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segunda-feira, outubro 26, 2009

Luxemburgo: o novo quadro do novo PT

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O treinador do Santos e recém ingresso no time dos boleiros-políticos, Vanderlei Luxemburgo, em entrevista à Folha de São Paulo deste domingo, falou que sai do Santos se Marcelo Teixeira não for reconduzido à presidência, deixou em suspenso sua ida para o Internacional, destilou seu ódio, raiva e rancor sobre o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, que o demitiu e comentou sobre .... sua ida para o PT.


Segue um pequeno trecho, com alguns necessários negritos.


FOLHA - E a ida para a política?
LUXEMBURGO - É outra possibilidade que pode existir na minha vida, de ir para o outro lado. Nunca me filiei a partido. Filiei-me ao PT agora, no Tocantins, porque acho que é um Estado que promete, tem só 20 anos e muita coisa a ser feita.

FOLHA - Por que o PT?
LUXEMBURGO - Sempre me identifiquei com coisas que o PT fazia, mas achava o partido radical. Passou a ser mais moderado e se encaixa mais com a minha cabeça, com o meu pensamento político-ideológico.

FOLHA - É amigo do Lula? O Lulinha [filho do presidente e auxiliar no Santos] já é seu companheiro...
LUXEMBURGO - Tenho amizade com o Lula, que foi o petista que mais evoluiu. Se você pegar o Lula de anos atrás e pegar o de hoje, verá que evoluiu na ideologia política, algumas coisas que tomava com radicalismo no partido foram mudando. Isso mostra que o PT evoluiu.

FOLHA - Por que o Tocantins? Está preparado para as críticas por não ter identificação com esse Estado?
LUXEMBURGO - O mundo está globalizado, qual é o problema? Por que você não pode trabalhar no Rio se for convidado? É anormal? Vocês têm tendência à crítica. Como se fosse proibido eu entender que o Tocantins possa ter uma situação em que seja possível desenvolver um trabalho melhor do que em São Paulo. Num mundo globalizado, com possibilidades, alternativas de trabalho, você fala inglês fluente e o convidam para um jornal em Nova York. Vai deixar de ir porque é brasileiro? É crescimento. No Norte, é onde precisam de um projeto de esporte, pois não tem.

domingo, outubro 04, 2009

De virada, Palmeiras vence o time de Luxemburgo

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Em uma partida com lampejos de grande jogo e muito tempo de pelada de segunda categoria, o Palmeiras venceu o Santos na Vila Belmiro. Ou melhor, venceu o time de Vanderlei Luxemburgo por 3 a 1.

Quando o primeiro tempo terminou sem gols, não estava bom, mas nem tão ruim comparado ao que se vislumbrava quando o time da casa abriu o placar. O gol santista amadureceu com jogadas construídas por Madson, até que Luizinho marcou da entrada da área, aos 9. Depois, Kléber Pereira não alcançou uma bola por pouco. Mas, do meu ponto de vista, tudo melhorou. E muito.

O empate veio com Diego Souza, aos 18. A virada, aos 27 com Robert, que entrou na vaga de Obina. Depois, aos 31, Vagner Love aproveitou a sobra de um belo contra-ataque puxado por Cleiton Xavier que enfiou para Robert, com direito a grande bobeada da defesa.

No final da partida, o árbitro ainda foi protagonista de uma lambança. Neymar foi derrubado a um palmo da área. Primeiro, deu pênalti. Diante da reclamação dos jogadores palmeirenses, consultou o bandeira para marcar falta fora da área.

Os jogadores de frente do Palmeiras foram bem, mas apenas em alguns momentos. Bastou. Diego e Vagner Love foram decisivos. Figueroa cruzou para o gol de empate e mandou avisar que Wendel não volta, porque ele é o lateral capaz de fazer os chuveirinnhos que Muricy Ramalho tanto preza.

Com o futebol que apresentou até tomar o gol, o time fica longe de ter pinta de campeão. Depois de ficar atrás no marcador, acordou e foi objetivo ao extremo. Reação de gente grande. Mas também são coisas de clássico.

O mais curioso é ter a sensação de que, tão importante quanto manter os cinco pontos de vantagem na liderança do campeonato, é muito bom ter vencido Luxemburgo.

P.S.: O que aconteceu com o Goiás que tomou de 3 do Botafogo? E com o Grêmio, que empatou em 3 a 3 com o Sport no Olímpico?

terça-feira, setembro 22, 2009

Seleção de candidatos a 2010 promete...

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Já não é novidade alguma jogadores e ex-jogadores se embrenharem na política brasileira para “ajudar os mais necessitados”. E a cada ano essa seleção de candidatos promete mais emoção.


O ex-jogador Dinei, candidato a vereador em 2008 pelo PDT-SP, tinha o slogan “Nunca vou te abandonar. Corintiano vota em corintiano. Fui!” Ah! E o gritinho ridículo “Auip!!!!”



Para 2010, a lista já começa a ficar longa, mas vale a escalação. O ex-jogador de futebol Edmundo, vulgo “O Animal”, está em vias de ser o futuro candidato a uma cadeira de deputado estadual pelo PP. Particularmente gostaria de ver seu temperamento, que lhe dá o apelido, em atuação no plenário. Já o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, se filou ao PT de São Paulo, mas ainda não sabemos qual cargo pretende disputar nas eleições de 2010. O presidente afastado do Flamengo, Márcio Braga, também promete ser candidato ao Senado, segundo a coluna Painel da "Folha de São Paulo". Quanto ao político e ainda jogador, Túlio Maravilha, a ideia é sair candidato a governador de Goiás. Já ao atual técnico dos Santos, Vanderlei Luxemburgo, cogita ingressar na política, como senador por Tocantins.

E hoje Romário, de 43 anos, se filiou ao PSDB, ou melhor ao PSB. A gafe foi cometida pelo próprio Romário, que em entrevista na manhã desta terça-feira, 22, errou o nome do próprio partido.

“Pode acontecer de eu ser candidato, mas meu objetivo é ajudar as crianças e o esporte (...). Se conseguir ser eleito, poderia ajudar as pessoas carentes... para ter votos tenho que fazer projetos. Sou de falar e cumprir”, afirmou Romário. Ainda vale lembrar que, há oito anos, ele chegou a se filiar ao PP por influência do ex-presidente do Vasco e ex-deputado federal Eurico Miranda, mas não se candidatou a nenhum cargo político.

Ingressos nesta futura seleção, e não necessariamente jogadores, ainda constam o ex-boxeador Popó, que deve sair candidato a deputado federal pela Bahia nas eleições de 2010, o ex-baterista do Rappa Marcelo Yuka, que deve aderir ao PcdoB, a ex-prostituta e fundadora da Daspu, Gabriela Leite (PV), os ex-jogadores Müller, Marcelinho e Vampeta na disputa para a Câmara, os cantores Luiz Carlos, do grupo Raça Negra, e Teodoro, da dupla sertaneja Teodoro & Sampaio, e o ex-pugilista Adilson Maguila Rodrigue concorrerão a cadeiras na política brasileira, todos pelo PTB.

É 2010 promete....

terça-feira, agosto 18, 2009

É difícil, é difícil...

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Quando um jogo termina 0x0 e os goleiros são eleitos os melhores em campo, a impressão que fica é que a partida teve inúmeras chances de gol e que o placar não foi movimentado por méritos dos camisas 1. Santos e Cruzeiro fizeram domingo, no Mineirão, uma partida que seguiu os requisitos acima - 0x0 no placar e os arqueiros dos dois times como destaques principais. Apesar disso, o jogo esteve longe, bem longe, de ser um primor técnico.

A marcação dos dois times funcionou bem (ou os setores ofensivos que não sabiam criar?), e o primeiro tempo teve duas equipes que pouco pressionaram o adversário. Luxemburgo congestionou o meio-campo com três volantes - Germano e os Rodrigos Souto e Mancha -, o que impediu uma predominância cruzeirense mas também matou as possibilidades de criação peixeira. Os poucos lances de perigo do Santos foram causados pelo futebol aguerrido de Madson.

Veio a segunda metade da partida e Luxemburgo mandou Neymar para o aquecimento. A entrada do menino, ainda mais em jogos em que o Santos não está dominando o placar, já faz parte da rotina. O que surpreendeu foi a plaquinha que anunciava o número 10 para a alteração - saía de campo Madson, logo aquele que era o melhor santista em campo (com exceção do goleiro Felipe). Neymar pouco pôde fazer depois disso. Nas entrevistas após o jogo, Luxemburgo lamentou o empate e disse que o time poderia ter deixado o campo com os três pontos.


Concordo com o treinador, até porque o adversário não mostrou qualidade. Impressionante o abatimento que toma conta do Cruzeiro. É inimaginável crer que time e torcida apáticos que enfrentaram o Santos por pouco não foram campeões da América semanas atrás. Fábio decididamente é um monstro; mas um goleiro não pode fazer nada sozinho. Não faz sentido pensar no Cruzeiro como "rebaixável", até porque há muitos times piores que o celeste no campeonato (o próprio Santos, talvez). Mas a torcida azul já pode se planejar para assistir a Copa do Brasil no ano que vem.



Sei lá
Ontem, enquanto lia o Futepoca, uma manchete do parceiro Blog do Alex trazia a notícia: "Goleiro Sérgio, do showball à Vila Belmiro". Há dois goleiros de nome Sérgio na minha mente (e acredito que na maioria dos torcedores da minha geração): o cabeludo ex-Santos, que hoje atende pelo nome de Sérgio Guedes e faz carreira de técnico; e o narigudo que ganhou fama no Palmeiras e que, na minha inocência, já havia encerrado a carreira.

A primeira coisa que pensei era que o ex-palmeirense estava chegando à Vila para reforçar a comissão técnica do clube. "Ele trabalhou com Luxemburgo, sempre teve jeitão de disciplinado, deve estar querendo dar seus primeiros passos como técnico. Acho que é uma boa para o Santos", pensei.

Até que li a notícia com a atenção necessária. E vi que Sérgio está sendo contratado para ser jogador.

É difícil emitir comentários nessas horas. Até porque a figura do Sérgio não merece ser alvo de pancadas. Como eu falei acima, ele sempre se mostrou ser um sujeito simpático e bom profissional - tanto que, apesar da identificação com o Palmeiras, está longe de ser odiado pelas torcidas rivais do alviverde.

Mas é um cara com 39 anos de idade. Que estava jogando showball. E cujo último clube foi o Itumbiara, eliminado nas semifinais do Campeonato Goiano.

É, com sobras, a contratação mais inexplicável que vi na minha vida de santista.

Por isso o "sei lá" do intertítulo desse post. Ainda estou em estado de choque, esperando que alguém anuncie que é uma pegadinha. Sei lá - mesmo.

sábado, agosto 08, 2009

Santos 2 X 2 Avaí - Empate com sabor de derrota amarga

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Um gol antes dos dez minutos sempre facilita muito a vida de uma equipe. Ainda mais quando o adversário é um time bem montado na defesa, compacto no meio de campo e que sai rápido com a bola. Por isso, o gol marcado por Madson aos 9 da primeira etapa determinou o andamento de uma partida que se anunciava bem difícil.




Até a saída de Germano, contundido, o Santos conseguia manter a posse de bola por mais tempo, a defesa em linha do Avaí permitiu algumas enfiadas de bola, com participação principalmente de Madson, que se deslocou bastante à frente. Aliás, o baixinho é o termômetro da equipe..Quando começou a cair de rendimento ainda com Mancini, o Alvinegro inteiro passou a jogar mal.

Já a partir da metade da etapa inicial o Avaí começou a equilibrar, marcando a saída de bola santista e chegando perto do gol de Felipe, sem nenhuma chance mais incisiva porém. A entrada do atacante Felipe Azevedo desmontou o esquema de três volantes e o time perdeu poder de marcação.

No segundo tempo, pelo fim da etapa anterior, podia-se esperar o Avaí partindo pra cima e tentando o empate. Mas o Santos voltou melhor e outro gol rápido, em bela jogada de Léo, novamente atrapalhou os planos da equipe catarinense aos 6 minutos. De novo, pelo lado capenga do time azul, o direito da sua intermediária e Kléber Pereira quebrou o incômodo jejum que o perseguia (e que é comum em sua carreira, como dito aqui).

Mas aos 20, William, bicampeão brasileiro pelo Santos, mas que não deixou saudades na Vila, ressuscitou a equipe avaiana com um gol aos 20 minutos. A partida que parecia ganha, já não o era, e cinco minutos depois, em uma jogada de bola parada que bateu nas costas de um atleta do Avaí, o Santos sofreu o empate.

Àquela altura, Madson jogava mais fixo na esquerda, com Felipe Azevedo na direita, o que facilitou a marcação do rival, já que no primeiro tempo o baixinho se deslocava por todo o ataque. Luxemburgo colocou Neymar no lugar de Paulo Henrique. Pelo meio, o garoto foi muito bem marcado, sofreu várias faltas, algumas duras, outras nem tanto. E era nas bolas paradas que o time tentava o desempate, sem nenhuma criatividade para fustigar o goleiro Eduardo Martini em um lance mais trabalhado. Depois, aos 40, Luxa substituiu o atacante Felipe Azevedo, que havia entrado no lugar de Germano, por outro atacante, Tiago Luis. Efeito zero. E a partida ficou mesmo no 2 a 2.

O resultado evidenciou a falta de opções no elenco, mais do que falada nesse espaço. Com o afastamento de Brum e com Émerson se preparando fisicamente, o time não dispunha de um volante reserva e, com a contusão de Germano, Luxemburgo não pode manter seu esquema de três volantes. Após a saída de Paulo Henrique, o Santos ficou sem qualquer meia típico na armação, já que Molina não está mais no grupo e Alan Patrick ainda não conquistou a confiança do treinador. Ou seja, tudo indica que a zona intermediária é o lugar natural do Santos nesse campeonato. Mas como o nível dos outros times é semelhante, superação e conjunto podem alterar a lógica, embora não acredite que isso vá acontecer.

E fica de novo a pergunta: vale a pena gastar tanto com um técnico sem reforçar o elenco? E, depois desse dinheiro gasto, o que restará para 2010, provavelmente sem o comandante preferido de Marcelo Teixeira?

terça-feira, julho 28, 2009

Robério de Ogum fala ao Futepoca sobre Roberto Brum

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O médium Robério de Ogum falou ao Futepoca sobre o recente imbróglio envolvendo o volante Roberto Brum, Vanderlei Luxemburgo e o próprio espiritualista. Robério, que previu a volta de Luxa ao Santos em 2009, disse que o atleta "estava carregado" e atraía "energias negativas". A resposta do evangélico Brum veio no domingo, no programa Mesa Redonda da TV Gazeta, quando se afirmou "vítima de calúnias", acusou o jornalista Admeir Quintino e reafirmou a "vitória de Deus".

"O Roberto Brum tenta ser líder, mas não tem pujança pra isso", afirma. Quando perguntado se ainda é amigo de Luxemburgo, de quem esteve afastado inclusive à época em que concedeu sua primeira entrevista a esse prestigioso veículo midiático, foi evasivo. "Nesse caso não interessa se sou amigo dele ou não". Ainda para saber se o médium influenciou na posição do treinador santista, foi questionado se a avaliação acerca das energias negativas de Brum era um aconselhamento. "Não é um aconselhamento, é uma previsão", garantiu.


"Só retratei o momento dele, e quem viu a partida contra o Flamengo pode notar. Já viu um jogador tomar um cartão daqueles com um jogo importante na quarta?", questiona. Robério conta que não assistiu ao programa da Gazeta, embora amigos seus tenham ligado para alertá-lo a respeito. No entanto, criticou a postura do volante. "O que ficou exagerada é a forma que o Brum se pronunciou, não podemos falar de Deus à toa. A mão de Jesus tem que abençoá-lo pra não fazer mais essas besteiras", vaticinou.

Mesmo com a querela, o médium acredita na recuperação de Brum como jogador, mas não garante sua permanência na Vila Belmiro. "O Brum tem tudo para se recuperar. No Santos ou em outro clube. Ainda mais com a fé que ele tem. Mas como líder, não sei...". Apesar de não citar mais nomes, ele afirma que a "rachadura" que aconteceu no Santos também tem outros responsáveis. "Quando falamos de uma patota, falamos de mais jogadores. Um time que esteve pra cair no ano passado e consegue chegar à final do Paulista... Ali você percebe a falta de um líder consistente, faltou equilíbrio, paz, harmonia".

Quanto às esperanças santistas, ele vaticina. "O time pode chegar à Libertadores, se cortar o mal. A mudança já começou".

domingo, julho 26, 2009

Santos 1 X Flamengo 2 - Nem Robério de Ogum salvou...

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E o recordista de títulos brasileiros e dono de sensacional aproveitamento de pontos pelo Santos na Vila Belmiro conseguiu outro feito: participou da primeira derrota santista para o Flamengo no estádio desde 1976.

O histórico da atuação de Luxemburgo na partida foi mais fundamental na segunda etapa. A primeira mudança de Luxemburgo foi substituir Roberto Brum por Róbson. E aí, a evidência de como andam as coisas no Santos e a mostra que a habilidade do treinador em lidar com o elenco é algo questionável. O volante tomou o amarelo, foi cumprimentar Luxa, que se recusou a fazê-lo. Parece que o pastor-atleta não vai jogar mais no time, como ficou claro na coletiva do técnico. Difícil saber se a avaliação do médium Robério de Ogum, que disse que o jogador atraía “energias negativas”, influenciou na postura de Luxemburgo.

Se foi isso, a mística deu certo em um primeiro momento. Róbson, que entrou e salvou o time em outras oportunidades, fez o mesmo ontem. Parece ser o amuleto da vez, depois da saída de Molina. Mas nem só de sorte se faz uma equipe. O goleiro Felipe, bancado por Luxa, chegou a ter seu nome gritado na Vila Belmiro em uma defesa feita contra em finalização de Adriano dentro da área. Contudo, em outro chute do mesmo Adriano, de fora da área, jogada típica dele e nem por isso marcada pelos alvinegros, Felipe sofreu o gol de empate.

E, de novo, parece que os espíritos da bola não conspiraram a favor do “iluminado” Vanderlei. A maldição da lateral-direita santista se manifestou no gol contra de Pará, o ocupante da posição da vez.

O que esperar agora do time contra o Náutico, lanterna do campeonato brasileiro? Até quarta, nosso técnico achará alguns bodes expiatórios, rifará jogadores, e fará mudanças cosméticas que aparentarão ser radicais só para iludir a torcida. Certamente, desviará o foco da imprensa e dos torcedores, preservando-se.

Enquanto o Flamengo derrotava o Peixe, Jorginho, autor do gol 10 mil da história do Santos, comandou o espólio do time que Luxemburgo deixou desarrumado no Parque Antarctica para um belo 3 a 0 sobre o Corinthians. O balanço do Peixe pós- Mancini: um empate, duas derrotas e uma vitória. Será que o problema era o técnico anterior mesmo? Vale o investimento no atual? Ou seria melhor investir em um comandante menos custoso e aplicar em reforços?

*****

O Palmeiras anunciou Muricy Ramalho como técnico. Muitos dirigentes e assemelhados do Santos tentaram fazer disso um episódio que exemplificaria um menosprezo do ex-sãopaulino pelo Peixe. Balela. Antes de Mancini cair, Muricy já havia declarado que havia gostado muito da conversa com Luiz Gonzaga Belluzzo e outros dois diretores palmeirenses. A diferença entre a proposta da Vila – melhor financeiramente – e a do Santos é fundamentalmente uma: a qualidade da administração de um e de outro clube, e não a tradição ou coisa que o valha. Muitas vezes o torcedor confunde a diretoria com a instituição, e cai nessa lenga-lenga dessas pessoas que se adonaram do Santos. Muricy fez o que qualquer um faria, foi para o lugar onde existe gente mais séria para poder desenvolver seu trabalho.

quinta-feira, julho 23, 2009

A reestreia do "gênio"

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Quando vi a escalação do Santos, com três volantes (Paulo Henrique Ganso no banco) e somente um atacante nato com um meia improvisado na frente, em plena Vila Belmiro, contra um rival que era o primeiro depois da zona do rebaixamento, pensei: o que e isso? Mas aí lembrei que o novo técnico santista é “gênio”, claro que, embora os incautos torcedores alvinegros não saibam, ele nos proverá com sapiência e resultados frutíferos.

Mas no momento que vi os relacionados para a partida, virei para a editora de arte e eminência parda deste blogue, também é santista, e falei: esse time não vai dar certo, ele vai desfazer o esquema depois do intervalo e ainda vão dizer “puxa, como o Luxemburgo mexe bem no segundo tempo”. Não precisou nem esperar o começo da etapa final para um comentarista de rádio falar que “o Vanderlei enxergou muito bem o jogo” ao colocar Neymar e Ganso no intervalo. Como é bom contar com a mídia do lado...

A segunda etapa, que consegui ver pela TV, foi medíocre. Mas Neymar, em um lampejo daqueles que salvam o desempenho de um time, de uma torcida, de um “gênio”, deu a vitória ao Peixe. Merecida do ponto de vista da justiça ideal que não existe no futebol, já que o Alvinegro teve algumas pseudo-chances de marcar e o Atlético-PR, no auge da sua mediocridade e candidatíssimo à Série B, nem isso teve.

Vai ser essa a toada. Virão alguns reforços, talvez veteranos ganhando alto como Emerson e que não renderão nada ao clube quando saírem. Assim como Luxemburgo, que pode sair no fim do ano para ser candidato a senador pelo PT de Tocantins. Como já brincamos por aqui, nem ele conseguirá piorar o nível do Senado...

terça-feira, julho 21, 2009

Uma cena, vários sentimentos...

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...no meu caso, nenhum deles é bom.

sábado, julho 18, 2009

Luxemburgo de volta: o torcedor não merecia mais do mesmo

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O Santos prometeu anunciar seu novo técnico, em primeira mão, pelo Twitter oficial do clube. De fato, o anúncio veio pelo microblog, mas o time foi “furado”, não apenas pela imprensa. O próprio Vanderlei Luxemburgo disse no seu Twitter que era o novo comandante santista, antes do clube fazê-lo.

O fato pode parecer insignificante, mas é simbólico: Luxa chega já estragando uma novidade do marketing alvinegro. O “gênio” atropelar decisões e diretrizes tomadas pelo clube que ele abandonou por três vezes para trabalhar no Corinthians, Real Madri e Palmeiras, respectivamente, sempre foi algo corriqueiro, principalmente em suas passagens com Marcelo Teixeira na presidência. Afinal,o proprietário do Santos Futebol Clube, vulgo chácara Santa Cecília, deixa o amigão sempre à vontade para passear pela propriedade, abrir a geladeira e pegar sua cerveja e dar ordens nos seus empregados. Nada indica que isso vá mudar.

Pra quem falou tanto em contratar o melhor técnico do Brasil, campeão brasileiro nos últimos três anos, e fechou com um treinador caro e que não tinha mercado em nenhum outro clube do Brasil (talvez somente no Fluminense, que tem dinheiro de patrocinador e diretoria igualmente incapaz como a do Santos). A impressão que dá é que Luxemburgo era a escolha feita desde antes da queda de Mancini e esse lenga-lenga de Muricy era tão-somente para ludibriar o pobre torcedor, enquanto se tramava e se acertava o retorno do técnico rejeitado pelo Palmeiras.

Mas há também outra questão, levantada pelo Alex em seu blog: o acerto com Muricy teria pegado porque ele havia exigido uma “limpa” no clube. Muricy não queria trabalhar, por exemplo, com o irregular goleiro Fábio Costa, conhecido desagregador destemperado. Para quem não lembra, no São Paulo o treinador também teve dificuldades para lidar com Rogério Ceni, chegando depois a uma “coexistência pacífica”. Com o santista, o relacionamento prometia ser pior, até porque o arqueiro é um dos principais responsáveis pelo clima ruim no elenco, tendo brigado com jogadores e até com seu chapa preparador de goleiros.

Contudo, Fábio Costa é amigo do dono da chácara. Ele, assim como o técnico que volta agora, já deixou o Santos e enquanto esteve fora menosprezou o clube com comentários pra lá de desrespeitosos. Mas há sempre perdão para os amigos. Eles podem voltar, arranjar confusão, ficar acima do peso, atuar mal e com duas batidinhas no peito depois de uma defesa difícil os torcedores se derretem e o dono da chácara se emociona com tanta prova de amor. Prova de amor próprio, não ao Santos, já que o “apaixonado” é incapaz de vibrar com gols de “seu” (em mais de um sentido) time quando está de fora. E dirigentes e torcedores se portam como uma típica “mulher de malandro”,correspondendo ao aceno do “ídolo”. Quanta carência...

E é assim que o dono do Santos e seus asseclas se reencontram. Podem, quem sabe, trazer alguma alegria para o torcedor? Claro, até pelo baixo nível da concorrência e pela carência do santista que, depois de flertar com o rebaixamento em 2008, vai ficar feliz com qualquer desempenho meia-boca que lhe for apresentado. “Chegamos em quinto lugar, como previsto no nosso planejamento”, bradará ao fim do ano o “gênio”. Mas a que preço virá um título paulista ou uma classificação na Libertadores? Já esquecemos das passagens recentes de Luxemburgo? Será que algum título de Dualib compensou o rebaixamento do Corinthians? Precisaremos chegar lá para acordar?

Espero estar menos ácido das próximas vezes, mas hoje sinto um desgosto profundo de torcer para o Santos, que não é meu nem dos torcedores com os quais me irmano em nome do manto sagrado. Ainda que muitos não percebam, tomaram o Santos de nós.

domingo, junho 28, 2009

Empate em casa contra o Santos só não é pior do que derrota

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O título do post é mais do que óbvio. Tão óbvio quanto escrever que a vitória seria muito melhor. Seria obrigação até.

Mas é só para lembrar que o placar de 1 a 1 no clássico contra o Santos, a primeira partida do Palmeiras na temporada depois da saída do treinador Vanderlei Luxemburgo foi menos pior do que o da segunda partida da semifinal do Campeonato Paulista entre os mesmos times. Na ocasião, o Santos bateu o time de Palestra Itália por 2 a 1, com direito a papelão de Diego Souza. E o Palmeiras não jogou para ameaçar os classificados.

Neste domingo, dois dias depois da conturbada demissão, o resultado foi 1 a 1. O alviverde saiu na frente, com Obina, aos 32, e o Peixe empatou aos 36, com Robson.



Se a equipe comandada por Jorginho, ex-jogador e técnico do Palmeiras B, foi bem no primeiro tempo, deixou a de Vágner Mancini superá-la na segunda etapa. Não foi um início de jogo espetacular nem nada, mas suficiente para garantir mais posse de bola, obrigação de um time que atua em seus domínios.

No segundo tempo, recuou um pouco, não conseguiu explorar contra-ataques e deixou o time visitante crescer. Quem se apequena, é punido.

O certo seria vencer em casa. Mas manter a sequência de seis partidas sem derrota no Brasileirão indica que a saída de Luxemburgo não fez tanto dano assim.

Mas ainda precisa de mais jogos para ter certeza.

sábado, junho 27, 2009

Sobre a demissão de Vanderlei Luxemburgo

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Foi pelo blogue de Vanderlei Luxemburgo que a mídia e os torcedores ficaram sabendo que o treinador havia sido demitido por quebra de hierarquia. A diretoria do Palmeiras não gostou do teor da entrevista do técnico em que condenava a transferência de Keirrison com o Barcelona por não ter sido comunicado.

Ele considerou que passaram por cima de sua autoridade e anunciou que o camisa 9 do Palmeiras não jogaria mais sob seu comando.

Sempre se pode dizer que Luxemburgo forçou a mão ao criticar a diretoria pela pesada reprimenda a Keirrison justamente para forçar sua dispensa. Com o fantasma da contratação de Muricy Ramalho, o mais querido de quem não está feliz com seu técnico, a estratégia evitaria uma demissão convencional, daquelas que Luxemburgo não é vítima normalmente. Quando não consegue sair por cima, pelo menos não é dispensado depois de uma derrota.

O contrário também vale. A diretoria estava cansada do estilo falastrão e tratou de conseguir um motivo. Se vier Muricy, a parte da torcida que queria a saída ou a cabeça de Luxemburgo desde a desclassificação na Libertadores vai adorar.

Pode até ser. Ambas as teorias são mais defensáveis na mesa de bar. Eu tendo mais a considerar a segunda, apesar de que quem apurou sustente que não. Aliás, segundo o Parmerista a relação de Keirrison também estaria desgastada e ser desautorizado pelo técnico seria tudo o que uma diretoria não precisa num momento de desgaste.

Segundo consta, Luiz Gonzaga Belluzo e até a Traffic haviam se comprometido a não dispensar o atleta até 2010. Segundo circula, havia condições no contrato do atacante que previam a dispensa em certas condições. Há gente que diga que eram valores, enquanto outros veículos apontam alguma coisa relacionada ao Barcelona.

Para uma empresa que gerencia um fundo de investimento em jogadores de futebol não tende a haver dois padrões de comportamento quando o cheque bate à porta. Diante da oferta e da iminência do lucro estrondoso.

Vanderlei Luxemburgo parecia achar que mandava mais do que a diretoria achava que ele poderia mandar. Na divergência de visões, a parte que pode se romper se rompe.

Dois desfalques. Um grave, no ataque. Outro, no banco, cuja repercussão depende de quem venha em seu lugar. Pode até virar reforço.

O que é curioso é que é difícil encontrar um palmeirense que esteja chateado pela saída de Luxemburgo. Um lado deste blogueiro teme as consequências para o elenco e para o time no clássico contra o Santos, sob o comando de Jorginho. Outra parte diz: "Já vai tarde!"

terça-feira, junho 23, 2009

Por que Luxemburgo tem tanto medo de ser demitido

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Eu precisava escrever sobre o empate do Palmeiras com o Atlético-PR em 2 a 2 na Arena da Baixada no sábado, 20. A linha era dizer que, se o empate aos 48 do segundo tempo era alívio pra crise, crise não havia, pois. Os dias passaram, a gripe (não-suína, segundo o atendimento médico) me pegou de jeito, e ficou claro que não era bem assim.

Foi por isso que fiquei tentando buscar um motivo para entender porque o treinador do Palmeiras Vanderlei Luxemburgo anda tão agitado.

Ele teme perder o emprego. Qualquer técnico temeria depois de eliminado da principal competição do ano disputada pelo clube que comanda. Mesmo acostumado à pressão, sua intensidade e a aparente proximidade da degola no meio da temporada são novidade para o engravatado técnico em times nacionais. Ele declarou, em solidariedade ao rival Muricy Ramalho, ter ficado escandalizado pela dispensa sofrida pelo atual tricampeão brasileiro. Apesar das farpas trocadas por mais de uma vez entre eles, a pressão maior com menos canais de proteção na mídia criou um inusitado sentimento de classe.

Se outros técnicos preferem se calar, se isolar, jurar que vão trabalhar duro para mudar as coisas,

Por que Luxemburgo tem tanto medo de ser demitido?


Bruno Venâncio
oChiqueiro.kit.net

O parceiro Venâncio, de OChiqueiro, faz sua crítica

Todo mundo gosta de fazer textos sobre as trajetórias, os clubes por onde passaram técnicos e jogadores, assim como os títulos conquistados. Uma visão de bar que se oferece é justamente a saída, a hora em que a porta se abre só pro bêbado sair, seja por força do dono, cansado do inconveniente, seja por vontade própria, rumo ao próximo estabelecimento aberto.

Em um esforço de resgate histórico sujeito a esquecimentos ou fontes imprecisas, parti para um levantamento de todas as dispensas do treinador. Se houver erros, avisem que prometo corrigir.

Luxemburgo foi demitido apenas de um clube brasileiro no meio da temporada desde sua chegada ao Bragantino, em 1989. Houve ainda uma demissão pela seleção, outra por time estrangeiro e uma terceira no início de temporada, por atrito com diretoria. De resto, saltos de um lado para o outro com direito a grita e críticas ao clube que fica.

O começo
Depois dos títulos da segunda divisão do Brasileiro em 1988, veio o estadual de 1990, ambos com o Bragantino. O resultado expressivo levou a um convite para dirigir o Flamengo, no ano seguinte – abrindo espaço para Carlos Alberto Parreira levar o clube da terra da linguiça à final do campeonato nacional.

O chamado do clube do coração, onde o então lateral-esquerdo atuou profissionalmente – apesar de ter iniciado sua carreira no Botafogo – era irrecusável. Mas ele saiu ainda em 1991, depois de eliminado na Libertadores pelo Boca Juniors. Quando pediu demissão, saiu se queixando da falta de estrutura do clube. Vale assinalar que o time do veterano Júnior e das revelações Paulo Nunes, Marcelinho, Zinho e Djalminha seria campeão carioca e brasileiro depois da saída do comandante. Para os fãs, ele deu forma àquela geração.

Mais fama
Em Campinas, Luxemburgo passou pelos dois times da cidade. Primeiro pelo Guarani e, na sequência para a Ponte Preta. Do Bugre para a Macaca, nem na trajetória oficial fica claro o motivo (detalhe: vale conferir um suposto convite para treinar a seleção brasileira em 1992).

A saída para a Ponte Preta foi para comandar o supertime de estrelas montado pela co-gestão Palmeiras-Parmalat. Com contratações de peso, o escrete comandado por Octacílio Gonçalves, o Chapinha, oscilava. A turma do amendoim – que só ganharia tal alcunha com Luís Felipe Scolari – esperneou até tirar o paranaense do cargo.

A primeira saída do Palestra Itália foi praticamente um intervalo.

Primeiro tombo
Em 1995, de volta à Gávea. sairia por atritos com a diretoria e com o grupo em julho. Não encontrei relatos precisos que pontuem o termo empregado na ocasião, se foi demissão, pé-no-traseiro ou descontinuidade por incompatibilidade ético-profissional de parte a parte. Todo mundo entendeu como demissão, no meio da temporada, depois de uma derrota para o Santos. Comandando o ataque dos sonhos de Romário, Sávio e Edmundo, a guerra de egos venceu. Ao final daquele primeiro ano de governo Fernando Henrique Cardoso, Luxemburgo estava de volta ao alviverde paulistano.

O treinador disputou 15 jogos do Brasileirão daquele ano pelo Paraná Clube, de onde voltaria para o Palmeiras, no qual seria montado o time dos cem gols no Paulista, com Rivaldo, Djalminha, Luisão e Muller.

Da ética ao banco dos réus
A nova saída seria em 1997, para o Santos. Cheio de discurso, o treinador foi para a Baixada só depois de vencido seu contrato com o Palmeiras, e lecionava sobre ética esportiva nas mesas redondas de TV.

Isso até o ano seguinte, quando topou um contrato melhor para sentar no banco de reservas do Corinthians que, naquele 1998, vinha com um time e tanto. Dali acumulou a seleção brasileira por um tempo, abriu mão do alvinegro para ser exclusivo do escrete nacional e foi para a Olimpíada de Sidnei, em 2000. Foi defenestrado pela CBF. Essa demissão deve ser levada em conta, mas não é de um clube brasileiro. Isso faz diferença para o ego de uma pessoa. Objeto de esperanças antes de assumir o cargo, foi também motivo de desilusão e alvo de tiroteio por parte da torcida e da mídia após o revés diante de Camarões com dois jogadores a menos na prorrogação das semifinais.

Foi logo depois de demitido que Luxemburgo teve de lidar com as acusações da CPI do Futebol no Senado, de 2000 a 2001.

O desemprego, Madri e a volta
Do fim da Olimpíada até 2001, contratado pelo Corinthians, há o único período de desemprego conhecido pelo profissional na fase analisada. No meio do ano seguinte haveria a troca da parques, do São Jorge para o Antártica, de volta ao Palmeiras, por conveniência – projeto melhor, planejamento mais profissional ou outros motivos do gênero.

No segundo semestre de 2002, Luxemburgo iniciou uma reestruturação do elenco, dispensando diversos atletas, mas não a concluiu. Foi embora ao receber o convite do Cruzeiro. Ele foi, e o time paulista não conseguiu se recuperar das reformas que deixaram um grupo rachado e a segundona foi o limite.

Para sair do time azul de Minas Gerais, só em fevereiro de 2004, demitido três meses depois do título brasileiro. O episódio da dispensa envolveu uma briga com a diretoria do Cruzeiro.

Dali, foi ao Santos, usado como trampolim e cama-elástica do sonho de treinar o Real Madrid. Não fosse o sonho de treinar um time da Europa, muitos dizem que o técnico teria aceito o dinheiro da MSI para comandar o Corinthians em 2005.

Na Espanha, sem falar castelhano e tendo de pôr ordem em um time de galáticos, o brasileiro foi mandado de volta, correndo como um toreiro inábil o faria de uma tourada de Madri (parará-tim-bum-bum-bum). Mais uma demissão.

Luxemburgo foi acolhido novamente pelo Peixe, de onde sairia no final de 2007, para o Palmeiras. Novamente, na saída, não houve um clube demitindo o treinador.

Tá acabando, tá acabando
Seleção brasileira em setembro, conta de um jeito diferente. Cruzeiro em fevereiro . Real Madri em dezembro. A única vez em que Luxemburgo caiu no meio do ano em um clube brasileiro foi em julho de 1995, no Flamengo.

Tanto conforto na trajetória explicaria o medo de Luxemburgo agora? Ou será por também achar, talvez inconscientemente, o Muricy melhor do que ele próprio?


Corrigido às 14h25, a partir da memória do Olavo

segunda-feira, junho 22, 2009

Diretoria fraca precisa de técnico forte. Para o bem ou para o mal.

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Quando Émerson Leão assumiu o Santos em 2002, o presidente peixeiro ofereceu quatro reforços a ele. Jogadores decadentes ou de qualidade duvidosa. Leão preferiu treinar os garotos para formar uma equipe que pudesse engrenar no ano seguinte. A coisa deu mais certo do que o esperado e o clube saiu da fila de 17 anos sem título. Se o técnico seguisse a sábia sugestão do presidente, talvez estivéssemos na fila até hoje.

Quando viu que o filé santista era bom e o time ajeitado, Luxemburgo fez a caveira de Leão e ocupou seu lugar em 2004, mesmo tendo dado uma banana para o clube em 1998. Foi campeão brasileiro e veio o novo abandono de lar, desta vez ao menos foi para o Real Madri, e não para o Corinthians. Voltou em 2006, no pós-crise de 2005 e demitido do clube espanhol. Chegou quando ninguém ousava pagar o que ele pedia. Só o Santos.

Conquistou dois paulistinhas e fez o que quis. Contratou às pencas atletas do Iraty, negociou, re-negociou, pintou, bordou, se relacionou com organizadas, trouxe nomes do gabarito de André Belezinha, Magno, Galvão, Petkovic (aliás, tomara que o Santos não deva pra ele). Com seus custos próprios e mais a comissão técnica e jogadores, ajudou a conduzir o clube à bancarrota financeira. Pode fazer isso porque tinha quase carta branca para gastar, contratar e mandar embora a seu bel prazer.

Qualifico as duas heranças dos treinadores de forma bastante distinta. Leão - histriônico e de difícil relacionamento, é fato - deixou um patrimônio (valorização de jogadores jovens, desconhecidos e/ou encostados) devidamente dilapidado por Marcelo Teixeira, o eterno. Luxemburgo deixou um rombo no orçamento. Claro, por omissão de quem deveria mandar de fato. O que as duas experiências mostram é que, com uma diretoria fraca, só um treinador com carta branca pode trazer títulos a um clube. Pode ser um título glorioso como o de 2002 ou oneroso como os dois últimos estaduais conquistados. Mas, sozinha, a diretoria é incapaz de traçar um planejamento - bom ou ruim - para o time.


"Ó, ó... Só uma!"

Dado o momento da equipe, nada mais justo que ir atrás de Muricy Ramalho. Nem tanto pela suposta incompetência de Mancini, que tem um elenco limitado e paga por erros que comete e também muito por aqueles que não comete. Mas com um nome do porte do ex-são-paulino, o SEU planejamento vai se impor, e MT poderá fazer o que mais gosta: conversar com presidentes de clubes rivais, costurar pra tentar manter o poder a qualquer custo, cuidar da sua universidade. Enfim, terá tempo pra fazer o que realmente lhe interessa. E Muricy tocará o barco, escondendo as falhas da diretoria e tendo a paciência da mídia e da torcida a seu favor.

Melhor solução para o Santos, hoje, não há. Mas, ao mesmo tempo, é a tábua de salvação de uma diretoria pífia. Que dilema para o torcedor... o seu bem pode ser a extensão do mal. E, pior, ainda conviver com a sombra da volta de Luxemburgo. Como o coração fala mais alto, vem, Muricy!

quinta-feira, junho 18, 2009

Sem gols no Uruguai, Palmeiras é eliminado

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No topo do Futepoca deveria estar a vitória do Corinthians na primeira partida da Copa do Brasil por 2 a 0 no Pacaembu. Mas esse não foi o único fato lamentável do meu ponto de vista da noite de quarta-feira, 17. Muito mais trágica foi a desclassificação do Palmeiras da Libertadores.

Faltaram gols no estádio Centenário de Montevidéu na partida entre Palmeiras e Nacional. Faltaram para o time brasileiro, que precisava tirar o zero do placar para avançar na Taça Libertadores. O empate em 1 a 1 conquistado pelos uruguaios no Palestra Itália dava vantagem no critério de desempate de gols marcados como visitante.

Se há um motivo para a desclassificação do Palmeiras não foi o pênalti não marcado a seu favor no fim do primeiro tempo. Obviamente, o problema foi o gol sofrido em casa. A vantagem de não precisar marcar desde que não sofresse gols foi bem administrada pelos uruguaios.



Mesmo com esse cenário, esfriar a cabeça é dureza.

Poderia ter baixado o exu forquilha em algum jogador do Verdão aos 45 do segundo tempo para achar um gol milagroso. O fato de ter mandado bolas no travessão e conseguido criar suas chances não resolve.

Para o Parmerista Conrado, Vanderlei Luxemburgo errou duas vezes. Primeiro, ao manter o esquema com três zagueiros por tempo demais precisando vencer. Depois, por tirar Willians para pôr Armero. Tendo que remar no Brasileiro, ele pede a saída do treinador.

Eu tenho trauma da última vez que o treinador esteve no time. Ou melhor, da última vez em que ele deixou o clube, em 2002. Há todo tipo de diferença entre os cenários, mas tendo a considerar que Luxemburgo provocaria mais dano ao deixar o emprego do que permanecendo nele. Talvez se inventasse (errasse) menos na escalação fosse um começo.

É triste.

quarta-feira, junho 03, 2009

Organizada promete anunciar emprego de técnico do Palmeiras

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Procura-se treinador de futebol. Uma variação dessa frase será publicada como anúncio de classificados de jornal, prometeu a principal torcida organizada do Palmeiras. O protesto da Mancha Alviverde tem como alvo o técnico do clube, Vanderlei Luxemburgo. O presidente do grupo, André Guerra, declarou à Agência Estado que não aguentam mais o treinador. "Acabou. Já cansamos das desculpas que ele inventa a cada resultado ruim. Por isso tivemos a ideia desse protesto."

No texto em que convocam o protesto, ainda segundo a agência de notícias, os torcedores pedem um treinador com humildade, autocrítica e "que não culpe jogadores, torcida ou imprensa". Mais adiante, demandam um profissional que "não faça da mídia um Big Brother do seu ego". Na página da organizada, não há notícias relacionadas ao protestos e não foram encontradas referências a ele no fórum de discussão de torcedores, mesmo entre menções pra lá de depreciativas contra o treinador.

Depois do empate contra o Nacional pela Libertadores, Luxemburgo criticou a torcida por vaiar e não apoiar o time. Luiz Gonzaga Belluzzo, o presidente do clube, apoiou a parte contra os reclamões, mas lembrou que "a torcida popular apoia o time o tempo todo".

As cinco partidas concecutivas sem vitória explicam parte da pressão, já que o momento é considerado por alguns como o pior dele no clube. As indefinições de esquemas táticos e irregularidade dentro de campo também colaboram.

Mas as desavenças são mais antigas. Em janeiro, a mesma organizada fez manifestações na rua Turiassu, em frente ao Palestra Itália, pedindo a saída da empresa de marketing esportivo Traffic que à época era contestada por ter deixado Kleber sair sem um reforço considerado a altura. Depois, com os resultados do início da temporada no estadual, a relação se normalizou. Em 2008, Luxemburgo acusou torcedores de agressão na saída do aeroporto.

sábado, maio 02, 2009

Muricy dá outra espetada em Luxemburgo

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Mais uma vez, o técnico do São Paulo, Muricy Ramalho (foto), não perdeu a chance de dar mais um cutucão no colega de profissão Vanderlei Luxemburgo, técnico do Palmeiras. Depois de opinar polemicamente que "a Libertadores é mais fácil que o Brasileirão", Muricy deu a irônica justificativa:

"A Libertadores é mais fácil de ganhar do que campeonato de seis meses com pontos corridos. Não depende muito do técnico, mas sim de o Xavier (Cleiton, jogador do Palmeiras) acertar um chute do meio-de-campo."

Ps.: Falando em Libertadores, a gripe suína fez com que a Conmebol adiasse o jogo de ida do São Paulo contra o Chivas Guadalajara, pelas oitavas de final, em uma semana. O México é o foco original da doença e, por isso, a partida não será realizada lá. Nesta semana, as autoridades sanitárias de Bogotá (Colômbia) e Santiago (Chile) proibiram a recepção do jogo. Tudo indica que será disputado no Uruguai ou no Paraguai.

quinta-feira, abril 23, 2009

A zebra pastou na Vila Belmiro

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Junte os seguintes ingredientes: falta de concentração em função de uma final à vista, elenco sem muitas opções e ainda reduzido por contusões, má pontaria e pouca sorte. Pronto, está aí a receita de uma zebraça, dessas que fazem a Copa do Brasil ser um torneio peculiar. A derrota do Santos para o CSA é a segunda do técnico Vágner Mancini em 17 jogos, e é impossível prever como influenciará o time para a partida de domingo na Vila Belmiro.

Até os 44 do segundo tempo foram 33 finalizações contra 4 do CSA, sendo que em apenas uma ocasião o time alagoano chegou ao gol. E bastou. A defesa alvinegra marcou mal e o toque errado de coxa do atacante Júnior Amorim o beneficiou e matou Fábio Costa, que saiu com os pés ao invés de fazê-lo com as mãos. Kléber Pereira, que entrou só aos 15 minutos do segundo tempo, perdeu três gols incríveis; Neymar perdeu um similar, apanhando dos rivais como sempre; Roni, nem isso conseguiu fazer, e Lúcio Flávio, como titular, mostra que não deve mesmo comer panetone na Vila Belmiro, saindo bem antes disso.



Agora, ao Santos resta o Paulista. Aliás, a displicência do clube em relação ao torneio nacional evidenciou a recuperação do estadual em termos de prestígio. Obviamente, isso só aconteceu por conta dos cruzamentos entre os quatro grandes nas finais. Santos e Corinthians pouparam titulares na Copa do Brasil, o Palmeiras não resguardou atletas para suas "decisões" na Libertadores e o São Paulo abriu mão de tentar uma pontuação maior que lhe permitisse cruzamentos mais generosos no torneio continental para tentar superar o Corinthians. Por isso, domingo promete...

O desfile de zebras

Mauro Beting publicou uma lista de zebras da Copa do Brasil desde o início do torneio, em 1989. À época, o critério de classificação era o desempenho em estaduais (ou competições realizadas em âmbito local como a Copa Bandeirantes, na terra de Anchieta) e não havia o famigerado índice técnico baseado no ranking da CBF que perpetuou os grandes na competição. Os times classificados na Libertadores também podiam disputar a Copa, o que deixou de acontecer em 2001.

Pela lista, pode-se concluir que o clube que mais propiciou zebras eliminando grandes do torneio é o Ceará. O clube nunca chegou a ser campeão como Paulista, Santo André, Criciúma e Juventude, mas foi vice em 1994, ano em que eliminou o Palmeiras e o Internacional. Em 1997, despachou o Fluminense e, em 2005, superou o Flamengo e o Atlético (MG).

Já a vítima contumaz do animal listrado parece ser o Vasco da Gama. Em 1991, foi eliminado pelo Remo e, no ano seguinte, pelo atual algoz do Santos, o CSA. O XV de Campo Bom, de Mano Menezes, superou os cariocas em 2004 e em 2005 viria a maior surpresa: o Baraúnas despachou o clube cruzmaltino com uma vitória de 3 a 0.

O treinador do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, também parece guardar um carinho especial pelo equino alvinegro. Era o comandante do Palmeiras quando a equipe perdeu para o Ceará, em 1994, e também na histórica derrota para o ASA de Arapiraca, no trágico ano de 2002. Pelo Santos, perdeu para o portentoso Ipatinga em 2006.

segunda-feira, abril 20, 2009

Luxemburgo, o ilusionista, e a hipocrisia da mídia esportiva

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Tem certas coisas que acontecem com tanta frequência no futebol que dá até desgosto de comentar. Mas é necessário. No sábado, depois de sofrer nova derrota para o Santos, o técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo, como não tinha motivos para reclamar da arbitragem e teria (se algum repórter perguntasse) que justificar o resultado e a atuação do seu time, quis mudar o foco. Como fez o presidente da Lusa (aliás, cadê a punição para o dirigente?), acusou dizendo que não estava acusando, e culpou Vágner Mancini por ter colocado Domingos com a única intenção de cavar a expulsão de Diego Souza.

De repente, hoje, no Globo Esporte, o comentarista e ex-dublê de meia-atacante Caio Ribeiro diz que o culpado pela confusão foi unicamente Domingos,e  o apresentador engraçadinho bradou que ninguém ali iria ser "hipócrita" culpando o atleta palmeirense, justificando que Diego Souza "tinha sentimentos". Bastante curioso. A Vênus Platinada faz campanhas em prol da "paz nos estádios", mas justifica agressões físicas como algo que vem de alguém que "tem sentimentos". Provavelmente, quem pensa assim deve ter saudades da época em que maridos matavam esposas e eram absolvidos por terem agido em "legítima defesa da honra". Diego Souza, para estes verdadeiros hipócritas, agiu da mesma forma, o que valida sua reação destemperada após a expulsão.

Mas o que impressionou foi que a atitude do meia, de voltar e agredir Domingos, foi saudada e aplaudida pela torcida alviverde. Uma das imagens televisivas mostra um garoto de uns 11 anos vibrando como se fosse um tento do seu time, algo simplesmente pavoroso. E essa imprensa, que acha mais grave a provocação de Edilson com embaixadas do que a voadora de Paulo Nunes na decisão do Paulistão de 1999, é a mesma que culpa as organizadas - só elas - pela violência dentro e fora dos estádios. Para esses jornalistas, uma provocação verbal, dessas que acontecem a partida inteira, é mais merecedora de punição do que um soco ou um pontapé. Aliás, Madson saiu do jogo de sábado acusando defensores palmeirenses de terem o ameaçado mais de uma vez, inclusive de "jogá-lo na arquibancada" se continuasse fazendo "firulas" (alguém duvida que pela diferença de portes físicos isso seria possível?). E aí, quantas expulsões teríamos por "provocação" no jogo?

Curioso da história é que o mesmo Luxemburgo é quem disse que a arbitragem estava "protegendo" Neymar, porque qualquer em "encostão" era marcada falta. A propósito, será que nenhum atleta do Palmeiras tentou intimidar o menino como fez Domingos com Diego Souza? Mas, para falar isso, talvez Luxa não tenha visto as cotoveladas que o menino tomou, por exemplo, contra o Rio Branco pela Copa do Brasil. De novo, fica claro que bater, pode, xingar... nossa, que grave!

O futebol tem se tornado mais sem graça e mais violento por conta de gente como o tal técnico que muda de conceito ético literalmente de acordo com a camisa, e que é tido como "ofensivo" (em termos táticos, claro), mas que pelo jeito gosta de verdade é de embate físico no futebol. E culpa também da imprensinha que apoia e vai na onda do dito cujo. A torcida - quase todos que vão ao estádio, e não só as organizadas - já estão pegando o gosto pela apologia à violência em São Paulo, e os tais 5% para o vistante só vão perpetuar esse estado de coisas. Enquanto vemos brincadeiras e galhofas no Maracanã, na final da Taça Rio, em São Paulo a preocupação é com o quebra-pau durante e após as partidas. Talvez falte praia a São Paulo. E os cartolas bandeirantes sejam menos, mas muito menos, sérios do que se acredite.

*****

Outro fato risível ainda é o comandante do Palmeiras evocar o "histórico" de Domingos. Não, ele não estava falando do estilo agressivo do atleta, mas sim do fato de o zagueiro ter "provocado" a expulsão de Adriano no clássico do Paulista de 2008 contra o São Paulo. Bom, se o árbitro fizesse ponderações sobre "histórico", o que dizer de Diego Souza e suas expulsões? Por exemplo, contra a Ponte Preta em uma final ganha no ano passado, sendo excluído em seguida contra o Coritiba? Foi julgado por expulsão também na partida contra o Bragantino este ano e não vou continuar contando seus cartões vermelhos porque será improdutivo, além das vezes em que poderia ter sido expulso e não foi. O post vai ficar muito longo.

quarta-feira, abril 15, 2009

Luxemburgo pode encostar, mas não empatar

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A partida entre Palmeiras e Sport de Recife hoje, às 19h45, no Palestra Itália, marca mais um capítulo da disputa entre os técnicos Nelsinho Baptista e Vanderlei Luxemburgo (foto à direita). Segundo o DatAnselmo, com a vitória conquistada pelo alviverde sobre o rubronegro no jogo de ida, no início do mês, os confrontos entre os dois treinadores já são 33, com 11 vitórias de Nelsinho, 9 de Luxemburgo e 13 empates. Ou seja: se o Palmeiras vencer hoje, seu comandamente não conseguirá alcançar o mesmo número de triunfos que o rival, mas diminuirá a diferença para apenas uma vitória. A "briga" entre os dois se acirrou na decisão do Campeonato Paulista de 1990. Nelsinho Baptista, ex-lateral-direito de Ponte Preta (foto à esquerda), São Paulo e Santos, entre outros, era o técnico do Novorizontino. E Vanderlei Luxemburgo, ex-lateral-esquerdo de Flamengo (à equerda, abaixo), Internacional-RS e Botafogo-RJ, treinava o Bragantino, que venceu aquela decisão "caipira". Mais tarde, Nelsinho daria o troco na final do Paulistão de 1998, quando o São Paulo derrotou o Corinthians de Luxemburgo. A rusga entre os dois já rendeu muita polêmica. Me lembro de uma edição do programa "Cartão Verde", na TV Cultura, em que os dois partiram para a baixaria, com Luxemburgo dizendo que o rival "nem tinha jogado bola direito" e Nelsinho rebatendo com um "olha só quem tá dizendo". Hoje não sei se ainda guardam tanto rancor. Alguém viu se eles se cumprimentaram nos últimos confrontos? Bom, mesmo que sim, é inegável que Nelsinho tem mais um objetivo, na partida de hoje, além de devolver a derrota do Sport em Recife. Conseguirá?