a vida de uma mulher. Eu acordei três da manhã, provocando. Quase morri.
- Eu gosto de Campari. Com pedaços de pêssego.
- Ontem eu fiquei bêba que só a peste. E quando fui pegar o mototáxi o homem tava mais bêbo que eu.
- O Ari? Aquilo é um pudim de cana!
- Eu conheço a tia dele. Ela é benzedeira. Você sarou daquela coruba nas costas?
- Sarei na cachaça! Secou tudo!
Chega o prato de camarões e dois caranguejos cozidos. A cerveja esquenta muito rápido. Meus óculos estão cheios de sal. As mulheres dão gargalhadas. São felizes. Ao menos neste momento.
A expressão Tripel ou Triple refere-se a uma parte do processo de fabricação da cerveja no qual o mestre cervejeiro utiliza, aproximadamente, três vezes mais malte do que uma cerveja trapista "simples". Tradicionalmente, vão do amarelo claro ao dourado, isto é, ligeiramente mais escuras do que uma pilsner. A espuma tende a ser densa e cremosa e o volume de álcool oscila entre 8 e 12%. O aroma e o sabor são complexos, com forte presença de frutos, especiarias e álcool. "Têm um caráter ligeiramente adocicado que lhes é dado não só pelo álcool, como também pela adição de pequenas quantidades de açúcar. Apesar disso, são cervejas muito bem equilibradas devido ao uso criterioso de lúpulo e de fermento", comenta Bruno Aquino, do site português Cervejas do Mundo. "Este é um estilo que aprecio particularmente, até mesmo quando comparado com as Dubbels. Todavia, não nos devemos esquecer que estamos na presença de uma bebida que pode ter 12% de volume alcoólico, pelo que se aconselha alguma moderação", adverte. Para experimentar, Aquino inica a Tripel Karmeliet, a De Dolle Dulle Teve 10º (Mad Bitch) e a St. Feuillien Triple (foto).
Está definido o time titular do Corinthians: Felipe; Moacir, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralph, Jucilei, Elias e Danilo; Dentinho e Ronaldo. Foi com essa escalação que ganhamos do São Paulo no domingo e do Cerro Porteño nesta quinta-feira, no Pacaembu.
O time tem suas virtudes. É um meio-campo muito pegador e que sabe tocar bem a bola. Danilo na meia-esquerda cumpre o papel de cadenciar o jogo, Elias se infiltra pelo meio e Jucilei fica de segundo volante, mas com alguma liberdade para atacar.
Ontem, essa característica de pegada foi a que mais se viu. Jogo muito marcado no meio, com o time paraguaio chegando junto. Ganhamos o setor e por ali construímos a vitória. O que falta é criatividade. O jogo é sólido, mas não se veem jogadas ofensivas mais inspiradas. Talvez falte mesmo é Ronaldo jogar alguma coisa – está devendo muito, mesmo com o gol.
Bom, de qualquer jeito, são 10 pontos em 12 disputados na Libertadores. Ganhando do Racing, em Montevidéu, no dia 14, fica garantida a classificação - mas o empate não chega a ser mau resultado. Vencendo também o Independiente de Medellín em São Paulo, dia 22, ficamos também com o primeiro lugar geral da primeira fase, e com as vantagens que isso representa.
Mesmo para quem entende de futebol, opinar sobre o possível resultado de Uberaba x Vila Nova é uma coisa complexa...
COISAS DA VIDA
(Benito Di Paula)
Benito Di Paula
Olha, que a vida é essa, eu sentado sozinho
E pensando, o que pensa essa gente
Que olha e desolha
É palavra cruzada
Eu decifro, e repasso
E no passo eu já vou
Eu também quero ir, eu também quero ir
Eu também quero ir, ah, eu também
É a feira acabada, é a festa no fim
É o copo, cheirando a bebida
Quem foi que bebeu
Que caiu por aqui
E chorou, e dormiu
E no sono partiu
Eu também quero ir, eu também quero ir
Eu também quero ir, ah, eu também
É o menino que chega na escola chorando
E confessa por quê que apanhou
Na noite passada, ele ouviu dizer "Eu já vou!"
Respondeu, sem saber, respondeu
Eu também quero ir, eu também quero ir
Eu também quero ir, ah, eu também
É o carro do ano, é a nave que acopla
É a crise, o petróleo, a geada, o café
É a viola cansada
É meu samba já todo enfeitado, dizendo "Eu já vou!"
Eu também quero ir, eu também quero ir
Eu também quero ir, ah, eu também
É o livro já lido, futebol consumido
É Pelé, que se foi, ninguém disse "Ele vem"
Essa grana refresca qualquer cuca quente
Eu também vou cantar, é com esse que eu vou!
Eu também quero ir, eu também quero ir
Eu também quero ir, ah, eu também
É o meu paraíso, é Adão enfeitado
É a Eva sorrindo, o desejo, o pecado
Mas nem sempre é azul
A amor que se faz
Quem não fez, não faz mais
Eu não fico pra trás
Eu também quero ir, eu também quero ir
Eu também quero ir, ah, eu também
É o jornal atrasado, é o charuto fumado
É o classificado, é o crucificado
É a prece, é a chama, é a minha oração
Na igreja de portas abertas!
Eu também quero ir, eu também quero ir
Eu também quero ir, ah, eu também
Eu também quero ir, eu também quero ir,
Ah, eu também ...
(Do LP "Benito Di Paula e seus amigos", Copacabana, 1975)
Duas notícias de fontes bem diferentes desta quinta-feira, 1º de abril, são muito curiosas. Se alguém me contasse sem os links, eu acusaria o dia da mentira na hora. Primeiro:
Foto: Masao Goto Filho/CNI
Por que o PSB? O senhor se define como um empresário socialista?Então a "empresa moderna" é socialista? E ser socialista é bom para o Skaf? é o primeiro neocompanheiro identificado neste 1º de abril.
Skaf - O PSB é um excelente partido, de pessoas honestas, limpo e um empresário moderno, uma empresa moderna, são um bom exemplo de socialismo. Veja que a preocupação com a educação, a formação profissional, em dar condições de igualdade para as crianças desde muito cedo [no Sesi e no Senai]. Tudo isso tem a ver com a modernidade e uma visão socialista, sem dúvida. Temos que pensar no momento que estamos, não estamos em 1930. (grifos ébrios nossos)
Grandes mentiras da economia
- Autorregulamentação do mercado
Conceito que tem sua base na ideia de um "equilíbrio natural" dos mercados; para isso, seria preciso reduzir a interferência do governo a um mínimo e deixar que o mercado, e as próprias instituições financeiras, zelem por seu funcionamento.
- Pontocom
(...) Uma febre apareceu: multiplicaram-se as empresas de tecnologia. Ninguém sabia, no entanto, se dariam lucro. A farra durou até 2001, quando a "bolha" estourou.
- "Desta vez é diferente"
Lema de quem se deixa levar porprocessos de especulação, conhecido também como "movimento de manada", quando quem tem dinheiro para investir segue a maioria (...) A cada vez que uma bolha surge, esse lema ocupa a mente dos investidores, que acreditam nas avaliações positivas dos analistas e ficam cegos para o risco de perder tudo.- Consenso de Washington
Conceito surgido nos anos 80, entre o FMI, o Banco Mundial e o governo dos EUA, abseado em três pilares: redução de gastos públicos (que costuma afetar duramente programas sociais); privatização (venda de empresas públicas, para reduzir o tamanho do governo); e liberalização (ou desregulamentação) de mercado (...). Essa receita caiu em descrédito depois, por exemplo, de seu fracasso na Argentina – que chegou a ser conhecida como "aluna modelo" do FMI.
- Classificação de Risco
Nota de risco – ou "rating" – é uam avaliação feita por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de uma empresa ou país honrarem seus compromissos (...). As agências que fazem essa análise, segundo os críticos, falharam em avaliar corretametne o risco de aplicações financeiras que jogaram a economia mundial na crise.
Depois da proibição do cigarro no bar e da possibilidade de sermos obrigados a desembolsar 20% do valor da conta para o garçom, mais uma medida anti-manguaça na cidade de São Paulo: a Câmara Municipal começou a debater um projeto que reduz de 1h para meia-noite o limite para o fechamento dos bares sem isolamento acústico. "Quero fechar os botecos que ficam com mesas nas calçadas e atrapalham os moradores vizinhos", brada o autor do projeto, vereador Jooji Hato (PMDB). "A noite foi feita para dormir", acrescenta o político. Pô, se é assim, proibam os caminhões de lixo e as britadeiras da Comgás de me atrapalharem o sono de madrugada!
Pelo menos, dessa vez, alguém levantou a voz contra mais esse ataque moralista. Percival Maricato, diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), resumiu bem o cenário: "A sociedade está em um momento conservador (...) E alguns políticos aproveitam esse filão conservador, no embalo do anti-tabagismo e da lei seca, para tentar ganhar atenção com projetos contra os bares". Falou e disse. Quanto a nós, manguaças (ou "inconvenientes"), só nos resta a desobediência civil. Ou o anarquismo, como sugere o colega jornalista Paulo Gilani (na foto, à direita). "Temos que ter ações consistentes", comanda, sem revelar o que tem em mente. Alguém tem alguma outra estrategia para a resistência manguaça?